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UNIP relatorio de bioquimica BILIRRUBINAS

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BIOQUÍMICA CLÍNICA: Dosagens de bilirrubinas e proteínas totais no sangue 
 
 
 
 
 
 
Relatório da disciplina de Bioquímica Clínica, 
elaborado por Andréa e Eliene (grupo 1), 
solicitado pelo docente Jefferson. 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2016 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
INDICE 
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………1 
2. OBJETIVOS.……………………………………………………………………....2 
3. MATERIAIS E MÉTODOS……………………………………………………….3 
3.1 DETERMINÇÃO DE BILIRRUBINA...............................................................3 
3.2 PADRÃO DE BILIRRUBINA...........................................................................3 
3.3 DETERMINÇÃO DE PROTEINAS TOTAIS....................................................4 
4. DISCURSSÕES...............................................................................................5 
4.1BILIRRUBINAS.................................................................................................5 
4.1.2 BILIRRUBINA INDIRETA OU BILIRRUBINA NÃO CONJUGADA...............5 
4.1.3 BILIRRUBINA DIRETA OU BILIRRUBINA CONJUGADA............................5 
4.1.4 SINDROME DE GILBERT.............................................................................6 
4.1.5 SINDROME DE CRIGLER-NAJJAR TIPO I E TIPO II..................................7 
4.1.6 SINDROME DE DUBIN-JOHNSON..............................................................7 
5. PROTEINAS TOTAIS.........................................................................................9 
6. RESULTADOS…………………………………………………………………….10 
7. CONCLUSÃO……………………………………………………………………...11 
8. REFERENCIAS BIBLIOGAFICA………………………………………………...12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Bilirrubina é o principal produto do metabolismo de hemoglobina, as 
bilirrubinas são os principais componentes dos pigmentos biliares produzido no 
fígado. A formação da bilirrubina se da pelo produto final da distribuição da “heme” 
hemoglobina, são eliminados na forma de bile no suco pancreático. A bilirrubina é 
dividida em dois tipos: bilirrubina indireta/ não conjugada, bilirrubina direta/ 
conjugada. 
Bilirrubina Indireta ou bilirrubina não conjugada tem sua formação no Sistema 
Reticulo Endotelial (SER), são apolares não solúvel em água. Na forma de bilirrubina 
livre de liga a albumina que tema função de transportar a bilirrubina para o fígado, 
onde sofre uma reação bioquímica que a transforma em bilirrubina direta/conjugada. 
Bilirrubina direta ou bilirrubina conjugada é produzidas através de reações 
enzimáticas da bilirrubina indireta/não conjugada, são polares solúveis em água. 
Umas das formas de excreção são feitas através dos rins, com isso são eliminados 
pela urina. O transporte da bilirrubina direta é rápidas através da membrana 
canalicular. 
O aumento de bilirrubina nos tecidos e nos olhos acaba acarretando a uma 
coloração amarelada em ambos. Síndrome de Gilbert, Síndrome de Crigler-Najjar, 
Síndrome de Dubin-Johnson são patologia que se da peço metabolismo de 
bilirrubinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
Através de reações de ponto final, determinar as bilirrubinas direta e total em 
amostras de sangue e realizar a determinação colorimétrica das proteínas totais em 
amostras de sangue e líquidos pleural, sinovial e ascético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 3.1. Determinação de bilirrubinas 
Para o procedimento de determinação de bilirrubina foram utilizados os 
seguintes materiais: 
3 cubetas 
1 Espectrofotômetro 
3 tubos de ensaio 
2 pipeta automática 
Água destilada 
Acelerador 
Acido sulfanílico 
Diazo reagente 
Amostra 
No processo de determinação de bilirrubina foram realizados os seguintes 
procedimentos: 
Em um tubo de ensaio (tubo branco do teste) foram pipetados 1,0mL de água 
destilada, 0,1ml de acido sulfanílico e 0,05ml da amostra; em seguida em um 
segundo tubo de ensaio (tubo D, ou direta) pipetou-se 0,1mL de água destilada, 
0,1ml de Diazo reagente e 0,05ml da amostra, em um, outro tubo de ensaio (tubo T 
ou total) adicionou-se 1,0ml do acelerador, 0,1ml do Diazo reagente e 0,05mlda 
amostra, após estes procedimentos, ambas as amostras foram homogeneizadas. 
Após 5 minutos através do sistema colorimétrico (no feixe de luz visível) o aparelho 
foi acertado no zero com a amostra do tubo branco, em seguida foram realizadas as 
leituras das amostras para determinar as absorbâncias da bilirrubina direta e total. 
 
