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1 Aula 5 Dimensão Pessoal Dimensão Social e Econômica Auto realizações, sonhos e paixões Vida profissional mais livre e independente Maior autonomia na tomada de decisão Geração de Lucro Geração de Emprego Necessidade Empreendedor é uma pessoa que cria novo negócio em face ao risco e a incerteza, com o propósito de conseguir lucro e crescimento, mediante identificação de oportunidades de mercado e agrupamento dos recursos necessários para capitalizar sobre estas oportunidades. (PALMEIRA,1999, p. 50) Mentalidade empreendedora!!! I – Vontade de ganhar muito dinheiro; II - Necessidade de provar a si e aos outros de que é capaz de realizar um empreendimento; III - Vontade de ser seu próprio patrão; IV – Desejo de sair da rotina; V - Desejo de desenvolver algo que traga benefícios 2 O conceito pode ser entendido como o desenvolvimento dos colaboradores, dentro da organização, dando-lhes a oportunidade de fazer com que suas ideias sejam implementadas e se traduzam em resultados para a empresa e para si. É um sistema revolucionário, para acelerar as inovações dentro das empresas através do melhor uso dos seus talentos empreendedores. O intraempreendedorismo requer uma radical mudança cultural interna que permita o surgimento de novos modelos de negócio e agilidade para a implantação dos projetos. rigidez dos processos de aprovação e decisão gerentes despreparados, mesquinhos e egoístas delimitações impostas pelas descrições de cargo obediência irrestrita às normas e padrões internos pouca ou nenhuma tolerância a erros e fracassos falta de orçamentos para empreendimentos de risco Burocracia falta de espírito de equipe 3 O intraempreendedor possui algumas características que, além de ignoradas pelas empresas, são indesejadas, como o questionamento das regras, o enfrentamento da autoridade formal, o fato de ser avesso às ordens, etc. Liderar empreendedores não é fácil. In d u zi d o s São os que surgem em condições, que de outra forma não se manifestariam e não deixariam sobressair suas características empreendedoras. E sp o n tâ n e o s São os que não dependem de um ambiente favorável para fazer suas ideias acontecerem. Quanto mais difícil for sua luta para fazer valer suas ideias e iniciativas, maiores são as chances de ele desenvolver suas características empreendedoras. Paradoxo: busca por um equilíbrio entre a liberdade e o controle para explorar o que as pessoas tem de melhor. Predisposição Criatividade Inovação Preparar uma ação, um comportamento. Estar predisposto a criar um empreendimento é cultivar a característica de ser alguém que consegue observar além das aparências e que através da observação constante extrai mais das informações que lhe são apresentadas. 4 Observação de pessoas e situações reais Listas de Bugs Manter-se perto da ação Estar atento para a variedade infindável da natureza humana Habilidade individual, que podemos considerar que contém a autoestima, a motivação e o interesse. Existe em cada pessoa e manifesta-se quando o algo novo que descobrimos tem um significado especial Existem técnicas e exercícios que podem estimular e desenvolver um comportamento criativo. A atividade criadora é precedida pela angústia. Ou seja, para que a criação ocorra, a pessoa criativa deve ser inicialmente perturbada e frustrada por um problema ou uma situação que não pode manobrar. Toda empresa deve ser a solução criativa para uma angústia gerada por um problema. Descoberta: ocorre quando se percebe algo já existente e se verbaliza essa constatação, seja através de uma equação, ou uma fórmula matemática. É todo acréscimo de conhecimento. É o encontro acidental de algo que não se havia percebido anteriormente. Intuição ou insight Imaginação e fantasia INOVAÇÃO Inovações ocorrem por ideias, por construções e associações mentais, através da observação e pesquisa consciente e consistente na busca de novos caminhos e jeitos de fazer e de novas oportunidades, aliando percepção e criatividade. Drucker (2003) afirma que inovação é a função específica do empreendedor; é a sua atividade central. 