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1.2 NÍVEIS DE LINGUAGEM 
Ao lado da norma culta, podemos colocar as normas regionais ou línguas regionais, que representam usos específicos de comunidades meno-res, afastadas dos grandes centros civilizados, o que não as impede de ter também suas entidades tidas por ideais, dentro dos limites geográficos em que são faladas, apesar de também não chegarem a negar o comportamento lingüístico geral, a norma culta. 
Chama-se "dialetação" esse processo de variação, que pode ocorrer horizontalmente, isto é, em regiões que falam a mesma língua, fazendo apa-recer os dialetos regionais ou falares regionais. 
A dialetação pode-se dar também verticalmente, isto é, ocorrem os níveis sociolinguísticos resultantes das diferenças entre as camadas socio-culturais, criando, assim, dialetos que podem coexistir no mesmo espaço geográfico, levando em conta as profissões, a classe social, a cultura, o grau de escolaridade, entre outros fatores.
Podemos, pois, resumir, os vários níveis de linguagem: 
1) Língua culta padrão — escolhida, por várias razões, como a língua que deve ser usada em todos os documentos oficiais, na imprensa, etc.; procura seguir todas as regras da gramática normativa e é empregada primordialmente na forma escrita; 
2) Língua coloquial ou comum — é aquela usada no cotidiano, com a finalidade de comunicação e interação; usada sobretudo oralmente, apresenta subníveis: 
2.1 Língua popular — usada pelas pessoas de baixa escolaridade, marcada pelo desconhecimento gramatical, pelo emprego de gírias e palavras de baixo calão; 
2.2 Língua familiar — de caráter afetivo; faz uso de diminutivos, de palavras que denotam sentimentos, de apelidos carinhosos; 
3) Língua grupal — característica de pequenos grupos, classifica-se em sub-níveis, de acordo com o tipo de grupo que a utiliza; assim: 
3.1 normas regionais ou regionalismos — decorrentes da dialeta-ção horizontal; representam usos específicos de comunidades menores afastadas dos grandes centros urbanos; 
3.2 as gírias — que variam conforme os grupos que as usam, por exemplo, a gíria dos jovens, dos marinheiros, dos malandros, etc.; 
3.3 línguas técnicas — das várias profissões, como linguagem médica, da informática, linguagem jurídica, etc.
(Retirado do Livro: Manual de Linguagem Jurídica, de Maria José Constantino Petri – Disponível na Livraria Digital da Saraiva para alunos de Direito)

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