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2 Doença dos Eritrócitos O reticulocito

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Academia de Ciência e 
Doença dos Eritrócitos
Os Reticulócitos 
Introdução ................................
Avaliação de Anemia com Presença e Ausência de Reticulocitose
 
 
Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto 
Doença dos Eritrócitos 
................................................................................................................................
Avaliação de Anemia com Presença e Ausência de Reticulocitose ................................
 
1 
Tecnologia de São José do Rio Preto - SP 
................................. 2 
........................................... 5 
 
 
Academia de Ciência e 
OS RETICULÓCITOS
 
Introdução 
 
As anemias podem ser resultantes de falhas na produção de eritrócitos, perda aguda de sangue, 
ou destruição excessiva de eritrócitos. Uma das formas mais sensíveis de distinguir a causa da 
anemia entre as etiologias acima
reticulócitos. Sob condições normais, cerca de 1% dos eritrócitos são substituídos diariamente 
por células jovens – os reticulócitos. Essas células contêm RNA polirribossômicos que se coram 
com corantes vitais: azul de crezil brilhante e novo azul de metileno. Sob circunstâncias 
patológicas que serão apresentadas, os corantes usuais da rotina hematológica: Leishman, 
Wright, May-Grunwal, ou Giemsa, podem mostrar os reticulócitos discretamente maio
os eritrócitos e com cor cinza pálido, caracterizando a
Figura 1. Eritrócito com policromasia em esfregaço de sangue periférico corado com coloração 
rotineira (base de azul de metileno e eosina). A policromasia 
presente caso observa-se que a célula com policromasia é maior que os eritrócitos, tratando
portanto de um reticulócito. A policromasia, cuja cor é diferente daquele do eritrócito maduro, se 
deve à presença de RNA ri
Figura 2. Sangue incubado com azul de crezil brilhante a 1% e disposto diretamente em esfregaço. 
Observa-se que há reticulocitose acentuada com anisocitose de reticulócitos e de eritrócitos maduros. 
O presente caso é de 
Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto 
RETICULÓCITOS 
As anemias podem ser resultantes de falhas na produção de eritrócitos, perda aguda de sangue, 
ou destruição excessiva de eritrócitos. Uma das formas mais sensíveis de distinguir a causa da 
anemia entre as etiologias acima é avaliar a resposta da eritropoiese por meio da contagem de 
reticulócitos. Sob condições normais, cerca de 1% dos eritrócitos são substituídos diariamente 
os reticulócitos. Essas células contêm RNA polirribossômicos que se coram 
corantes vitais: azul de crezil brilhante e novo azul de metileno. Sob circunstâncias 
patológicas que serão apresentadas, os corantes usuais da rotina hematológica: Leishman, 
Grunwal, ou Giemsa, podem mostrar os reticulócitos discretamente maio
os eritrócitos e com cor cinza pálido, caracterizando a policromasia (figuras 1
 
Eritrócito com policromasia em esfregaço de sangue periférico corado com coloração 
rotineira (base de azul de metileno e eosina). A policromasia geralmente indica reticulocitose. No 
se que a célula com policromasia é maior que os eritrócitos, tratando
portanto de um reticulócito. A policromasia, cuja cor é diferente daquele do eritrócito maduro, se 
deve à presença de RNA ribossômico nos reticulócitos. 
 
Sangue incubado com azul de crezil brilhante a 1% e disposto diretamente em esfregaço. 
se que há reticulocitose acentuada com anisocitose de reticulócitos e de eritrócitos maduros. 
O presente caso é de anemia falciforme. 
2 
Tecnologia de São José do Rio Preto - SP 
 
As anemias podem ser resultantes de falhas na produção de eritrócitos, perda aguda de sangue, 
ou destruição excessiva de eritrócitos. Uma das formas mais sensíveis de distinguir a causa da 
é avaliar a resposta da eritropoiese por meio da contagem de 
reticulócitos. Sob condições normais, cerca de 1% dos eritrócitos são substituídos diariamente 
os reticulócitos. Essas células contêm RNA polirribossômicos que se coram 
corantes vitais: azul de crezil brilhante e novo azul de metileno. Sob circunstâncias 
patológicas que serão apresentadas, os corantes usuais da rotina hematológica: Leishman, 
Grunwal, ou Giemsa, podem mostrar os reticulócitos discretamente maiores que 
figuras 1 e 2). 
Eritrócito com policromasia em esfregaço de sangue periférico corado com coloração 
geralmente indica reticulocitose. No 
se que a célula com policromasia é maior que os eritrócitos, tratando-se 
portanto de um reticulócito. A policromasia, cuja cor é diferente daquele do eritrócito maduro, se 
Sangue incubado com azul de crezil brilhante a 1% e disposto diretamente em esfregaço. 
se que há reticulocitose acentuada com anisocitose de reticulócitos e de eritrócitos maduros. 
 
