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POLIMERO INORGANICO SINTESE ENXOFRE

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INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS RIO VERDE 
 LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 QUÍMICA INORGÂNICA EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINTESE DO PLÁSTICO INORÂGNICO 
 
 
 
 
 
Docente: 
Eloíza da Silva Nunes 
Discentes: 
Hélen Santos 
Hortência Rodrigues 
Jéssica Moraes 
 Murilo Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Verde/GO 
05/2015 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
2. ENXOFRE (S) 
3. OBJETIVOS 
 3.1 OBJETIVOS ESPECIFICOS 
4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS 
5. METODOLOGIA 
6. RESULTADOS ESPERADOS 
7. CONCLUSÃO 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
9. ANEXOS 
9.1 – ANEXO I - ROTEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A química é uma das disciplinas mais rejeitadas do ensino médio, essa 
rejeição deve-se ao fato das aulas não serem tão prazerosas. Devido a este dilema 
é desenvolvido pesquisas para analisar qual a melhor metodologia para o Ensino de 
Química no Ensino Médio. De acordo com uma pesquisa apresentada no 9º 
SIMPOSIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO QUIMICA 2011 constatou que 94% dos 
estudantes compreenderam bem o estudo da química com práticas em laboratório e 
outros recursos que despertaram o interesse do aluno pela química, fazendo com 
que ele reconheça sua importância no dia-a-dia, deixando de ser uma ciência 
isolada. Desta forma, vigorará uma maior interação do aluno com a matéria, unindo 
teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem. De acordo com Andréa Horta 
Machado: “O conhecimento químico é uma ferramenta de extrema valia à vida 
humana e a união, na sala de aula, de experimentos tem o intento de aumentar a 
motivação dos educandos, discutindo que a aula de química é um espaço de 
construção do pensamento químico e de (re) elaborações de visões de mundo, 
nesse sentido, é espaço de constituição de sujeitos que assumem perspectivas, 
visões e posições nesse mundo – sujeitos que aprendem várias formas de ver, 
conceber e de falar sobre o mundo.” (MORTIMER & MACHADO, 2010). 
A partir desta de perspectiva ensinar química na atualidade torna-se um 
grande desafio a ser vencido, por isso é necessário superar a organização estanque 
e acrítica dos conteúdos que contribui para o ensino descontextualizado, dogmático, 
distante e alheio às necessidades e anseios dos estudantes e vivenciar estratégias 
didáticas que estejam relacionadas ao contexto social, político, econômico e cultural, 
ou seja, contextualizadas com a realidade. (SIMPEQUI 2011) 
 Como afirma Mortimer: “Transformar a prática de sala de aula numa prática 
dialógica significa dar voz aos alunos, não apenas para que reproduzam as 
“respostas certas” do professor, mas para que expressem sua própria visão de 
mundo” (MORTIMER, 2010). Segundo La Taille, Piaget afirma que: “A principal meta 
da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não 
simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram.” (LA TAILLE, 1992). 
 
4 
 
Portanto, a atividade aplicada mostrou-se muito eficaz, a partir dela, pode-se 
constatar que é necessária uma implementação de novas estratégias didáticas, 
aproximando a química do cotidiano do aluno. (SIMPEQUI 2011). 
 
2. ENXOFRE (S) 
Encontrado no grupo 16 A, no 3º período, pertencente ao bloco p de sub-
niveis, o enxofre é não-metal tem uma coloração amarela, mole, frágil, leve, 
desprende um odor característico de ovo podre ao misturar-se com o hidrogênio, e 
arde com chama azulada formando dióxido de enxofre. É insolúvel em água, 
parcialmente solúvel em álcool etílico, porém se dissolve em dissulfeto de carbono e 
em tolueno aquecido (cerca de 20g/100mL a 95ºC e menos de 2g/100mL a 20ºC). É 
multivalente e apresenta como estados de oxidação mais comuns os valores -2, +2, 
+4 e +6, possui formas alotrópicas mais que qualquer outro elemento. Essas formas 
diferem no grau de polimerização do S e na estrutura cristalina. 
 Em grandes quantidades o mesmo pode ser obtido a partir do gás natural, 
como no caso do Canadá é a principal fonte de enxofre. Grandes depósitos de 
enxofre nativo são encontrados nos EUA (Golfo do México, Louisiana, Texas e 
México) e na região do Vístula superior na Polônia e Ucrânia. O enxofre é extraído 
desses depósitos pelo processo Frasch, fornecendo S de elevado grau de pureza. 
Há grandes quantidades de S na forma de sulfatos dissolvidos nas águas dos 
oceanos, e também na forma de depósitos minerais, como por exemplo de CaSO4. 
Existem também depósitos menores de outros sulfatos, como FeSO4 e Al2(SO4)3. 
Métodos de obtenção de S elementar a partir de sulfatos são poucos usados, pois 
há outras fontes que são economicamente mais viáveis. Antigamente o S elementar 
era obtido em granes quantidades como subproduto da produção gás de iluminação. 
Como esse gás foi substituído pelo gás natural na maioria das regiões 
desenvolvidas, essa fonte de enxofre praticamente não é mais explorada. ( LEE 
1999). 
O enxofre é aplicado na fabricação de ácido sulfúrico (H2SO4), SO2 e sulfitos 
(preservação de sucos de frutas e vinhos), Agroindústria ( adubos e defensivos 
agrícolas), Industria Farmacêutica ( bactericidas, antibióticos [penicilina]), 
Vulcanização da Borracha. (LEE 1999) 
 
5 
 
3. OBJETIVOS 
 
Objetiva-se aguçar o interesse dos alunos, promovendo ensino-
aprendizagem através de aula experimental para síntese de um polímero inorgânico, 
 
3.1 OBJETIVOS ESPECIFICOS 
A partir da síntese do enxofre estimam-se adequar os seguintes temas. 
 
 POLIMERIZAÇÃO 
[Reação de adição do enxofre S8 para enxofre S16] 
 
 ALOTROPIA 
[ Enxofre ortorrômbico e o Enxofre monocíclico.] 
 
