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DIREITODASSUCESSOESTOPICO12Formastestamentrias 20160418133934

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18/04/2016
1
Direito Civil VI
Formas 
testamentárias
Estrutura do Tópico
• 1. conceito
• 2. Espécies
• 3. Formas proibidas
• 4. formas ordinárias de testamento:
• I. testamento publico.
• II. Testamento cerrado.
• III. Testamento particular
• 5. formas especiais de testamento:
• Testamento marítimo e aeronáutico
• Testamento militar
• 6. Testemunhas testamentárias
• Capacidade e incapacidade (absoluta e relativa)
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1. conceito
• A eficácia do testamento subordina-se à observância da forma 
prescrita em lei, sob pena de nulidade absoluta, pois só ela 
garante a autenticidade do testamento e preserva a livre 
vontade do testador.
• 1.I Forma intrínseca e extrínseca 
• * Forma Intrínseca - Atinente à capacidade testamentária ativa e
passiva e ao modo de distribuição dos bens pelos herdeiros
instituídos e legatários, quando houver herdeiros necessários,
cuja reserva legitimária deve ser respeitada, exceto em hipótese
de deserdação.
• *Forma extrínseco ou formal - alusivo as testemunhas, à sua
rogação e capacidade; às espécies de testamento, seja, ao modo
especial pelo qual o testador deve exprimir sua vontade para
que o testamento tenha eficácia jurídica, e às pessoas
encarregadas de cumprir as disposições testamentárias, que são
os testamenteiros.
2. Espécies
• a) ordinários, se puderem ser adotados por
qualquer pessoa capaz e em qualquer
condição, como ocorre com o testamento
público, o cerrado e o particular (CC, art.
1.862);
• b) especiais, se somente permitidos a certas
e determinadas pessoas, colocadas em
circunstâncias particulares, designadas em
lei, compreendendo o testamento
aeronáutico, marítimo e militar
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3. Formas proibidas
• Nossa ordenação jurídica proíbe forma
hibrida nas disposições testamentárias;
portanto, não é permitido unir duas
formas de testamento numa só. Ante o
caráter personalíssimo do testamento, o
Código Civil, art. 1.863, proibiu o
testamento conjuntivo (RT, 787: 189), seja
simultâneo, recíproco ou correspectivo.
Formas hibridas (test. conjuntivos)
• I.simultâneo ou de mão comum figurariam no ato dois
testadores (em regra, marido e mulher), que
beneficiariam, conjuntamente, terceira pessoa (p. ex.,
"A" e "B" dispõem que seus bens passariam a ser de
C').
• II.No recíproco (pacta corvina), os testadores, num só
ato, beneficiar-se-iam mutuamente, instituindo
herdeiro o que sobrevivesse (p. ex., "A" deixa bens
para "B" e estabelece que, se falecer primeiro, seus
bens ficarão para "A").
• III.Correspectivo, os testadores efetuariam disposições
testamentárias em retribuição a outras
correspondentes (A dará uma casa para B se B deixar o
terreno para A)
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4. FORMAS ORDINÁRIAS DE 
TESTAMENTO
• I. TESTAMENTO PUBLICO
• Conceito: É o lavrado pelo tabelião ou pelo substituto
legal em livro de notas, de acordo com a declaração de
vontade do testador, exarada verbalmente, em língua
nacional, perante o mesmo oficial e na presença de
duas testemunhas idôneas ou desimpedidas ( art. 1868
à 1.867, CC)
REQUISITOS DO TESTAMENTO 
PUBLICO
• 1) Ser escrito, manual ou mecanicamente, por tabelião ou
seu substituto legal em presença de duas testemunhas
idôneas ou desimpedidas
• 2) Ser presenciado por duas testemunhas idôneas, que
deverão, apesar de a lei não exigir, assistir a todo o ato, sem
interrupção e sem se afastarem um só instante do cômodo
em que é lavrado
• 3) Ser lido o testamento pelo tabelião, em voz alta, (CC, art.
1.864) ,depois de lavrado (Lei n. 8.935/94, arts. 3 e 7) na
presença do testador e das duas testemunhas, ou pelo
próprio testador, se o quiser
• 4) Ser assinado o testamento pelo testador, pelas
testemunhas e pelo tabelião (CC, art. 1.864, III),
seguidamente e em ato contínuo
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PODEM FAZER TESTAMENTO PUBLICO
• 1 ) O indivíduo que puder declarar de viva voz sua vontade, e verificar, pela
sua leitura, haver sido fielmente exarada; logo, o mudo não poderá testar por
essa forma, e muito menos o surdo-mudo, ainda que saiba ler e escrever.
