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16.03.22 Sanidade Avícola Adenoviroses

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Sanidade Avícola – Adenoviroses
Paulo Henrique da Silva Barbosa
Medicina Veterinária – UFRRJ
Associação com doenças (Galinhas):
Doença Respiratória;
Artrites;
Hepatite por corpo de inclusão;
Perus: Enterite Hemorrágica dos perus.
Aves SPF – Aves livres de patógenos específicos. São muito sensíveis, usadas para observar a patogenicidade de isolados de campo.
Existe um fator desconhecido para que o Adenovírus cause a doença. 
Fator X + Adenovírus = Doença.
Síndrome da Queda da Postura (EDS 76)
Doença causada por um adenovírus de pato. O pato funciona apenas como reservatório, é refratário à doença clínica. Duas situações:
Aves aparentemente sadias tem início de postura normal. Quando atingem o pico de postura, apresentam queda de 30 – 40% dessa postura. Só irão recuperar essa postura cerca de 4 - 8 semanas depois.
Aves aparentemente sadias, desde o início da postura vêm apresentando pequena queda e, ao chegar no pico de postura, apresentam queda de 30 – 40%. Se recuperam somente após 4- 8 semanas.
Essa doença não traz uma sintomatologia específica para as aves além da queda de postura. 
Geralmente acomete o sistema reprodutor.
Tem transmissão vertical e horizontal (fezes – contaminando aerossóis).
Acredita-se que, quando tem-se a situação 2 descrita acima, os pintinhos já nasceram infectados, ou seja, passaram por uma transmissão vertical. E quando ter a situação 1, acredita-se que a transmissão foi horizontal.
Período de Incubação: 4 – 17 dias.
Sinais clínicos: Não existem. Aves aparentemente sadias. As vezes pode-se observar aves consumindo uma quantidade pouco menor de ração, ou também observar pequenas mudanças nas fezes, o que não é significativo.
Lesões Macro: Não há. 
O que se observa é queda na produção de ovos. Ovos malformados, com casca frágil, com alteração de cor.
Não perde-se a postura em relação a número de ovos por galinha. Continuam pondo ovos, porém, ovos com deformidades, o que altera a contagem final de ovos viáveis da granja, refletindo a queda na produção.
Vírus introduzido por vacinas de Marek contaminadas com o adenovírus proveniente de patos, onde os pintinhos que recebiam a vacina de Marek contaminada eram infectados com Adenovirus. 
Diagnóstico
Ave aparentemente sadia, ovos facilmente quebráveis causando queda de produção.
Tratamento: Não existe.
Prevenção e controle: A primeira vacinação do plantel deve ser com vacina viva atenuada para que haja formação de memória imunológica. Em EDS esse conceito cai por água abaixo, utiliza-se a vacina morta por volta da 12 – 13ª semana de vida. Uma única vacinação que controla a doença.

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