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MIP ALGODÃO

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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO 
ALGODOEIRO 
Walter Santos Evangelista Júnior 
0
200
400
600
800
Pr
od
uç
ão
 a
lg
od
ão
 (1
.0
00
 t)
Norte Sul Sudeste Nordeste Centro- 
Oeste 
0,2% 
6,0% 
9,0% 10,0% 
74,8% 
Fonte: CONAB (2003) 
Brasil: 858,2 mil toneladas 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS 
DO ALGODOEIRO 
 SISTEMA PRODUTIVO 
 HISTÓRICO 
 DEFINIÇÃO 
 AMOSTRAGEM DE PRAGAS E IN 
 ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
HISTÓRICO 
 HAMBLETON, E.J. 1937. Em defesa da cultura algodoeira: 
a broca do algodoeiro e a lagarta rosada. Ver. Soc. Rur. 
Bras. 17: 40-43. 
 I REUNIÃO BRASILEIRA DO ALGODÃO. GOIÂNIA, 1979 
 BLEICHER, E; SILVA, A .L; SANTOS, W.J.; GRAVENA, S.; 
NAKANO, O; FERREIRA, L. 1981. Manual de manejo 
integrado de pragas do algodoeiro. EMBRAPA/CNPA. 
Doc. 2. 11p. 
 RAMALHO, F.S. 1994. Cotton pest management: Part 4. A 
Brasilian perspective . ANNUAL REVIEW OF 
ENTOMOLOGY, p. 563-578. 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS 
DO ALGODOEIRO 
 SISTEMA PRODUTIVO 
 HISTÓRICO 
 DEFINIÇÃO 
 AMOSTRAGEM DE PRAGAS E IN 
 ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
DEFINIÇÃO 
 O MIP CONSISTE NA UTILIZAÇÃO SIMULTÂNEA 
DE DIVERSAS TÁTICAS DE REDUÇÃO 
POPULACIONAL DOS INSETOS-PRAGA, DE FORMA 
ECONÔMICA E HARMONIOSA COM O AMBIENTE 
(CROCOMO, 1990) 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS 
DO ALGODOEIRO 
 SISTEMA PRODUTIVO 
 HISTÓRICO 
 DEFINIÇÃO 
 AMOSTRAGEM DE PRAGAS E IN 
 ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
Espécies 
 
Estimativa 
de perda 
(%) 
Período 
crítico 
(dias) 
Nível 
econômico 
de dano (%) 
Aphis gossypii 
 
24-44 
 
10-60 
 
70 
 
Eutinobothrus brasiliensis 
 
50 
 
00-40 
 
- 
 
Frankliniella sp. 
 
- 
 
10-25 
 
70 
 
Alabama argillacea 
 
21-35 
 
00-120 
 
53 
 
Anthonomus grandis 
 
58-84 
 
40-120 
 
10 
 
Heliothis virescens 
 
18-32 
 
50-120 
 
13 
 
Pectinophora gossypiella 
 
5-40 
 
75-120 
 
11 
 
Horcias nobilellus 
 
- 
 
50-100 
 
20 
 
Tetranychus urticae 
 
25-38 
 
75-120 
 
40 
 
Polyphagotarsonemus latus 
 
11 
 
- 
 
- 
 
Dysdercus spp. 
 
49 
 
- 
 
- 
 
 
 
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
dias
Se
m
ea
du
ra
Em
er
gê
nc
ia
D
es
ba
st
e
1a
 fl
or
Flores. e Frut.
Maçãs
Maturação
Colheita
1a 2a 3a
Capulhos
Deiscência
Pulgão
Tripes
Broca
Ácaros
Bicudo
Lagarta-da-maçã
Curuquerê
Lagarta rosada
Percevejos
BICUDO 
Anthonomus grandis 
 (Coleoptera: Curculionidae) 
 
 CICLO BIOLÓGICO: 12-17DIAS 
 INCUBAÇÃO: 2-4 DIAS; LARVAL: 3-4 
DIAS E PUPAL: 3-5 DIAS 
 LONGEVIDADE: 42 (MACHOS) E 37 
(FÊMEAS) 
 NÚMERO DE OVOS/FÊMEA/DIA: 10-12 
 FECUNDIDADE: 150 OVOS 
 NÚMERO DE GERAÇÕES: 5-6 
Ovos - brancos brilhantes, depositados em cavidades abertas nos botões 
florais ou maçãs novas; após a postura são fechados com substância cerosa, 
diferenciando-o dos orifícios de alimentação. 
 