3.2 Padrão de bilirrubina 
Para o procedimento de padronização da medição da bilirrubina forma 
utilizados os seguintes materiais: 
2 tubos de ensaio 
2 pipetas 
Acelerador 
Acido sulfanílico 
Diazo reagente 
4 
 
 
Padrão 
Espectrofotômetro 
Na padronização de bilirrubina foram realizados os seguintes procedimentos: 
em um tubo de ensaio (tubo branco) adicionou-se 1,0ml de acelerador, 0,1ml de 
acido sulfanílico e 0,05ml do padrão, no segundo tudo de ensaio (tubo p) adicionou-
se 1,0ml de acelerador, 0,1ml de Diazo reagente e 0,05ml do padrão, após esses 
processos ambas foram homogeneizadas e após 5 minutos o aparelho 
(espectrofotômetro) foi zerado com amostra do tubo branco e em seguida foi 
realizada a leitura da amostra padrão para obtenção de sua absorbância. 
 
3.3 Determinação de proteínas totais 
Na determinação de proteínas totais foram utilizados os seguintes materiais: 
3 tubos de ensaio 
2 pipetas 
Amostra 
Padrão 
Água destilada 
Reagente biureto 
Espectrofotômetro 
Para esta determinação foram seguidos os seguintes procedimentos: em um 
tubo de ensaio (tubo branco) adicionou-se 0,02ml de agua destilada e 1,0ml de 
reagente biureto, em outro tudo de ensaio (tubo teste) colocou-se 0,02ml da amostra 
e 1,0ml do padrão, no terceiro tubo de ensaio (tubo padrão) foram pipetados 0,02ml 
do padrão e 1,0ml do reagente biureto. Após esses procedimentos ambas as 
amostras foram homogeneizadas e incubadas durante 10 minutos a 37°C, após 
esses minutos o aparelho foi zerado com a amostra do tubo branco e em seguida 
realizou-se a leitura da amostra do teste e do padrão para determinar suas 
absorbâncias. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
4. DISCUSSÃO 
4.1 Bilirrubina 
 A bilirrubina é o principal componente dos pigmentos biliares, e produto final 
da destruição da porção “heme’’ da hemoglobina e outras hemoproteinas produzidas 
pelo fígado e depois eliminadas como bile, no suco digestivo. Em lesões hepáticas, 
obstrução biliar ou quando a velocidade de destruição dos glóbulos vermelhos esta 
aumentada é possível detectar seus níveis aumentados no plasma. (LIMA ALVES, 
2011) 
 
 4.1.2 Bilirrubina indireta ou bilirrubina não conjugada 
 A bilirrubina indireta é produzida no Sistema Retículo Endotelial (SER) e é 
apolar sendo insolúvel a água, a bilirrubina livre formada se liga a albumina, para ser 
transportada até o fígado, onde é convertida em bilirrubina direta / bilirrubina 
conjugada. A bilirrubina indireta ela é insolúvel e ao contrario da direta não pode ser 
excretada pela a urina. O aumento de bilirrubina leva ao deposito desta nos tecidos 
e olhos, dando aos mesmos uma coloração amarelada chamada de icterícia, 
percebida geralmente quando os níveis de bilirrubinas totais são maiores que 3,0 
mg/dl. (GALANTE; DE ARAUJO, 2014) 
 Em recém-nascidos é mais frequente a observação da icterícia, causada pelo 
acumulo de bilirrubina não conjugada, o acumulo desta pode levar a formaçãode 
cristais no tecido cerebral, podendo causar encefalopatia ou retardo psicomotor, 
conhecido como Kernicterus. (GALANTE; DE ARAUJO, 2014) 
 A presença excessiva de bilirrubina não conjugada no sangue circulante resulta 
em icterícia pré-hepática, o que provoca uma oferta maior no hepatócito que 
consequentemente não consegue capta-la em velocidade compatível com a sua 
produção. A bilirrubina não conjugada não consegue ultrapassar a barreira renal 
devido á mesma não ser hidrossolúvel e esta ligada a albumina, sendo assim não é 
excretada na urina. Porem, em ambientes ricos em lipídeos ela se dissolve 
rapidamente e atravessa a barreira hematoencefalica. (MOTA, 2009) 
 
