Buscar

slades de auditoria operacional

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

AUDITORIA OPERACIONAL
NBC TA Estrutura Conceitual
CONTEÚDO DESTA AULA
2
Introdução
Trabalho de asseguração
Elementos do trabalho de asseguração
Ceticismo profissional
Julgamento profissional
Evidência suficiente e apropriada
Materialidade
Risco do trabalho
Natureza, época e extensão dos procedimentos
Relatório de asseguração
Outras partes
INTRODUÇÃO
3
A NBC TA Estrutura Conceitual é emitida apenas com o intuito de facilitar o entendimento dos elementos e objetivos dos trabalhos de asseguração e dos trabalhos aos quais as NBCs TA, NBCs TR e NBCs TO (doravante referidas como Normas de Asseguração) se aplicam.
NBC TA  aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes sobre técnicas de asseguração
NBC TR  aplicadas à Revisão convergentes com as Normas Internacionais de Revisão emitidas pela IFAC.
NBC TO  aplicadas à outros trabalhos convergentes com as Normas Internacionais de Asseguração emitidas pela IFAC
INTRODUÇÃO
4
A NBC TA Estrutura Conceitual fornece quadro de referência para:
a) auditores independentes;
b) outras pessoas envolvidas com trabalhos de asseguração, incluindo os usuários previstos de relatório de asseguração e aqueles que contratam o auditor independente (parte contratante); e
c) CFC ao emitir normas de asseguração e outras normas técnicas.
INTRODUÇÃO
5
O controle de qualidade em firmas que executam trabalhos de asseguração e a conformidade com os princípios éticos, incluindo requerimentos de independência, é amplamente reconhecido como sendo de interesse público e parte integrante dos trabalhos de asseguração de alta qualidade.
A NBC PG 100 estabelece os princípios éticos que o auditor independente é requerido a cumprir.
A NBC PA 01 trata das responsabilidades da firma em estabelecer e manter seu sistema de controle de qualidade para trabalhos de asseguração
INTRODUÇÃO
6
A NBC PG 100 estabelece os seguintes princípios éticos que o auditor independente é requerido a cumprir:
integridade; 
objetividade; 
competência e zelo profissionais;
sigilo profissional, e;
comportamento profissional
CÓDIGO DE ÉTICA E NORMAS PROFISSIONAIS 
INTRODUÇÃO
7
A NBC PG 200 descreve como os conceitos da NBC PG 100 se aplicam em certas situações para profissionais da contabilidade que atuem como auditor independente, incluindo a independência. 
Essas normas profissionais definem a independência como abrangendo tanto a independência de pensamento quanto a independência na aparência. 
CÓDIGO DE ÉTICA E NORMAS PROFISSIONAIS 
A independência garante a habilidade de formar uma conclusão de asseguração sem ser afetado por influências que possam comprometer essa conclusão. A independência aprimora a habilidade de agir com integridade, ser objetivo e de manter atitude de ceticismo profissional.
INTRODUÇÃO
8
O cumprimento da NBC PA 01 requer, entre outras coisas, que a firma estabeleça e mantenha um sistema de controle de qualidade. 
Esse sistema deve incluir políticas e procedimentos:
Responsabilidades da liderança pela qualidade dentro da firma;
Exigências éticas relevantes;
Aceitação e continuidade de relacionamento com clientes e para trabalhos específicos;
Recursos humanos;
Execução do trabalho; e
Monitoramento.
A NBC PA 01 – CONTROLE DE QUALIDADE PARA FIRMAS (PF OU PJ) DE AUDITORES INDEPENDENTES
Essas políticas e procedimentos devem ser documentadas e comunicadas ao pessoal da firma.
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
9
Trabalho de asseguração é o trabalho no qual o auditor independente visa obter evidências apropriadas e suficientes para expressar sua conclusão, de forma a aumentar o grau de confiança dos usuários previstos sobre o resultado da mensuração ou avaliação do objeto, de acordo com os critérios que sejam aplicáveis. 