 
Larvas – sem pernas, branca, destroem botões florais, flores e maçãs 
(desenvolvimento, 7-12 dias); 
 
 
Pupas - livre, branca e com duas protuberâncias no protórax (3-5 dias); 
JB Torres JB Torres JB Torres
POSTURA LARVA E PUPA ADULTO
ADULTO – coloração marron-amarelado, rostro longo, dois espinhos no 
fêmur anterior, diferenciando-o de muitos outros curculionideos. 
 
 
Podem atingir 7 gerações/ano, dependendo do ciclo da cultura e condições 
climáticas. 
 
 
Terminando o ciclo da cultura migram para abrigos naturais e entram em 
diapausa por um período de 150 a 180 dias (estímulo por temperatura 
abaixo de 11oC, alimentação das larvas e adultos em maçãs firmes); 
 
 
INJÚRIAS - perfuração dos botões florais e maçãs, corte de ramos e folhas 
novas. Provocam queda anormal de botões florais, flores e maçãs. Pode 
causar redução na produção de 58 a 84%. 
LAGARTA-DAS-MAÇÃS 
Heliothis virescens (Lepidoptera: Noctuidae) 
 
 CICLO BIOLÓGICO: 33 DIAS 
 INCUBAÇÃO: 3 DIAS; LARVAL: 
15 DIAS; PRÉ-PUPAL: 6 DIAS E 
PUPAL: 11 DIAS 
 LONGEVIDADE: 10 DIAS 
 FECUNDIDADE: 600 OVOS 
Lagartas - coloração variável de verde, 
amarelada, pardo ou rosada, com faixas 
escuras pelo corpo e, freqüentemente, 
com manchas escuras nas bases das 
cerdas. (desenvolvimento, 30 dias); 
OVO 
Ovos - branco, cilíndrico, 
depositados isolados nos 
ponteiros, folhas das plantas e 
sépalas das flores (incubação, 3 
dias); 
LAGARTA 
PUPA 
ADULTO 
Pupas - marrom, no solo (27 
dias). Pode ocorrer diapausa que 
dura de 90 a 130 dias; 
 
 
 
 
 
Adultos - asa anterior verde 
amarelada com três faixas 
marrom oblíquas. As fêmeas 
podem depositar até 600 ovos; 
INJÚRIAS - ataca as maçãs broqueando-as. Causa perdas em torno de 18 a 
32%, pela destruição, em média, de 7 maçãs por lagarta. 
Este tipo de injúria também é observado para Spodoptera frugiperda e 
Helicoverpa zea. 
Spodoptera frugiperda
Helicoverpa zea Lagarta
Helicoverpa zea
Fotos JB Torres
LAGARTA ROSADA 
Pectinophora gossypiella (Lepidoptera: Gelechiidae) 
 
 CICLO BIOLÓGICO: 21-45 DIAS 
 INCUBAÇÃO: 3-12 DIAS; LARVAL: 10-30 
DIAS E PUPAL: 6-20 DIAS 
 LONGEVIDADE: 7-15 DIAS 
 NÚMERO DE OVOS/FÊMEA/DIA: 13-49 
 FECUNDIDADE: 200 OVOS 
 NÚMERO DE GERAÇÕES: 4-6 
Ovos - branco, depositados de forma 
isolada nas brácteas das maçãs 
(incubação, 4-5 dias); 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lagartas - rosada, sendo inicialmente 
esbranquiçadas (desenvolvimento, 10-20 
dias); 
 
POSTURA 
LAGARTA 
JB Torres 
JB Torres 
Pupas- marrom, na planta ou 
no solo (7-20 dias); 
 
 
 
 
 
 
 
Adultos - asa anterior marrom-
clara com manchas escuras e asa 
posterior franjada e clara. 
PUPA 
JB Torres 
ADULTO 
JB Torres 
Injúrias - ataca as flores, causando a flor em “roseta”, 
impedindo a formação da maçã. 
 