 
Academia de Ciência e 
A coloração de reticulócitos se faz misturando 100
brilhante a 1% (ver item "Contagem de Reticulócitos" 
incubando a 37oC por 15 a 30 minutos. Após o período de
procede a análise microscópica com objetiva de aumento 100x (imersão), inicialmente 
observando-os qualitativamente (
qualitativa permite que se tenha noção da presença
bem como de sua morfologia: micro, macro, megalo ou normal.
Figura 3. Sangue incubado com azul de crezil brilhante a 1% e disposto em esfregaço "contra
com Giemsa-May Grunwald. Trata
Há alguns eritrócitos com corpos de Heinz (setas).
A contagem de reticulócitos
eritrócitos, ou seja, contam-se os reticulócitos em dez campos microscópi
contrapondo ao número de eritrócitos em cada campo; somam
contados nos 10 campos e o número de eritrócitos também contados nesses campos, e dessa 
relação se extrai a porcentagem (ex.: 100 reticulócitos/2000 
Em geral, admite-se que o número normal de reticulócitos é de 0,5 a 2,0%. Entretanto, quando o 
paciente a ser analisado padece de anemia, é importante que seja realizada a
contagem de reticulócitos usando a s
Contagem corrigida de reticulócitos =
O hematócrito normal é 40% para mulher e 45% para homem.
A interpretação da contagem percentual de reticulócitos estabelece que contagens elevadas 
indicam que a medula óssea está sob estímulo da eritropoiese. Entretanto, o estímulo é 
dependente do grau de anemia, ou seja, numa pessoa com hematócrito de 45%, o reticulócito 
demora 1 dia no sangue periférico para se transformar em eritrócito. Em pessoas com 
hematócritos de 35%, 25% ou 15%, o reticulócito demora 1,5 dia, 2 dias e 2,5 dias, 
respectivamente, para se transformar em eritrócitos no sangue periférico (
uma avaliação que se denomina por
a seguinte: 
IPR =
Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto 
A coloração de reticulócitos se faz misturando 100 ml de sangue com 50 ml de azul de crezil 
brilhante a 1% (ver item "Contagem de Reticulócitos" – capítulo "Técnicas Laboratoriais), 
C por 15 a 30 minutos. Após o período de incubação se faz o esfregaço e 
procede a análise microscópica com objetiva de aumento 100x (imersão), inicialmente 
os qualitativamente (figura 3) e posteriormente quantitativamente. A avaliação 
qualitativa permite que se tenha noção da presença normal, elevada ou diminuída dessas células, 
bem como de sua morfologia: micro, macro, megalo ou normal. 
Sangue incubado com azul de crezil brilhante a 1% e disposto em esfregaço "contra
May Grunwald. Trata-se de reticulocitose de anemia hemolítica na deficiência de G
Há alguns eritrócitos com corpos de Heinz (setas). 
contagem de reticulócitos geralmente é avaliada porcentualmente em relação aos 
se os reticulócitos em dez campos microscópicos (aumento 100x), 
contrapondo ao número de eritrócitos em cada campo; somam-se o número de reticulócitos 
contados nos 10 campos e o número de eritrócitos também contados nesses campos, e dessa 
relação se extrai a porcentagem (ex.: 100 reticulócitos/2000 eritrócitos = 5% de reticulócitos).se que o número normal de reticulócitos é de 0,5 a 2,0%. Entretanto, quando o 
paciente a ser analisado padece de anemia, é importante que seja realizada a
usando a seguinte fórmula: 
Contagem corrigida de reticulócitos = 
O hematócrito normal é 40% para mulher e 45% para homem. 
A interpretação da contagem percentual de reticulócitos estabelece que contagens elevadas 
que a medula óssea está sob estímulo da eritropoiese. Entretanto, o estímulo é 
dependente do grau de anemia, ou seja, numa pessoa com hematócrito de 45%, o reticulócito 
demora 1 dia no sangue periférico para se transformar em eritrócito. Em pessoas com 
matócritos de 35%, 25% ou 15%, o reticulócito demora 1,5 dia, 2 dias e 2,5 dias, 
respectivamente, para se transformar em eritrócitos no sangue periférico (figura 4
uma avaliação que se denomina por índice de produção de reticulócitos (IPR), cuja
IPR = 
3 
Tecnologia de São José do Rio Preto - SP 
ml de azul de crezil 
capítulo "Técnicas Laboratoriais), 
incubação se faz o esfregaço e 
procede a análise microscópica com objetiva de aumento 100x (imersão), inicialmente 
) e posteriormente quantitativamente. A avaliação 
normal, elevada ou diminuída dessas células, 
 
