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16.03.02 Patologia Clínica e Cirúrgica Assepsia e Antissepsia

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Patologia Clínica e Cirúrgica
Antissepsia e Assepsia
Paulo Henrique da Silva Barbosa
Medicina Veterinária - UFRRJ
Introdução e Conceitos
Antissepsia: Utilização de proditos antissépticos que podem ser microbicidas ou microbiostáticos sobre a pele ou mucosa a fim de reduzir a carga microbiana através da destruição ou inativação
Assepsia: Conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos em determinado organismo, objeto e ambiente
Desinfecção: [Perdi essa Parte, pegar nos slides]
Infecção: Invasão, desenvolvimento e multiplicação de um microrganismo no organismo de um animal ou planta, causando doenças.
Sepse: É um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. O desfecho normalmente é uma falência múltipla dos órgãos. Quadro mais grave.
Estrutura Física do Centro Cirúrgico
A iluminação deve ser adequada e multifocal para eliminar sombras. Não pode-se usar luz fria pois impedem o reconhecimento precoce de uma cianose.
A ventilação deve ter o sentido de cima para baixo, pressão na sala cirúrgica maior que exterior, filtragem do ar condicionado (limpeza regular), gotículas de Flugge ou Pflugge: 100 micras.
Sala Cirúrgica
O ideal é que não tenha azulejo para que não haja acúmulo de sujidades. Janelas e ralos não são permitidos, a iluminação deve ser feita de forma artificial. Deve ter uma porta única de correr. O ideal é que haja um caimento do piso para que a água escorra ao se fazer a lavagem do ambiente. Bordas arredondadas facilitam a limpeza. 
Regras de Circulação de Pessoal
Fluxo em sentido único. Vestimentas adequadas. Se você está numa área “suja” e quer entrar no ambiente cirúrgico, deve-se paramentar-se com as roupas adequadas. Para fazer o caminho contrário, ou seja, ir do ambiente “limpo” para o “sujo”, o ideal é cobrir-se com um outro avental que pode ser descartado ao voltar para o ambiente cirúrgico.
Zonas do Centro Cirúrgico
Zona contaminada (irrestritra): Vestiários, sala de pré-operatório.
Zona Mista (semi restrita): Área que só entra equipe cirúrgica porém não vão entrar em procedimento cirúrgico no momento. Corredor entre CCs, preparo de material, expurgo.
Zona Limpa (Área restrita): Salas cirúrgicas, lavatórios.
Preparo de Materiais Cirúrgicos
Primeiro faz-se a limpeza prévia. O material deve ser escovado para retirar sujidades mais grosseiras para facilitar o processo de esterilização. Pode-se utilizar sabão neutro. Depois o material deve ser seco e organizar de forma a montar as caixas de acordo com a demanda. Caixas mais simples para castração, etc.
Embalagem primária (estéril). Embalagem secundária (proteção) – Feita para manter a integridade do material que está estéril e facilitar a manipulação.
Métodos de Esterilização
Métodos Físicos: Calor, filtração e radiação. O mais utilizado em ambientes cirúrgicos é o de calor. Calor úmido: autoclave. 
Métodos Químicos: (Óxido de etileno, Peróxido de Hidrogênio, Formaldeído). Utilizados em materiais específicos que podem ser sensíveis aos métodos físicos de esterilização como, por exemplo, calor. 
Tipos de Autoclave: Gravitacionais e Pré Vácuo. A pré vácuo é utilizada para esterilização de emergência, faz a esterilização em cerca de 4 minutos.
Existem indicadores químicos e biológicos para a autoclave. Utiliza-se muito os químicos, como a fita com marcador. Quando é processado, as linhas da fita ficam escuras, normalmente elas são claras. O Biológico, por sua vez, é mais confiável.
Agentes Antissépticos e/ou Desinfetantes
Alcoóis: Não tem ação contra fungos e esporos, e sim contra bactérias.
Álcool etílico
Álcool Isopropílico
Aldeídos: Podem ser utilizados tanto para desinfetante como método de esterilização também, contra fungos, esporos, bactérias, vírus. O ruim é que são muito tóxicos.
Clorexidina: Ampla aplicação. Gram positivos e negativos.
Iodo: Atividade contra bactérias, fungos, vírus, esporos. O contra é que o Iodo puro tem ação irritante e faz manchas avermelhadas. 
Iodóforos: Moléculas de iodo que fazem liberação gradual, mais lenta do iodo. Tem ação prolongada e as manchas são reduzidas.
Fenóis
Compostos Amônio Quaternária
Vestuário: Pijama cirúrgico, propés, gorro, máscara.
Preparo do Paciente
Inerentes a qualquer procedimento cirúrgico (jejum hídrico e alimentar). Banho prévio. Ampla tricotomia. 
Quando for fazer um bloqueio anestésico no paciente, posso usar o iodo? Só o degermante. Não deve colocar nada que tem iodo pois há relatos que o iodo ao entrar em contato com a medula do paciente pode causar degeneração.
Desinquinação das Mãos: Sentido Dígito-cotovelo.
Preparo da Mesa de Mayo: Diérese (bisturi e tesouras), hemostasia e síntese.
Antibióticos – Quanto utilizar?
O antibiótico deve ser utilizado somente em uma cirurgia contaminada, como cirurgia intestinal, de boca e afins. Para fazer uma castração, uma cirurgia ortopédica, não necessariamente precisa-se utilizar antibióticos. Deve-se pensar num uso racional de antibióticos devido ao desenvolvimento de bactérias resistentes.

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