Na maçã danificam as fibras e as sementes reduzindo a 
produção e afetando a qualidade das fibras, pois as maçãs 
tornam-se defeituosas (“carimã”), não abrindo normalmente. 
 
As perdas podem variar de 5 a 40% da produção. 
CURUQUERÊ 
Alabama argillacea 
 
 CICLO BIOLÓGICO: 18 DIAS 
 INCUBAÇÃO: 3 DIAS; LARVAL: 15 
DIAS E PUPAL: 9 DIAS 
 LONGEVIDADE: 15 DIAS 
 NÚMERO DE OVOS/FÊMEA: 178-
327 
 NÚMERO DE GERAÇÕES: 2-7 
Ovos - verde-azulados, achatado, depositado isoladamente 
na face inferior das folhas (incubação, 3-5 dias); 
 
Larvas - coloração variável de verde, em baixa infestação e, 
preta, em alta infestação. Listras longitudinais no dorso e 
pontuações na cabeça. Locomove-se medindo palmos 
(desenvolvimento, 14-21 dias); 
 
 
Pupas - marrom-escura, presa nas folhas (10-11 dias); 
 
 
Adultos - coloração geral acinzentada e avermelhada. 
Mancha escura nas asas anteriores. 
POSTURA 
LAGARTA 
PUPAS 
ADULTO 
Fotos JB Torres 
INJÚRIAS - provoca desfolha. Cada lagarta consome, em 
média 66 cm2 de folha. Ataque de 30 lagartas/planta de 
algodão, aos 105 dias, causa perdas de 21 a 35%. 
PULGÕES 
Aphis gossypii 
 
 CICLO BIOLÓGICO: 7-9 DIAS 
 PERÍODOS: NINFAL, 5-6 DIAS; 
REPRODUTIVO, 15-23 DIAS E PÓS-
REPRODUTIVO, 3-4 DIAS REPRODUÇÃO: TELÍTOQUIA (2-4 
NINFAS/DIA) 
 NÚMERO DE NINFAS/FÊMEA: 46-48 
FUMAGINAMELA E SADIANINFAS E FÊMEAS
Fotos JB Torres UGA
INJÚRIAS 
Sugam seiva, provocando murchamento e secamento das plantas; 
encarquilhamento de folhas e deformação de brotações; 
 
Aparecimento de fumagina, além de transmitir viroses; 
 
Em alta infestação pode ocorrer mela e fumagina; 
 
O que pode ser agravado por um surto na fase de abertura dos capulhos, 
causando manchas na fibra; 
 
A redução da produção pode variar de 24 a 44%. 
MOSCA BRANCA 
Bemisia tabaci 
 CICLO BIOLÓGICO: 27 DIAS 
 INCUBAÇÃO: 8 DIAS; NINFAL: 6 
DIAS E PUPAL: 2 DIAS 
 LONGEVIDADE: 2 (MACHOS) E 8 
(FÊMEAS) DIAS 
 NÚMERO DE GERAÇÕES: 11-15 
 FECUNDIDADE: 100-300 
OVOS/CICLO 
POSTURA NINFA PUPÁRIO ADULTO
Fotos JB Torres
INJÚRIAS 
 
Sucção de seiva pelas ninfas e adultos e transmissão de viroses. 
 
