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Instrumentos de laboratorio e ensaio de chama

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Engenharia Química
Turma: EQ11
Instrumentos de laboratório e ensaio de chama
Angelo Mendonça n° 1341863
João Cruz n ° 1807838
Luiz Eduardo n° 1807889
Professora: Vanessa Kienen
Londrina, Abril, 2016
Introdução
Nas práticas experimentais quantitativas é muito importante a ideia de precisão e exatidão, ambas são elementos essenciais ao sucesso de qualquer experimento com objetivo definido ou para comprovar uma teoria através do processo de repetitividade.
Exatidão de uma medida está relacionada com o seu erro absoluto (aproximação do valor medido em relação ao valor verdadeiro da grandeza), já a precisão está relacionada com a concordância das medidas entre si (quanto maior a grandeza de desvios, menor será a precisão).
Na análise e tratamento de dados analíticos a exatidão é essencial afim de se comprovar a confiabilidade do experimento e de seus dados afim de se comparar com outros resultados obtidos de experimentos iguais feitos em qualquer parte do planeta em condições semelhantes. 
Materiais
* 2 béqueres de 50,0 mL;
* 1 béquer de 100,0 mL;
* 1 pisseta com água destilada;
* 1 proveta de 10,00 mL;
* 2 provetas de 100,00 mL;
* 1 balão volumétrico de 100,00 mL;
* 1 pipeta graduada de 5,00 mL;
* 1 pera;
* 1 pipeta de Pasteur;
* 1 termômetro de Hg;
* 1 Bico de Bunsen;
* pregador de madeira;
* fio de metal;
* reagentes de chama (em forma de sais cristalinos);
3 – Procedimento experimental
3.1. Experimento 1, Leitura em um instrumento de medida:
Foram adicionados, com uma pisseta, 7 mL de água em uma proveta de 10,00 mL e a seguir foi efetuada a leitura no mesmo nível que o menisco e foram anotadas as variações de precisão do material. 
Com uma pisseta foi adicionado, 85 mL de água em uma proveta de 100,00 mL e efetuada a leitura, anotando corretamente o resultado.
 Adicionou-se 50 mL de água em um béquer de 100,0 mL e efetuada a leitura aproximadamente da temperatura e anotando-se o resultado corretamente. O bulbo do termômetro não deve tocar as paredes do béquer.
3.2. Experimento 2, Comparação da sensibilidade de instrumentos de mesma capacidade:
 Com o auxílio de uma pisseta foi adicionado, em um balão volumétrico de 100 mL, até a marca de aferição e repetido o procedimento com uma proveta de 100 mL.
 Com o auxílio de um conta gotas foi adicionado, 3 gotas a mais de água destilada no balão volumétrico e 3 gotas a mais na proveta e observou-se o descolamento do menisco.
3.3. Experimento 3; Manuseio do bico de Bunsen:
A janela de entrada de ar e o regulador de gás foram fechados e a torneira do gás aberta.
O regulador de gás foi aberto e o bico de Bunsen aceso e observada a combustão incompleta (chama amarela). A janela de entrada de ar foi aberta e observada a modificação sofrida pela chama e foi observada as regiões da chama e também anotadas as observações realizadas, depois a torneira de gás e o regulador de gás foram fechados.
3.4. Experimento 4; Uso da pipeta:
 Transferiu-se para um béquer de 50 mL cerca de 30 mL de água e colocado a ponta da pipeta graduada de 5,00 mL no interior do líquido e foi feita a sucção com o pipetador. A ponta da pipeta ficou abaixo da superfície do líquido. A sucção foi feita até o líquido ultrapassar o traço de referência da pipeta e limpou-se as paredes exteriores com papel absorvente. Deixou-se escoar o líquido lentamente até o traço de referência. Transferiu-se o volume total da pipeta para um béquer de 50,0 mL mantendo a mesma na posição vertical. A ponta da pipeta deve estar encostada na parede do béquer.
3.5. Experimento 5; Ensaio de Chama:
 Limpou-se o fio utilizado para o ensaio de chama, com solução HCl de 1 molar (utilizando um pequeno volume) e levou-se a chama do bico de Bunsen até a chama não apresentar coloração. Com o fio limpo, colocou-se na solução HCl apenas para umedecer o fio e em seguida impregnou-se o fio com um pouco do sal (sólido) que foi analisado e repetido o mesmo procedimento para os demais sais analisados.