5 Pai Mãe Filhos O avião é um invento interessante, mas não vejo nele qualquer utilidade militar.” (Mal. Ferdinand Foch, titular de estratégia da Escola Superior de guerra da França, 1911.) Quando a Exposição de Paris se encerrar, ninguém mais ouvirá falar em luz elétrica.” (Erasmus Wilson, da Universidade de Oxford, 1879.) O cinema será encarado por algum tempo como curiosidade científica, mas não tem futuro comercial.” (Augusto Lumière, 1895, a respeito de seu próprio invento.) SmartWatch para cegos Display tátil mostra notificações e mensagens. O relógio DOT da fingerson.strikingly.com tem 30 pinos que levantam e abaixam formando informações em braile. Se comunica com IOS ou Android via bluetooth intelectuais culturais Barreiras ambientais: distrações!!! https://www.youtube.com/watch?v=Fi7X_QuntYc Vídeo 6 Como, por que, e quando as oportunidades para empreender existem As fontes e as formas que assumem; os seus processos de descoberta e avaliação; A aquisição de recursos para explorar estas oportunidades; o ato em si de exploração das mesmas; Por que, quando e como alguns indivíduos, e não outros, descobrem, avaliam, e obtém os recursos necessários para a exploração, estratégias usadas. Organização dos esforços para explorá-las. Shane (2003) devem se ajustar ao empreendedor: algo que é uma oportunidade para uma pessoa pode não sê-lo para outra, por vários motivos(know-how, perfil individual, motivação, relações etc...) são atraentes, duráveis, têm hora certa, ancoram-se em um produto ou serviço que cria, ou adiciona valor para seu comprador; exigem grandes esforços, não podem ser tratadas superficialmente; Identificá-las representa um desafio: a oportunidade pode estar camuflada em dados contraditórios, sinais inconsistentes, lacunas de informação e outros vácuos, atrasos e avanços, barulho e caos do mercado (quanto mais imperfeito o mercado, mais abundantes são as oportunidades); boas oportunidades de negócios são menos numerosas que as ideias Representa 95% do PIB mundial e 2/3 da população mundial É coordenado pela London Business School (Inglaterra) e pelo Babson College (Estados Unidos) O Brasil participa desde 2000 No Brasil o projeto é liderado pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), entidade que coordena e executa o GEM. 7 Na medida em que são anuais, os sucessivos ciclos da pesquisa proporcionam, por um lado, o monitoramento imediato e constante da trajetória do empreendedorismo em face do que acontece no país em campos os mais diversos – política, economia, cultura, educação, ciência e tecnologia. Por outro lado, possibilitam captar processos de duração mais longa, identificar as grandes tendências estruturais que caracterizam o empreendedorismo, que somente um processo ininterrupto de coleta e análise de dados e sua apresentação ao público permite. São três as atividades principais de coleta de dados utilizadas na busca por informações sobre a atividade empreendedora nacional: Entrevistas com a população adulta Pesquisacom especialistas nacionais mediante entrevistas Aplicação de questionários e agrupamento de medidas provenientes de fontes de dados secundários de vários países Apoio financeiro Políticas Governamentais Programas Governamentais Educação e Capacitação Infra-estrutura comercial e profissional Acesso ao mercado/ Abertura e barreiras à entrada Pesquisa e Desenvolvimento (transferência de tecnologia) Acesso à infra-estrutura física Normas culturais e sociais A população brasileira de 18 a 64 anos, que é de cerca de 130,7 milhões de indivíduos, estima-se que o número de empreendedores no Brasil é de 45 milhões de indivíduos, divididos da seguinte forma: 22,9 milhões de empreendedores iniciais (4,9 milhões de empreendedores nascentes + 18,0 milhões de empreendedores novos) (TEA) em 2014 foi de 17,2% 22,9 milhões de empreendedores estabelecidos. (TEE) em 2014, foi de 17,5% Dos 23 milhões de empreendedores em estágio inicial: 50% tem escolaridade de segundo grau completo ou acima; 41% possuem renda familiar maior que 3 salários mínimos; 62% são casados ou vivem em união estável; 51% são brancos. 