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Artigo Sustentabilidade

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ECONOMIA AMBIENTAL E GESTÃO DA
SUSTENTABILIDADE
Aldo Roberto Pereira.
RESUMO:
	Este artigo tem como objetivo um melhor entendimento sobre os problemas que envolvem a economia ambiental e a gestão da sustentabilidade no Brasil. O estudo aqui descrito é relacionado em três fases: o desenvolvimento sócio-econômico, crescimento X desenvolvimento e o desenvolvimento sustentável (visão hegemônica e contra-hegemônica) no qual contempla estudos e pesquisas de autores sobre o título do artigo proposto. O conteúdo tem como resultado a compreensão e idéias sobre a economia ambiental no Brasil, bem como potencializa a discussão atual e futura sobre os aspectos da gestão da sustentabilidade. 
	As idéias obtidas derivadas deste resultado trazem à tona a discussão de que o estudo das variáveis ecológicas deve ser pesquisado continuamente, principalmente em relação ao termo “inovação” através do desenvolvimento de novos conceitos que venham a promover vínculos mais fortes com o objetivo de proporcionar melhor entendimento entre a economia ambiental e a gestão da sustentabilidade.
PALAVRAS –CHAVE: Sustentabilidade; economia ambiental; conceitos;
ABSTRACT:
	This article has as objective one better agreement on the problems that involve the ambient economy and the management of the to supporti n Brazil. The here described study it is related in three phases: the partner-economic development, growth X development and the sustainable development (hegemonic and against-hegemonic vision) in which contemplates studies and research of authors on the heading of the considered article. The content has as resulted the understanding and sugest on the ambient economy in Brazil, as well as potencializa the current and future quarrel on the aspects of the management of the sustentabilidade.
	The gotten ideas derived from this result bring to reality the quarrel of that the study of the ecological variable it must continuously be searched, mainly in relation to the term "innovation" through the development of new concepts that come to promote stronger bonds with the objective to more good provide to agreement between the ambient economy and the management of the sustentabilidade.
KEYS-WORD: To Support; ambient economy; concepts.
INTRODUÇÃO:
O termo desenvolvimento sustentável foi difundido a partir da década de 1980 e até os tempos atuais está sendo pesquisada e analisada de forma científica para resolver algumas perguntas. Neste artigo os assuntos relacionados coma s dimensões de sustentabilidade econômica e ecológica são os principais assuntos relatados.
O desenvolvimento sustentável reflete-se na externalidade da economia, o qual será relatado em suas formas de visões pelos autores referenciados, bem como o crescimento e desenvolvimento e o ecomarxismo e o capitalismo, visando às contradições do capitalismo na abordagem ecomarxista, no qual representam as fontes primárias de lucro e superlucro; A visão hegemônica e contra-hegemônica e a ecoeficiência também será alvo de estudo deste artigo, na qual objetiva demonstrar como está sendo visto a economia ambiental e a gestão da sustentabilidade nestes aspectos visando o desenvolvimento sustentável.
O principal objetivo deste artigo é aprofundar estudos relacionados ao desenvolvimento sustentável através de referenciais científicos no qual se relaciona a economia ambiental e a gestão da sustentabilidade, no qual irá trazer mais informações sobre este tema, servindo de base para estudos posteriores à sociedade em geral.
O estudo da dimensão da sustentabilidade ecológica compreende em seus componentes a produção respeitando os ciclos ecológicos dos ecossistemas, a prudência no uso de recursos naturais não renováveis, prioridade à produção de biomassa e as industrialização de insumos naturais renováveis, redução da intensidade energética e aumento da conservação da energia, o uso de tecnologias e processos produtivos de baixo índices de resíduos bem como aos cuidados ambientais. Porém, em relação a dimensão da Sustentabilidade econômica, refere-se aos componentes de fluxo permanente de investimentos públicos e privados, no manejo eficiente dos recursos, na absorção pela empresa dos custos ambientais e visa a endogeneização . Montibeller ( 2004, p. 51).
Dentro do contexto supra, a economia ambiental e a gestão da sustentabilidade visam o desenvolvimento socioeconômico. A corrente científica da economia ambiental neoclássica descreve que as questões relacionadas à problemática do meio ambiente é o conceito da externalidade:
Nas décadas de 1920 e 1930, o economista Pigou criou e divulgou o termo externalidade para expressar falhas produzidas pelo funcionamento do mercado e propôs método pelo qual este pudesse corrigi-las ou compensa-las. Até cerca de 1960, a teoria convencional neoclássica não considerava as externalidades ambientais, a não ser esporadicamente. (MONTIBELLER, 2004, P 85).
A corrente científica da economia ecológica tem como base a visão sistêmica e a capacidade de suporte, e a noção de sustentabilidade ou capacidade de suporte diz respeito ao equilíbrio de um ecossistema, no qual representa uma preocupação com a redefinição dos valores sociais e pessoais, bem como à noção de desenvolvimento sustentável com as gerações futuras. 
A economia ecológica difere da economia ambiental neoclássica, principalmente no que se refere a troca ecologicamente desigual:
De acordo com economistas ecológicos, o sistema de preços de mercado, na medida em que não considera a degradação ambiental, possibilita a ocorrência de uma troca ecologicamente desigual. Pode-se distinguir dois tipos: a troca econômica e a troca ecologicamente desigual. (MONTIBELLER, 2004, P 129).
	Montibeller (2004) observa que a crítica da corrente cientifica da economia ecológica descreve que os preços não são adequados para absorver os custos sociais e ambientais, complementando que a valoração feita pela escola neoclássica não faz sentido, pois não leva em conta o problema da incomensurabilidade diacrônica, bem como que para esta corrente a palavra externalidade é o translado de custos sociais incertos para outros grupos sociais ou às gerações futuras.
	O crescimento econômico, o desenvolvimento socioeconômico e o desenvolvimento sustentável depende de vários fatores que influenciam na gestão da sustentabilidade, conforme descrito nos esquemas abaixo:
CRESCIMENTO ECONÔMICO = ( PRODUÇÃO e/ou ( RENDA de forma persistente 
 por período de tempo não curto (médio prazo).
Hip.1: Município aumenta produção, vendida ao mesmo preço/unidade: Q( x P = R(
Hip.2: Município mantém produção que é vendida a preço unitário maior: Q x P( = R(
Geral: Renda ou Renda per capita crescendo ao longo de 5 anos, p.ex. 
(Quantitativo) MÉDIO prazo
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO = ( Renda per capita + ( Produtividade F(inovações) 
 + Transformações na estrutura produtiva
 ( + distribuição mais eqüitativa da renda )
 DE => F(novo modelo econômico; inovações II(grau) 
Ex.: R( + (alterações na estrutura intersetorial e ou intra-setorial da economia: setor I(, II( e III().
 (Quantitativo + qualitativo) MÉDIO-LONGO prazo
 
