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ED Trocas Gasosas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO BIOMÉDICO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS
DISCIPLINA DE FISIOLOGIA
ESTUDO DIRIGIDO 
TEMA: Trocas gasosas
DATA: 05/05/2016
OBJETIVOS:
Entender a composição estrutural e funcional (fatores que influenciam a capacidade de difusão de O2 e CO2) da membrana respiratória.
A membrana respiratória é formada, de dentro para fora, da seguinte maneira: Existe o liquido surfactante – responsável por diminuir a tensão superficial dos alvéolos e a força necessária na hora da inspiração – o epitélio alveolar e a membrana basal. Logo depois temos o espaço intersticial, a membrana basal do capilar, o endotélio capilar e os eritrócitos circulantes na corrente sanguínea. Quando há a troca gasosa o oxigênio em maior quantidade no alvéolo, passará para o capilar que está trazendo sangue venoso – rico em CO2 – e este CO2 passará para o capilar. Isso acorre porque o capilar e o alvéolo têm paredes finas e que estão em contato, logo, facilita este processo. O sangue venoso que chegou aos alvéolos, agora sairá de lá como sangue arterial, rico em O2, se encaminhará para o coração onde será distribuído pelo nosso corpo. Já o CO2 que entrou no alvéolo, irá para o meio externo por meio da expiração.
Descrever, através de seus mecanismos fisiopatológicos, os fatores que podem interferir com a difusão de gases pela membrana respiratória.
Os fatores que podem interferir a difusão de gases pela membrana respiratória são a perfuração da caixa torácica – pois o pulmão se comprime, colabando, e a caixa torácica se expande, seguindo suas tendências naturais – e a ventilação mecânica, porque ela leva para dentro do pulmão um ar com pressão positiva, maior que a atmosférica, levando a expansão do pulmão que empurrará a caixa torácica para se expandir também.
Como conceituamos pressão parcial de um gás? O que é unidade respiratória? 
Conceituamos a pressão parcial de um gás através da soma da pressão do Nitrogênio, Gás Carbônico e Oxigênio.
Unidade respiratória é a unidade funcional do pulmão para efeitos de trocas e é composto por um bronquíolo terminal, bronquíolo alveolar e os alvéolos propriamente ditos. Há no nosso corpo cerca de 60000 destas unidades, cada qual com 250 bronquíolos respiratórios e 5000 alvéolos anatômicos.
Assinalar as principais diferenças entre o ar atmosférico e ao ar alveolar. Avaliar a importância da substituição lenta do ar alveolar pelo ar atmosférico.
A principal diferença entre o ar atmosférico (ar inspirado) e o ar alveolar é a PO2, pois quando inspiramos a pressão é cerca de 159mmHg, porém, nem todo o ar inspirado chega aos alvéolos (parte fica retido no espaço morto), sendo assim, a PO2 alveolar é de 104mmHg. A PCO2 e PO2 também têm valores diferentes, porque há a difusão de CO2 e H2O vindos dos capilares para os alvéolos.
Por fim, a importância da substituição lenta entre esses dois ares é evitar as alterações súbitas da concentração de gases no sangue, evitar o aumento ou diminuição excessiva na oxigenação dos tecidos e alterações súbitas da concentração de CO2 tecidual.
Determinar o efeito da razão ventilação/perfusão na concentração do gás alveolar.
O que determina a ventilação alveolar é a demanda metabólica (febre, subir escadas, exercícios físicos), e quando aumentamos essa demanda, por exemplo, nos exercitando, os tecidos estão consumindo mais O2 e isso induz a produção de mais O2 para que as reservas no sangue não se esgotem.
Descrever aos fatores que podem influenciar a pressão parcial dos gases nos tecidos.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA. GUYTON E HALL. 11A. EDIÇÃO. ELSEVIER, 2006.
FISIOLOGIA. BERNE E LEVY. 5A. EDIÇÃO. ELSEVIER, 2004.
FISIOLOGIA. COSTANZO, LINDA S. 2ª EDIÇÃO. ELSEVIER. 2004.
FISIOLOGIA. AIRES, MARGARIDA. 3ª. EDIÇÃO. GUANABARA KOOGAN, 2008.

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