 
Infestações elevadas pode ocasionar redução do desenvolvimento das 
plantas, aparecimento de fumagina, especialmente, sobre a fibras do 
capulho reduzindo assim a sua qualidade. 
TRIPES 
Frankliniella schultzeie 
Thysanoptera: Thripidae 
 CICLO BIOLÓGICO: 14 DIAS 
 INCUBAÇÃO, 5 DIAS; NINFAL, 5 
DIAS E PUPAL, 4 DIAS 
 LONGEVIDADE: 14-21 DIAS 
 NÚMERO DE OVOS/FÊMEA: 20-100 
 NÚMERO DE OVOS/FÊMEA/DIA: 14 
Fotos JB Torres
UGAJB Torres
NINFAS E ADULTOS INJÚRIAS
JB Torres
ADULTOS
INJÚRIAS 
 
Encarquilhamento dos ponteiros. 
 
Folhas coriáceas e com estrias prateadas. 
 
Queda de folhas. 
 
 
Dificilmente requerem controle em plantas adultas mas altas infestações na fase de 
plântula pode até ocasionar mortalidade de plantas. 
BROCA DA RAIZ 
Eutinobothrus brasiliensis 
Coleoptera: Curculionidae 
 
 CICLO BIOLÓGICO: 83,76 DIAS 
 INCUBAÇÃO 10,7 DIAS; LARVAL 58 
DIAS E PUPAL 15 DIAS 
 LONGEVIDADE: 200 (MACHOS) E 100 
(FÊMEAS) 
 NÚMERO DE OVOS/FÊMEA/DIA: 1 
 FECUNDIDADE: 160 OVOS/FÊMEA 
 RAZÃO SEXUAL: 0,51 
 
INJÚRIAS 
Adultos alimentam-se das folhas, antes da oviposição. Depois atacam a base da 
planta onde deposita os ovos em orifícios. 
 
Abrem galerias na raiz e caule seccionando os vasos e causando o murchamento 
das folhas, seguido de um vermelhão nos ramos e secamento. 
 
A região do colo da planta fica entumescida e com rachaduras. 
 
Causa a morte de plantas jovens, e em algodoeiro arbóreo, provoca quebra de 
ramos. 
 
A perda em algodoeiro herbáceo pode atingir 50% da produção. 
LAGARTA ROSCA 
Agrotis ipsilon 
 CICLO BIOLÓGICO: 34-64 DIAS 
 INCUBAÇÃO, 4 DIAS; LARVAL, 20-40 
DIAS E PUPAL, 10-20 DIAS 
 LONGEVIDADE: 200 (MACHOS) E 100 
(FÊMEAS) DIAS 
 FECUNDIDADE: 1260 OVOS/FÊMEA 
 CICLO BIOLÓGICO: 10 DIAS 
 INCUBAÇÃO: 5 DIAS; LARVAL: 1,6 
DIAS; PROTONINFAL: 1,5 DIAS E 
DEUTONINFAL: 1,7 DIAS 
 NÚMERO DE OVOS/FÊMEA/DIA: 4,7-5,2 
 LONGEVIDADE: 4,5 DIAS 
 FECUNDIDADE: 80 OVOS 
ÁCARO RAJADO 
Tetranychus urticae 
 
POSTURA
COLÔNIA FACE INFERIOR
SINT
OMA
 FAC
E SU
PER
IOR
ADULTOS
Fotos JB Torres
INJÚRIAS 
 
T. urticae - manchas avermelhadas ou descoloridas entre as nervuras, que 
podem chegar a necrose e queda foliar, que em infestações intensas podem 
ser da ordem de 50% (folhas ficam vermelhas). 
 
