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Anfíbios, Serpentes, microbiologia

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Vivian Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo 
de 
Anfíbios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.: Sergio 
Vivian Rocha 
2 
 
Índice 
Sinapomorfias: ......................................................................................................................... 4 
Ordem Gymnophiona (Cecílias ou Cobra cega) ...................................................................... 4 
Ordem Urodelo (Salamandras e Tritões) ................................................................................. 5 
Ordem Anura (Sapo, Perereca e Rã) ........................................................................................ 5 
Sapos ..................................................................................................................................... 5 
Perereca................................................................................................................................ 6 
Rã .......................................................................................................................................... 6 
I - Respiração ........................................................................................................................... 6 
Adaptações de algumas espécies para a respiração ............................................................ 7 
II - Caracteres do Tegumento .................................................................................................. 7 
Derivados do tegumento ....................................................................................................... 7 
III - Sistema Circulatório ......................................................................................................... 8 
IV- Esqueleto ............................................................................................................................ 9 
V- Excreção .............................................................................................................................. 9 
VI - Alimentação..................................................................................................................... 10 
VII - Reprodução .................................................................................................................... 10 
VIII - Desenvolvimento........................................................................................................... 10 
IX - Estratégias de Reprodução ............................................................................................. 11 
Ovos dos anfíbios ............................................................................................................... 11 
Vocalização ........................................................................................................................ 11 
X - Sistema Nervoso ............................................................................................................... 11 
Visão ................................................................................................................................... 12 
Audição ............................................................................................................................... 12 
Olfato .................................................................................................................................. 12 
Linha Lateral ...................................................................................................................... 12 
Outros Sentidos .................................................................................................................. 13 
 
 
 
 
 
 
 
Vivian Rocha 
3 
 
 
Anfíbios são animais que vivem na água e na terra ao mesmo tempo (mais isso nem sempre 
é verdade). Pois existem sapos, pererecas e salamandras. Muitos desses animais vivem na água o 
tempo todo e se os retirarmos da água eles morrem desidratados. A maioria dos sapos vai a água 
reproduzir e volta, se obrigarmos ele a ficar dentro da água ele morre afogado. 
Respiração cutânea 
O nome anfíbio significa duas vidas, uma como larva aquática e outra como adulto terrestre. 
Mais nem todos os animais da classe anfíbios seguem esse padrão, há inúmeras espécies de sapos 
que não possuem uma larva aquática, muitas espécies colocam ovo no solo e já nasce um sapinho. 
Três conceitos da palavra anfíbios: animais que vivem tanto na água como na terra; 
apresentam uma vida dupla (com duas fases); e a classe dos anfíbios (grupo zoológico). 
Existem três grupos de animais que são considerados da classe anfíbios: 
 Gymnophiontes (cobras cegas ou cecílias) 
 Urodelos (salamandras e tritões) 
 Anuros (sapo, perereca e rã) 
O primeiro grupo não possui pata e cauda, o segundo tem quadro patas e uma cauda e o 
terceiro tem quatro patas, mas não possui cauda. 
Para que haja trocas gasosas a pele precisa estar úmida, mas como muitos destes animais 
estão longe da água, eles possuem glândulas mucosas especiais lubrificando a pele, mantendo a pele 
úmida constantemente. Na passagem desses animais para terra eles aprimoram a respiração 
pulmonar e adquiram a respiração cutânea, sendo esta uma das sinapomorfias deste grupo. Para que 
ocorresse a respiração cutânea eles desenvolveram um tegumento desprovido fâneros, eles 
perderam o revestimento da pele. Essa pele possui a capacidade de absorver oxigênio e liberar gás 
carbônico, eles desenvolveram uma circulação especializada que faz essa troca respiratória, sendo 
assim eles possuem um tegumento altamente vascularizado, esses animais possuem duas grandes 
circulações, uma que vai para o corpo e a outra chamada de pulmo-cutânea para a retirada daquele 
oxigênio que a pele vai adquirir. Isso tornou a pele mais permeável e trouxe varias de 
consequências: essa pele precisa ser permeável, úmida e possuir vasos sanguíneos. Os anfíbios 
abriram mão da camada de queratina que protege a pele para poder fazer a respiração cutânea e para 
evitar possíveis infecções eles possuem uma pele repleta de antimicrobianos que estão localizados 
em glândulas abaixo da pele. Então os anfíbios vão possuir abaixo de sua pele dois tipos de 
glândulas: glândulas de muco que vão lubrificar a pele mantendo-a úmida para que haja troca 
respiratória e glândulas chamadas de granulosas ou de veneno que produzem um veneno que serve 
para proteger a pele do sapo para que microrganismos não entrem. 
O número de espécies tem aumentado isso se deve ao fato da definição do conceito de 
espécies ser mais amplo conseguindo caracterizar mais grupos como espécie, outro motivo é 
desenvolvimento de equipamentos que permitam não só encontrar como também analisar melhor as 
espécies, o aumento do número de cientistas interessados em estudar anfíbios e o refinamento dos 
métodos de estudo (outras maneiras de observar as espécies). 
Os anfíbios são tão cartilaginosos como nós, pois possuímos esqueleto ósseo com partes 
cartilaginosas. Esses ossos podem ter diferentes origens, podem ter origem cartilaginosa, ossos com 
origem em membranas e ossos com origem na pele (ossos dérmicos). 
Por uma questão histórica e prática (a forma de captura, coleta e armazenagem são 
parecidas) estudamos anfíbios e répteis juntos, mais são dois grupos totalmente distintos. 
Vivian Rocha 
4 
 