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
10
TRABALHO DE ATESTAÇÃO
Nesse tipo de trabalho, o profissional, que não seja o auditor independente, deve mensurar ou avaliar o objeto de acordo com os critérios aplicáveis. 
O referido profissional também deve apresentar, frequentemente, a informação resultante do objeto no relatório ou afirmação
TRABALHO DE ATESTAÇÃO E TRABALHO DIRETO
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
11
TRABALHO DIRETO
Nesse tipo de trabalho, o auditor deve mensurar ou avaliar o objeto de acordo com os critérios aplicáveis. 
Adicionalmente, o auditor deve aplicar as habilidades e técnicas de asseguração para obter evidências apropriadas e suficientes sobre o resultado da mensuração ou avaliação do objeto, de acordo com os critérios aplicáveis. 
TRABALHO DE ATESTAÇÃO E TRABALHO DIRETO
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
12
Segundo a NBC TA Estrutura Conceitual, existem dois tipos de trabalhos de asseguração cuja execução é permitida ao auditor independente:
Trabalho de Asseguração Razoável
Trabalho de Asseguração Limitada:
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
13
 No trabalho de asseguração razoável, o auditor independente reduz o risco do trabalho para um nível aceitavelmente baixo nas circunstâncias do trabalho como base para a sua conclusão. 
A conclusão do auditor independente é expressa de forma que transmita a sua opinião sobre o resultado da mensuração ou avaliação de determinado objeto de acordo com os critérios aplicáveis.
Ex.: Auditoria 
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
14
A conclusão de uma trabalho de asseguração razoável é sempre dada de forma positiva:
Em nossa opinião as demonstrações financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira.... de acordo como o critério XYZ.
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
15
 No trabalho de asseguração limitada, o auditor independente reduz o risco do trabalho para um nível que é aceitável nas circunstâncias do trabalho, mas que ainda é maior do que para um trabalho de asseguração razoável.
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
16
 
A natureza, a época e a extensão dos procedimentos executados no trabalho de asseguração limitada são restritos (menos extensos), quando comparados com os que são necessários no trabalho de asseguração razoável, mas são planejados para obter um nível de segurança que seja significativo.
Ex: Revisão 
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA
Para que seja significativo, o nível de segurança obtido pelo auditor deve ser capaz de aumentar a confiança dos usuários previstos sobre a informação do objeto em nível que seja mais do que irrelevante.
NATUREZA, ÉPOCA E EXTENSÃO DOS PROCEDIMENTOS
17
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
18
 
A conclusão de uma trabalho de asseguração limitada é sempre dada de forma negativa:
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas informações contábeis contidas nas informações trimestrais (...).
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
19
 
Nem todos os trabalhos executados por auditores independentes são trabalhos de asseguração. 
O exemplo de um trabalho que o auditor independente executa, mas que não é de asseguração é a Consultoria.
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
20
 
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
21
 
Todos os trabalhos de asseguração possuem pelo menos três partes distintas:
O Auditor independente
A parte responsável
Usuários previstos
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
22
O “auditor independente” (pessoa física ou jurídica) é aquele que conduz o trabalho (geralmente o sócio responsável pelo trabalho ou outros membros da equipe, ou, conforme adequado, a firma), aplicando habilidades e técnicas de asseguração para obter segurança razoável ou limitada, conforme adequado, sobre se a informação do objeto está livre de distorções relevantes. 
AUDITOR INDEPENDENTE
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
23
Parte responsável é a parte responsável pelo objeto. 
Pode ser ou não a parte que contrata o auditor independente para realizar o trabalho de asseguração.
EXEMPLO:
O auditor é contratado para opinar sobre as demonstrações contábeis. Quem é responsável por sua elaboração é a empresa contratante (auditada).
Dessa forma, a parte responsável é a empresa.
PARTE RESPONSÁVEL
TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
24
Os usuários previstos são os indivíduos, organizações ou grupos que o auditor independente espera que utilizem o relatório de asseguração. 
A parte responsável pode ser um dos usuários previstos, mas não o único.
USUÁRIOS PREVISTOS
A parte responsável e os usuários previstos podem ser de diferentes entidades ou da mesma entidade. 
