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Doenças Infecciosas – Artrite Encefalite Caprina (CAE) Paulo Henrique da Silva Barbosa Medicina Veterinária – UFRRJ Lentivirus. Família: Retroviridae Subfamilia: Lentivirinae Gênero: Lentivirus Resistência a agentes físico-químicos: Sensível solventes lipídicos e detergentes Inativado a 56ºC/60 minutos. O animal não tem tratamento. A única forma de controle da doença é sacrifício dos reagentes. O animal é um reservatório da doença enquanto estiver vivo. O animal com uma retrovirose pode estar saudável apesar de apresentar a doença. Distribuição cosmopolita – mundial. No Brasil é bastante prevalente, tendo maior incidência em rebanhos leiteiros de criação intensiva. Mais frequente em raças leiteiras (longevidade). Não transmite ao homem ou a outras espécies. Só afeta caprinos. Taxa de infecção maior onde há doença clínica. Todas as raças e idades. Normalmente descobre-se, na grande maioria das vezes, através de exames laboratoraisis. Pode-se criar caprinos há mais de 20 anos com a doença presente no plantel e não ter sintomatologia clínica. Acima de 75% dos cabritos nascidos de mães infectadas podem adquirir a doença. Fontes de Infecção Troca de sangue, compartilhamento de agulhas, amamentação, contato sexual. Colostro (Ac materno não evita transmissão). Leite (uma única mamada) Animais jovens Fêmeas adultas – ordenha mecânica Sangue Outras vias em potencial: Transmissão vertical, sêmen, secreções respiratórias, fezes, saliva, urina. Alguns insetos hematófagos como a stomoxys. Patogenia O vírus vai ser introduzido, ou na mucosa digestiva, respiratória, genital ou através de inoculação. Esse vírus vai ser fagocitado pelas células de defesa e esse vírus se utilizará destas células para se replicar, se difundindo pelo organismo e gerando um processo inflamatório local. Pode provocar encefalite, mastite, artrite, pneumonia, entre outros, tendo sua sintomatologia ligada ao local da lesão. Articulações inchadas. Ver slides. O diagnóstico clínico é sugestivo, não pode-se fechar diagnóstico. Os sintomas podem ser apresentar em números muito grandes de doenças. Diagnóstico sorológico: ELISA Diagnóstico Virológico: Isolamento e identificação do vírus , PCR. Diagnóstico Diferencial Artrites por micoplasmose e clamidiose Dorso arqueado por deficiência de cobre Abscesso espinhal Nematodíase cerebroespihal Listeriose Polioencefalomalácia Prognóstico Varia. Todo depende da forma de manifestação da doença. Normalmente quando o animal apresenta encefalite, sintomas de dificuldades locomotoras, não tem como manter o animal. Muitos dos indivíduos infectados apresentam pouca ou nenhuma moléstia clínica durante a maior parte do tempo de suas vidas, enquanto em que outros... [ver slides] Não tem tratamento, não tem vacina. Deve-se fazer profilaxia de manejo. Separar filhotes das mães logo após o parto para não mamarem o colostro/leite dela. Cuidado na ordenha mecânica. Testes sorológicos de rotina/separar ou descartar os animais soropositivos Evitar transmissão através do sangue (iatrogênica) Levar em consideração o risco da transmissão sexual Substituição do colostro/leite ou tratamento térmico a 56ºC/1 hora. Prdução leiteira significamente mais baixa. Duração reduzida da lactação – abaixo de 300 dias de rendimento leiteiro. Desemprenho reprodutivo prejudicado Alta taxa de descarte anual.
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