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ALISON SANTOS PRÍNCIPE COSTA
INGRED HELGA SANTOS BENEVIDES
FERNANDO FERREIRA DE OLIVEIRA JUNIOR
GEISA LUCIENE SANTOS RIBEIRO
SANDRA SANTOS DE SOUZA
VERA LÚCIA SOUZA SANTOS
FASCISMO E NAZISMO
EXERCÍCIO DO PODER ESTAL
 
Salvador
2016
ALISON SANTOS PRÍNCIPE COSTA
INGRED HELGA SANTOS BENEVIDES
FERNANDO FERREIRA DE OLIVEIRA JUNIOR
GEISA LUCIENE SANTOS RIBEIRO
SANDRA SANTOS DE SOUZA
VERA LÚCIA SOUZA SANTOS
 
FASCISMO E NAZISMO
EXERCÍCIO DO PODER ESTAL
 
Trabalho de Ciência Política apresentado à Universidade Salgado de Oliveira- UNIVERSO como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Ciência Política, do Orientador: Profº Carlos Andrade
Salvador
2016
Conserve seu olhar fixo num ideal sublime, e lute sempre pelo que deseja, não enfraqueça com as perdas, pois só os fracos desistem e quem persistir no êxito chegará.
Ingred Helga Benevides
SUMÁRIO
A origem do Fascismo e Nazismo.................................................................... 05
A crise de 1929 e a Grande Depressão.....................................................07
Uma Crise inevitável.........................................................................................08
EUA: Um gigante do Pós Guerra.......................................................................09
Disputa pela Hegemonia...................................................................................10
Movimento de massas e a crise de 1929...........................................................11
REFERÊNCIA..................................................................................................13
O Fascismo surgiu devido à crise econômica vivida pela Itália a partir do fim da Primeira Guerra Mundial. Embora tendo ficado do lado vitorioso da Guerra, a Itália não foi beneficiada com as recompensas prometidas, o que ocasionou um aumento na inflação, desemprego, fome, dentre outros problemas econômicos no país.
O monarca, Rei Vitor Emanuel III, foi incapaz de atender às reivindicações das manifestações populares, enquanto as classes médias e altas ficavam apavoradas com estas manifestações dos trabalhadores.
Foi quando Benito Mussolini fundou uma organização chamada “fasci di combattimento”, junto com ex-combatentes e desempregados e financiada por industriais. Tal organização transformou-se no Partido Nacional Fascista, e se utilizava de ações violentas para tentar restabelecer a ordem no país. O Rei acabou por encarregar Mussolini de formar um novo governo, em 1922.
O Nazismo nasceu também após a Primeira Guerra Mundial, período a partir do qual a Alemanha entrou em crise econômica que desestrutura a produção e o comércio do país. Esta crise permitiu a ascensão do poder do partido Nazista, liderado por Adolf Hitler.
A partir das ideias racistas de Hitler e de seu poder de persuasão, surgiu na Alemanha um regime totalitário e militar que era baseado na ideia de regeneração nacional, a qual se daria por meio do extermínio das raças e grupos sociais considerados impuros (judeus, negros, homossexuais, etc.). Durante este regime aconteceu o Holocausto, episódio da história mundial em que milhares e milhares de pessoas foram mortas cruelmente por uma nação completamente dominada pelas ideias nazistas.
Ambos, fascismo e nazismo, acabaram influenciando as ideias políticas no mundo todo, chegando fatalmente ao Brasil e influenciando a história política do nosso país, especialmente no período da ditadura militar.
Os regimes fascista e nazista acabaram por adquirir grande poder popular e admiração das classes trabalhadoras, pois criaram leis e se posicionavam ao lado destas classes, mesmo que de forma fictícia. Faziam eventos e trabalhavam a mentalidade do povo de modo a aumentar sua autoestima e o sentimento de nacionalismo, pois precisavam do povo ao seu lado para realizarem suas propostas políticas. O Nazismo, por exemplo, realizou um grande programa social para as massas populares, dando-lhes férias, esportes dentre outras conquistas que antes não existiam. A ideia era “distrair” a atenção das pessoas beneficiando-lhes, para que assim pudessem tê-los ao seu lado, enquanto que se utilizavam destas mesmas pessoas para exterminar muitas outras, seja física ou moralmente. Sua essência, portanto, está no totalitarismo, na ideia de que o chefe de Estado controla tudo e todos. Por conta disso, este mesmo chefe era tido pelo povo como um “herói”, alguém intocável, acima de qualquer suspeita. O objetivo final era a homogeneização da sociedade, ou seja, aqueles que estivessem fora dos padrões deveriam ser eliminados de alguma maneira, marginalizados, escravizados, mortos. Para conseguir tais objetivos, estes regimes se utilizavam exageradamente do medo.