Quase todos os anfíbios são da ordem anura. A ordem Gymnophiontes é considerada a 
menor ordem, por viverem enterrados ou no fundo de riachos (aquáticos) e pela dificuldade serem 
encontrados é possível que esse número seja muito maior. 
Sinapomorfias: 
Dentes pedicelados - Dentes colados no osso. Um dente para ser considerado verdadeiro 
precisa ter esmalte, uma dentina e polpa, então os anfíbios têm dentes verdadeiros(nem todos eles 
possuem dentes verdadeiros, alguns perderam os dentes). Esse dente é dividido em duas partes 
coroa e uma parte chamada pedicelo, separando essa duas partes um anel fibroso, esse dente que 
tem uma coroa, pedicelo separado por um anel fibroso é chamado de dente pendicelado. Todos os 
anfíbios têm isso. 
Complexo operculum-columella - Os anfíbios possuem duas audições, o tímpano esta 
localizado do lado de fora onde vibra um ossículo chamado columela, e vibra ouvido interno. 
Dentro do ouvido interno essa vibração estimula uma estrutura chamada de papilla basilaris que 
manda uma informação para a região do cérebro, sons agudos são recebidos abaixo de 1000hz. Os 
sons graves são recebidos pelos braços ou mais frequentemente pela homoplata ou escapula. A 
escapula recebe o som grave e este é transmitido para o ouvido interno via músculo chamado 
músculo operculares que vai para outra região do cérebro, logo são dois sentidos tão distintos 
porque vão para regiões diferentes do cérebro, quanto audição e visão. Se o som esta muito intenso 
ele reduz a entrada do som para não prejudicar as papilas ou cílios das papilas basilares ou 
operculares. 
Tegumento - A pele é protegida por glândulas de veneno ou glândulas granulosas que 
protegem a pele da entrada de microrganismos e glândulas mucosas que vão manter a pele 
lubrificada. 
Músculos levator bulbi e retrator bulbi - Um músculo que puxa o olho para fora e o outro 
que puxa o olho para dentro, os músculos levator bulbi e retrator bulbi possuem essa função. Como 
os anfíbios não têm palato duro no céu da boca, quando o olho é puxado para dentro ele pressiona o 
teto da boca e forma um volume ali dentro, então olho vai entrar na cavidade bucal. 
Bastonetes verdes - um tipo distinto de célula retiniana. 
Corpos gordurosos ou amarelos - estrutura de reserva, próximo às gônadas, um sapo só vai 
reproduzir se esse corpo adiposo estiver bem desenvolvido, pois durante a reprodução eles vão 
gastar muita energia, que é retirada do corpo gorduroso. 
O ar é colocado para dentro através de bombeamento - Os anfíbios não têm diafragma, as 
costelas ou não existem ou são apenas dorsais e imóveis, eles colocam ar para dentro do pulmão, 
enchendo a boca de ar comprimindo-o e bombear o ar para dentro. 
 
Ordem Gymnophiona (Cecílias ou Cobra cega) 
É a ordem mais basal de anfíbios. Gymn = nú, desprovido de alguma coisa; ophiona = 
semelhante a uma cobra. Gymnophiona quer dizer uma cobra desprovida de escamas em ultima 
analise. Cecílas vem de cego, então são animais cegos. São todos tropicais. São animais cilíndricos 
ou alongados, vermiformes, tem poucos centímetros, corpo segmentado superficialmente, o que dá 
ao corpo certa mobilidade. Não apresentam patas e cauda. Númerosas vértebras e costelas, sendo 
que as costelas não fecham em baixo, não sendo ligadas, portanto a um esterno, não apresentam 
musculatura ligada a essas costelas, não tendo por isso uma mobilidade própria, logo essas costelas 
não estão envolvidas no processo respiratório. Os olhos estão reduzidos debaixo da pele, por serem 
espécies com uma vida subterrânea, sendo a maioria deles fossoriais, ou seja, vivem dentro de 
Vivian Rocha 
5 
 