4.1.3 Bilirrubina direta ou bilirrubina conjugada 
O fígado ocupa um papel central no metabolismo da bilirrubina, sendo 
responsável por sua captação, conjugação e excreção. A bilirrubina não conjugada é 
convertida em bilirrubina direta ou bilirrubina conjugada, diferente da bilirrubina 
6 
 
 
indireta, ela é um composto solúvel em água passível de rápido transporte através 
da membrana canalicular para a bile. Este processo requer energia, sendo um dos 
passos mais suscetíveis de comprometimento quando a célula hepática é lesada. 
(OLIVEIRA LEITE, 2010) 
A bilirrubina conjugada não é absorvida pelo intestino delgado. Uma vez no 
íleo terminal e no cólon, é hidrolisada por enzimas bacterianas formando o 
urobilinogênio, que é absorvido no cólon em pequena parcela. Em condições 
normais (90% do total) é reexcretada pelo fígado na bile e (10% do total) pelos rins. 
Em situação de disfunção hepática, a reexcreção biliar de urobilinogênio pode 
diminuir, aumentando a parcela eliminada na urina. (OLIVEIRA LEITE, 2010) 
As fezes normais de indivíduo adulto contêm uma mistura de urobilinogênio e 
seu produto de oxidação correspondente, de cor laranja, a urobilina. A diminuição ou 
a ausência de excreção de bilirrubina na luz intestinal provoca alterações na cor das 
fezes, tornando-as mais claras (hipocolia fecal) ou esbranquiçadas (acolia fecal). 
A bilirrubina conjugada penetra mais facilmente em fluidos corpóreos e é 
capaz de provocar graus mais acentuados de Icterícia que a bilirrubina não 
conjugada. Nos casos de hiperbilirrubinemia conjugada prolongada a pele pode 
tornar-se esverdeada, possivelmente pelo aumento da biliverdina. (OLIVEIRA 
LEITE, 2010) 
A concentração plasmática de bilirrubina reflete o balanço entre a taxa de 
produção e o clareamento hepático. Sendo assim, se sua produção estiver 
aumentada, se houver prejuízo em um ou mais passos do processo de 
metabolização ou excreção hepática, como anormalidades na captação e no 
transporte da bilirrubina do plasma para o hepatócito, déficit na sua conjugação com 
o ácido glicurônico ou na sua excreção para o canalículo biliar ou ainda se houver 
obstáculo ao fluxo de bile na árvore biliar no seu trajeto até o duodeno, poderá haver 
elevação dos níveis séricos de bilirrubina. Dependendo da causa de 
hiperbilirrubinemia, podemos observar predomínio de uma das duas frações da 
bilirrubina, da não conjugada ou da conjugada. (OLIVEIRA LEITE, 2010) 
 
4.1.4 Síndrome de Gilbert 
Esta síndrome é caracterizada por episódios de icterícia e consiste em uma 
hiperbilirrubinemia não conjugada crônica benigna que ocorre mesmo na ausência 
de doenças hepáticas e hemólise. Esta síndrome é causada por uma mutação no 
7 
 
 
gene UGT1A1, localizada no lócus 2q37 e ocorre em 5% a 7% da população. 
(ROSA; FERRIS; GARCIA, 2014) 
Na síndrome de Gilbert não há qualquer alteração na estrutura do fígado, em 
lesões hepatobiliar ou na função hepática, além da elevação de bilirrubina. É uma 
condição benigna, que esta relacionada a sintomas além da icterícia ocasional e 
prolongamento da icterícia em recém-nascidos. (ROSA; FERRIS; GARCIA, 2014) 
Nas infecções causadas por esta síndrome, não tem ocorrências sintomas 
como, náuseas, sonolência, fadiga e desconforto abdominal. O que ocorre é que nas 
infecções, mesmo leves, onde se observa estes sintomas, a enzima reduz sua 
função e provoca icterícia. Além disso, a síndrome pode ser descoberta em 
portadores de outras doenças, tais como, depressão e ansiedade (que também pode 
desencadear episódios de icterícia nos portadores da síndrome). (ROSA; FERRIS; 
GARCIA, 2014) 
 