EXEMPLO:
O Conselho de Administração pode procurar asseguração acerca da informação proporcionada pela diretoria executiva da entidade.
ELEMENTOS DO TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
25
De acordo com NBC TA Estrutura Conceitual, os elementos do trabalho de asseguração são:
Relação das três partes (Auditor independente, parte responsável e usuários previstos)
Objeto apropriado
Critérios aplicáveis
Evidências apropriadas e suficientes
Relatório de asseguração escrito no formato apropriado do trabalho de asseguração razoável ou de asseguração limitada
ELEMENTOS DO TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
26
O objeto do trabalho de asseguração pode ter várias formas, tais como:
Histórico de desempenho ou condição financeira (histórico de posição financeira, desempenho financeiro e fluxos de caixa) para o qual a informação do objeto pode ser o reconhecimento, a mensuração, a apresentação e a divulgação representada nas demonstrações contábeis; 
Condição ou desempenho financeiro futuro (posição financeira, desempenho financeiro e fluxos de caixa prospectivos) para o qual a informação do objeto pode ser o reconhecimento, a mensuração, a apresentação e a divulgação representada na projeção ou previsão financeira;
OBJETO
ELEMENTOS DO TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
27
Histórico de condições ou desempenhos não financeiros (desempenho da entidade) para o qual as informações do objeto podem ser os indicadores principais de eficácia e eficiência;
Características físicas (capacidade máxima de ocupação do prédio) para o qual a informação do objeto pode ser documento de especificações;
Sistemas e processos (o controle interno ou o sistema de TI da entidade) para o qual a informação do objeto deve ser declaração sobre sua efetividade;
Comportamento (governança corporativa, conformidade com regulamentações, políticas de recursos humanos) para o qual a informação do objeto pode ser uma declaração de conformidade ou declaração de efetividade.
OBJETO
ELEMENTOS DO TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
28
Os critérios são referências usadas para mensurar ou avaliar o objeto. 
Podem ser formais.
Na elaboração das demonstrações contábeis, os critérios podem ser as normas internacionais de relatórios financeiros ou as normas internacionais de contabilidade do setor público. 
Podem ser menos formal.
Código de conduta desenvolvido internamente ou o nível de desempenho acordado (tal como o número de vezes que se espera que um comitê específico se reúna no ano).
CRITÉRIOS
ELEMENTOS DO TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
29
Ao emitir relatório sobre a efetividade dos controles internos...
... os critérios podem ser baseados na estrutura estabelecida de controle interno ou objetivos de controles individuais, especialmente desenvolvidos para o propósito
Ao emitir relatório sobre a conformidade...
... os critérios podem ser estabelecidos por leis e regulamentos ou contratos.
CRITÉRIOS
Critérios adequados são requeridos para mensuração ou avaliação razoável consistente com o objeto dentro do contexto do julgamento profissional.
ELEMENTOS DO TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
30
Os critérios adequados apresentam as seguintes características:
Relevância
Integridade
Confiabilidade
Neutralidade
Compreensibilidade
CRITÉRIOS
ELEMENTOS DO TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
31
CRITÉRIOS
RELEVÂNCIA
INTEGRIDADE
Critérios relevantes resultam na informação do objeto que auxilia a tomada de decisões dos usuários previstos.
Critérios são plenos quando a informação do objeto preparada de acordo com eles não omite fatores relevantes que poderiam se esperar, razoavelmente, que afetem decisões dos usuários previstos feitas com base nessa informação. 
Critérios plenos incluem, quando relevantes, referências para apresentação e divulgação.
ELEMENTOS DO TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
32
CRITÉRIOS
CONFIABILIDADE
NEUTRALIDADE
Critérios confiáveis permitem a mensuração ou avaliação consistente de determinado objeto, incluindo, se relevante, apresentação e divulgação, quando usadas em circunstâncias similares por auditores independentes diferentes.
Critérios neutros resultam em informação do objeto que está livre de tendências como apropriado nas circunstâncias do trabalho.