galerias (minoria aquática). Aqueles músculos do olho existem nestes animais, mas estão 
modificados, são músculos que puxam o olho para uma região mais clara ou mais escura. Possuem 
poucos sentidos e os quais garantem a sobrevivência. São predadores que se alimentam de matéria 
animal, invertebrados e vertebrados. Eles se comunicam, percebem o ambiente através de uma 
pequena macha entre o olho e a narina chamada de tentáculo que é o principal órgão sensorial. 
Todas as espécies que foram estudadas possuem uma fecundação interna com órgão copulador 
chamado de falópio ou falodeu uma estrutura que fica embutida dentro da cloaca e que sai por 
pressão de linfa. Muitos possuem uma larva aquática que possuem brânquias externas, mas muitos 
também tem desenvolvimento direto (o filhote já nasce com a cara do adulto). Nas espécies 
terrestres que tem desenvolvimento direto foi observado comportamento parietal, a mãe fica 
enrolada nos ovos ate nascerem os filhotes. Estudou-se uma espécie vivípara, onde ovo fica dentro 
da fêmea ate o nascimento. Sinapomorfias: olhos reduzidos, tentáculo sensorial, sem apêndices 
locomotores. 
 
Ordem Urodelo (Salamandras e Tritões) 
Possuem cauda e dois pares de patas semelhantes, tem olho normal. Possuem um corpo 
cilíndrico só que não é alongado, tem sulcos no corpo o que permite uma mobilidade, apresentam 
costelas e vértebras em número menor do que os gymnophiona. A sinapomorfias estão na formação 
da mandíbula e do esqueleto do crânio. A fecundação tem duas formas básicas, 1/3 dos urodelos 
tem uma reprodução parecida com a dos anuros, macho e fêmea se abraçam e como as suas peles 
são permeáveis vai haver uma troca de hormônios, a fêmea joga os ovos na água e o macho elimina 
em cima desses ovos os espermatozóides. Eles possuem em regiões especificas da pele glândulas 
chamadas de endoeas, são glândulas que estimulam a reprodução. Então 1/3 tem essa reprodução 
externa o outro grupo tem uma fecundação interna sem copula. Podem ter desenvolvimento direto 
ou indireto. Existem ate espécies vivíparas. Existem casos de pedomorfose, mudança nos tempos 
das fases. O que diferencia um filhote de um adulto é a maturidade das gônadas. São predadores e 
principalmente encontrados no hemisfério norte ou no norte da America do sul. 
 
Ordem Anura (Sapo, Perereca e Rã) 
Animais sem cauda na fase adulta, suas larvas com frequência são herbívoras, membros 
posteriores (patas traseiras) adaptadas para o salto, patas dianteiras pequenas e fortes, corpo 
compacto, número muito pequeno de vértebras, não possuem costelas (quando as tem são muito 
raras), a parte respiratória é adaptada para produzir sons, a reprodução deles e muito ligada à 
vocalização. Podem ter desenvolvimento direto ou indireto, quando é indireto é através larva, sendo 
esta muito diferente do adulto. Não estão presentes em regiões desérticas e geladas. Tem dentes de 
três tipos: maxilares, mandibulares e vomerianos. Fecundação externa com amplexo (ficam 
abraçados) ou interna, larva com metamorfose evidente. Raríssimos casos de fecundação interna e 
um único caso com órgão copulador. 
Sapos 
Nós usamos os sapos com um grupo especifico de anuros, ou o sapo pode ser usado de uma 
forma generalista (sapo pode ser qualquer anuro). Os sapos são animais mais corpulentos, que tem a 
pele cheia de grânulos que são glândulas de veneno, são lentos, possuem a pele mais seca e vivem 
mais longe da água, ou seja, a pele é menos permeável, logo fazem menos troca gasosa pelo 
tegumento, logo precisam ter um pulmão mais funcional. Sua locomoção geralmente é de salto 
curto. Eles vão à água apenas para se reproduzir. 
Vivian Rocha 
6 
 
Perereca 
As pererecas são aqueles animais com discos adesivos na ponta dos dedos, permitindo que 
elas subam facilmente na vegetação. Elas de modo geral secretam um muco viscoso que algumas 
vezes pode ser tóxico, causando irritação. Os discos adesivos associados a esse muco viscoso 
permitem que eles grudem muito bem. 
Rã 
São espécies de pele lisa, o muco é muito escorregadio (ao contrario da perereca que é um 
muco grudento), vivem na beira da água, tem um caroço nas costas que é a cintura pélvica delas 
(isso tem haver com a locomoção), o fato de o salto ser mais bem aproveitado é por que o corpo 
dobra e estica no salto. 
 
São três nomes para mais de 800 espécies, esses nomes refletem um comportamento, um 
habito de vida e não uma filogenia. 
 