Sangue incubado com azul de crezil brilhante a 1% e disposto em esfregaço "contra-corado" 
ose de anemia hemolítica na deficiência de G-6PD. 
em relação aos 
cos (aumento 100x), 
se o número de reticulócitos 
contados nos 10 campos e o número de eritrócitos também contados nesses campos, e dessa 
eritrócitos = 5% de reticulócitos). 
se que o número normal de reticulócitos é de 0,5 a 2,0%. Entretanto, quando o 
paciente a ser analisado padece de anemia, é importante que seja realizada a correção da 
 
A interpretação da contagem percentual de reticulócitos estabelece que contagens elevadas 
que a medula óssea está sob estímulo da eritropoiese. Entretanto, o estímulo é 
dependente do grau de anemia, ou seja, numa pessoa com hematócrito de 45%, o reticulócito 
demora 1 dia no sangue periférico para se transformar em eritrócito. Em pessoas com 
matócritos de 35%, 25% ou 15%, o reticulócito demora 1,5 dia, 2 dias e 2,5 dias, 
figura 4). Há assim 
(IPR), cuja fórmula é 
 
 
Academia de Ciência e 
 
Figura 4. Índice de produção de reticulócitos (IPR). Aplica
controle terapêutico. Interpretação do gráfico: pessoa normal com hematócrito de 45% 
tem maturação média de reticulócitos de 3,5 dias na medula óssea, e 1 dia no sangue 
periférico. À medida que aumenta o grau de anemia, o número de dias de maturação dos 
reticulócitos na medula óssea diminui, enquanto que aumenta no sangue periférico, 
A interpretação desse teste é importante para o acompanhamento de um paciente sob controle 
terapêutico, sendo, portanto, específico para cada pessoa. Como se
uma pessoa sem anemia tem a maturação média de reticulócitos por volta de 3,5 dias na medula 
óssea e um dia no sangue periférico. Quando há aumento da eritropoiese como resposta a um 
processo anêmico ou terapêutico, o tempo de v
fato que caracteriza a reticulocitose. Nesses casos, há liberação de grande número de 
reticulócitos da medula para o sangue periférico, e essas células são macrocíticas (
1 e 2). 
Outra forma de estimar a produção de eritrócitos é calcular a contagem absoluta de reticulócitos, 
em que a porcentagem de reticulócitos é multiplicada pela contagem de eritrócitos. 
Normalmente esta contagem se situa entre 50.000 e 60.000/ml e se constitui em excelente 
parâmetro para avaliar a resposta positiva da eritropoiese. Por exemplo, numa anemia por perda 
de sangue ou por excessiva destruição de eritrócitos (anemia hemolítica), a síntese da 
eritropoiese é estimulada e se reflete na contagem de reticulócitos, elevando
valor basal, e conseqüentemente, aumentando o valor absoluto de reticulócitos para níveis 
superiores a 100.000/ml. 
 
 
 
 
Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto 
Índice de produção de reticulócitos (IPR). Aplica-se o IPR para paciente sob 
terapêutico. Interpretação do gráfico: pessoa normal com hematócrito de 45% 
tem maturação média de reticulócitos de 3,5 dias na medula óssea, e 1 dia no sangue 
periférico. À medida que aumenta o grau de anemia, o número de dias de maturação dos 
tos na medula óssea diminui, enquanto que aumenta no sangue periférico, 
causando a reticulocitose. 
A interpretação desse teste é importante para o acompanhamento de um paciente sob controle 
terapêutico, sendo, portanto, específico para cada pessoa. Como se pode observar na
uma pessoa sem anemia tem a maturação média de reticulócitos por volta de 3,5 dias na medula 
óssea e um dia no sangue periférico. Quando há aumento da eritropoiese como resposta a um 
processo anêmico ou terapêutico, o tempo de vida dessas células no sangue periférico aumenta, 
fato que caracteriza a reticulocitose. Nesses casos, há liberação de grande número de 
reticulócitos da medula para o sangue periférico, e essas células são macrocíticas (
r a produção de eritrócitos é calcular a contagem absoluta de reticulócitos, 
em que a porcentagem de reticulócitos é multiplicada pela contagem de eritrócitos. 
Normalmente esta contagem se situa entre 50.000 e 60.000/ml e se constitui em excelente 
o para avaliar a resposta positiva da eritropoiese. Por exemplo, numa anemia por perda 
de sangue ou por excessiva destruição de eritrócitos (anemia hemolítica), a síntese da 
eritropoiese é estimulada e se reflete na contagem de reticulócitos, elevando-o 1%
valor basal, e conseqüentemente, aumentando o valor absoluto de reticulócitos para níveis 
4 
Tecnologia de São José do Rio Preto - SP 
 
