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Introdução A empresa de nosso enfoque será Massas Carneiro LTDA, localizada na cidade de Petrópolis – RJ, tradicional indústria de massas na região na produção de massas de pastel, pizza e macarrão, atua em Petrópolis desde 1958. O escopo de nosso estudo será a venda da massa talharim caseira, que é muito tradicional na região e que em 2015 alcançou seus objetivos estratégicos de vendas traçados, um aumento nas vendas do segmento em 10% no faturamento bruto, mesmo com um custo 6,56% mais caro que seu principal concorrente a massas Bergamo. Em 2015, o faturamento bruto foi de R$3.376.180,00. A empresa operou com dois tipos de produto, massas talharim caseira sêmola carneiro de 500g caixa com 20 unidades que têm o custo de R$ 2,80, sendo, R$1,40 custo com insumos, mão de obra direta, energia e água. R$0,70 destinados à cobertura de despesas com impostos, administração, vendedores e logística e R$0,70 de lucro. Esse produto representa 84% do faturamento de massas caseiras da empresa. Já as massas talharim caseiras médias e/ou finas carneiro também com 500g, que representam 16% das vendas também vem com caixa com 20 unidades que têm um custo de R$3,00, sendo, R$1,50 custo com insumos, mão de obra, energia elétrica e água. R$0,75 destinados à cobertura de despesas com impostos, administração, vendedores e logística e R$0,75 de lucro. Para se realizar a precificação dos produtos, é necessário levar em consideração fatores como os custos inerentes ao processo produtivo, com também levar em consideração o mercado de atuação e o comportamento da concorrência. Para a formulação de preços, é preciso levar em consideração três passos, sendo, a projeção da margem de contribuição, a projeção do ponto de equilíbrio e a análise da concorrência e do mercado em que a empresa atua. Para que se possa obter a projeção das vendas é necessária à realização de uma estimativa do volume de vendas mensal e partindo de um preço estimado inicialmente para cada produto considerando todos os produtos e todos os canais de distribuição disponíveis. Mas já para a formulação do orçamento é imprescindível os históricos de venda da empresa que nos permite uma estimativa das vendas ocorridas no passado. Além dos registros contábeis contendo as operações econômicas e financeiras da empresa para elucidar a formulação do planejamento orçamentário. Como estratégia, a empresa aposta na qualidade do produto e na fidelização dos clientes para operar com custos 6,56% mais caros que seu principal concorrente, porém com crescimento nas vendas nos meses de maior volume de vendas, ou seja, no outono e no inverno. Já na primavera e no verão a empresa procura negociar seus produtos com bonificações para baratear o custo sem desvalorizar os produtos e manter as vendas aquecidas. Para embasar o processo orçamentário, foram levantadas junto às áreas competentes (produção, compras e recursos humanos), as seguintes informações e com base nelas, chegamos ao seguinte orçamento de vendas: Apresentação Levando em consideração o orçamento proposto, efetuamos as seguintes simulações: Quantidade prevista de vendas; Aumento de 20%; Aumento de 50%; Redução de 30%; Unidades Receita Quantidade prevista de vendas unidades 1164200 R$ 3.376.180,00 Aumento de 20% 1397040 R$ 4.051.416,00 Aumento de 50% 1746300 R$ 5.064.270,00 Redução de 30% 814940 R$ 2.363.326,00 Variação de preços de vendas: Preço de vendas R$ 2,90 Aumento 5% R$ 3,05 Aumento 10% R$ 3,19 Aumento 25% R$ 3,63 Redução de 20% R$ 2,32 Conclusão Realizando as simulações, podemos observar que nas variações de quantidade de vendas em 20% e 50% teríamos um incremento nas vendas em relação ao valor previsto no faturamento bruto de R$675.236,00 e R$1.688.090,00, mas o retorno na receita líquida para este aumento de demanda na produção geraria um custo de produção mais oneroso, pois a fábrica teria de produzir no turno noturno e automaticamente deveria contratar e treinar uma equipe completa tanto para linha de produção quanto investir em infraestrutura logística, porém os investimentos para atender a demanda do mercado consumiria grande parte da receita. Em relação à hipótese de redução das vendas, apontamos que teríamos prejuízo ficaríamos negativos em -R$168.809,00 abaixo de nosso ponto de equilíbrio que é de 873150 unidades e R$844.045,00. Diante da necessidade de redução na receita liquida a empresa deveria montar um plano de ação para alavancar as vendas e alinhar o planejamento estratégico à realidade. Nas simulações de variação de preços, foi visto que nas propostas de aumento de 5%, 10% e 25% geram incremento no faturamento e na receita liquida, porém podem gerar redução nas vendas e perdas de mercado. A simulação de redução de preço visualizou que a empresa não teria nem lucro e nem prejuízo, pois atingiríamos o ponto de equilíbrio, pois o lucro da empresa é exatamente 25%. REFERÊNCIAS (cCrneiro, 2009) BRASIL. Constituição Federal de 1988. República Fed rativa do Brasil, Brasília, DF, 5 out. 1988. BROOKSIN, Stephen. Como elaborar orçamentos. São Paulo: Publifolha, 2000. FREZATTI, Fabio. Orçamento empresarial, planejamento e controle gerencial. São Paulo; Atlas, 2007. IUDICIUS, Sergio; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, ErnestoRubens.Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo; Atlas, 2003. LUNKES, Rogério João. Manual do Orçamento. São Paulo; Atlas,2003. OLIVEIRA, Luís Mart; PEREZ, Jose Martins; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria Estratégica. São Paulo; Atlas, 2004. RIBEIRO, Robson. A administração tributária nas empresas. Administradores.com.br, o portal da administração, Portal Administradores Negócios Digitais, Paraíba, 05 ago. 2006. cCrneiro, M. (2009). Massas Carneiro. Acesso em 19 de 01 de 2016, disponível em http://www.massascarneiro.com.br/: http://www.massascarneiro.com.br/institucional.php
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