I - Respiração 
Os anfíbios podem ou não ter costelas, quando as tem, estasnão são moveis e também não 
possuem diafragma. Eles apresentam uma válvula na narina e na glote (sinapomorfia de anfíbios), 
para fazer a ventilação do pulmão. 
A primeira forma de respiração é a respiração branquial, todas as larvas têm este tipo de 
respiração. Os anuros possuem brânquias internas os urodelos e apodes externas. Os adultos que 
eram larvas e passaram sem metamorfose para a fase adulta tem respiração branquial na fase adulta. 
A segunda forma de respiração é respiração cutânea a que muito frequente e desenvolvida 
nos anfíbios (todos os anfíbios só puderam passar para terra porque a desenvolveram). Essa 
respiração implica em não ter escamas, ter a pele fina e úmida, ter glândulas protegendo a pele e ter 
uma ampla circulação para retirar o oxigênio. Todos os anfíbios fazem respiração cutânea tanto na 
água como na terra, a respiração cutânea vai ser mais fácil na terra por ter muito mais oxigênio. Na 
água essa respiração será mais fácil se a água estiver fria, porque quanto mais fria a água mais 
oxigênio ela tem dissolvido. Quanto mais “mexida” a água mais oxigênio ela vai possuir também. 
Na superfície de lagos vai haver muito mais oxigênio dissolvido do que embaixo. Então quanto, 
mais aquecida, profunda e lenta a água menos oxigênio ela possui. 
A respiração caudal nada mais é que uma especialização da respiração cutânea. As larvas 
que vivem nessas poças de água parada desenvolvem outros mecanismos. O mais comum é a cauda 
ficar cada vez mais desenvolvida com uma membrana cada vez maior, essa membrana é altamente 
vascularizada. Girinos que vivem em água muito parada desenvolvem o pulmão muito cedo, muitos 
ficam na superfície ou vão ate ela pegar uma bolha de ar e voltam. 
Na respiração bucofaríngeana os anfíbios fazem o bombeamento do ar para dentro. Eles 
possuem músculos com cartilagem no assoalho da boca, esses músculos puxam a cartilagem para 
baixo o assoalho da boca é abaixado, aumentando a cavidade bucal, que fica com uma pressão baixa 
e o ar é então empurrado para dentro. Fechou a glote abriu a narina, baixo o assoalho da boca e a 
encheu de ar. Outra adaptação dos anfíbios para esse bombeamento é que a boca deles fecha 
hermeticamente. Esse tipo de respiração só é possível porque a narina e a glote possuem válvulas e 
a boca fecha hermeticamente. 
 
Vivian Rocha 
7 
 
Grande parte do oxigênio que respiramos e da glicose que utilizamos e para produzir calor 
para nosso corpo, os anfíbios são ectodérmicos não produzem calor, então eles respiram muito 
menos do que nos proporcionalmente. 
 
Adaptações de algumas espécies para a respiração 
Existe uma espécie de sapo (Trichobatrachu) que na época da reprodução quando eles 
consomem muito mais oxigênio, desenvolveu um mecanismo para resolver isso, que foram pêlos ao 
longo do corpo, esses pêlos são projeções de pele com vasos sanguíneos dentro, uma estrutura de 
respiração que esta espécie desenvolve na época da reprodução e depois ele reabsorve esse pêlo de 
volta. 
Uma salamandra da America do norte possui membranas (dobras de pele) ao longo do corpo 
que permitem que estas fiquem mais tempo de baixo d’água, essas dobras de pele aumentam a 
superfície respiratória dela. 
 
II - Caracteres do Tegumento 
Todos possuem a pele nua (desprovida de fâneros) e fina, vascularizada, com glândulas 
granulosas, mucosas e endoeas, sem unhas, escamas, garras ou corno. Possuem pigmentos na pele 
que vão dar as cores desses animais. As cores dos anfíbios podem ser cores químicas ou físicas que 
em ultima analise acaba sendo a mesma coisa. Cor química é um pigmento que da aquela cor, cor 
física é um pigmento que tem um prisma, alguma estrutura que muda aquela cor, então a luz ao 
atravessar o prisma faz com que a luz sai diferente do outro lado. 
A pigmentação varia, existem espécies que possuem uma coloração quando é jovem e outra 
quando é adulto. Outros possuem uma coloração de dia e outra a noite. 
Xantóforos- são amarelos; melaforos- marrons ou pretos; zigdoforos - pigmentos que 
refletem a luz. 
Quando a pele começa a perder a permeabilidade esta parte morre e se solta do corpo, então 
ele vai trocar de pele para mantê-la limpa. Isso era uma grande vantagem antes do aparecimento de 
indústrias, porque os anfíbios são permeáveis e se existem poluentes no ar ou na água, estes 
poluentes vão cair direto na circulação deles, alguns poluentes que possuem moléculas grandes 
ficam grudados do lado de fora entupindo a pele deles e como a pele esta entupida eles arrancam e 
para não desperdiçar eles engolem este pele. Então poluentes que não entram direto pela circulação 
acabam entrando pela ingestão, isso torna os anfíbios excelentes bioindicadores. 
O tegumento, portanto é uma defesa mecânica do bicho, porque tem um pouco de queratina 
e uma defesa química porque ele é cheio de glândulas granulosas produzindo antibióticos que vão 
produzir a pele toda dele. O tegumento é uma proteção contra a perda de água, tem uma percepção 
(percebendo frio, calor e luz), transporta íons (tem haver com a osmoregulação), por ser bastante 
vascularizado tem um papel importantíssimo na respiração. E esse tegumento ainda tem glândulas 
envolvidas na secreção de hormônios para a reprodução. Não possuem gordura (lipídeos) no 
tegumento, pois dificultaria a respiração. 
Então a pele é fina, úmida, vascularizada, com glândulas de três tipos e desprovida de 
fâneros. 
Derivados do tegumento 
As membranas interdigitais que são utilizadas para nadar e ate para fazer troca respiratória. 
Em baixo dos pés e das mãos eles possuem calos que amortecem a queda (do salto), estes são 
Vivian Rocha 
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específicos para cada espécies. São pouco queratinizados, então são suscetíveis a abrasão muito 
forte. 
 