4.1.5 Síndrome de Crigler-Najjar tipo I e tipo II. 
A síndrome de Crigler-Najjar é uma patologia hereditária do metabolismo da 
bilirrubina, de transmissão autossômica recessiva, resultante de um déficit da 
enzima uridino-difosfoglucuronil-transferase (UDPG-T), que pode ser total (SCN tipo 
1) ou parcial (SCN tipo 2), sendo assim uma síndrome grave e rara, em que eleva 
os valores de bilirrubina total. O tipo II é fenotipicamente semelhante ao tipo 1, mas 
com tratamento e prognóstico marcadamente diferentes. A confirmação diagnóstica 
é feita pelo estudo genético. (RAPOSO et al., 2014) 
A síndrome de Crigler-Najjar tipo I verifica-se um predomínio de bilirrubina 
indireta, em que afeta principalmente recém-nascidos e crianças menores de dois 
anos de idade, podendo ocasionar kernicterus e levar a morte, sendo assim é a 
forma mais grave da doença. (RAPOSO et al., 2014) 
A síndrome de Crigler-Najjar tipo II resulta da substituição de um aminoácido, 
o que diminui a atividade catalítica da enzima UDPG-T, levando a uma deficiência 
parcial desta. A apresentação é em regra mais tardia, estando descrito que apenas 
metade dos pacientes ficam ictéricos no primeiro ano de vida, e o aparecimento de 
encefalopatia é raro. (RAPOSO et al., 2014) 
 
