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Patologia Clínica – Urinálise (Aula 2)

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Patologia Clínica – Urinálise (Aula 2)
Geralmente a glicosúria está associada a polimia, e a solução seria um diurético. [Não entendi direito, pegar depois].
Exame Químico - Itens Pesquisados
Nem toda glicosúria tá associada a hiperglicemia.
PH
Proteína
Sangue
Glicose
Cetonas
Bilirrubina
Urobilinogênio
Nitrito
Leucócitos e Densidade (X)
No diabetes melitus a cetonuria (ceto acidose) tá associada com glicosúria e hiperglicemia. Tem déficit relativo ou absoluto de insulina e o organismo tenta buscar outras fontes de energia. Na cetose bovina tem hipoglicemia.
Bilirrubinúria normalmente tá associado com icterícia. O rim do cão tem capacidade de metabolizar a bilirrubina ligada a albumina e excretar. A bilirrubinúria de um cão não ictérico, com uma cruz de bilirrubina e urina concentrada, pode ser normal.
Urubilinogênio terá na icterícia hemolítica, bilirrubina indireta passa por conjugação hepática, tem excesso de bilirrubina lançada no intestino. As bactérias formam muito bilinogênio, hipercorando fezes e tendo absorção hepática que vai ganhar a urina. Todo animal ictérico tem o quadro de “lama biliar” no ultrassom. Esse urobilinogênio é fotossensível e vira urobilina.
Nitritúria é um achado normalmente achado por infecção ou contaminação bacteriana.
Leucócito tem capacidade de turvar a urina. Piúria tem muita capacidade de turvar a urina. Resposta inflamatória, migração de células.
Para caracterizar uma infecção urinária tem que tem resposta orgânica, piúria com proteinúria.
Reativo de Othera (?)
Exame Químico
Pega a urina coletada, estabilizada em temperatura ambiente (tudo tende a sedimentar), homegeinizar, colocar num tubo de centrífuga e passar a fita. 
O ideal é que tenha-se no mínimo 10ml de urina.
A queda de temperatura da urina coletada que deve estar em temperatura ambiente pode propiciar formação de cristais. A refrigeração é bacteriostática. 
Corticóide dá poliúria, é antagonista do ADH, assim como o álcool.
Ph Urinário
[H+]
Tipo de Amostra
Dieta – Carnívoros x onívoros x herbívoros
Primeiro tem que identificar o tipo de amostra e correlacionar com a dieta. A amostra vem de quem? Se o animal é carnívoro, pH baixo. Se é herbívoro, pH alto. As anormalidades são por conta dessas alterações.
Se eu tenho um carnívoro como cão, por exemplo, que está com a urina com pH pouco mais alcalino, não quer dizer necessariamente que ela esteja com alguma patologia. Deve-se correlacionar com outros achados no exame como sedimentos e outros parâmetros, além da clínica. O tipo de ração altera esse pH.
O herbívoro com pH ácido é anormalidade e geralmente tem um distúrbio metabólico como a cetose. 
Clínica de pequenos animais, o que mais correlaciona com pH alcalino é consequência de infecção ou má conservação durante o processo. Normalmente mais associada com infecção.
Causas de pH Alto (Básico)
Dieta com alto teor de vegetais.
pH alto devido a presença de bactérias nem sempre está relacionado com infecção, pode ser contaminação. Se for infecção tem que ver se há resposta orgânica. 
Cistite infecciosa tem potencial de tornar o pH de um carnívoro ácido em alcalino.
Alcalose geralmente tem perda e secreções ácidas como vômito.
Terapia alcalinizante.
Causas de pH Baixo (Ácido)
Bactérias produtoras de ácido.
Dieta com alto teor de ácido.
Dieta com alto teor de carne.
Dietas lácteas.
Catabolismo de proteína (febre, anorexia).
Diarréia grave – perda de líquido alcalino com ocorrência de acidemia metabólica. O rim, como órgão regulador de pH, aumenta expressão de ácidos, dando o pH da urina mais ácido.
Acidose, geralmente metabólica.
Terapia acidificante
Proteína
Tiras reagentes: + sensível albumina
Normal: ausente ou traços
A albumina é a primeira proteína a vazar porém não passa porcausa da eletronegatividade. A partir de 60.000 daltos começa a seletividade. Se não fosse a eletronegatividade da albumina, ela passaria, pois tem 59.000 daltons. 
Qualquer aumento de perfusão renal pode vencer a eletronegatividade e vazar albumina. Nem toda proteinúria é patológica, mas deve-se pesquisar a causa. 
Enquanto a lesão renal não atinge a membrana basal, o néfron se recupera. As agressões crônicas do rim não tem manifestação, sofre calado, vai perdendo reserva funcional, até que o quadro fica grave. É muito importante a integridade da membrana basal. Serve também como um filtro para proteínas. 
Interpretação:
Proteinúria – Deve ser associada à densidade urinária. Deve ser correlacionada ao Sedimento Urinário ( se tiver piúria + proteinúria – infecção). Deve ser considerado também o método de colheita
Causas
Fisiológica – Aumento de perfusão sanguínea
Patológicas – Pré renal , Renal (cilindro, uréia e creatinina elevada), pós renal (não tem uréia e creatinina aumentada).
Proteinúria
 Fisiológica: Febre, muito exercício, dieta proteica, temperatura extrema, proestro, estresse.