49% são homens e 51% são mulheres; 53% tem de 18 a 34 anos 40% tem de 35 a 54 anos 8% tem de 55 a 64 anos; 8 Sobre os empreendimentos iniciais Tem seu produto não considerado novo por 78,1% Tem muitos concorrentes em 60,4% Em 96,8% tem idade da tecnologia ou processos com mais de 5 anos 92,6% não tem nenhum consumidor no exterior 84,1% atualmente não tem nenhum empregado O faturamento anual é de até R$ 12.000,00 em 51,1% Somente 22,6% possui registro formal Somente 20,2% possui CNPJ No Brasil, como nos demais países do GEM, à medida em que a renda, cresce a taxa de empreendedorismo também aumenta. Em nosso país, os próprios empreendedores se autofinanciam. Quanto menor o recurso necessário para iniciar o empreendimento, maior a participação do empreendedor. No Brasil, o foco dos negócios está no atendimento ao consumidor final. É um perfil de negócio com propensão à informalidade, pela baixa necessidade de recursos financeiros para a sua abertura e pela simplificação da complexidade organizacional. Principais geradoras de riqueza no Comércio no Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor. No PIB da Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%). Setor de Serviços: mais de um terço da produção nacional (36,3%) têm origem nos pequenos negócios. 98% do total de empresas 54% dos empregos formais do setor privado 20% do PIB Custo Brasil elevado (exemplo: infraestrutura de transportes). Legislação trabalhista confusa e antiquada. Sistema jurídico emperrado, que não resolve os processos, dá margens a inúmeras postergações e recursos, sobretudo de quem tenha mais recursos financeiros e melhores advogados. 9 O peso da carga tributária exercida sobre as atividades empreendedoras, especialmente sobre a folha de pagamento. Burocracia (houve avanço com a lei do microempreendedor individual) Custo do capital. Os juros no Brasil são um dos mais abusivos e mais altos do mundo. Nos outros países reduziram-se taxas de juros para incentivar o consumo. Poucos editais de captação de recursos para empresas iniciantes O empreendedor é bem visto pela sociedade. Hoje, fazer sucesso como empreendedor é bastante aceito e estimulado. A cultura do povo brasileiro sempre à procura de novas soluções. É preciso evitar investir em ativos cujo valor não possa ser recuperado caso o negócio não dê certo. O risco sofre forte influência da magnitude da perda do empreendedor se as coisas derem errado. É melhor investir em ativos com alto valor residual, pois mesmo que o negócio não tenha sucesso, parte do valor investido poderá ser recuperado. Minimizar investimentos Leasing de ativos ou praticar economia colaborativa Preferir custos variáveis Outsourcing de f.v. ou fabricação 10 Manter a flexibiidade Ter Resiliência Começar em pequena escala Coletar informações relaxamento na função financeira; não se consegue documentar ou explicar transações maiores são concedidos muitos e altos descontos aos clientes para antecipar pagamentos vendas e contratos, abaixo do valor ideal, são feitos para gerar caixa; Decidir de antemão o ponto de abandono Resiliência É a reconfiguração interna, pelo sujeito, de sua própria percepção e de sua atitude diante da vivência da condição da adversidade ou trauma, constituindo esta, a partir de então, fator de crescimento ou desenvolvimento pessoal. O lado negro dos negócios! https://www.youtube.com/watch?v=oL5GCkISmZE Erro 1: Começar tarde Começar tarde a ouvir os clientes. Erro 2: mesmo começando a vender cedo, estavam focados demais em convencer potenciais clientes dos méritos no novo produto e insuficientemente interessados em descobrir o que este público achava da ideia. Erro 3:Dar descontos Diante da pressão para começar a vender muitos empreendedores oferecem descontos para ir logo fechando os primeiros contratos. Isso acaba abrindo um precedente de preços insustentável com esses clientes. É melhor, por exemplo, oferecer o frete grátis. 