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16/06/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/62291/novo/1 1/3
Matriz Discursiva UTA A FASE I – 21/03 até 08/04
PROTOCOLO: 201603291279803788269FERNANDA MACHADO COLERAUS - RU: 1279803 Nota: 92
Disciplina(s):
Fundamentos de Antropologia
Psicologia do Desenvolvimento Humano
Linguagem e Compreensão de Texto
Data de início: 29/03/2016 16:16
Prazo máximo entrega: 29/03/2016 17:16
Data de entrega: 29/03/2016 17:15
Questão 1/5
O desenvolvimento subjetivo, portanto, não é exclusivo da criança; a subjetividade diz respeito à relação do indivíduo com 
mundo e sua necessidade e seu desejo por satisfação.
Considerando  que  em  cada  etapa  da  vida  a  subjetividade  acontece  de  maneira  diferente.  Identifique  os  principais 
aspectos envolvidos na adolescência, vida adulta e velhice.
Nota: 16.0
Resposta:
Na adolescência, temos como aspectos os fatores biológicos relacionados a maturação sexual e mudanças físicas 
corporais, maior autonomia, perspectiva de futuro, novos papéis sociais e ressignificação de suas relações. Na vida 
adulta, temos como aspectos o trabalho, profissão, família e outros que dependerão de suas experiências. E na 
velhice, temos como aspectos as dificuldades para se relacionar socialmente por falta de comunicação e limitações 
motoras, dificuldade de raciocínio e principalmente por sua relação com a morte. 
Questão 2/5
Com base no que foi abordado sobre a pesquisa de campo e o papel do etnógrafo explique a seguinte frase:
“A  pesquisa  de  campo  consiste  em  transformar  a  experiência  subjetiva  do  etnógrafo  em  um  dado  objetivo  sobre  a 
realidade observada”.
Nota: 20.0
Diversos aspectos  influenciam na constituição da subjetividade do adolescente:  fatores biológicos, relacionados à maturação
sexual  e  às mudanças  físicas  corporais;  fatores  sociais  e  culturais,  como maior  autonomia,  perspectivas  de  futuro,  novos
papéis  sociais  e  ressignificação  das  suas  relações.  É  um  processo  de  transição  que modifica  seu  relacionamento  com  o
mundo e que altera sua subjetividade. Na vida adulta outros aspectos  irão permear a subjetividade humana, como  trabalho,
profissão, família, entre outros que irão depender de suas experiências. E na velhice, precisamos considerar que a pessoa ao
ficar mais velha apresenta dificuldades para se relacionar socialmente, que podem ser por uma dificuldade de comunicação, por
limitações motoras,  dificuldade de  raciocínio e principalmente pela  sua  relação com morte. Enfim, há diversos aspectos na
velhice que contribuem para a construção de sua subjetividade que estão relacionadas a uma série de dificuldades e desafios
neste momento da vida.
LORENA, Angela B. (Org.). Psicologia Geral e Social. São Paulo: Pearson Educacion do Brasil, 2014.