COMPREENSI-
BILIDADE
Critérios compreensíveis resultam em informação do objeto que pode ser compreendida pelos usuários previstos.
ELEMENTOS DO TRABALHO DE ASSEGURAÇÃO
33
Os trabalhos de asseguração são planejados e realizados com postura de ceticismo profissional para obter evidências apropriadas e suficientes no contexto do trabalho sobre o resultado obtido da mensuração ou avaliação do objeto de acordo com os critérios. 
O julgamento profissional deve ser exercido ao considerar a materialidade, o risco do trabalho, bem como a quantidade e a qualidade das evidências disponíveis ao planejar e realizar o trabalho, especialmente, ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos.
EVIDÊNCIAS
CETICISMO PROFISSIONAL
34
Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.
O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. 
CETICISMO PROFISSIONAL
35
O ceticismo profissional é a postura que inclui estar alerta a, por exemplo:
Evidência inconsistente com outras evidências obtidas;
Informações que geram dúvidas quanto à confiabilidade de documentos e respostas a indagações que serão usadas como evidências;
Circunstâncias que sugerem a necessidade de procedimentos adicionais àqueles requeridos pelas normas de asseguração, e;
Condições que podem indicar distorções.
CETICISMO PROFISSIONAL
36
Manter o ceticismo profissional durante o trabalho é necessário, por exemplo, para reduzir o risco de:
Negligenciar circunstâncias incomuns;
Generalização excessiva ao tirar conclusões a partir das observações; e
Usar premissas inapropriadas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos e avaliar os seus resultados.
JULGAMENTO PROFISSIONAL
37
Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 
A principal característica do julgamento profissional esperada do auditor independente é que ele seja exercido por auditor cujo treinamento, conhecimento e experiência auxiliaram no desenvolvimento das competências necessárias para alcançar julgamentos razoáveis.
JULGAMENTO PROFISSIONAL
38
O julgamento profissional é necessário, particularmente, para decisões sobre:
a materialidade e o risco do trabalho;
a natureza, a época e a extensão dos procedimentos usados para atender aos requerimentos das normas de asseguração relevantes e obter evidências;
avaliar se foram obtidas evidências apropriadas e suficientes e se algo mais precisa ser feito para alcançar os objetivos das normas de asseguração aplicáveis. 
as conclusões apropriadas com base nas evidências obtidas.
EVIDÊNCIA SUFICIENTE E APROPRIADA
39
A evidência suficiente e apropriada está correlacionada. 
A suficiência é a mensuração da quantidade de evidências. 
A qde de evidência necessária é influenciada pelos riscos de a informação do objeto ser distorcida de forma relevante (quanto maior forem os riscos, mais evidência será necessária) e também pela qualidade dessas evidências
(quanto melhor a qualidade, menos será necessária). 
Obter mais evidências, contudo, pode não compensar a sua baixa qualidade .
 Adequação é a mensuração da qualidade da evidência, ou seja, sua relevância e confiabilidade em fornecer fundamentação para a conclusão do auditor independente.
EVIDÊNCIA SUFICIENTE E APROPRIADA
40
A confiabilidade da evidência é influenciada por sua fonte e sua natureza e depende das circunstâncias particulares sob as quais são obtidas. 
Generalizações sobre a confiabilidade de vários tipos de evidências podem ser feitas:
a evidência é mais confiável quando é obtida de fontes externas às partes apropriadas;
a evidência que é gerada internamente é mais confiável quando os controles relacionados são efetivos; 
a evidência formal é mais confiável, seja em papel, de forma eletrônica ou outra mídia (por exemplo, a ata de reunião geralmente é mais confiável do que a representação verbal do que foi discutido).
MATERIALIDADE
41
A materialidade é relevante ao planejar e realizar o trabalho de asseguração para determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos, bem como para avaliar se a informação do objeto está livre de distorções. 
 Distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes se elas, individualmente ou em conjunto, puderem, razoavelmente, influenciar as decisões relevantes dos usuários previstos tomadas com base na informação do objeto. 
