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Produção de Sementes para Pastagens Tropicais e Subtropicais

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Produção de Sementes para Pastagens Tropicais e Subtropicais
MORAES, Iago de Sá.
VII Período de Zootecnia
Docente: SOUZA, Wender Ferreira
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Rio Verde
REGIÕES TROPICAIS E SUBTROPICAIS
INTRODUÇÃO
 As plantas forrageiras tropicais e subtropicais incluem um grupo grande e diverso de espécies de:
FABACEAS
Leguminosas
Arachis pintoi (Amendoim-forrageiro)
POACEAS
Gramíneas
Paspalum atratum (Capim Pojuca)
INTRODUÇÃO
Alimentação de:
 Bubalinos
 Bovinos
 Equinos 
 Caprinos
 Ovinos
 100 milhões de hectares de pastagens 
 Produção exclusivamente a pasto de POA 
INTRODUÇÃO
 Perenes
 Perenes de vida curta
 Características selvagens
 baixa manipulação genética
 vantagens auto preservativas
 Problemas 
Calopogonum mucunóides (calopogônio)
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INTRODUÇÃO
Implantação: 
 Propágulos vegetativos
 Sementes 
 Diferenças:
 Facilidade
 Disponibilidade do material
 Requisitos (equipamentos, mão de obra)
PLANTIO COM MUDAS
Disponibilidade:
 Mão-de-obra
 Mudas
 Condições climáticas (temperatura, chuva)
 Dificuldades:
 Armazenamento de propágulos
 Época restrita
PLANTIO VIA SEMENTES
Método preferido;
 Facilidade de transporte;
 Armazenamento;
 Plantio;
 Flexibilidade aos requisitos.
Problemas com a qualidade:
 Genética;
 física
 sanitária
 fisiológica
INTRODUÇÃO
 Anos 70, Século XX
 Aumento: desenvolvimento e volume produtivo
 Exportação
 U$ 250 milhões
Foco do seminário
 Características
 Desafios 
Características das plantas associadas à produção de sementes forrageiras
CARACTERÍSTICAS
 Produtividade Variante
 Espécies
 Cultivares
 Anos
 Regiões
 Produtores
 Comércio de alto risco
 Poucos estudos 
FABACEAS
Leguminosas
Arachis pintoi (Amendoim-forrageiro)
POACEAS
Gramíneas
Paspalum atratum (Capim Pojuca)
Fabácea, perene, herbácea
Poacea Perene, cespitosa,
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CARACTERÍSTICAS
 Dificuldade na avaliação e seleção genotípica
 Potencial produtivo > potencial de sementes (HUMPHREYS; RIVEROS, 1986)
 Índice de colheita (IC) de Poaceas (Cultivares modernas de arroz)
*Adaptado (HACKER, 1999)
IC Forrageirastropicais
IC semente
0,005 – 0,1
0,5
IC = qntd MS semente em relação qntd total MS da planta
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CARACTERÍSTICAS
 Problemas relacionados a região de expressão do máximo potencial da semente
 Máxima expressão do potencial de produção de forragem
 Exemplo: Urochloa (syn. Brachiaria) decumbens cv. Basilisk e U. brizantha cv. Marandu. Latitudes inferiores a 10º S
 Exceção: U. humidicola (ex-dictyoneura) cv. Llanero
CARACTERISTICAS
 Apomixia prevalesce 
Polinização cruzada:
 Setaria sphacelata,
 Chloris gayana,
 Andropogon gayanus,
 U. ruziziensis
CARACTERISTICAS
Diferenças:
 Anatômicas
 Morfológicas
 Fisiológicas
 Reprodutivas 
 Leucaena leucocephala (ARBÓREA)
 Andropogon gayanus var. bisquamulatus (Cespitosa)
 P. notatum var. notatum (Rizomatosa)
CARACTERISTICAS
Outras limitações:
 Baixa taxa de formação de sementes (tabela)
 Mecanismos de dispersão espacial de sementes (aristas)
 Inexistência de características visualmente indicadoras de maturidade das sementes
 Mecanismos de dispersão temporal de produção (períodos de inflorescência emergencial)
CARACTERISTICAS
 Taxas de formação de sementes* apresentadas por algumas espécies de poáceas tropicais 
* nº cariopses/100 flósculos
ESPÉCIE
TAXA (%)
FONTE
Urochloaspp
<30
Hopkinsonet al., 1996
Megathyrusmaximuscv.Gatton
~25
HopkinsoneEnglish, 1982
Chlorisgayana
6-65
LocheButler, 1987
Paspalumdilatatum
5-48
Reusch,1961
Pennisetumciliare
11-76
Shaferet al., 2000
Cariopses – fruto com semente; flósculos – cada flor ou semente componente.