III - Sistema Circulatório 
Os anfíbios vão possuir dois tipos de circulação diferentes, uma circulação em uma fase, em 
que ele é uma larva aquática e uma circulação de um animal terrestre. 
O coração dos anfíbios adultos possui três cavidades, um ventrículo e dois átrios, desse 
ventrículo único saem dois vasos um para o corpo e um vaso especifico para o pulmão e este vaso 
bifurca para as brânquias é o vaso chamado de pulmo-cutâneo. Os anfíbios possuem duas grandes 
circulações, uma que vai para o corpo todo levando o sangue arterial e uma grande circulação que 
sai daquele vaso pulmo-cutâneo, aonde uma parte vai para o pulmão e a outra parte para tegumento. 
Ha uma pequena mistura de sangue, que não vai lhes trazer problemas, porque o sangue 
arterial e venoso chegam e saem juntos, então tempo que eles ficam juntos é muito curto. 
Nos anfíbios adultos temos dois ou três arcos aórticos. É uma circulação dupla (porque o 
coração tem duas partes), mas incompleta (porque o ventrículo é único e ha uma mistura pequena 
de sangue) e fechada (porque os vasos são todos ligados). 
O sangue vem do corpo entra no átrio, vai para o ventrículo, depois bifurca uma parte vai 
para o pulmão e uma parte vai para a pele e vai fazer a troca respiratória. Os dois voltam para o 
coração e de novo vai para o corpo. 
Nas larvas a circulação é única, o sangue passa uma vez só no coração e este apresenta duas 
cavidades, um átrio e um ventrículo e possuem 2 ou 3 arcos aórticos. 
Isso é a circulação sanguínea (fechada) porque ha outra circulação que a circulação linfática 
que é aberta. A circulação linfática é aberta muita vezes para recolher linfa que esta nos tecidos, 
então o sistema linfático é aberto em algumas partes. 
O sangue é formado por um plasma incolor e pelos elementos figurados: glóbulos vermelhos 
(nucleados), glóbulos brancos (retirada de detritos entre as células, eliminação de microrganismos, 
produzir anticorpos) e trombócitos (faz o papelde coagulação). O sangue não é totalmente preso 
aos vasos, quando ele chega aos capilares o sangue pode extravasar (menos as hemácias que estão 
sempre presas) banhando as células, levando nutrientes, levando oxigênio e retirando gás carbônico 
e impurezas. Esse plasma volta para o sangue, ele pode entrar diretamente logo adiante pelos 
capilares ou pode ser recolhido por vasos linfáticos e então é direcionada para os vasos sanguíneos 
ou para os sacos linfáticos. 
Existem membranas que ligam a pele à musculatura, essas membranas delimitam áreas em 
embaixo da pele chamados de saco linfáticos que estão cheios de linfa, esses sacos estão ligados ao 
sistema linfático, que estão ligados a vasos linfáticos que são ligados ao sistema circulatório. Esses 
sacos linfáticos se comunicam com a parte circulatória (com a parte sanguínea), muita lentamente. 
A linfa vai sendo drenada dos sacos linfáticos e volta para eles muito lentamente. 
Nos vasos linfáticos existem pequenas bombas chamadas de corações linfáticos que 
impulsionam o sangue da linfa ou do vaso linfático para dentro dos vasos sanguíneos. 
O sistema linfático é formado pelos sacos linfáticos, vasos linfáticos e corações linfáticos. 
A circulação serve então para transportar oxigênio, nutrientes, distribuir e homogeneizar a 
água no organismo, retirar restos nitrogenados, gás carbônico e excesso de água, distribuição de 
hormônios e para fazer a defesa (percebendo invasões e eliminá-las). 
Alem disso os anfíbios possuem um metabolismo baixo, consumindo pouco oxigênio e não 
produzem calor no corpo (produzir calor consome muito oxigênio). 
Vivian Rocha 
9 
 