 
Redução do crescimento e qualidade do fio e, redução de 25 a 38% da 
produção; 
ÁCARO BRANCO 
 CICLO BIOLÓGICO: 5-7 DIAS 
 INCUBAÇÃO: 1-3 DIAS; LARVAL: 2 
DIAS E PUPAL: 2 DIAS 
 NÚMERO DE OVOS/FÊMEA/DIA: 4-7 
P. latus - as folhas atacadas dobram os bordos para cima, podem tornar-se 
coriáceas e quebradiças. Pode causar perdas da ordem de 11%. 
PERCEVEJO RAJADO 
Horcias nobilellus (Heteroptera: Miridae) 
 CICLO BIOLÓGICO: 28 DIAS 
 INCUBAÇÃO: 12 DIAS E NINFAL: 16 
DIAS 
 LONGEVIDADE: 16-30 DIAS 
 NÚMERO DE OVOS/FÊMEA/DIA: 3,6 
 FECUNDIDADE: 71,4 OVOS 
Injúrias - a presença do inseto é constatada pelas fezes amareladas nos 
botões florais, flores e maçãs. 
 
 
Sugam os botões florais, flores e maçãs, causando a queda desses. 
 
 
Sugam as maçãs, deformando-as (bico de papagaio), as quais não abrem, 
reduzindo a produção. 
PERCEVEJO MANCHADOR 
Dysdercus spp. (Heteroptera: Pyrrhocoridae) 
 
 CICLO BIOLÓGICO: 45 DIAS 
 INCUBAÇÃO: 10 DIAS E 
NINFAL: 23-35 DIAS 
 FECUNDIDADE: 400 OVOS 
Injúrias - atacam os botões florais, maçãs de todas as idades. 
As fezes sobre os capulhos mancha as fibras. 
 
Sugam sementes (menor teor de óleo). 
 
 
Sugam maçãs ocasionando deformações –bico de papagaio - e 
apodrecimento, acarreta queda das mesmas quando ainda pequenas ou 
produção de capulhos deformados. Pode causar perdas de até 49% da 
produção, quando em alta infestação. 
Dysdercus Acrosternum
Piezodorus Edessa
Nezara
Bico de papagaio
Calo interno
Capulho deformado
Fotos JB Torres
 OUTRAS PRAGAS 
 MOSQUITO 
 PERCEVEJO CASTANHO 
 BROCA DA HASTE 
 ÁCARO VERMELHO 
 BESOURO AMARELO 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS 
DO ALGODOEIRO 
 SISTEMA PRODUTIVO 
 HISTÓRICO 
 DEFINIÇÃO 
 AMOSTRAGEM DE PRAGAS E IN 
 ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR 
 CONTROLE CLIMÁTICO 
 CONTROLE CULTURAL 
 CONTROLE QUÍMICO 
 CONTROLE BIOLÓGICO 
MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR 
 CICLO CURTO 
 RESISTENTES 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR 
 CONTROLE CLIMÁTICO 
 CONTROLE CULTURAL 
 CONTROLE QUÍMICO 
 CONTROLE BIOLÓGICO 
CONTROLE CLIMÁTICO 
CONTROLE CLIMÁTICO 
Fonte: Ramalho & Wanderley (1996) 
0
35
70
M
or
ta
lid
ad
e 
na
tu
ra
l (
%
)
41 
59 
Dessecação Outros 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR 
 CONTROLE CLIMÁTICO 
 CONTROLE CULTURAL 
 CONTROLE QUÍMICO 
 CONTROLE BIOLÓGICO 
CONTROLE CULTURAL 
 ÉPOCA DE PLANTIO 
 CULTURA ARMADILHA 
 CONSERVAÇÃO DO SOLO E ADUBAÇÃO 
 DENSIDADE DE PLANTIO 
 DESTRUIÇÃO DE RESTOS DE CULTURA 
 ROTAÇÃO DE CULTURA 
ÉPOCA DE PLANTIO 
CONTROLE CULTURAL 
 ÉPOCA DE PLANTIO 
 CULTURA ARMADILHA 
 CONSERVAÇÃO DO SOLO E ADUBAÇÃO 
 DENSIDADE DE PLANTIO 
 DESTRUIÇÃO DE RESTOS DE CULTURA 
 ROTAÇÃO DE CULTURA 
CULTURA ISCA 
                       