DESENV. SÓCIO-ECONÔMICO = ( produção + (produtividade F(inovações)
 + transformações na estrutura produtiva 
 + Distribuiçãomais eqüitativa da renda
				 + Melhorias sociais 
 DSE = F(modelo econômico; inovações; ação governamental) 
= F ( inovações de II( grau) ====( MÉDIO-LONGO prazo
= F ( inovações de I( grau; ou novo paradigma técnico-científico) =( LONGO prazo 
DESENV.SUSTENTÁVEL = ( Renda per capita “verde” + ( Produtividade Sustentável 
 + Transformações: na estrutura produtiva; 
 modos de produzir; no padrão de consumo.
 + Abrangência social
 + Preservação ambiental
DS = Novo paradigma sociopolítico e científico. LONGO prazo 
Fonte: MONTIBELLER, Gilberto. 2004.
	DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 (Crescimento maior – Desenvolvimento melhor).
Sustentar o que e para quem? Sociedades sustentáveis 
Definição “Oficial” 
Dimensões da Sustentabilidade 
Termo polissêmico...
VISÃO HEGEMÔNICA: 
Atores: TNCs
Economia neoliberal ou ambiental
Ambientalismo empresarial: natureza = grande fábrica
Políticas Públicas voltadas para crescimento ilimitado
Produtividade máxima (exportação), Inovações técnicas/competitividade.
Uso intensivo de capital, produção viável por tempo limitada.
“Eficiência” aumenta com o tamanho e quantidade
Externalidades não computadas (ou PPP). Paradigma mecanicista
Alto consumo de energia e aceleração entrópica (poluição = rejeito de alta 
 entropia)
Socialmente excludente. Incompatível com outras culturas e espécies
Ética globalizante
Ecologia rasa 
Centralizador.
VISÃO CONTRA-HEGEMÔNICA:
Pequenos e médios produtores 
Economia ecológica
Políticas Públicas voltadas para necessidades básicas. 
Inovações técnicas implementadas eticamente 
Grau pequeno ou nulo de poluição, materiais e fontes de energia renováveis.
 Limites de crescimento estabelecidos social, ética e ecologicamente. 
Equilíbrio necessidades básicas x exportação. 
Pautas de consumo generalizáveis à maioria. 
Economia estável, compatível com culturas locais e outras espécies. 
Maior ligação produtores-consumidores (revitalização do campo e outros
 princípios da Agroecologia). 
Visão sistêmica sobre a sustentabilidade do produto (cradle to grave)
Ética “glocalizante” 
Autogestão
Ecologia profunda - Natureza tem valor intrínseco
Descentralizador
Fonte: BRÜGGER, Paula – 1995.
	