 
IV- Esqueleto 
Tem certa redução com relação ao número de ossos em relação aos peixes. O esqueleto é 
basicamente ósseo, mais possui partes cartilaginosas. Os crânios vão ser achatados, largos e 
deprimidos (achatado dorso-ventralmente). Costelas nos apodes, pequenas nos urodelos e anuros 
não possuem costelas. Essas costelas nunca são presas ao externo. Apodes possuem uma grande 
coluna vertebral, os urodelos uma coluna menor e uma parte em vértebras caudais (urostio) e os 
anuros adultos tem uma coluna vertebral muito pequena e uma adaptação especial na cintura pélvica 
(em alguns). 
O esqueleto deles é divido em esqueleto axial (eixo) e esqueleto apendicular (apêndices 
locomotores). 
Pentadáctilos, possuem 5 dedos, só que na mão a uma redução para quatro, alguns tem 
reduções maiores, os apodes não possuem dedos. 
Grande parte do seu esqueleto é óssea e pouca cartilaginosa na fase adulta, as larvas de 
anfíbios tem um esqueleto basicamente cartilaginoso. 
Seu crânio se articula com a primeira vértebra por dois pontos no chamado osso occipital 
tem duas projeções, cada uma delas se chama côndilo. Então eles têm dois côndilos occipitais. 
A cintura peitoral esta presa a coluna por ligamentos. 
O esterno é cartilaginoso (tem espécies que não possuem esterno). 
Os anuros possuem dois tipos de cintura pélvica arcifera (possui uma mobilidade) ou 
firmisternia. 
Apresentam ossos dérmicos (ossos de membranas) que não passam por um estagio 
cartilaginoso. Em algumas partes externas como a derme, formam-se placas ósseas que protegem o 
corpo, varias espécies de grupos diferentes possuem essas placas ósseas. Estas podem ter varias 
formas diferentes. 
Eles apresentam coanas, uma abertura no osso para passar o ar. 
 
V- Excreção 
Grande parte do gás carbônico é eliminado pela pele e uma parte sai pelos pulmões. A 
amônia é eliminada pelos girinos através das brânquias e pela pele também (em menor quantidade), 
o gás carbônico neles também é eliminado desta maneira. A passagem para terra só foi possível 
porque animais desenvolveram um metabolismo ureotélico, que é um metabolismo de transformar 
amônia em uréia. A amônia é produzida nas células cai na circulação chegando ate o fígado que a 
transforma em uréia que passa pelo rim e este a joga para fora do organismo. Nem todos os sapos 
adultos vão excretar amônia ou uréia, muitas vezes eles excretam uma mistura de ambos, muito 
mais uréia nas espécies de ambientes secos e muito mais amônia nas espécies aquáticas. 
Brânquias de girinos e de urodelos tem uma importância imensa como órgão excretor 
também. 
Sapos têm uma bexiga é que formada por dobras da parede da cloaca, diferente dos 
mamíferos a urina não vai direto para a bexiga, ela vai para o final do aparelho digestivo la na 
cloaca e desta vai então para a bexiga. A bexiga também é um reservatório de água, se o sapo esta 
se desidratando a urina da bexiga é reabsorvida. 
Quanto maior o controle da temperatura, maior o metabolismo, maior a respiração e maior a 
excreção. 
São pecilotérmicos. (adicionar do livro) 
Vivian Rocha 
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VI - Alimentação 
Eles têm um papel importante trazendo nutrientes da água para o solo. Na fase como 
animais aquáticos eles se alimentam de detritos. Anfíbios como um todo se alimentam de insetos, 
anelídeos, pequenos invertebrados de um modo geral, podendo predar anfíbios também. Alguns 
chegam a se alimentar de ratos e aves. 
Como eles não “produzem calor” boa parte do alimento é transformado em tecido. 
Possuem uma língua móvel com musculatura intrínseca, quase sempre esta língua é colante. 
Tem dentes na maxila e raro mais pode ter na mandíbula e alguns possuem dentes no céu da 
boca, os dentes vomerianos. Os dentes são pedicelados, verdadeiros, finos e cônicos, são isodontes, 
todos os dentes servem para segurar o alimento, não apresentam dentes para a mastigação. São 
pleurodontes, o dente é colado do lado do osso. 
Possuem o esôfago ciliado; o glóbulo ocular ajuda na ingestão; intestino curto (porque 
digere matéria animal); a maioria dos girinos possui intestino longo (são detritivos); apenas as 
larvas de anuros apresentam cloaca; a reserva é na forma de corpos gordurosos ou amarelos. 
 