RISCO DO TRABALHO
42
Risco do trabalho é o risco de o auditor independente expressar uma conclusão inadequada quando a informação do objeto estiver distorcida de forma relevante. 
Eliminar totalmente o risco do trabalho é raramente alcançável ou possui um custo altíssimo em relação ao benefício.
RISCO DO TRABALHO
43
Portanto, a “asseguração razoável” é menor do que asseguração absoluta, como resultado de fatores, tais como:
uso de testes seletivos;
limitações inerentes ao controle interno;
fato de que muitas das evidências disponíveis ao auditor independente são persuasivas, ao invés de conclusivas;
uso de julgamento profissional ao obter e avaliar as evidências e formar as conclusões com base nessas evidências;
em alguns casos, as características do objeto quando avaliadas ou mensuradas pelos critérios.
RISCO DO TRABALHO
44
No geral, os riscos do trabalho podem estar representados pelos seguintes componentes, apesar de que nem todos esses componentes estarão necessariamente presentes ou serão significativos para todos os trabalhos de asseguração:
Riscos, que não dependem diretamente do auditor independente 
Riscos, que o auditor independente influencia diretamente
RISCO DO TRABALHO
45
RISCOS QUE NÃO DEPENDEM DIRETAMENTE DO AUDITOR INDEPENDENTE 
Risco inerente – a suscetibilidade da informação do objeto conter distorção relevante antes da consideração de quaisquer controles aplicados pelas partes apropriadas; e
Risco de controle – o risco de ocorrer distorção relevante na informação do objeto não seja evitado por controle preventivo ou, detectado e corrigido, em tempo hábil, pelo controle interno implementado pelas partes apropriadas.
RISCO DO TRABALHO
46
RISCOS QUE O AUDITOR INDEPENDENTE INFLUENCIA DIRETAMENTE
Risco de detecção – o risco dos procedimentos realizados pelo auditor independente não detectarem distorção relevante; e
Risco de mensuração ou avaliação – no caso de trabalho direto, o risco associado com a mensuração ou avaliação que o auditor independente fizer do objeto pelos critérios.
NATUREZA, ÉPOCA E EXTENSÃO DOS PROCEDIMENTOS
47
NATUREZA, ÉPOCA E EXTENSÃO DOS PROCEDIMENTOS
48
A combinação de procedimentos é tipicamente utilizada para obter tanto a asseguração razoável como a asseguração limitada.
A exata natureza, a época e a extensão dos procedimentos variam de um trabalho para outro.
NATUREZA, ÉPOCA E EXTENSÃO DOS PROCEDIMENTOS
49
Os procedimentos podem incluir:
Inspeção (de um item do ativo fixo para concluir a existência); 
Observação (de uma contagem física de estoque);
Confirmação (de um recebível de um cliente); 
Recálculo (da provisão de férias);
Reexecução (de um procedimento para concluir a existência de um controle);
Procedimentos analíticos (relação de percentual da margem bruta real com o orçado); e
Indagação (ao departamento jurídico sobre a situação dos processos).
RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO
50
O auditor independente forma sua conclusão com base nas evidências obtidas e emite o relatório escrito contendo uma expressão clara dessa conclusão de asseguração. 
As normas de asseguração estabelecem elementos básicos para os relatórios de asseguração. 
Trabalho de asseguração razoável  Conclusão de forma POSITIVA
Trabalho de asseguração limitada  Conclusão de forma NEGATIVA
RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO
51
O auditor independente pode escolher o modelo de relatório de forma curta ou de forma longa para facilitar a efetividade da comunicação com os usuários previstos. 
Relatórios de “forma curta” geralmente incluem apenas os elementos básicos.
Os relatórios de “forma longa” incluem outras informações e explicações que não afetam a conclusão do auditor independente.
Ex.: Descrever com detalhe os termos do trabalho, os critérios usados, as constatações relativas aos aspectos específicos do trabalho
RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO
52
A conclusão do auditor independente é claramente separada das outras informações ou explicações que não pretendem afetar a sua conclusão, incluindo quaisquer ênfases, outros assuntos, constatações relativas a aspectos específicos do trabalho, recomendações ou informações adicionais incluídas no relatório de asseguração. 