Patológica: Pré renal, Renal (lesão gromerular, deposição de imunocomplexo, aumento da permeabilidade vascular. Tubular, menor absorção), pós renal.
Toda crise hemolítica intravascular tem lesão tubular renal associada por causa da nefrose e hemoglobinúria, comprometendo os mecanismos que o rim tem que fazer: reabsorção, secreção, inclusive compromete as funções renais.
Processo infeccioso bacteriano agudo como a leptospirose geralmente causa insuficiência renal aguda e trava tudo, não filtra nada.
O renal crônico tá recebendo nefrotoxinas homeopaticamente mas constantemente, tem hora que o processo agudiza, passando tudo, com poliúria, desidratando. Poliuria por falta de seletividade de excreção. 
Cilindrúria é formada a partir de proteína e geralmente está associada a proteinúria.
Pós renal são proteinúrias de traumatismo, infecção.
Latrogênica – cateterismo.
Renal crônico com retenção crônica de Pi e reflete no desbalanço de Ca/Pi. Aumentando a concentração de Fósforo e diminuindo a de cálcio, provocando um aumento na liberação de hormônio calcemiante, causando hiperparatireoidismo secundário. Na deficiência nutricional também causa esse desbalanço, causando osteodistrofia fibrosa nos equinos decorrente do hiperparatireoidismo. 
Glicose
Urina normal: negativo
Glicosúria: Toda tem que ser associada a presença ou não de glicemia. Toda glicosúria tem glicemia? Não. Pode ter lesões, alterações metabólicas. 
A glicose na urina tá muito associada a hiperglicemia, mas pode ser lesão tubular e outros.
Fisiológica: 
Pós-prandial
Estresse (gatos) – Descarga simpática adrenal fazendo glicogenólise, podendo ultrapassar os 290mg do limiar renal.
Soro glicosado
Patológica
Normoglicemia
Adquirida – Lesão tubular (nefrotoxinas, infecção, neoplasia) O antibiótico Gentamicina é nefrotóxica. Qual o principal quimioterápico nefrotóxico? 
Congênita – Síndrome de Fanconi
Hiperglicemia
Diabetes Melitus
Pancreatite aguda
Glicocorticóides – Mecanismo hiperglicemiante pois faz gliconeogêneo. 
Fluidoterapia – Glicose hipertônica
Corpos Cetônicos
Urina normal: negativo
Produtos intermediários do metabolismo.
	Causas
Diabetes Melitus – Cetonúria
Anorexia – Cetonuria
Dieta deficiente em carboidratos - Cetonúria
Exercicio extenuante - Cetonúria
Toxemia da prenhez - Cetonúria
Lactação (Bovinos) – Cetonúria
Sangue (Reação heme)
Urina normal: negativo
Classificação:
Hematúria
Hemoglobinúria
Mioglobinúria
Como diferenciar? Hematúria fica em suspensão, depois de centrifugar fica uma deposição vermelha.
Mioglobinúria deixa a urina castanha, Mioglobinemia não tem alteração no plasma.
Pode ter sangue oculto na urina. Nas fezes é mais comum ter sangue oculto pois a cor facilita.
Hematúria – Hemorragia no trato urogenital
Causas:
Fisiológica – Proestro
Patológica: Nefrite, cistite, urolitíase, prostatite, neoplasias.
Iatrogênica:Cateterismo inadequado
Hemoglobinúria – Hemólise intravascular
Causas:	 Distúrbios Hemolíticos
Mioglobinúria – 
Bilirrubina/Urobilinogênio
Bilirrubinúria
Normal: Negativo
Cão DU > 1030
Forma detectável: bilirrubina conjugada
Urobilinogenúria
Normal: Negativo
Causas:
Fisiológico – Cão
Patológica: 
Pré hepática (Hemólise) – Intravascular (Bilirrubinúria, Urobilinogenúria) Extravascular (Urobilinogenúria).
Hepática – Bilirrubinúria/Urobilinogenúria.
Pós Hepática – Bilirrubinúria.
Hemólise Instravascular – Tem hemoglobinemia, tendo nefrose hemoglobinúrica, lesão de nefrons, bilirrubinúria, urobilinogenúria.
Hemólise Extravascular – 
Nitrito
Normal – Negativo
Bactérias gram negativas convertem nitrato em nitrito
Considerações
Leucócitos
Esterase leucocitária
Sedimento
Itens pesquisados:
Células Epiteliais
Hemácias
... não peguei o resto
Conceito:
Análise -> rápida -> Fresco ou corado
DEU
Interpretação: Pode ser em cruzes ou número de elementos anormais em campo do microscópio. Semiquantitativa. Subjetiva. 
Células Epiteliais – Escamosas que podem vir da vulva, prepúcio, parte distal da uretra. Transição, vem de todas as vias urinárias. Tubulares renais.
Eritrócitos – Urina normal não tem.
Hematúria: Traumática ou iatrogênica. Cateterização não adequada. Hematúria decorrente de fragilidade capilar de processo inflamatório.
Cuidado:
Urina concentrada: Eritrócito crenado
Urina diluída: 
Leucócitos – Urina normal não tem. Grande quantidade indica leucocituria que leva a piúria. A causa na maioria das vezes é infecção. Pode ser contaminação genital. Piometra aberta.
Cilindros – Estrutura cilíndrica formada no túbulo renal. Condição para formação é o pH (ácido ou básico? Não sei, pesquisar).
O cilindro é pura proteína.
Cilindrúria – alteração renal.

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