se o IPR para paciente sob 
terapêutico. Interpretação do gráfico: pessoa normal com hematócrito de 45% 
tem maturação média de reticulócitos de 3,5 dias na medula óssea, e 1 dia no sangue 
periférico. À medida que aumenta o grau de anemia, o número de dias de maturação dos 
tos na medula óssea diminui, enquanto que aumenta no sangue periférico, 
A interpretação desse teste é importante para o acompanhamento de um paciente sob controle 
pode observar na figura 4, 
uma pessoa sem anemia tem a maturação média de reticulócitos por volta de 3,5 dias na medula 
óssea e um dia no sangue periférico. Quando há aumento da eritropoiese como resposta a um 
ida dessas células no sangue periférico aumenta, 
fato que caracteriza a reticulocitose. Nesses casos, há liberação de grande número de 
reticulócitos da medula para o sangue periférico, e essas células são macrocíticas (figuras 
r a produção de eritrócitos é calcular a contagem absoluta de reticulócitos, 
em que a porcentagem de reticulócitos é multiplicada pela contagem de eritrócitos. 
Normalmente esta contagem se situa entre 50.000 e 60.000/ml e se constitui em excelente 
o para avaliar a resposta positiva da eritropoiese. Por exemplo, numa anemia por perda 
de sangue ou por excessiva destruição de eritrócitos (anemia hemolítica), a síntese da 
o 1% acima do seu 
valor basal, e conseqüentemente, aumentando o valor absoluto de reticulócitos para níveis 
 