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                       
                       
CONTROLE CULTURAL 
 ÉPOCA DE PLANTIO 
 CULTURA ARMADILHA 
 CONSERVAÇÃO DO SOLO E ADUBAÇÃO 
 DENSIDADE DE PLANTIO 
 DESTRUIÇÃO DE RESTOS DE CULTURA 
 ROTAÇÃO DE CULTURA 
CONSERVAÇÃO DO SOLO 
E ADUBAÇÃO 
CONTROLE CULTURAL 
 ÉPOCA DE PLANTIO 
 CULTURA ARMADILHA 
 CONSERVAÇÃO DO SOLO E ADUBAÇÃO 
 DENSIDADE DE PLANTIO 
 DESTRUIÇÃO DE RESTOS DE CULTURA 
 ROTAÇÃO DE CULTURA 
DENSIDADE DE PLANTIO 
CONTROLE CULTURAL 
 ÉPOCA DE PLANTIO 
 CULTURA ARMADILHA 
 CONSERVAÇÃODO SOLO E ADUBAÇÃO 
 DENSIDADE DE PLANTIO 
 DESTRUIÇÃO DE RESTOS DE CULTURA 
 ROTAÇÃO DE CULTURA 
ROTAÇÃO DE CULTURAS 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR 
 CONTROLE CLIMÁTICO 
 CONTROLE CULTURAL 
 CONTROLE QUÍMICO 
 CONTROLE BIOLÓGICO 
CONTROLE QUÍMICO 
 DECISÃO (AMOSTRAGEM) 
 ESCOLHA DO INSETICIDA: EF, SEL, 
TOX, PC, FOR E PREÇO 
 RESISTÊNCIA AOS INSETICIDAS: 
MISTURA E ROTAÇÃO 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR 
 CONTROLE CLIMÁTICO 
 CONTROLE CULTURAL 
 CONTROLE QUÍMICO 
 CONTROLE BIOLÓGICO 
CONTROLE BIOLÓGICO 
 INIMIGOS NATURAIS 
 CONTROLE NATURAL 
 CONTROLE APLICADO 
INIMIGOS NATURAIS 
 PREDADORES 
 PARASITÓIDES 
 PATÓGENOS 
CONTROLE BIOLÓGICO 
 INIMIGOS NATURAIS 
 CONTROLE NATURAL 
 CONTROLE APLICADO 
CONTROLE APLICADO 
 VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA 
 SELEÇÃO DAS PRAGAS CHAVE 
 SELEÇÃO DO IN CHAVES 
 PROJETOS EM ANDAMENTO 
BICUDO 
CURUQUERÊ 
CONTROLE APLICADO 
 VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA 
 SELEÇÃO DAS PRAGAS CHAVE 
 SELEÇÃO DO IN CHAVES 
 PROJETOS EM ANDAMENTO 
SELEÇÃO DOS IN CHAVE 
CONTROLE APLICADO 
 VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA 
 SELEÇÃO DAS PRAGAS CHAVE 
 SELEÇÃO DO IN CHAVES 
 PROJETOS EM ANDAMENTO 
UCB-EMBRAPA ALGODÃO 
0
25
50
75
100
M
or
ta
lid
ad
e 
(%
)
Fonte: Ramalho et al. (2000) 
Catolaccus Controle 
83 
11 
PRODUÇÃO MASSAL DE 
Trichogramma pretiosum 
PRODUÇÃO DE CONÍDIOS DE 
Beauveria bassiana EM ARROZ 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
 MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR 
 CONTROLE CLIMÁTICO 
 CONTROLE CULTURAL 
 CONTROLE QUÍMICO 
 CONTROLE BIOLÓGICO 
0
4
8
12
16
Nú
m
er
o 
pu
lv
er
iz
aç
õe
s
Fonte: Cruz (1996), CATI (2001) 
Antes 
 MIP 
Depois 
 MIP 
 Após 
bicudo 
Situação 
 atual 
10 
2 
14 
5 
Fonte: Cruz (1996) - safras 1987/88 a 1993/94 
0
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150
200
C
us
to
 c
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tr
ol
e/
ha
 (
$)
MIP Convencional 
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