Os fatores que promoveram a ascensão destes dois regimes tanto na Alemanha e na Itália quanto em outros países da Europa e na América foram:
Os problemas econômicos ocorridos nestes locais após a Guerra;
A ignorância da grande massa popular, a qual se deixava levar facilmente pelas ideias totalitaristas em troca de pequenas melhoras nas suas vidas;
A rejeição às ideias opostas, de movimentos como o comunismo e o anarquismo que promoviam certa desordem na sociedade através de suas manifestações;
A influência de pessoas da alta sociedade, industriais, militares, etc. Pessoas que inspiravam confiança e que se beneficiavam financeiramente com tais regimes;
As dificuldades das classes trabalhadoras com a crise econômica.
A crise de 1929 e a Grande Depressão
A atual crise que assola o capitalismo tem sido comparada ao “crash” (quebra) de 1929, que iniciou uma longa depressão na economia mundial e teve efeitos catastróficos para a classe trabalhadora. O que aconteceu naqueles dias de outubro não foi apenas um pequeno abalo ou uma turbulência semelhante a várias outras crises capitalistas.
A crise de 1929 foi o maior desastre da história capitalismo no século 20 e representou uma devastação da economia mundial. Os resultados foram a pobreza generalizada das massas, uma drástica desvalorização e a aniquilação de capitais e mercadorias. O tombo, evidentemente, foi mais alto nos EUA, epicentro da crise e a maior economia global.
Os historiadores E. Hobsbawn e Paul Kennedy estimam que, entre 1929 e 1931, a produção norte-americana de automóveis caiu pela metade. A produção industrial dos EUA caiu em um terço no mesmo período. Entre 1929 e 1932, as exportações e importações (trigo, seda, borracha, chá, cobre, algodão, café etc.) despencaram em taxas de 70%. Em 1929, apenas nos EUA, 4,6 milhões de trabalhadores tinham perdido seus empregos. Em outubro de 1931, eram 7,8 milhões; em 1932, somavam 11,6 milhões; e em 1933 havia nos EUA 16 milhões de desempregados, 27% de toda força de trabalho do país.
A crise se expandiu para todo o sistema capitalista. O comércio mundial caiu 60%. Houve uma crise na produção básica de alimentos e matérias-primas devido à queda vertiginosa dos preços destes produtos. O Brasil tornou-se símbolo do desespero e da dramaticidade da crise, quando o governo queimou os estoques de café (principal produto de exportação do país) em locomotivas a vapor numa inútil tentativa de frear a queda dos preços do produto.
A Grande Depressão não teve efeitos catastróficos apenas para os trabalhadores norte-americanos. No pior período da depressão, entre 1932 e 1933, o desemprego chegou a níveis nunca vistos na história do capitalismo. Na Inglaterra, o índice chegava a 23%. Na Alemanha, a taxa de desemprego atingiu os espantosos 44%. 
O desemprego em massa produziu cenas macabras como as enormes filas de sopas – conhecidas como Marchas da Fome – em bairros operários onde as fábricas estavam totalmente paradas. O drama dos trabalhadores também foi registrado pelo o olhar de artistas da época. É o caso do livro A Vinha da ira, do escritor norte-americano John Steinbeck, cuja história é de uma família pobre do estado de Oklahomadurante a Grande Depressão, que se vê obrigada a abandonar suas terras, perdidas por dívidas bancárias. Ou ainda, o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, fabuloso registro da miséria daqueles tempos e uma rigorosa crítica da produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho.
Uma Crise inevitável
Não há como entender a quebra de 1929 sem compreender as contradições econômicas, sociais e políticas do mundo que emerge após a Primeira Guerra Mundial (1914-1919).
A guerra foi conseqüência de uma profunda transformação estrutural do capitalismo com o advento do imperialismo, grau superior do desenvolvimento capitalista.
As transformações econômicas dessa nova fase histórica do capitalismo são assim definidas por Lênin: 1) substituição da livre concorrência entre capitalistas pelos monopólios das grandes corporações; 2) exportação de capitais dos países imperialistas em escala global; 3) domínio absoluto do capital financeiro, a partir da fusão do capital bancário com o industrial.