VII - Reprodução 
Alguns anfíbios têm cuidado parental (maternal) com a sua prole. 
A fecundação pode ser interna ou externa. A fecundação interna com copula é realizada por 
uma espécie de anuro e todos os apodes, os apodes possuem um órgão copulador chamado de 
falópio ou falodeu. A fecundação interna (sem copula) é realizada por 2/3 dos urodelos, utilizando 
um espermatóforo (a fêmea e convencida a pegar esse espermatóforo). Um grupo grande de anuros 
(exceto uma espécie) faz fecundação externa com amplexo (aquele abraço do macho e da fêmea) e 
1/3 dos urodelos também faz esse tipo de fecundação. 
Existem vários tipos de amplexo, isso varia de espécie para a espécie. 
O local e a época da reprodução são muito bem definidos. Fatores que influenciam a 
reprodução: a época do ano é dada principalmente pelo fotoperíodo, estação do ano, chuvas fortes 
(aumentando o número de poças), temperatura e umidade do ar, produção de folhas aumentada, 
aumentando assim a quantidade de insetos, aumentando a alimentação dos anfíbios, o tamanho da 
noite é o que estimula os machos a se preparem para a reprodução, vai haver um aumento do corpo 
gorduroso pelo aumento na alimentação e eles então procuram locais para se reproduzir. O local é 
especifico cada espécie vai escolher seu local para a reprodução. 
A maioria das nossas espécies se reproduz de setembro a novembro, podendo durar ate 
janeiro ou fevereiro. Depois só as espécies generalistas. 
Muitos ou todos os gymnophiona conhecidos possuem um cuidado parental, a fêmea toma 
contada dos ovos e dos filhotes, inclusive alimentando os filhotes com a sua pele. Existe cuidado 
parental em urodelos, muitas fêmeas (não todas) tomam conta dos ovos ate o nascimento. 
 
VIII - Desenvolvimento 
A maioria dos anfíbios tem desenvolvimento indireto, ou seja, com a ocorrência de uma 
larva e um número menor,mas também um número grande, cerca de 800 espécies possuem 
desenvolvimento direto (sem estagio larvar). 
A maioria dos anuros tem uma fase larvar com uma metamorfose evidente, mas muitos 
anfíbios terrestres totalmente, tem ovos grandes com grande quantidade de vitelo e já nasce o filhote 
formado. 
Vivian Rocha 
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IX - Estratégias de Reprodução 
Cada espécie possui sua estratégia reprodutiva, tem o seu conjunto de fatores que juntos 
atuam para garantir a sobrevivência daquela espécie, para garantir o maior número de descendentes 
daquela espécie. Esse fatores são fatores fisiológicos e comportamentais. 
Ovos dos anfíbios 
Ovos de amniota tem o embrião propriamente dito e os anexos embrionários. Os anexos 
embrionários são aquelas estruturas que derivam do embrião, vesícula vitelínica, âmnion e 
alantóide. 
Nos anfíbios o ovo só possui um anexo embrionário, a vesícula vitelínica. Então o ovo é 
formado por um embrião propriamente dito, uma vesícula vitelínica e uma membrana (ou muitas 
membranas) transparente. Este ovo geralmente é colocado na água boiando. Essa membrana é 
bastante permeável, sendo assim qualquer poluente pode afetar esses ovos. 
Algumas espécies constroem ninhos para proteger seus ovos, outras em partes raras da água 
e outras colocam o ovo totalmente fora da água, em um lugar úmido. 
Muitos se reproduzem dentro de bromélias, chamadas de bromeligenas, quando ela vive na 
bromélia e vai a uma poça reproduzir é chamada de bromelicola. Muitas carregam os ovos nas 
costas, que podem estar dentro de uma bolsa, podem estar simplesmente colados ou podem estar 
dentro de uma bolsa com uma abertura no meio. Alguns penduram seus ovos em folhas. 
Vocalização 
Vocalização significa passagem de ar por uma corda vocal. 
Toda a reprodução dos anfíbios esta ligada a essa parte de vocalização. 
Para vocalizar o macho possui uma estrutura em baixo do assoalho da boca que é o saco 
vocal, uma estrutura ligada ao aparelho respiratório, que é inflado e produz som. O som é produzido 
do ar que sai do pulmão e passa pelas cordas vocais e é ampliado no saco vocal. O som emitido é 
característico de cada espécie. 
O saco vocal também é muito utilizado em taxonomia e também é bastante variado, existem 
três formas básicas: subgular, bilobado ou dois sacos independentes. 
A vocalização é utilizada para que indivíduos da mesma espécie se encontrem na época 
reprodutiva. 
Existe alguns tipos de canto, o mais comum é o canto de anuncio que possui varias 
finalidades: corte (canto que ele emite para atrair uma fêmea). Canto territorial; canto de soltura; 
canto de estresse (quando esta assustado); 
 