• 2) O inteiramente surdo, que emitirá sua vontade ao tabelião na presença de
duas testemunhas, e, sabendo ler lerá seu testamento, e, se não o souber,
designará quem o leia em seu lugar, presentes as testemunhas (CC, art. 1.866).
Assim, a pessoa por ele designada procederá a leitura da disposição
testamentária, que não poderá ser uma das duas testemunhas instrumentárias,
mas uma terceira pessoa, que será uma testemunha suplementar, e lerá, de
viva voz, o testamento, na presença das instrumentárias
• 3) O cego, a quem só será permitida essa forma de testamento, que lhe será
lido em voz alta, duas vezes, para que possa verificar se o conteúdo da cédula
testamentária corresponde, com precisão, à vontade por ele exarada.
Imprescindível será, sob pena de nulidade do ato, da dupla leitura: uma pelo
tabelião ou por seu substituto legal e outra por uma das testemunhas
designadas pelo testador. Dever-se-á fazer de todas as ocorrências (nome da
testemunha indicada pelo testador e dupla leitura) circunstanciada menção no
testamento
II. TESTAMENTO CERRADO
• É o escrito com caráter sigiloso, feito e assinado pelo
testador ou por alguém a seu rogo, completado por
instrumento de aprovação lavrado pelo tabeliao em
presença de duas testemunhas (art. 1.868 à 1.875, CC)
• Contém dois elementos: a cédula testamentária,
escrita pelo testador ou por alguém a seu rogo,
contendo as disposições de última vontade, e o auto
de aprovação, lavrado pelo tabelião para assegurar a
autenticidade do ato, visto que atesta a identidade do
testador e das testemunhas
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Requisitos do testamento cerrado
• 1) Cédula testamentária escrita pelo testador ou por alguém a seu
rogo, que pode ser o tabelião (CC, art. 1.870; RST J, 7:287), parente ou
estranho, desde que não seja herdeiro ou legatário, ascendente,
descendente, irmão e cônjuge do beneficiado com a disposição de
última vontade, em língua nacional ou estrangeira (CC, art. 1.871),
dada a natureza íntima desse testamento. Quem o escrever não poderá
ter qualquer interesse na herança.
• 2) Assinatura do próprio testador quando o testamento foi por ele
escrito, ou por outra pessoa a seu rogo (CC, art. 1.868, 1ª parte; RT,
780:204).
• 3) Entrega da carta testamentária pelo testador ao tabelião na
presença de duas testemunhas, declarando que aquele é o seu
testamento e que deseja a sua aprovação. Se o testador não fizer essa
declaração, o tabelião perante as testemunhas, perguntar-lhe-á se
aquele é o seu testamento que quer que seja aprovado. Se o testador
for mudo ou surdo-mudo, deverá no ato da entrega escrever, perante o
oficial e as duas testemunhas, na face externa do testamento: "Este é o
meu testamento, cuja aprovação peço" (CC, arts. 1.868, I e 11, e 1.873;
RT, 121:229, 187:960).
Requisitos do testamento cerrado
4) Auto de aprovação lavrado pelo tabelião, em presença das
testemunhas, declarando, sob sua fé, que o testador lhe
entregou, para ser aprovado, o testamento e que o tinha por
seu (CC, art. 1.868, III, 1ª parte)
5) Leitura do auto de aprovação pelo tabelião ao testador e às
testemunhas, assinando-o juntamente com as testemunhas e
o testador (CC, art. 1868, III, 2ª parte, e inc IV).
6) Encerramento pelo tabelião que, uma vez formalizado o
auto de aprovação, o dobrará, juntamente com a cédula
testamentária, num só invólucro, que será por ele cerrado
e cosido com cinco pontos de retrós, segundo praxe
cartorária, lacrando-se o testamento nos pontos de costura
(CC, art. 1.869, in fine). Devolvido ao testador, o tabelião
lançará, no seu livro, nota do lugar, dia, mês e ano em que o
testamento foi aprovado.
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Requisitos do testamento cerrado
• 7) Abertura do testamento pelo juiz do domicílio do testador
após o óbito deste, na presença do apresentante e do
escrivão.Verificada a integridade da carta testamentária,
mandará que o escrivão o leia em presença de quem o
entregou, lavrando-se em seguida o ato de abertura, que
deverá ser rubricado pelo juiz e assinado pelo apresentante
• 8) Estado de conservação da cédula para que tenha
autenticidade, pois só depois de apurada a inexistência de
vício externo, que o tome suspeito de nulidade ou falsidade
(p. ex., adulteração, rasura, supressão de parte do texto etc.),
o magistrado, ouvido o órgão do Ministério Público, mandará
registrar, arquivar e cumprir o testamento, reconhecendo
que satisfaz todas as formalidades legais.