16/06/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/62291/novo/1 2/3
Resposta:
A investigação nos leva a áreas mais profundas da sociedade, de suas práticas e de suas ideias. A quem diga que, 
para fazer uma boa etnografia, o pesquisador deve ser capaz de vivenciar nele mesmo os principais aspectos da 
cultura que esta estudando.Somente assim, ele será capaz de fazer um levantamento etnográfico adequado. A 
etnografia irá estudar e revelar os mais diferentes costumes e tradições de um povo. Torna­se uma experiencia de 
imersão na cultura do outro, para ter melhor entendimento de como os atores sociais percebem e interpretam a sua 
realidade. Assim, qualificando os dados coletados durante a investigação, a experiência subjetiva de um etnógrafo se 
torna objetivo, quando tornamos dados em resultados, o subjetivo (aquilo que não era conhecido) torna­se objetivo 
(aquilo que passamos a conhecer e ter dados concretos sobre a sociedade estudada).
Questão 3/5
Todo  indivíduo  dorme,  come,  bebe, mas  essas  não  são  atividades  sociais,  são  comportamentos  rotineiros  comuns  a 
todos  –  não  são  exclusivos  de  um povo  nem de  uma  região,  portanto,  não  são  significativos  na  composição  de  uma 
sociedade.
Discorra sobre como se dá o contrato social dentro da sociedade.
Nota: 16.0
Resposta:
A forma como nos relacionamos certamente definirá as características da sociedade a que pertencemos, assim tudo 
que fazemos e como fazemos constrói a sociedade e ela também nos molda como indivíduos. Assim, o contrato social 
é regido pela convenção de normas decididas pela própria sociedade, citamos como exemplo, as eleições, quando a 
população por voto individual escolhe um candidato para governar, gostando ou não mesmo. É importante ressaltar 
que essa convenção social a qual somos regidos, não inclui a personalidade do sujeito. 
Questão 4/5
Alguns  movimentos  sociais,  como  o  caso  dos  hippies  e  punks,  ficaram  conhecidos  como  sendo  “contraculturais”. 
Entretanto,  ao  definirmos  cultura,  sempre  falamos  que  a  sociedade  está  organizada  segundo  um  conjunto  de  regras, 
normas,  valores  pré­estabelecidos.  Deste modo,  considerando  as  discussões  sobre  a  cultura  e  os  processos  sociais, 
como um movimento de “contracultura” são possíveis?
Nota: 20.0
A interpretação da sociedade é realizada a partir de um processo de imersão na sociedade do outro, realizado pelo antropólogo.
A experiência da pesquisa de campo é solitária e depende da  trajetória utilizada pelo etnógrafo ao  longo de sua  trajetória de
pesquisa,  portanto,  abarca  um  nível  de  subjetividade.  A  transformação  de  uma  experiência  subjetiva  em  um  dado  objetivo
remete às etapas da pesquisa de campo: observação, seleção de  informações e sistematização da realidade. Ao concluir a
pesquisa etnográfica o antropólogo deve afastar­se da sociedade estudada, produzindo um segundo distanciamento e, assim,
observar os fatos de forma objetiva.

A sociedade tem papel fundamental na definição de valores, normas e comportamentos dos indivíduos. Ou seja, há um contrato
social,  definido  pelos  próprios  indivíduos,  que  regem  um  padrão  social  e  caso  você  não  os  siga  poderá  ser  punido  ou
repreendido por isso.
LORENA, Angela B. (Org.). Psicologia Geral e Social. São Paulo: Pearson Educacion do Brasil, 2014.

16/06/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/62291/novo/1 3/3
Resposta:
É possível através de pequenos grupos de indivíduos que se manifestam diferente daquilo que a sociedade pensa ser 
o correto, como valores e normas que não devem ser modificadas ou violadas. Um movimento contracultura, podemos 
entender como uma manifestação contra um determinado governo, políticos e normas que a sociedade impõe, mas 
isto não significa que não ha cultura neste movimento, pois eles possuem suas características particulares dando 
identidade ao movimento. 
Questão 5/5
Com certa  frequência são vinculados na grande mídia pessoas estacionando em vagas preferenciais para deficientes. 
Tendo  como  ponto  de  referência  a  noção  de  estigma  formulada  por  Erving  Goffman  como  é  possível  explicar  essas 
situações?
Nota: 20.0
Resposta:
O conceito de estigma na percepção de Erving é na perspectiva da compreensão da manipulação da identidade dos 
sujeitos que desrespeitam as expectativas sociais. A identidade da pessoa com deficiencia tende a sofrer, em virtude 
do estigma, processos de controle social nos quais são negadas importantes oportunidades. Com isso, a frequência 
da mídia divulgar casos de estacionamentos violados a pessoa com deficiência, se da pela falta de valorização da 
identidade da pessoa com deficiência, pois ela possui suas caractetisticas individuais e deve ser valorizada e 
preservada, conforme pensa o autor Erving, que a sociedade desvaloriza seus membros, pensando apenas noindividualismo. 
A cultura não é algo estático, mas em permanente  transformação, neste sentido a contracultura é um movimento possível.
Mudanças  sociais  podem  decorrer  do  contato  entre  culturas  diferentes  e  processos  de  dominação,  mas  podem  ocorrer
internamente,  alimentadas  por  movimentos  sociais,  reflexões  intelectuais  que,  com  o  passar  do  tempo,  podem  promover
mudanças sociais profundas.

Sabe­se que um dos tipos de estigma mencionados por Goffman está associado à deficiência ou à marcas corporais evidentes.
O estigma não apenas marca aquele que o carrega, negativamente, ele produz uma exclusão do sujeito. O excluído é também
um invisível, por esse motivo, as pessoas ocupam esses lugares não percebem as demandas dos deficientes.
(Não é necessário trabalhar com a questão da invisibilidade, embora seja interessantes)


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