A redação utilizada deixa bem claro que uma ênfase, outros assuntos, constatações, recomendações ou informações adicionais não pretendem afetar a conclusão do auditor.
RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO
53
O auditor deve expressar uma conclusão modificada nas seguintes circunstâncias:
Quando, no julgamento profissional do auditor independente, existe uma limitação de escopo, cujo efeito do assunto pode ser relevante.
Em tais casos, o auditor independente expressa uma conclusão com ressalva, ou se abstém de uma conclusão. 
Em alguns casos, o auditor pode considerar se retirar do trabalho;
RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO
54
Quando, no julgamento profissional do auditor independente, a informação do objeto está relevantemente distorcida.
Em tais casos, o auditor expressa uma conclusão com ressalva ou adversa.
RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO
55
A conclusão com ressalvas é expressa quando os efeitos, ou possíveis efeitos, de um assunto das distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizados a ponto de requerer uma conclusão adversa ou a abstenção de conclusão. 
OUTRAS PARTES
56
OUTRAS RESPONSABILIDADES DE COMUNICAÇÃO
O auditor considera, nos termos do trabalho e de outras circunstâncias do trabalho, se algum assunto que chegou ao seu conhecimento deve ser comunicado à parte responsável, ao mensurador ou avaliador, à parte contratante, aos responsáveis pela governança ou a outros. 
OUTRAS PARTES
57
DOCUMENTAÇÃO
A documentação do trabalho fornece o registro da base para o relatório de asseguração quando preparada em tempo hábil e for apropriada e suficiente para permitir que um auditor independente experiente, sem conexão prévia com o trabalho, compreenda: 
A natureza, a época e a extensão dos procedimentos realizados para cumprir com as normas de asseguração relevantes e requerimentos de leis e regulamentos; 
O resultado dos procedimentos realizados e as evidências obtidas; e
Os assuntos relevantes que surgirem durante o trabalho, as conclusões alcançadas e os julgamentos profissionais significativos exercidos para se chegar a tais conclusões.
APLICAÇÃO PRÁTICA
58
1 - (FCC / COPERGÁS / 2011) – De acordo com as disposições constantes da NBC TA Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual
para Trabalhos de Asseguração, é correto afirmar que:
(A) os trabalhos de asseguração envolvem três partes distintas: o auditor independente, a parte responsável e os usuários
previstos.
(B) o trabalho de asseguração limitada de demonstrações contábeis é denominado auditoria.
(C) os trabalhos de consultoria representam uma das espécies dos
trabalhos de asseguração.
(D) o trabalho de asseguração razoável de demonstrações contábeis é denominado revisão.
(E) a parte responsável, nos trabalhos de asseguração, é a usuária das informações a serem fornecidas pelo auditor em seu relatório.
1 - A
58
APLICAÇÃO PRÁTICA
59
2 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a estrutura conceitual de trabalhos de asseguração, são elementos que necessariamente devem estar presentes em um trabalho de asseguração executado por um auditor independente, exceto:
a) Relacionamento entre duas partes
b) Objeto apropriado
c) Critérios adequados
d) Evidências apropriadas e suficientes
e) Relatório de asseguração escrito de forma apropriada
2 - A
59
APLICAÇÃO PRÁTICA
60
3 - (FCC/ASLEPE/2014) - De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura a:
(A) integridade.
(B) publicidade.
(C) fidedignidade.
(D) legalidade.
(E) oportunidade.
3 - A
60
APLICAÇÃO PRÁTICA
61
4 - (FCC/TCE-AM/2013) - Um auditor detectou indício de irregularidade fora do escopo da auditoria, fato que foi devidamente informado ao seu superior hierárquico para a adoção das providências cabíveis. Essa medida foi tomada pelo auditor em atendimento:
(A) ao sigilo profissional.
(B) ao zelo profissional.
(C) à competência técnica.
(D) à independência profissional.
(E) à ética profissional.