Lênin afirmava que, no limiar do século 20, estava dada uma “situação monopolista de uns poucos países riquíssimos, nos quais a acumulação do capital tinha alcançado proporções gigantescas. Constitui-se um enorme ‘excedente de capital’ nos países avançados”. Daí a necessidade de que esse capital excedente fosse exportado em busca de uma colocação lucrativa. A possibilidade da exportação de capitais vinha do fato de existirem países onde“os capitais são escassos, o preço da terra e os salários relativamente baixos, e as matérias-primas baratas (...) já incorporados na circulação do capitalismo mundial”.
Como conseqüência, era preciso controlar o mercado mundial. Por isso as burguesias das principais potências imperialistas empenharam-se febrilmente na preparação da Primeira Guerra Mundial como forma de dividir e conquistar os mercados.
EUA: Um gigante do Pós Guerra
A Primeira Guerra fez com que os EUA emergissem como a principal economia do planeta. As transações de produtos industriais e agrícolas se ampliaram com a abertura de créditos aos países aliados, seguidas pela concessão de empréstimos à Inglaterra, França e, posteriormente, Alemanha. A produção norte-americana deu um salto gigantesco em vários setores, destacando-se a indústria bélica, de material de campanha e alimentos. Os EUA se tornaram o maior credor do mundo e no final dos anos 1920, o país respondia por mais de 42% da produção industrial global. Enquanto isso, França, Inglaterra e Alemanha juntas detinham 28%.
O fim da guerra, porém, provocou uma pequena queda na economia norte-americana. Mas logo o crescimento econômico é retomado, quando a França e a Inglaterra (e posteriormente Alemanha) passam a saldar suas dívidas com os EUA. Esse período é marcado por grande entusiasmo e ficou conhecido como “Big Bussines”, ou grandes negócios, caracterizado por uma superprodução de mercadorias e um mercado em expansão.
Em 1924, a economia mundial parecia retomar o crescimento, embora o desemprego nos países da Europa continuasse muito alto, com 12% na Inglaterra e 18% na Alemanha. A superprodução foi característica de todo esse período, favorecida pela política de liberalismo econômico, responsável pelo aumento dos estoques, pela queda nos preços, pela redução dos lucros e pelo desemprego.
A crise dos agricultores norte-americanos seria o prenúncio de 1929. Na medida em que as exportações diminuíam, os grandes proprietários não conseguiam saldar as dívidas contraídas com os bancos. Além disso, as ações das empresas tinham se sobrevalorizado imensamente num movimento de especulação financeira. 
Foi questão de tempo para que a crise no campo causasse desabastecimento nas cidades que já enfrentavam problemas com o desemprego. 
Quando veio o colapso das bolsas, no dia 29 de outubro, dia conhecido como “quinta-feira negra, os bancos do país estavam sobrecarregados de dívidas não saldadas, ações supervalorizadas de empresas que estavam em queda e, assim, recusaram refinanciamentos ou novos empréstimos para a habitação, automóveis etc. Calcula-se que cerca de mil hipotecas de casas foram executadas por dia após 1929.
A quebradeira levou centenas de bancos à falência. Na época, o sistema financeiro norte-americano era extremamente débil. Não havia bancos gigantes, como na Europa. O sistema bancário do país consistia em pequenos bancos locais e regionais. 
Disputa pela Hegemonia
 
A quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque não só iniciou uma profunda depressão econômica internacional que perdurou por toda a década de 1930. Também aprofundou os enormes conflitos interimperialistas, abrindo, assim, os portões para uma nova guerra mundial.
Na Grande Depressão, os Estados imperialistas procuravam defender suas burguesias como podiam. Não hesitaram em levantar barreiras tarifárias para proteger seus mercados dos efeitos da crise, contrariando as doutrinas de livre comércio em que afirmavam repousar a prosperidade do mundo. 
O fim da Primeira Guerra já marcava claramente a crise final da hegemonia inglesa no sistema capitalista, o declínio econômico da Europa e a expansão econômica dos EUA. No entanto, o imperialismo norte-americano ainda não tinha conquistado a posição de potência hegemônica na esfera capitalista. Isto é, sua ascensão ainda não representava uma nova divisão mundial de forças, esferas de influência e mercados.