Esperamos que o nível de conhecimento adquirido sirva como base para a 
busca continua da melhoria da aprendizagem para que possam aplicar esses 
conhecimentos no seu dia a dia, na sociedade e em sua vida acadêmica. 
. 
4. FUNDAMENTOS TEORICOS 
 
O Enxofre é moderadamente reativo e queima ao ar formando dióxido. 
Possui uma maior tendência de formar cadeias e ciclos que os demais elementos do 
grupo no qual está inserido (calcogênios). Este elemento tem mais formas 
alotrópicas que qualquer outro e essas formas diferem no grau de polimerização e 
na estrutura cristalina. Existe em diferentes formas, sendo a ortorrômbica (às vezes 
chamada de rômbica) e a monoclínica as duas formas cristalinas mais importantes. A forma 
ortorrômbica (enxofre α), estável à temperatura ambiente, inclui o enxofre comum e 
as flores de enxofre (uma forma finamente dividida obtida por sublimação e 
resfriamento). 
A forma monoclínica ou prismática (enxofre β), S8 (unidades constituídas por 
oito átomos de enxofre), é obtida quando o enxofre líquido é esfriado lentamente, 
formando cristais longos e finos como agulhas. É estável entre 96 °C e 119 °C. No 
 
6 
 
entanto, à temperatura ambiente (~25 °C), a forma monoclínica transforma-se 
lentamente na ortorrômbica. Conforme ilustra a figura 1. 
 FIGURA 1 
Google Imagens 
 
Quando o enxofre funde, essas unidades S8 se rompem, e novas unidades, 
com dezesseis átomos, se formam. Acima de 160°C, essas unidades também se 
rompem, formando cadeias ainda maiores. O súbito resfriamento do enxofre fundido 
determina a permanência dessas cadeias maiores. Uma vez que essas longas 
cadeias não possuem o ordenamento estrutural nem a força de coesão exibida pelas 
unidades S8, o material obtido é elástico, com uma consistência de plástico, 
borracha de cor marrom e propriedades descontínuas. 
 
5. METODOLOGIA 
I- Tome umtubo de ensaio e preencha aproximadamente 2/5 de seu volume 
com enxofre em pó. 
II- Aquecer o pó lentamente (utilizando o bico de Bunsen) até sua fusão e 
então despejar lentamente o líquido em um béquer com água destilada fria. 
Obs: Logo após fundir, o enxofre tem uma coloração alaranjada. O 
aquecimento deve prosseguir até que uma coloração vermelho escura seja 
observada. 
III- Retirar o plástico formado e observar suas propriedades. 
 
 
7 
 
 
6. RESULTADOS ESPERADOS 
 
O trabalho apresenta uma proposta de prática para ser trabalhada na 
disciplina de Química Inorgânica, onde os temas, polimerização, alotropia. Buscando 
com as experimentações apresentadas - preparação de liga, entre outros - incentivar 
uma postura investigativa, crítica e criativa por parte dos alunos e dos próprios 
professores, onde novas propostas podem e devem ser pesquisadas dentro dos 
itens já propostos. Esperamos que com essa iniciativa possamos observar o 
interesse dos alunos na matéria proposta, havendo certa flexibilidade para eles 
alterarem o percurso da prática, tentando-se não se seguir o esquema de apenas 
ficar na teoria. 
7. CONCLUSÃO 
 
A prática permitiu o preparo de um plástico inorgânico a partir da síntese de 
enxofre estudar as propriedades do produto formado. 
 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Vol único. São Paulo: 
Moderna,1996. 
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard Blücher, 
1999. 
SALVADOR, Edgar ; USBERCO, João. Química essencial. São Paulo: 
Saraiva, 2001. 
SANTOS, Wildson Luiz P. dos ; MÓL, Gérson de Souza. Química e 
Sociedade. Vol único. São Paulo: Nova Geração, 2005. 
LA TAILLE, Yves. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em 
discussão. São Paulo: Summus, 1992. 
 
 
8 
 
 MORTIMER, Eduardo Fleury. Química 1: ensino médio/ Eduardo Fleury 
Mortimer, Andréa Horta Machado. – São Paulo: Scipione,2010. 
CANEVAROLO Jr., Sebastião V. Ciência dos Polímeros – Um Texto Básico 
para Tecnólogos e Engenheiros. Artliber Editora. São Paulo, 2002. 
53º Congresso Brasileiro de Quimica 
Realizado no Rio de Janeiro/RJ, de 14 a 18 de Outubro de 2013. 
ISBN: 978-85-85905-06-4: A IMPORTÂNCIA DOS POLÍMEROS NAS AULAS DE 
QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO: UMA ABORDAGEM TEÓRICO-PRÁTICA 
9º Simpósio Brasileiro de Educação Quimica: Realizado em Natal/RN, de 17 
a 19 de Julho de 2011. AVALIAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DE AULAS 
PRÁTICAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM. 
FARIAS, R.F. Práticas de Química Inorgânica. São Paulo: Editora Átomo, 
2004. 
MAHAN, B.M. BYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo: 
Editora Edgard Blücher Ltda, 2000.

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