4-Resultados e discussões;
4.1 Experimento 1: Leitura em um instrumento de medida
 Adicionou-se 7 mL de água destiladas em uma proveta 10mL através de uma pisseta averiguando a marca do menisco com desvio de +/- 0,1 ml.
 Adicionou-se 85 mL de agua destilada em uma proveta de 100 ml através de uma pisseta averiguando a marca do menisco com desvio de +/- 0,5 mL.
 Adicionou-se 50 ml de agua destilada em um bequer de 100 mL e aferiu-se a temperatura de 31,0°C.
4.2 Experimento 2: comparação de sensibilidade de instrumentos de mesma capacidade.
Adicionou-se 100 ml de agua destilada em um balão volumétrico e em uma proveta com auxílio de pissetas. Então, por meio de um conta gotas adicionou-se em cada recipiente três gotas. Averiguou-se que o deslocamento vertical (∆h) do liquido no balão volumétrico foi maior comparando com o deslocamento na proveta. Isso se deve a menor área do balão volumétrico em relação a área da proveta. 
Pode-se verificar esse fenômeno através da equação que segue:
A¹ => área do balão volumétrico; h¹ => deslocamento vertical no balão;
A² => área da proveta; h² => deslocamento vertical na proveta; 
V => volume;
Sabendo que V = h x A; então V = h¹ x A¹ => A¹ = V/h¹ e V = h² x A² => A² = V/h². Como A¹<A² então V/h¹ < V/h² => h¹ > h².
4.3 Experimento 3; Manuseio do bico de Bunsen.
 Primeiramente abriu-se a válvula do gás, riscou-se um fosforo e girou-se a torneira com a janela fechada. Averiguou-se que a chama mudava de amarela para azulada à medida que se abria a janela. Observou-se que nas regiões azuis da chama eram mais quentes do que as 
amarelas e que no centro era a região onde menos que queimava gás. A chama tem três zonas: duas internas, mais frias, formadas por um gás que não entrou em plena combustão e a última, 
que é a zona oxidante da chama, pois às partes da variam de acordo com o contado com o oxigênio. E são classificadas como:
Zona neutra da chama: região próxima da boca do tubo; nela não ocorre combustão do gás. É considerada fria se comparada às outras regiões.
Zona redutora da chama: fica acima da zona neutra e forma um pequeno “cone”, nela se inicia a combustão incompleta do gás. A temperatura é bem inferior à da zona oxidante, devido ao menor contato com o oxigênio.
Zona oxidante da chama: compreende toda a região acima e ao redor da zona redutora; nela a combustão do gás é completa. É muito quente: a sua temperatura pode chegar a 1100 °C.
 Manter a janela de entrada de ar e o regulador de gás fechado e abrir a torneira do gás. 
4.4 Experimento 4; Uso da pipeta
 Para aprender a manusear a pipeta foram adicionados 30mL de água num béquer de 50mL com o auxílio da pisseta.
Após esse passo foi colocada uma quantidade arbitraria de água em outro béquer, pegou-se a pera, alocou-se à pipeta graduada de 5mL e em seguida foi retirada 5mL e adicionados ao béquer somando um total de 35mL. O resultado não pode ser averiguado com exatidão pois a medida mais próxima no béquer era 40mL, no entanto à medida na pipeta foi precisa pois a barriga inferior do menisco estava exatamente na linha de 5mL.
4.5 Experimento 5; Teste de chama
A coloração das chamas encontradas segundo a ordem dos sais predeterminada pela professora:
Tabela 1: Resultados de teste de chama;
	Sal
	Cor na Literatura
	Cor observada
	(NaCl)
	Amarelo
	Amarelo
	(KCl)
	Violeta
	Amarelo
	(CaCo₃)
	Laranja
	Vermelho Tijolo
	(SrCl₂)
	Vermelho
	Vermelho
	(BaCl₂)
	Verde Claro
	Verde
	(CuSO₄)
	Verde Azulado
	Verde Azulado
	(ZnSO₄)
	Verde Esbranquiçado
	Verde Esbranquiçado
Essa emissão de luz ocorre quando a chama fornece energia suficiente para a excitação de elétrons fazendo com que estes “saltem” da sua camada de valência, para outra onde sua energia seja permitida. Ao retornar ao seu estado fundamental os elétrons liberam a energia absorvida por meio de luz. Como visto anteriormente, cada elemento produz seu próprio espectrode linhas (comprimento de onda) o que possibilita a identificação de compostos através do teste realizados.
Bibliografia: Química a ciência central 9° edição, Brown, LeMay, Bursten.

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