Podem fazer testamento cerrado
• 1) Todos os que saibam ou possam ler (CC, art. 1.872). Logo,
são inábeis para dispor de seu patrimônio por essa via as
pessoas que não souberem ou não puderem ler, mas se
souberem ler e não puderem escrever poderão fazer esse
testamento, que será, no caso, escrito por alguém a seu rogo
(CC, arts. 1.868, 1.870 e 1.871). Só estão privados de fazer
testamento cerrado os analfabetos, porque não sabem ler, e
os cegos, porque não podem ler, permitindo-lhes o
testamento público.
• 2) O mudo, ou o surdo-mudo, que souber ler e escrever (CC,
art.1.873), contanto que o escreva todo e o assine de sua
mão, e que o entregue ao notário perante duas testemunhas,
escrevendo, na face externa do papel ou do envoltório, que
aquele é seu testamento, cuja aprovação lhe pede.
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III. TESTAMENTO PARTICULAR
• 1) Redação e assinatura de próprio punho do testador,
não admitindo assinatura a rogo, nem o uso de alfabeto
Morse ou de qualquer escrita não convencional. Pode
ser datilografado, ou escrito mediante processo
mecânico.
• 2) Intervenção de três testemunhas, além do testador
(CC, art. 1.876), que deverão presenciar o ato para que,
ao serem ouvidas em juízo, no processo de publicação,
possam depor com perfeito conhecimento do assunto.
• 3) Leitura do testamento pelo testador, perante todas as
testemunhas, que logo em seguida o assinarão (CC, art.
1.876, §§ 1o e 2o), não se admitindo assinatura a rogo,
qualificando-se as testemunhas para maior facilidade de
sua convocação em juízo, quando necessário.
TESTAMENTO PARTICULAR
4) Publicação (abertura) em juízo do testamento, mediante
requerimento de herdeiro, legatário ou testamenteiro, com a
citação dos herdeiros legítimos que não requereram, ou
genericamente daqueles a quem caberia a sucessão, e do
órgão do Ministério Público, assim que falecer o testador (CC,
art. 1.877). Esse processo de publicação judicial do
testamento é ato complementar, destinado a confirmá-Io após
o depoimento das testemunhas, pois estas serão inquiridas a
respeito do seu conteúdo e de suas próprias assinaturas, bem
como a do testador; a eficácia desse testamento dependerá,
portanto, de confirmação judicial.
5) Homologação do testamento pelo juiz, que ordenará seu
registro, inscrição e cumprimento
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5.FORMAS ESPECIAIS DE TESTAMENTO
• I. TESTAMENTO MARITIMO OU AERONAUTICO
• É a declaração de ultima vontade feita em viagem a
bordo dos navios de guerra ou mercantes ou de
aeronaves militares ou comerciais, com as
formalidades pertinentes (art. 1.888 a 1.892,),
apresentando forma similar ao testamento cerrado.
• O testamento marítimo é, segundo Itatibaia de
Oliveira, a declaração de última vontade feita a bordo
dos navios nacionais, de guerra ou mercantes, em
viagem com as formalidades pertinentes.
Testamento aeronautico
• O testamento aeronáutico pode ser feito por
quem estiver em viagem, a bordo de aeronave
militar ou comercial, que, sendo acometido de
um mal súbito ou tendo piorado de moléstia
de que é portador, desejar dispor de seus
bens, exarando sua última vontade, perante
pessoa designada pelo comandante na
presença de duas testemunhas (CC, art.
1.889).
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Formas do testamento aeronáutico e 
maritimo
• * O Codigo Civil pátrio prescreve duas formas de testamento
marítimo e aeronáutico (CC, arts. 1.888 e 1.889)
• a) uma, correspondente ao testamento público, quando é lavrado
pelo comandante ou, se aeronáutico, por pessoa por ele
designada perante duas testemunhas, que estejam presentes a
todo o ato e que assinarão o instrumento logo após o testador, e,
se este não puder escrever, assinará por ele uma das testemunhas,
declarando que o faz a seu rogo;
• b) outra, similar ao testamento cerrado, quando escrito pelo
testador ou por outra pessoa a seu rogo, e entregue, em seguida,
ao comandante perante duas testemunhas, que reconheçam e
entendam o testador, declarando este, no mesmo ato, ser seu
testamento o escrito apresentado. O comandante, uma vez
recebido o testamento, certifica o ocorrido, datando e assinando
com o testador e as testemunhas.