4 - B
61
APLICAÇÃO PRÁTICA
62
5 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – De acordo com as normas de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui questionamento e avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condições que possam indicar possível distorção, devido a erro ou fraude nas demonstrações financeiras, o auditor está aplicando:
(A) julgamento profissional.
(B) ceticismo profissional.
(C) equidade profissional.
(D) diligência profissional.
(E) neutralidade profissional.
5 - B
62
APLICAÇÃO PRÁTICA
63
6 - (FCC / TRE-CE / 2012) – Um auditor externo ao proceder a auditoria da empresa Grãos e Cia, constata no ano de 2010, na fase pré-operacional da unidade construída em Palmas, o custo de R$ 18.000.000,00 relativos à terraplanagem do terreno da fábrica. Foram feitos os testes, que evidenciaram que o contrato de serviços de terraplanagem foi realizado com empresa devidamente constituída juridicamente e em atividade normal. O pagamento do serviço contratado foi efetuado à empresa de terraplanagem e comprovado por pagamento eletrônico constante do extrato bancário. O auditor em procedimento complementar e diante da expressividade dos valores foi até a unidade verificar os serviços. Ao indagar alguns funcionários foi informado que o serviço de terraplanagem havia sido feito pela prefeitura da cidade, a qual também doou o terreno a empresa Grãos e Cia. Os funcionários também informaram que nunca esteve na empresa Grãos e Cia qualquer funcionário da empresa de terraplanagem contratada.
O procedimento do auditor mostra uma postura de:
(A) falta de ética profissional por desconfiar da administração.
(B) investigação, atitude não pertinente às atividades do auditor.
(C) julgamento profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de auditores.
(D) representante da Governança no processo de identificação de todas as fraudes.
(E) ceticismo profissional adequada às normas de auditoria.
6 - E
63
APLICAÇÃO PRÁTICA
64
7 - (FCC / TRT-20ª Região / 2011) - Dentre outros, são princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis:
(A) formalismo e confiabilidade.
(B) integridade e pessoalidade.
(C) confidencialidade e motivação.
(D) formalismo e objetividade.
(E) integridade e objetividade.
7 - E
64
APLICAÇÃO PRÁTICA
65
8 - (FCC / INFRAERO / 2011) – De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria Independente, é princípio fundamental de ética profissional a:
(A) interação com o auditado.
(B) objetividade.
(C) parcialidade.
(D) integralidade.
(E) subjetividade.
8 - B
65
APLICAÇÃO PRÁTICA
66
9 - (FCC / TRF – 1ª Região / 2011) – É prática ética do auditor:
(A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas informações somente nas situações em que a lei ou as normas de auditoria permitam.
(B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria a existência dessa parte relacionada.
(C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador.
(D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de contas a serem auditadas.
(E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa.
9 - A
66
APLICAÇÃO PRÁTICA
67
10 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - Não corresponde a um princípio fundamental da conduta ética do auditor a:
a) integridade dos trabalhos executados.
b) competência técnica nas análises e avaliações.
c) postura mental independente.
d) subjetividade na aplicação dos procedimentos.
e) confidencialidade das informações.
10 - D
67
APLICAÇÃO PRÁTICA
68
11 - (FCC / MPE PE / 2012) – NÃO representa um requisito necessário para que o auditor possa conduzir adequadamente os trabalhos de asseguração das demonstrações contábeis:
(A) ceticismo profissional.
(B) acesso irrestrito a todas as informações necessárias para fundamentar seu parecer.
(C) julgamento profissional.
(D) corresponsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis da entidade auditada.
(E) obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
11 - D
68
APLICAÇÃO PRÁTICA
69
12 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Na ética profissional do auditor independente, a integridade é a qualidade na qual a confiança do usuário de seus serviços se norteia. Para isso, o auditor não pode:
a) questionar os fatos contabilizados.
b) renunciar aos trabalhos.
c) ser imparcial em sua opinião.
d) subordinar-se a julgamento.
e) cometer erros não intencionais.
12 - D
69
Estácio.
Há 45 anos nossa vida é transformar a sua.
Obrigado.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais