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Diagnóstico Por Imagem Teórica – Posicionamentos e Tomografia Computadorizada (Aula 2)

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Diagnóstico Por Imagem – Posicionamentos Radiográficos e Tomografia Computadorizada (Aula 2)
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Posição Radiográfica
O Posição radiográfica é por onde o feixe entra e por onde o feixe sai, o que é diferente do decúbito do animal na mesa.
Posicionamentos (Equinos)
Sky-line ou Tangente/Tangencial: Suspeita de possível lesão discreta na região da face dorsal do membro. Não dá pra ver a lesão na posição dorso-palmar devido à sobreposição, por isso escolhe-se esta posição. Pode-se complementar com as posições oblíqua lateral e oblíqua medial.
Osteofitose: Lesão causada por uma pontinha óssea e causa dor.
Pequenas fraturas.
Posicionamentos (Animais de Companhia)
Mesa book tem um filtro abaixo dela que permite a captação de radiações secundárias e terciárias evitando que “sujem” a imagem radiográfica.
Caudo-cranial ou Cranio-Caudal: são usadas mais frequentemente para a entrada do feixe.
Processo anconeu e coronóide na articulação úmero-radio-ulnar são acidentes importantes.
Latero-lateral 
Dorso-ventral
Radiografias Contrastadas
Meios de Contraste
Por muitas vezes não usa-se o contraste para usar-se a ultrassonografia, devido a sua melhor capacidade de observar tecidos moles.
Positivos
Sulfato de Bário: Verificação de estruturas cavitárias onde tem orifício de acesso. Bexiga. Intuito de melhorar o contrate dessa bexiga em relação a tecidos vizinhos, possibilitando a visualização do contorno da bexiga, podendo-se observar possíveis alterações. Suspeita de obstruções, tenta entrar o contraste e por vezes ele para na uretra. Pode ser usado também para visualização do TGI, fazendo-se análise seriada com algumas radiografias para análise do trânsito do contraste ao longo do trânsito gastro intestinal. Se o esôfago tem contorno regular e contorno pequeno e na passagem do contraste ele marca um contorno aumentada, observa-se então um megaesôfago ou mesmo uma obstrução por um corpo estranho, sendo que a passagem do contraste seria prejudicada. (2-5mL/Kg). Não deve-se usar quando houver suspeita de perfuração no órgão em questão porque o sulfato de bário induz uma peritonite clínica se extravasar para dentro da cavidade, é irritante, nesses casos deve-se usar o Iodo Orgânico.
Iodo Organico (Solúvel em água): É eliminado pelos rins. Usar quando quer verificar a função renal, por exemplo. O iodo será absorvido e após um tempo eliminado pelos rins. Marca a pelve renal, o ureter, a bexiga e uretra. Verificação vascular. (7mL/Kg)
Negativos
Ar ou dióxido de carbono: O ideal é ter uma bombinha de ar comprimido, filtrado que injeta-se para dentro da bexiga do animal ou outra região que deseja-se observar. 
Bebida carbonada 30-60mL: A presença do gás faz um bom contraste.
Duplos
Tomografia Computadorizada
É basicamente um raio X que é feito com base em cortes de 360º e utiliza a mesma radiação, só que essa radiação sai de uma ampola e é recebida por uma placa digital. Computador faz empilhamento e depois faz-se o janelamento onde especifica-se o que é desejado, por exemplo: Janelamento vascular permite a visualização anatomicamente mais compatível com a realidade e sem sobreposição, observa-se a vascularização sem coluna e outras partes não interessantes. Por meio do janelamento facilita-se o acesso às estruturas.
Alta resolução anatômica.
Duração de exposição e quantidade de contraste limitam a repetição.
O tempo de duração do exame costuma ser maior do que o Raio x porém a intensidade de radiação é menor.
Nomenclatura: 
Hiperdenso ou hiperatenuados: Branco = radiopaco (raio x) – Hemorragia, mineral, metal, contraste.
Isodenso: Densidade semelhante.
Hipodenso ou hipoatenuados: Preto = radioluscente (raio x) – Cisto, edema, necrose, gordura, ar.

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