Testamento militar
• É a declaração de ultima vontade feita por militares e
demais pessoas à serviço das forças armadas em
campanha, dentro ou fora do país ou em praça sitiada
ou com as comunicações interrompidas (art. 1.893, CC).
Comporta três formas:
• I. uma corresponde ao testamento publico (art. 1.893,
CC) Quando é escrito pela autoridade militar ou de
saúde perante duas ou três testemunhas. Se o testador
pertencer a corpo ou seção de corpo destacado, o
testamento será escrito pelo respectivo comandante,
ainda que de graduação ou posto inferior (CC, art.
1.893, §1).
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Testamento militar
• II) outra semelhante ao testamento cerrado (art. 1.894,
CC)
• Quando é escrito de próprio punho pelo testador e
autenticado pelo auditor. É preciso que seja escrito,
datado e assinado por extenso pelo próprio testador, e
por ele apresentado aberto ou cerrado, na presença de
duas testemunhas e entregue ao auditor ou ao oficial
de patente que lhe faça as vezes neste mister (CC, art.
1.894).
• O auditor ou o oficial, a quem o testamento se
apresente, notará, em qualquer parte dele, o lugar, dia,
mês e ano em que lhe for apresentado, e esta nota será
assinada por ele e pelas testemunhas (CC, art, 1.894,
parágrafo único);
Testamento militar
III)outra com a forma nuncupativa.
É feito de viva voz.Essa espécie de testamento é
feita por militar ou pessoa assemelhada que
esteja empenhada em combate ou ferido no
campo de batalha, confiando verbalmente suas
declarações de última vontade a duas
testemunhas (CC, art, 1.896; RT, 589:93), que,
obviamente, devem escrevê-las e apresentá-las,
depois de por elas assinadas, ao auditor.
Porém, não terá efeito esse testamento se o
testador não falecer na guerra ou convalescer do
ferimento.
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6. TESTEMUNHAS TESTAMENTÁRIAS
• CONCEITO: Testemunha testamentária é a pessoa que
tem capacidade para assegurar a veracidade do ato que
se quer provar, subscrevendo-o.
• FUNÇÃO: As testemunhas testamentárias são
instrumentárias, pois subscrevem-no para o qual foram
convocadas, intervindo ad probationem e ad
solemnitatem, tendo um dever de fiscalização,
assegurando a identidade do testador, a autenticidade
e a liberdade da declaração de sua vontade e
verificando se sua manifestação volitiva foi reproduzida
com fidelidade na realização do testamentária
CAPACIDADE PARA SER TESTEMUNHA
• Todas as pessoas capazes podem testemunhar no
ato testamentário, excluindo-se aquelas que a lei
determinar de modo expresso. Assim, podem ser
testemunhas em testamento todos aqueles que
tiverem os requisitos legais para esse fim. Faltando
qualquer desses requisitos exigidos legalmente, ter-
se-á a incapacidade da testemunha, que pode ser
absoluta ou relativa, acarretando, no primeiro caso,
a nulidade de pleno direito do testamento, e, no
segundo, a sua invalidade, porém, será nula se a o
testamento estiver beneficiando a própria
testemunha.
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Causas de incapacidade absoluta para 
testemunhar 
• 1 ) Os menores de 16 anos (CC, art. 228, I), sem distinção
de sexo, por falta de desenvolvimento intelectualou de
maturidade. Os menores entre 16 e 18 anos, embora
relativamente incapazes para os atos da vida civil, estando
sujeitos à assistência de seu representante legal, podem
servir de testemunha. Existe entendimento doutrinário que
afirma que o menor não depende de assistência para servir
de testemunha, uma vez que a própria lei lhe dá
capacidade testamentária ativa.
• 2) Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não
tiverem discernimento (CC, art. 228, II).
• 3) Os surdos e os cegos (CC, art. 228, III). Apesar de não
serem incapazes em razão da deficiência física, não podem
testemunhar no ato testamentário devido à sua grande
complexidade.