O poderio dos EUA e a debilidade do imperialismo europeu aumentaram os conflitos com as potências da Europa. Uma tendência prevista em análises da Internacional Comunista, particularmente por Trotsky, nos anos 1920. 
Mediante uma política expansionista e agressiva, potências imperialistas, como o Japão e a Alemanha dos anos 1930, procuraram uma maior participação no mercado mundial.
Já nos EUA, a partir do New Deal, plano empregado pelo presidente eleito Franklin Roosevelt, pôs uma breve interrupção à depressão. Diante de um enorme desemprego e um possível descontrole social, o governo fez com que o Estado interviesse na economia, criando grandes obras de infra-estrutura, salário-desemprego, assistência aos trabalhadores e concessão de empréstimos. No entanto, os Estados Unidos só conseguiram retomar seu crescimento econômico com o início da produção armamentista para a Segunda Guerra Mundial no final de 1940.
Movimento de massas e a crise de 1929 
O “crash” teve enormes desdobramentos e aumentou a polarização social e política em todo mundo nos 1930. A crise levou a uma fragilidade das democracias burguesas, colocando abaixo todas as formas ideológicas que ocultavam as relações de exploração e permitiam a realização dos lucros. Para a democracia burguesa funcionar, é necessário convencer ideologicamente as massas de que com ela o povo decide quem vai governar, de que o Estado está acima dos interesses de classe etc. 
A propósito disto, Lênin já observava que a submissão ideológica do proletariado inglês à burguesia inglesa tinha como base as migalhas oferecidas pelo imperialismo inglês aos trabalhadores de seu país, obtidas com o saque das nações coloniais e semicoloniais. A estabilidade das democracias dos países imperialistas da Europa dependia, em grande medida, desta rapina.
 Por outro lado, as instituições do regime burguês são destinadas a obter o consenso das outras classes sociais. Aqui entram também a Igreja, os partidos políticos, os sindicatos, as escolas, a imprensa, os intelectuais, o senso comum etc., que formam as consciências que aceitariam a ordem vigente.
Uma crise econômica, porém, produziu um golpe colossal contra esse sistema de dominação. Não seria mais possível sustentar as migalhas de antes e tampouco a cobertura democrática que oculta o horror da exploração. O rei estava nu. Assim, a depressão econômica gerou uma radicalização do cenário político e o confronto direto entre as opções pelo socialismo e o fascismo.
Ao mesmo tempo, o prestígio da URSS crescia entre as massas e a opção pelo socialismo ganhou enorme audiência entreos trabalhadores. O movimento operário, na América e na Europa, foi à luta. E foi o destino destas lutas que, em grande medida, selou o cenário político dos anos subsequentes.
Nos EUA, o movimento operário levantou a cabeça e protagonizou importantes greves, como a dos mineiros, e a greve dos caminhoneiros em Mineápolis em 1934. A onda de greve no país fez irromper um sindicalismo combativo e um processo de reorganização do movimento sindical, culminando na criação de uma nova central independente, a CIO.
Na Espanha, os operários e camponeses lutaram bravamente contra o golpe fascista de Franco e contra o governo republicano. Protagonizaram uma das maiores revoluções operárias da história, mas foram derrotados pela política traidora do stalinismo e do Partido Comunista Espanhol de colaboração com a burguesia republicana.
Na França, após a eleição de um governo de Frente Popular encabeçado pelo Partido Socialista, os operários realizaram uma poderosa onda de greves em 1936, abrindo um processo revolucionário. Na Inglaterra, os operários também realizaram greves que colocaram dificuldades ao governo trabalhista.
Nos países coloniais e semicoloniais, aumentou também a atividade antiimperialista. Na América Latina, surgiram regimes nacionalistas burgueses, como de Cárdenas, no México, ou do Para, no Peru. No Brasil, a velha oligarquia cafeeira foi varrida do poder. Na Índia, se intensificaram as lutas pela independência nacional.
O fascismo surgiu para derrotar a ferro e fogo a classe operária. Mas seria a derrota das lutas do movimento operário europeu que criariam as condições necessárias para o ascenso do fascismo. E foi na Alemanha que se deu o confronto mais decisivo daqueles anos.
REFERÊNCIA
Filosofia e Política
http://www.infoescola.com/historia/a-ascensao-do-fascismo-e-do-nazismo/
http://www.pstu.org.br/node/13942
http://www.sohistoria.com.br/resumos/fascismonazismo.php

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