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PRODUÇAO E COLHEITA
 Agricultura especializada
 Sementes deixaram de ser um subproduto
 Desenvolvimento de técnicas especiais
 Principal fator de sucesso: adaptação regional
 Fatores bióticos e abióticos relacionados à região
Caracterização de áreas propícias à produção de sementes
ÁREAS PROPÍCIAS
 Histórico de uso anterior da área
poaceas onipresentes:
 U. decumbens e M. maximus
 Contaminação varietal
FATORES ABIÓTICOS
 Fotoperíodo (latitude geográfica)
 Fracas ao fotoperíodo:
 U. decumbens 
 U. brizantha
 Floradas em fotoperíodo:
 U. brizantha cv. Marandu
 U. decumbens cv. Basilisk 
Fotoperíodo é a duração do dia em relação à noite 
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FATORES ABIÓTICOS
 SOLO:
 Textura (Varredura – médio)
Leve – retenção de nutriente
Pesado – torrões 
 profundidade (profundo e drenado – plantas de estresse hídrico)
 disponibilidade hídrica (plantas de estresse hídrico)
 disponibilidade nutricional 
FATORES ABIÓTICOS
 Temperaturas – taxa de crescimento
 Temperaturas altas – redução desenvolvimento
 Temperaturas baixas – inibição da inflorescência
FATORES BIÓTICOS
Inseto-praga 
Cigarrinha-das-pastagens – U. decumbens cv. Basilisk
Fungos
 Mela-das-sementes (Clavíceps maximensis)
 Carvão-das-sementes (Ustilago operta)
Plantas daninhas
ÁREAS PROPÍCIAS
 Latitudes inferiores 10º S – Florescimento
 Latitudes Superiores 23º s – Geadas e baixas temperaturas
Técnicas agronômicas de produção de sementes tropicais e subtropicais
TÉCNICAS AGRONÔMICAS
 Plantios em estações chuvosas
 Linhas espaçadas entre si (varredura - controle de ervas daninhas)
 Rolagem da área após semeadura (torrões - varredura)
Fertilidade do solo
 N – fabaceas – FBN
 N – poaceas – Sistema radicular
 Controle de daninhas
Colheita de sementes de forrageiras tropicais e subtropicais
COLHEITA
Colheita única, destrutiva
Baixa eficiência
 Automotrizes
Variabilidade da qualidade (mecanismos de trilha, incapacidade de seleção) 
 Pilha
 Corte de inflorescências, amontoadas, coberta por palhadas 4-7 dias, debulhadas.
 Quando bem executado -> sementes de boa qualidade
COLHEITA
 Colheitas múltiplas, não destrutivas
 Varias colheitas parciais (manual ou mecânica)
 Aplicado corretamente – sementes maduras
 Aplicavel a todas as espécies (Brasil – inexistência de equipamentos) 
COLHEITA
 Recuperação de sementes caídas
 Equipamentos de sucção 
 Varredura
 Corte e amontoamento das plantas após o ciclo reprodutivo
 varredura da superfície do solo e peneiramento
 Maioria, exceto U. humidicola ‘comum’ (estolonífero/rizomatoso)
 Obtenção de sementes brutas onde 60% são puras
 Não é permitido acesso animal (destruição de plantas) 
 alta eficácia
Colheita de retidas pela folhagem (automotrizes, plantas até 1m -> colchão) 
COLHEITA
 Exumação:
 Forrageiras geocárpicas (Arachis pintoi; A. glabrata)
 Cortar e remover a planta, escavar e peineirar
 Sementes devem ser secadas. 
Produzem por debaixo da terra
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Procedimentos Pós-colheita
PÓS-COLHEITA
SECAGEM
 Redução do teor de agua
 Deterioração da semente (aumento de processos fisiológicos)
 Resíduos vegetais úmidos
 métodos manuais ou mecânicos
BENEFICIAMENTO
Varias técnicas:
Eliminação de impurezas e sementes contaminantes
 classificação por peso e tamanho
PÓS-COLHEITA
 ARMAZENAMENTO E EMBALAGEM
 Levar em consideração características das sementes
 Tempo de armazenamento previsto
 Equiíbrio higroscópio
 Manutenção de baixos níveis de U.R. de todo ambiente de armazenamento
 Embalagens pouco permeáveis
 Controle de temperatura
Higroscopico – nível de absorver agua 
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Normas legais para produção e comercialização
NORMAS
 Profissional responsável, credenciado pelo RENASEM
 MAPA (Normas, Normativas, padrões)
 RNC
S1
S2
C1
C2
Registro nacional de cultivares; S1 E S2 não certificadas, c1 sementes certificadas primeira geração, c2 sementes certificadas de segunda geração
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Comercialização de sementes
COMERCIO
 Estacionalidade do mercado (período de chuvas)
 Sobrevivencia – bom planejamento
 Vendas (chuvoso) 
 Gastos (Seca)
 
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