 
Academia de Ciência e 
 
Avaliação de Anemia com Presença e Ausência de Reticulocitose
 
O grupo de anemias que apresenta elevada produção de 
hemolítica (tabela 1). A hemólise se deve à destruição prematura dos eritrócitos nos casos 
sangüíneos (intravascular) ou nos espaços entre os vasos do sistema retículo endotelial 
(extravascular). A principal caracterís
Apenas uma outra situação causa a reticulocitose, além da anemia hemolítica, é a perda de 
sangue (anemia hemorrágica aguda). A avaliação do paciente com suspeita de hemólise inclui a 
obtenção de informações pertinentes ao extrair a sua história clínica: infecções recentes; todos 
os medicamentos e drogas usados; exposição a toxinas, fumaça, compostos químicos e altas 
temperaturas; tipos de trabalhoe história familiar, especialmente nas suspeitas de 
hemoglobinopatias, talassemias, enzimopatias e esferocitose. Informações sobre transfusões de 
sangue (concentrado de células ou produtos derivados de sangue) também são importantes na 
vigência de reticulocitoses. 
A avaliação física de pacientes com reticulo
Pacientes com hemólise intravascular aguda, tal como acontece em reações transfusionais e na 
hemoglobinúria paroxística noturna apresentam dores (geralmente nas costas, próximas aos 
rins) e urina escura. Por outro lado, pacientes com hemólises crônicas (ex. talassemias beta 
maior, tal. beta associada à Hb S, anemia falciforme e esferocitose) podem desenvolver 
alterações esqueléticas e nos ossos faciais devido à hiperplasia do tecido hematopoiético da 
medula óssea. 
As principais alterações laboratoriais observadas nas reticulocitoses incluem:
macrocítica – devido à presença de reticulócitos que são maiores que os eritrócitos, 
e policromasia devido à presença de material ribossômico dos reticulócitos.
A ausência de reticulocitose apropriada na vigência de anemia é indicativo de interferência na 
produção de eritrócitos (eritropoiese), tal como ocorre na deficiência nutricional de ferro e 
folatos, ou na aplasia e fibrose do tecido hematopoiético da medula
células tumorais na medula óssea (leucemias, metástases).
Tabela 1. Principais tipos de anemias hemolíticas associadas a reticulocitoses.
Alterações
intracorpusculares
Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto 
Avaliação de Anemia com Presença e Ausência de Reticulocitose
O grupo de anemias que apresenta elevada produção de reticulócitos é denominado por anemia 
). A hemólise se deve à destruição prematura dos eritrócitos nos casos 
sangüíneos (intravascular) ou nos espaços entre os vasos do sistema retículo endotelial 
(extravascular). A principal característica da hemólise é a contagem aumentada de reticulócitos. 
Apenas uma outra situação causa a reticulocitose, além da anemia hemolítica, é a perda de 
sangue (anemia hemorrágica aguda). A avaliação do paciente com suspeita de hemólise inclui a 
ormações pertinentes ao extrair a sua história clínica: infecções recentes; todos 
os medicamentos e drogas usados; exposição a toxinas, fumaça, compostos químicos e altas 
temperaturas; tipos de trabalho e história familiar, especialmente nas suspeitas de 
emoglobinopatias, talassemias, enzimopatias e esferocitose. Informações sobre transfusões de 
sangue (concentrado de células ou produtos derivados de sangue) também são importantes na 
A avaliação física de pacientes com reticulocitose inclui: palidez, icterícia e esplenomegalia. 
Pacientes com hemólise intravascular aguda, tal como acontece em reações transfusionais e na 
hemoglobinúria paroxística noturna apresentam dores (geralmente nas costas, próximas aos 
Por outro lado, pacientes com hemólises crônicas (ex. talassemias beta 
maior, tal. beta associada à Hb S, anemia falciforme e esferocitose) podem desenvolver 
alterações esqueléticas e nos ossos faciais devido à hiperplasia do tecido hematopoiético da 
As principais alterações laboratoriais observadas nas reticulocitoses incluem:
devido à presença de reticulócitos que são maiores que os eritrócitos, 
devido à presença de material ribossômico dos reticulócitos. 
A ausência de reticulocitose apropriada na vigência de anemia é indicativo de interferência na 
produção de eritrócitos (eritropoiese), tal como ocorre na deficiência nutricional de ferro e 
folatos, ou na aplasia e fibrose do tecido hematopoiético da medula óssea, ou por invasão de 
células tumorais na medula óssea (leucemias, metástases). 
Principais tipos de anemias hemolíticas associadas a reticulocitoses.
Alterações 
• Enzimopatias 
• Hemoglobinopatias 
• Talassemias 
intracorpusculares 
• Alterações de membrana 
• Hemoglobinúria paroxística 
noturna 
• Acantocitose hereditária 
5 
Tecnologia de São José do Rio Preto - SP 
Avaliação de Anemia com Presença e Ausência de Reticulocitose 
reticulócitos é denominado por anemia 
). A hemólise se deve à destruição prematura dos eritrócitos nos casos 
sangüíneos (intravascular) ou nos espaços entre os vasos do sistema retículo endotelial 
tica da hemólise é a contagem aumentada de reticulócitos. 
Apenas uma outra situação causa a reticulocitose, além da anemia hemolítica, é a perda de 
sangue (anemia hemorrágica aguda). A avaliação do paciente com suspeita de hemólise inclui a 
ormações pertinentes ao extrair a sua história clínica: infecções recentes; todos 
os medicamentos e drogas usados; exposição a toxinas, fumaça, compostos químicos e altas 
temperaturas; tipos de trabalho e história familiar, especialmente nas suspeitas de 
emoglobinopatias, talassemias, enzimopatias e esferocitose. Informações sobre transfusões de 
sangue (concentrado de células ou produtos derivados de sangue) também são importantes na 
citose inclui: palidez, icterícia e esplenomegalia. 
Pacientes com hemólise intravascular aguda, tal como acontece em reações transfusionais e na 
hemoglobinúria paroxística noturna apresentam dores (geralmente nas costas, próximas aos 
Por outro lado, pacientes com hemólises crônicas (ex. talassemias beta 
maior, tal. beta associada à Hb S, anemia falciforme e esferocitose) podem desenvolver 
alterações esqueléticas e nos ossos faciais devido à hiperplasia do tecido hematopoiético da 
As principais alterações laboratoriais observadas nas reticulocitoses incluem: anemia 
devido à presença de reticulócitos que são maiores que os eritrócitos, 
A ausência de reticulocitose apropriada na vigência de anemia é indicativo de interferência na 
produção de eritrócitos (eritropoiese), tal como ocorre na deficiência nutricional de ferro e 
óssea, ou por invasão de 
Principais tipos de anemias hemolíticas associadas a reticulocitoses. 
 
 
Academia de Ciência e 
Alterações
extracorpusculares
 
Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto 
• Esplenomegalia 
Alterações • Anemia hemolítica autoimune 
extracorpusculares 
• Anemia hemolítica 
microangiopática 
• Toxinas e infecções 
• Queimaduras 
 
6 
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