4.1.6 Síndrome de Dubin-Johnson 
8 
 
 
É uma patologia hepática hereditária, caracterizada clinicamente por 
hiperbilirrubinemia crônica predominantemente conjugada, e histopatologicamente 
por deposição de pigmento preto-acastanhado nos hepatócitos. Os doentes 
apresentam durante a adolescência ou na idade jovem adulta icterícia recorrente 
ligeira a moderada sem prurido, frequentemente desencadeada por doença 
intercorrente, gravidez, contracetivos ou drogas. Dor abdominal e fadiga são por 
vezes observadas durante os surtos, podendo estar presente hepatosplenomegalia 
em casos raros. (BARBU; CORPECHOT, 2016) 
A bilirrubina sérica total (principalmente na forma conjugada: a proporção da 
bilirrubina sérica conjugada para total é de 50-80%) está elevada, normalmente 
entre 2 a 5 mg/dl (muito raramente até 20 mg/dl). As atividades das enzimas 
hepáticas. Os estudos histológicos revelam uma deposição de pigmento granular 
preto-acastanhado, típica no citosol dos hepatócitos, maioritariamente na área 
centrolobular, sem outras anomalias histológicas. (BARBU; CORPECHOT, 2016) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
5. Proteínas totais 
 A dosagem de proteínas totais no plasma inclui principalmente a albumina e 
as glubulinas (α1, α2,α3 e δ), ambas as proteínas são produzidas pelo fígado. Sua 
dosagem é importante paras as avaliações das hipoprteinemias (diminuição do nível 
plasmático), podendo ser decorrente de defeitos na síntese, como nas doenças 
hepáticas, e na destruição ou nos processos em que há perda, como doenças 
renais. (GALANTE; DE ARAUJO, 2014) 
 A hiperprotinemia (aumento no plasma) é uma desordem que esta relacionada 
á destruição devido há aumentos na síntese de proteínas, como na hepatite ativa 
crônica, e no mieloma múltiplo. (GALANTE; DE ARAUJO, 2014) 
 A proteína encontrada em maior quantidade no plasma é a albumina, esta 
representa cerca de 60% das proteínas plasmáticas, sintetizada no fígado e que 
desempenha importantes funções como, regulação osmótica do plasma, 
armazenamento etransporte de substancias como ácidos graxos, bilirrubina e 
hormônios. (GALANTE; DE ARAUJO, 2014) 
 Esta proteína é usada como marcador de função de síntese hepática em 
pacientes que apresentam hepatopatias. A sua diminuição (hipoalbuminemia) possui 
associação com a diminuição na sua síntese, perda proteica gastrointestinal ou renal 
e ingesta insuficiente de proteínas. Já o seu aumento (hiperalbuminemia) é um 
achado raro que normalmente possui associação com á desidratação. (GALANTE; 
DE ARAUJO, 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
6. RESULTADOS 
Na aula pratica realizou-se as dosagens de bilirrubinas e proteínas totais. Na 
dosagem de bilirrubinas obteve-se os seguintes valores: bilirrubina direta = 0,10; 
bilirrubina total = 0, 08 e absorbância do padrão = a 0,33. 
Para determinação da concentração da bilirrubina direta foram utilizados os 
seguintes cálculos: 
𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑖𝑙𝑖𝑟𝑟𝑢𝑏𝑖𝑛𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎
𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑏𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑖𝑙𝑖𝑟𝑟𝑢𝑏𝑖𝑛𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎
𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑏𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
𝑥 10, ou seja, 
𝐶𝐵𝐷
0,10
0,33
𝑥 10 = 3,03. E para a determinação da concentração da bilirrubina total 
utilizou-se a seguinte equação: 𝐶𝐵𝑇
0,08
0,33
𝑥 10 = 2,42. 
Para a determinação da concentração de proteínas totais foram realizados os 
seguintes cálculos: 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑖𝑛𝑎𝑠 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠
𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑏𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑠𝑡𝑒
𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑏𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
𝑥 (g/dl), ou seja, 
𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑖𝑛𝑎𝑠 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠
0,328
0,223
𝑥 4g/dl= 5,88g/dl. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
7. CONCLUSÃO 
Em comparação com os valores de referencias para a bilirrubina direta 
(recém-nascido: ate 0,4), os valores referentes á dosagem realizada na aula pratica 
em que se obteve a concentração desta igual á 3,03, encontra-se elevado. E a 
bilirrubina total em comparação os valores de referencia para recém-nascido (em 1 
dia é até 5,1, de 2 dias até 7,2 e 3 á 5 dias até 10,3), em comparação com o valor 
obtido em aula (2,42) encontra-se dentro dos parâmetro. 
Com relação aos valores referentes a proteínas totais pode-se concluir que o 
valor obtido em aula (5,88g/dl) encontra-se dentro dos parâmetros aceitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BARBU, Véronique; CORPECHOT, Christophe. Síndrome de Dubin 
Johnson. 2010. Disponível 
em:<http://www.orpha.net/consor/cgibin/OC_Exp.php?lng=pt&Expert=234>. Acesso 
em: 01 maio 2016. 
GALANTE, Fernanda; DE ARAUJO, Marcos Vinicius Ferreira (Org.). Fundamentos 
de bioquímica: para universitários, técnicos e profissionais da área da saúde. 2. 
ed. São Paulo: Rideel, 2014. 
OLIVEIRA LEITE, Andréa Remígio. Icterícia. 2010. Disponível 
em:<http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2712/ictericia.htm?_mobile=
off>. Acesso em: 01 maio 2016. 
LIMA ALVES, MARIANGELA (Org.). ANALISES LABORATORIAIS. 2014. ed. Sao 
Paulo: DCL, 2011. 41 p. 
MOTA, Valter Teixeira. Bioquimica clinica para o laboratorio: principios e 
interpretação. 5. ed. Rio de Janeiro: Medbook,2009. 
RAPOSO, Filipa et al. Síndrome de Crigler-Najjar tipo 2 – um caso 
atípico . 2014. Disponível 
em:<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/1
6572/11509>. Acesso em: 01 maio 2016. 
ROSA, Daniel; FERRIS, Felipe; GARCIA, Patrik (Org.). Hematologia. 2014. ed. Sao 
Paulo: DCL, 2014. 250 p.

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