11 Erro 4: Vender para parentes e amigos Você nunca consegue saber com certeza porque um parente ou amigo está comprando de você. Pode haver uma falsa sensação de validação. Erro 5: Não buscar compradores estratégicos Compradores estratégicos são os que podem nos dar bons feedbacks, testar nossas versões beta, dar recomendações de nossa empresa ou produto ou que tenham potencial de repetição de compra no futuro. Este tipo de cliente deve ser procurado desde cedo. Saber vender é fundamental para o sucesso de qualquer empresa jovem, fato que empreendedor nenhum deveria ignorar. Dica: prepare-se para a sazonalidade É derivada do termo SAZONAL, que segundo o dicionário MICHAELIS, quer dizer “relativo às estações do ano”. Caracteriza-se pelo aumento ou redução significativos da demanda por um produto em determinada época do ano. 12 Desenvolver outro negócio com sazonalidade complementar ao negócio principal Produzir num ritmo constante, acumulando estoque nos períodos de baixa para suprir picos de demanda É necessário definir um plano financeiro onde os períodos de alto faturamento devem compensar os períodos de baixo faturamento. Outro passo é a diversificação nas linhas de produção.(uma fábrica de biquínis pode incluir na sua linha de produção uma linha esportiva para academias) Utilizar pessoal temporário nos períodos de maior demanda para evitar ociosidade nos períodos de baixa Criar um banco de dados Conhecer o perfil e o comportamento de seu cliente, pois existem clientes com comportamentos diferentes dos habituais. Abrir o negócio só na temporada de alta demanda e fechar na de baixa. Incompetência gerencial 45% Expertise desbalanceada 20% Inexperiência em gerenciamento 18% Inexperiência no ramo 9% Negligência nos negócios 3% Fraudes 2% Desastres 1% Causas Desconhecidas 2% Falha ou falta de planejamento adequado do negócio. É um documento cuidadosamente escrito que analisa minuciosamente um negócio em particular Fornece um cronograma de fatos e índices financeiros com os quais a empresa possa comparar seus resultados reais É uma sériede informações que transmite aos potenciais investidores conhecimento aprofundado do negócio É o que ajuda a transformar a ideia em realidade. Sua razão mais importante é criar uma ferramenta administrativa essencial para ser usada tanto no presente como no futuro. 13 1. Qual a ideia básica para o novo produto/ serviço? 2. Por que este produto é útil e atraente e para quem? 3. Como a ideia para o novo empreendimento será realizada, qual é o plano geral para a produção do produto, para sua comercialização e para lidar com a concorrência existente? Quem são os empreendedores? Eles têm conhecimento, experiência e habilidades exigidos para o desenvolvimento da ideia e para o funcionamento de uma nova empresa? Quanto é preciso dispor e qual o tipo de financiamento necessário e qual será o retorno sobre o investimento no negócio? Deve ser organizado e preparado para o formato comercial adequado. Deve ser sucinto: ter cerca de 50 páginas Deve ser persuasivo: convencer todos aqueles que o leem. 1. O próprio empreendedor; 2. Sócios e empregados; 3. Grandes clientes atacadistas e distribuidores; 4. Sócios em potencial; 5. Órgãos governamentais; 6. Incubadoras; 7. Parceiros em potencial; 8. Franqueados. Sumário Executivo Descrição da Empresa Produtos e Serviços Análise Estratégica Mercado e Competidores Marketing e Vendas Estrutura Organizacional e Operações Plano Financeiro Anexos 1. O quê ? 1. Qual o propósito do plano? 2. O que é a empresa e seus produtos e serviços? 2. Onde ? 1. Onde a empresa está localizada? 2. Onde estão o mercado/ os clientes? 3. Por quê ? 1. Por quê você precisa do dinheiro requisitado? 14 4. Como ? 1. Como será empregado o dinheiro? 2. Como irá crescer a empresa? 5. Quanto ? 1. Quanto de dinheiro será necessário? 2. Como será o retorno sobre o investimento? 6. Quando ? 1. Quando o negócio será criado? 2. Quando pagará o empréstimo obtido? Contrato de aluguel Currículo dos proprietários Orçamentos de máquinas e equipamentos Artigos de jornais e revistas Logomarca da empresa Fotos dos produtos Etc… Em contraste com o desenvolvimento tradicional de produtos, no qual cada etapa ocorre de forma linear e dura meses, o desenvolvimento ágil concebe um produto em ciclos curtos, que se repetem. A startup produz um produto mínimo viável, só com recursos críticos, vai colher a opinião dos clientes e começa de novo com um produto mínimo viável ajustado. Harvard Business Review – Maio 2013 Esse nome deve seguir as seguintes regras de formação, específicas para cada tipo jurídico: Microemprendedor Individual (MEI): nome completo do titular, seguido do CPF Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli): nome completo do titular, seguido da sigla Eireli Empresário Individual: nome completo do titular Sociedade Limitada: nome que remeta à atividade exercida, seguido da sigla Ltda. 15 Para ter a certeza de que escolheu um nome inédito, faça gratuitamente a consulta de viabilidade de nome empresarial na Junta Comercial do seu estado. Em diversas unidades federativas, a busca pode ser feita online. 