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Constituição 1824 A Constituição do Império do Brasil (oficialmente denominada Constituição Política do Império do Brasil) de 1824 foi a primeira constituição brasileira. A carta constitucional foi encomendada pelo imperador Dom Pedro I. Foi uma constituição outorgada. Constituição de 1824: plenos poderes ao imperador Constituição de 1824: plenos poderes ao imperador Introdução Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador. Então, D. Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional, garantindo assim a manutenção de seu poder de imperador. A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824. Principais características da Constituição de 1824: - Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador. - Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes. - Igreja subordinada ao Estado. - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia. O que ficou determinado pela Constituição de 1824: - O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária. - O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro. - Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda. - Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador. - Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado. - Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador. - Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado. - Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo. - Manutenção da divisão territorial nacional em províncias. - O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos. - Estabelecimento de garantias e direitos individuais. Revolução de 1930 resultou no primeiro Código Eleitoral do país 26/10/2002 - 19h44 Brasília, 26/10/2002 (Agência Brasil - ABr) -A Revolução de 1930 teve como uma de suas metas a moralização do sistema eleitoral. Um dos primeiros atos do governo provisório foi a criação de uma comissão de reforma da legislação eleitoral, da qual resultou o primeiro Código Eleitoral do Brasil. Uma das determinações desse código foi a institucionalização da Justiça Eleitoral, que passou a ser responsável por todas as fases do processo eleitoral: alistamento, organização das mesas de votação, apuração dos votos, reconhecimento e proclamação dos eleitos. E regularizava também todos os níveis de eleições: federal, estaduais e municipais. Foi adotado o voto secreto, o voto feminino não obrigatório e o sistema de representação proporcional. Além disso, o código já previa o uso máquina de votar, realização postergada para o final do século XX. A Assembléia Nacional Constituinte, convocada pela Revolução Constitucionalista de 1932 estabeleceu outra inovação: além dos deputados eleitos na forma prescrita pelo código, outros 40 seriam eleitos pelos sindicatos legalmente reconhecidos, pelas associações de profissionais liberais e de funcionários públicos – a denominada representação classista. Mais tarde, a Constituição de 1934 viria a derrubar esse sufrágio profissional. No ano de 1933 a Justiça Eleitoral registrou 1 milhão, 466 mil e 700 eleitores para uma população estimada em quase 40 milhões de brasileiros. Em 1935, foi promulgado um novo Código Eleitoral, com manutenção das conquistas do sistema eleitoral.
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