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Engenharia e Meio Ambiente TER-00108 Escola de Engenharia-UFF Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública ONU: Saúde, incluindo condições demográficas; Alimentos e nutrição; Educação; Condições de trabalho; Mercado de trabalho; Consumo e economias gerais; Transportes; Habitação; Vestuário; Recreação; Segurança social; Liberdade humana. ROUQUAYROL (2003) Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública INTERVIR CONHECER A SITUAÇÃO INDICADORES DE SAÚDE (Revela a situação de saúde da população) Mudar uma situação existente; Guiar os próximos passos Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública São parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez (estado de saúde) de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades (na mesma época) ou da mesma coletividade em períodos de tempo diferentes Indicadores de saúde são medidas da distribuição de ocorrência de doença em uma população. São utilizados para se avaliar o grau de saúde dessa população e os fatores relacionados ao mesmo. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Fornecer subsídios; Caráter diagnóstico; Caráter prognóstico; Constatar mudanças que acontecem com o passar do tempo. Indicadores negativos Ex: Coeficiente de mortalidade, morbidade... Indicadores positivos Ex: Bem-estar, qualidade de vida... Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Os resultados dos INDICADORES DE SAÚDE podem ser expressos em: Frequência absoluta: É o resultado direto da contagem do número de uma determinada ocorrência. Expressa em número absoluto/real. Frequência relativa: Os valores absolutos são expressos em relação a outros valores absolutos/ Comparação: - Coeficiente (taxa): Probabilidade/ risco - Índice: Frequência (%) - Proporção - Razão (Relação) PEREIRA (2007) ROUQUAYROL (2003) Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública A freqüência relativa pode ser expressa como proporção, razão, coeficiente ou taxa: COEFICIENTE OU TAXA: Número de casos é relacionado ao tamanho da população da qual eles procedem. MEDE O RISCO DE ADOECER COEFICIENTE= NÚMERO DE CASOS x CONSTANTE POPULAÇÃO MÉDIA No numerador: os casos No denominador: a população sob risco. É o grupo de onde vieram os casos. Constante= 10, 100, 1.000, 10.000... Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública EX: COEFICIENTE OU TAXA NÚMERO DE ÓBITOS OCORRIDOS NUM DADO GRUPO ETÁRIO X CONSTANTE EM UMA POPULAÇÃO EM UM ANO CONSIDERADO POPULAÇÃO DO REFERIDO GRUPO ETÁRIO RESIDENTE NESSA ÁREA E NESSE ANO No numerador: os casos No denominador: a população sob risco. É o grupo de onde vieram os casos. Constante= 10, 100, 1.000, 10.000... Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Razão de mortalidade proporcional (índice de Swaroop e Uemura); Curvas de mortalidade proporcional; Quantificação das curvas de mortalidade proporcional; Coeficiente de mortalidade geral; Esperança de vida; Coeficiente de mortalidade infantil; Coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Razão de mortalidade proporcional (Índice de Swaroop e Uemura) ISU = nº de óbitos de pessoas de 50 e mais anos, residentes em certa área e ano x 100 nº de óbitos totais na população residente na área e ano considerados 1º Nível (ISU >75%) = maioria dos países desenvolvidos; 2º Nível (entre 50 e 75%) = países que mesmo tendo atingido um certo desenvolvimento econômico, ainda deixa a desejar na saúde da população; 3º Nível (entre 25 e 49%) = alguns países em desenvolvimento; 4º Nível (abaixo de 25%) = países com alto grau de subdesenvolvimento, onde a maioria das pessoas morrem muito jovem Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Moraes (1959) calculou os ISU para as seguintes faixas etárias: Óbitos em menores de um ano/ óbitos totais x 100; Óbitos em crianças de 1 a 4 anos / óbitos totais x 100; Óbitos na idade de 5 a 19 anos / óbitos totais x 100; Óbitos na idade de 20 a 49 anos / óbitos totais x 100; Óbitos na idade de 50 anos e mais / óbitos totais x 100(ISU). Colocou os valores no gráfico e traçou curvas “MODELOS” ROUQUAYROL, 2003. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública SAÚDE PÚBLICA ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER SUBDESENVOLVIDA 50 ANOS INTERMEDIÁRIA 50 – 64 ANOS DESENVOLVIDA 65 E MAIS Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública CMI = nº de óbitos em < 1 ano, numa mesma área e ANO X 1000 TOTAL de nascidos vivos de mães residentes nessa área no referido ano OBS: Reflete as condições de vida de uma população, uma vez que a criança com menos de 1 ano de idade é extremamente sensível as condições ambientais. ROUQUAYROL, 2003. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública nº de óbitos por doenças infecciosas e parasitárias em certa área e ano x 100 População média residente nessa área e nesse ano OBS: ESSAS DOENÇAS SÃO MAIS PREVALENTES EM REGIÕES SUBDESENVOVIDAS. ROUQUAYROL, 2003. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Encontrar novos indicadores de saúde capazes de revelar as desigualdades sociais que implicam diferentes condições de vida e de saúde e que sejam capazes de apontar caminhos para o desenvolvimento de políticas públicas adequadas às populações mais carentes é ainda um grande desafio que merece e precisa ser perseguido! Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta. OBS: População: conjunto dos que estão expostos a contrair a doença em um espaço e tempos determinados. COEFICIENTE DE MORBIDADE: Nº DE CASOS DE UMA DOENÇA POPULAÇÃO EXPOSTA X 1On Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Estatísticas de Mortalidade: Avaliação do nível de saúde; Aconselhamento de medidas de caráter abrangente. Estatísticas de Morbidade: Garantir correções de decisões específicas; Apoiar ações necessárias ao controle de determinadas doenças. Coeficiente de morbidade Coeficiente de PREVALÊNCIA Coeficiente de INCIDÊNCIA Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA OU AGRAVO À SAÚDE: Número de casos existentes FORÇA com que subsistem as doenças na população. COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA: Nº DE CASOS CONHECIDOS DE UMA DADA DOENÇA POPULAÇÃO EXPOSTA X 1On X 1On INCIDÊNCIA DE UMA DOENÇA OU AGRAVO À SAÚDE: Número de casos NOVOS INTENSIDADE com que acontece a doença numa população COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA:Nº DE CASOS DE CASOS NOVOS OCORRIDOS EM DETERMINADA COMUNIDADE EM CERTO PERÍODO E TEMPO POPULAÇÃO EXPOSTA AO RISCO DE ADQUIRIR A DOENÇA NO REFERIDO PERÍODO Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Doença infecciosa aguda causado por um vírus Há quatro sorotipos do vírus DenV 1, DenV 2, DenV 3 e DenV 4. Transmitida através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Ovos Larva Pupa 2 a 3 dias Adulto 2 a 3 dias 5 a 10 dias Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Escuro e rajado de branco. Costuma picar durante o dia. Vive de 45 a 60 dias. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública NÃO HÁ TRANSMISSÃO POR CONTATO DIRETO COM UMA PESSOA DOENTE!! Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Febre alta, cefaléia, dor retro orbitária, mialgias, artralgias, prostração ou exantema associados ou não à presença de hemorragias. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública A pessoa com dengue deve ficar em repouso e beber muito líquido. Não utilizar medicamentos sem receita médica e não tomar remédios a base de ácido acetil salicílico. Vômitos persistentes. Dor abdominal intensa e contínua. Sonolência ou irritabilidade. Falta de ar. Sangramentos Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Epidemiologia – Dengue Distribuição dos casos de dengue segundo notificação e casos confirmados, 2014. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Distribuição dos casos de dengue segundo autóctone e importado, 2015. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Foi descrita nos países da África nas décadas de 50 e 60. Aquele que se dobra. Postura das pessoas acometidas pela doença. 2013 Ilhas do Caribe. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública ARTRALGIA é o sintoma mais característico. Febre de início súbito e dor articular intensa. Tornozelos Punho Articulação da mão O diferencial da Dengue é o predomínio da dor articular. Dor articular crônica incapacitante. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Distribuição de casos confirmados de Chikungunya importados e local provável de infecção, notificados no estado de São Paulo, ano de 2015. Local provável de infecção número de casos Brasil/Alagoas 2 Brasil/Bahia 53 Brasil/Mato Grosso 1 Brasil/Pernanbuco 3 Brasil/Sergipe 1 Colombia 5 México 1 Paraguai 1 República Dominicana 1 Thaiti 1 Venezuela 1 Total 70 Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública O vírus Zika foi isolado em 1947, na floresta Zika em Uganda (motivo da denominação do vírus). É endêmica no leste e oeste do continente africano. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Quadro Clínico: Febre baixa Artralgia Mialgia Cefaleia Exantema maculopapular Edema de membros inferiores Conjuntivite Doença auto limitante com duração de 4 a 7 dias. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Tratamento: Não há tratamento específico. O tratamento é sintomático e de suporte, incluindo: flavivírus. repouso, ingestão de grandes quantidades de fluidos e uso de acetaminofeno para febre e dor. No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. Não é recomendável o uso de ácido acetilsalicílico e de drogas anti-inflamatórias devido ao risco aumentado de síndrome hemorrágica, como ocorre com outros Medidas de Controle: As mesmas utilizadas para o controle do Aedes aegypti e são centradas na redução da densidade vetorial, eliminação de possíveis criadouros nas áreas urbanas. PREMISSA: Na dúvida trate e maneje o caso como dengue! Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Segundo a OMS, a microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor do que o normal, esperado para Idade Gestacional (IG) e sexo. As microcefalias podem ser causadas por fatores biológicos, genéticos, ambientais, químicos ou físicos. Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Tampinhas de Garrafas Tambores de armazenar água Garrafas Pneus Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Caixa D’ Água Calhas Sujas Engenharia e Meio Ambiente Visão de Saúde Pública Recipientes de Plantas Aquáticas Pratinhos Lajes Engenharia e Meio Ambiente TER-00108 Escola de Engenharia-UFF
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