X - Sistema Nervoso 
Os sentidos têm a finalidade de buscar alimento e de defesa. E o sistema nervoso vai 
interpretar tudo isso. Esses sentidos também têm a finalidade no reconhecimento do parceiro na 
hora da reprodução 
Eles possuem um sistema nervoso central, um encéfalo, cerebelo pouco desenvolvido, tem 
nervosos que saem da caixa craniana chamados nervosos cranianos (10 pares), tem nervosos que 
saem pela medula espinhal, que são os nervosos espinhais. Os hemisférios cerebrais são 
desenvolvidos mais muito menos que os nossos. O sistema nervoso central deles não é muito 
desenvolvido, mas funciona. 
Vivian Rocha 
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Visão 
Tem olhos grandes e moveis, são noturnos então precisam ter olhos bastante desenvolvidos 
para capturar um pouco melhor a luz. Existe uma mobilidade nos olhos que possuem uma 
característica exclusiva dos anfíbios, há músculos que puxam este olho para fora da cavidade ocular 
e músculos que puxam para dentro, músculo levator bulbi e retrator bulbi, respectivamente. 
Possuem pálpebras inferior e superior, mas o olho fecha principalmente entrando na cavidade 
ocular, o que faz as duas pálpebras se juntarem. Existe uma terceira pálpebra a chamada membrana 
nectitante que é da região inferior que é uma pálpebra translucida. 
A retina deles possui bastonetes vermelhos, cones e bastonetes verdes (que tem haver com 
nuances de cor). 
Na penumbra eles só focalizam poucos centímetros, na claridade eles focalizam melhor, mas 
isso varia de espécie para espécie. 
Há varias formas de eles fecharem a pupila, eles a fecham porque focaliza melhor e se tiver 
luz demais pode queimar a retina. Então a pupila também fecha para diminuir essa quantidade de 
luz que entra protegendo a retina. 
A noite todos os anfíbios possuem olhos pretos porque a pupila esta o mais dilatada 
possível. 
As chamadas cobras cegas ou cecílias possuem os olhos bastante reduzidos, então em baixo 
da pele ou sob o osso. Especializados em ver sombras, claro e escuro. 
Audição 
Eles possuem tímpanos, um ossículo chamado de columella. Algumas vibrações do ar fazem 
esse tímpano vibrar e quando isso ocorre a columella vibra também e isso pressiona a papila 
basilares. A outra audição que vai chegar pela escapula que recebe vibrações que são transmitidas 
por meio de um músculo o músculo operculares e depois vão para outra parte do ouvido interno 
chamada de papila anfibioro (exclusivo de anfíbios). 
O tímpano recebe sons agudos e a escapula recebe sons graves. 
Todos inicialmente possuem essas duas audições, mas alguns perderam algumas partes da 
audição. Alguns não vão ter tímpanos (podendo ter a columella reduzida). 
Alguns possuem pregas chamadas de presas subpra timpânicas ou pós timpânica, que tem a 
função de direcionar o som para o ouvido melhorando um pouco essa audição. A forma, a posição 
dessa prega é um caráter taxonômico. 
Olfato 
Eles possuem dois olfatos. Quando ar entra na narina vai estimular primeiro o epitélio olfativo 
quando o ar sai (como esta cavidade esta virada para dentro) ele da um volta que faz com que ele sai 
por outro lado (não esbarrando no epitélio olfativo), dentro de um canal onde se encontra o órgão 
volmero nasal, que vai da narina ate as coanas. 
Linha Lateral 
Espécies totalmente aquáticas não tem pálpebras, mais possui uma visão razoável, além 
dessa visão, eles tem pontos ao longo de todo dorso, esse são os pontos da linha lateral (a mesma 
linha lateral de peixes) que os girinos também tem. A função da linha lateral é perceber pequenas 
vibrações na água. Espécies totalmente aquáticas, girinos e os adultos totalmente aquáticos possuem 
linha lateral. Podem servir para capturar alimento ou fugir de predadores. As espécies que vivem 
sempre em água turbulenta não tem linha lateral. 
Vivian Rocha 
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Outros Sentidos 
As espécies brasileiras ou sul-americanas da família Pipidae tem na ponta dos dedos quatro 
tubérculos, que são quimioreceptores. Eles tocam o alimento e sabem se este é palatario ou não. 
Muitos deles possuem papilas gustativas. Essas papilas são sensíveis a água pura, 
conseguem detectar salinidade, acidez, amargo e principalmente água pura (que é o ambiente ideal 
para eles se reproduzirem). 
Possuem receptores de dor e de temperatura. 
Eles percebem pressão e calor. 
Foram encontrados em muitas espécies pequenos poros na região anterior que são receptores 
de corrente elétrica. 
Eles tem receptores de calor, que indicam se esta quente ou frio. Eles são ectodérmicos, o 
calor deles vem de fora (pecilotérmicos). 
Os propriorecptores tem haver com a informação interna. 
Muitas espécies de anfíbios percebem vibrações do solo.

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