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16.03.28 Doenças Infecciosas Artrite Encefalite Caprina (CAE)

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Doenças Infecciosas – Artrite Encefalite Caprina (CAE)
Paulo Henrique da Silva Barbosa
Medicina Veterinária – UFRRJ
Lentivirus.
Família: Retroviridae 
Subfamilia: Lentivirinae
Gênero: Lentivirus
Resistência a agentes físico-químicos:
Sensível solventes lipídicos e detergentes
Inativado a 56ºC/60 minutos.
O animal não tem tratamento. A única forma de controle da doença é sacrifício dos reagentes. O animal é um reservatório da doença enquanto estiver vivo.
O animal com uma retrovirose pode estar saudável apesar de apresentar a doença.
Distribuição cosmopolita – mundial. No Brasil é bastante prevalente, tendo maior incidência em rebanhos leiteiros de criação intensiva. Mais frequente em raças leiteiras (longevidade). Não transmite ao homem ou a outras espécies. Só afeta caprinos.
Taxa de infecção maior onde há doença clínica. Todas as raças e idades. Normalmente descobre-se, na grande maioria das vezes, através de exames laboratoraisis. Pode-se criar caprinos há mais de 20 anos com a doença presente no plantel e não ter sintomatologia clínica. Acima de 75% dos cabritos nascidos de mães infectadas podem adquirir a doença.
Fontes de Infecção
Troca de sangue, compartilhamento de agulhas, amamentação, contato sexual.
Colostro (Ac materno não evita transmissão).
Leite (uma única mamada)
Animais jovens
Fêmeas adultas – ordenha mecânica
Sangue
Outras vias em potencial: Transmissão vertical, sêmen, secreções respiratórias, fezes, saliva, urina.
Alguns insetos hematófagos como a stomoxys.
Patogenia
O vírus vai ser introduzido, ou na mucosa digestiva, respiratória, genital ou através de inoculação. Esse vírus vai ser fagocitado pelas células de defesa e esse vírus se utilizará destas células para se replicar, se difundindo pelo organismo e gerando um processo inflamatório local. Pode provocar encefalite, mastite, artrite, pneumonia, entre outros, tendo sua sintomatologia ligada ao local da lesão.
Articulações inchadas.
Ver slides.
O diagnóstico clínico é sugestivo, não pode-se fechar diagnóstico. Os sintomas podem ser apresentar em números muito grandes de doenças.
Diagnóstico sorológico: ELISA
Diagnóstico Virológico: Isolamento e identificação do vírus , PCR.
Diagnóstico Diferencial
Artrites por micoplasmose e clamidiose
Dorso arqueado por deficiência de cobre
Abscesso espinhal
Nematodíase cerebroespihal
Listeriose
Polioencefalomalácia
Prognóstico
Varia. Todo depende da forma de manifestação da doença. Normalmente quando o animal apresenta encefalite, sintomas de dificuldades locomotoras, não tem como manter o animal.
Muitos dos indivíduos infectados apresentam pouca ou nenhuma moléstia clínica durante a maior parte do tempo de suas vidas, enquanto em que outros... [ver slides]
Não tem tratamento, não tem vacina. Deve-se fazer profilaxia de manejo.
Separar filhotes das mães logo após o parto para não mamarem o colostro/leite dela.
Cuidado na ordenha mecânica.
Testes sorológicos de rotina/separar ou descartar os animais soropositivos
Evitar transmissão através do sangue (iatrogênica)
Levar em consideração o risco da transmissão sexual
Substituição do colostro/leite ou tratamento térmico a 56ºC/1 hora.
Prdução leiteira significamente mais baixa.
Duração reduzida da lactação – abaixo de 300 dias de rendimento leiteiro.
Desemprenho reprodutivo prejudicado
Alta taxa de descarte anual.

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