 
 
 
 
	CONSIDERAÇÕES FINAIS.
	
	A sustentabilidade é ainda um desafio; as empresas através da economia ambiental e do desenvolvimento socioeconômico serão obrigadas a se desenvolver de forma sustentável. O cuidado com a natureza e sua preservação em relação as suas atividades, deverá ser por iniciativa própria ou por exigência legal. Isso pode ser conseguido por um programa interno da empresa que integre a economia ambiental ao desenvolvimento socioeconômico, juntamente com um projeto de organização sustentável.
	Através dos estudos já relacionados das correntes científicas neoclássicas e ecológicas neste artigo, ficam evidenciados que as empresas devem limitar os danos ao meio ambiente causadas pelas atividades industriais, e ao mesmo tempo buscar criar um novo tipo de cultura ambiental integrada com o ambiente natural.
	Algumas empresas até relatam seus objetivos ambientais e dizem se preocupar com a sustentabilidade, porém poucas realmente fazem algo sério sobre este assunto. Aquelas que realmente se destacarem e se preocuparem e que de fato mostrarem algo de concreto socialmente, colherão benefícios competitivos e financeiros de forma global.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRÜGGER, Paula. O que queremos afinal com a interdisciplinaridade ? Geosul, Florianópolis: Ed. UFSC, ano X (19/20): 68-75, 1º e 2º semestres de 1995.
BRÜGGER, Paula. Visões estreitas na educação ambiental. Ciência Hoje, vol.24(141): 62-65, ago.1998.
BRÜGGER, Paula. Uma leitura ambientalista da comunicação no Ocidente. Tese de doutorado. Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas – Sociedade e Meio Ambiente, CFH, UFSC, 1999.
BRÜGGER, Paula. Educação ou adestramento ambiental ? 3ª ed. Chapecó: Argos/Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004.
MONTIBELLER F, Gilberto. O Mito do Desenvolvimento Sustentável: meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. Ed.UFSC, 2004.
MONTIBELLER F, Gilberto (1994). Industrialização e Ecodesenvolvimento: Contradições, possibilidades e limites em economia capitalista periférica - o Estado de Santa Catarina. Florianópolis, Bibliot. UFSC (Dissert.).
RICHARDSON, R. J. et. al. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1989.
SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 2ª ed.Rio de Janeiro: DP&A editora, 1999.

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