Causas de incapacidade absoluta para 
testemunhar 
• 4) Os analfabetos, visto que é requisito essencial de todas as
formas testamentárias, que as testemunhas assinem o
instrumento de seu próprio punho, não admitindo a lei que
as testemunhas instrumentárias assinem umas a rogo das
outras. Além do mais, mesmo a que sabe assinar seu nome
não poderá servir de testemunha no testamento, porque é
imprescindível que saiba ler e escrever para:
• a) assinar a rogo do testador, quando por este designada
(CC, art. 1.865), embora a jurisprudência tenha assentado
que não implica nulidade a intervenção de outra pessoa para
assinar o ato a pedido do disponente;
• b) ler o testamento do cego, quando por ele designada (CC,
art.1.867) e
• c) reconhecer a assinatura do testador (CC, art. 1.878).
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Pessoas sem legitimação ou relativamente 
incapazes para testemunhar
• 1) O herdeiro legítimos, seus ascendentes e
descendentes, irmãos e cônjuge (CC, art. 228, IV e V),
que, por falta de absoluta isenção de espírito, poderiam
interferir na vontade do disponente, restringindo sua
liberdade de testar. Com isso evita-se qualquer atuação
captatória, que leve alguém a agir induzido por terceiro,
beneficiado diretamente (herdeiro) ou indiretamente
(descendente, ascendente, irmão ou cônjuge do
herdeiro instituído).
• 2) Os legatários (CC, art. 228, IV e V), bem como seus
ascendentes, descendentes, irmãos e cônjuges.
MOMENTO DA APRECIACAO DA 
INCAPACIDADE DA TESTEMUNHA
• Na apreciação da incapacidade das testemunhas
testamentárias dever-se-á levar em conta o instante da
realização do ato de ultima vontade, pois se a causa de
sua incapacidade for posterior ao ato testamentário,
este será valido e eficaz.
• Não há nenhuma outra proibição legal no que
concerne à capacidade ou à legitimação para ser
testemunha testamentária, de modo que podem servir
de testemunha: os funcionários do cartório em que se
lavra a disposição de última vontade, os amigos
íntimos do testador (considerando que ele não é parte
interessada no testamento)
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•CODICILOS
1.Conceito e objeto
• Codicilo vem a ser o ato de última vontade pelo qual o
disponente dá diretrizes sobre assuntos pouco
importantes, despesas e dádivas de pequeno valor.
Contém disposições especiais sobre: o próprio enterro;
esmolas de pouca monta a certas e determinadas
pessoas ou, indeterminadamente, aos pobres de certo
lugar; legado de móveis, roupas ou jóias, de pouco
valor, objetos de uso pessoal do codicilante (CC, art.
1.881).
• * Observa Washington de Barros Monteiro que há uma
tendência de se fixar determinada porcentagem,
havendo-se como de pequeno valor a liberalidade
que não ultrapassar 10% do valor do monte,
podendo, portanto , ser objeto de codicilo
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2. Forma
• * Toda pessoa capaz de testar pode ser sujeito de
codicilo. Para tanto deverá fazer disposições especiais
sobre assuntos de menor importância como despesas e
donativos de reduzido valor, mediante instrumento
particular ou documento escrito de próprio punho,
datado e assinado (CC art. 1.881, IlI parte).
• * O codicilo deve ser inteiramente escrito pelo testador,
pois a forma externa adotada pelo Código é a hológrafa,
sendo nulo se não for escrito, datado e assinado pelo
autor da herança. A jurisprudência, entretanto, tem
admitido codicilo datilografado, desde que datado e
assinado pelo disponente
Forma (cont)
• * O codicilo pode, salvo direito de terceiro, ser parte
integrante ou complementar do testamento anterior, ou
existir por si, autônoma ou isoladamente, ante o
disposto no Código Civil, art. 1.882:
• "Os atos a que se refere o artigo antecedente, salvo
direito de terceiro, valerão como codicilo deixe ou não
testamento o autor".
• Daí serem autônomos; logo, não há exigência legal para
que alguém só possa fazer codicilo se precedentemente
fezer algum testamento.
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3. Revogação
• * Prescreve o art. 1.884 do Código Civil que os codicilos
revogam-se por atos iguais, ou seja, por outro codicilo.
• Um codicilo poderá ser revogado por outro
expressamente, ou que contenha disposição incompatível
com o anterior. Consideram-se igualmente revogados, se
houver testamento posterior de qualquer natureza, que
não os confirme ou que os modifique.
• Todavia, jamais poderão revogar um testamento,
embora possam ser revogados por este, desde que lhes
seja subseqüente, bastando, para tanto, que o testador
não faça nenhuma referência a eles ou os modifique no
ato de última vontade, posteriormente lavrado.

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