3 - Escolha o nome fantasia ou a marca Verifique, na Junta Comercial, na Secretaria da Fazenda e na prefeitura, se os futuros sócios estão envolvidos em outras empresas e se esses negócios têm alguma pendência legal, o que trava a concessão de licenças. Na Receita Federal, cheque alterações no nome dos sócios e pendências no CPF. Funcionário público: na maioria dos casos, está impedido de ser sócio-administrador ou titular de empresa individual Marido e mulher: o Novo Código Civil proíbe sociedade entre pessoas casadas pelos regimes de Comunhão Universal de Bens ou Separação Obrigatória de Bens Empresário individual: não pode ter duas empresas individuais Sócio-cotista: não trabalha na empresa e não retira pró-labore, mas participa dos lucros e dos prejuízos e responde pelos atos da pessoa jurídica. Sócio-administrador: desempenha funções na empresa, assina e responde legalmente por ela e recebe pró-labore. Caso nenhum sócio desempenhe esse papel, um terceiro (não sócio) deverá ser nomeado no contrato social. 16 Relacione só as atividades que você exercerá imediatamente ou num futuro próximo. Isso evitará o pagamento de taxas e a obtenção de licenças que não correspondam ao que a empresa efetivamente fará. Deixe para incluir novos objetos sociais posteriormente. Determine o endereço da empresa Microempreendedor Individual (MEI): pode faturar até R$ 60 mil por ano e contratar um empregado. Ele paga uma taxa mensal, que varia de acordo com o setor de atuação e o reajuste anual do salário mínimo, além de tributos estaduais e/ou municipais conforme a atividade exercida. O MEI enquadra-se no Simples Nacional. Empresário Individual: a pessoa física é a titular do empreendimento, cujos patrimônios coincidem com seus bens pessoais. O empresário responde por eventuais dívidas da empresa de forma ilimitada. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli): o titular do negócio explora uma atividade econômica sem colocar em risco seus bens pessoais nem demandar um sócio. Sua responsabilidade legal está limitada ao capital social da empresa, que corresponde a pelo menos cem vezes o salário mínimo vigente. Sociedade Limitada: nesse tipo de empresa, dois ou mais sócios contribuem para a formação do capital social. A divisão de cotas costuma ser proporcional à colaboração de cada um e dá parâmetros para a responsabilidade legal dos sócios sobre o empreendimento e para a distribuição dos lucros ou prejuízos. Simples Nacional (ou Supersimples): unifica em uma guia o pagamento de até oito tributos. As alíquotas variam de 4% a 22,9% do faturamento bruto, dependendo do ramo de atuação. Só podem aderir ao Simples empreendimentos que faturam até R$ 3,6 milhões por ano. 17 Lucro real: a pessoa jurídica determina seu lucro a partir do balanço anual ou dos balancetes trimestrais. Se o cálculo resulta em prejuízo fiscal, não há imposto de renda a pagar. Para empreendimentos que operam com prejuízo ou margem mínima de lucro, é um regime vantajoso. Mas vale estender a análise e a simulação para outros tributos, também devidos nesse regime. Lucro presumido: é uma forma de tributação simplificada para determinar a base de cálculo do imposto de renda e da CSLL. Leva em conta a receita bruta da empresa para pressupor o lucro, que é fixado a partir de percentuais padrões para cada ramo de atuação. Até o final de 2013, podem aderir ao Lucro Presumido negócios com faturamento anual de até R$ 48 milhões. A partir de 2014, esse limite passou a ser de R$ 78 milhões. A Vida... é Curta! 18
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