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Sanidade Avícola – Enfermidades Bacterianas
Paulo Henrique da Silva Barbosa
Medicina Veterinária – UFRRJ
Causam grande prejuízo para a indústria. São silenciosas, com elevadas taxas de mortalidade e, na grande maioria das vezes, secundárias, ou seja, inicialmente há alguma outra doença ou alteração ambiental que diminua a imunidade das aves e favoreça o desenvolvimento dessas enfermidades.
Salpingite
Dermatite
Colibacilose
Celulite
Artrite
Aerosaculite
Abcessos
Doenças a Serem Discutidas na Aula
Septicêmicas – Que tomam todo o organismo do animal
Colibacilose
Cólera aviária
Estafilicocose e Estreptococose
Clostridiose
Enterite Necrótica
Botulismo
Colibacilose
Escherichia coli.
São classificados através do antígeno:
Somático (O)
Capsulares (K)
Flagelares (H)
Antígenos mais prevalentes na colibacilose: O2 e O78
Patotipos de Escherichia coli
E. coli enteropatogênica
E. coli enterohemorrágica
E. coli patogênica extra intestinal (ExPEC)
E muitas outras;
Dentro da E. coli patogênica extra intestinal, temos a E. coli ave patogênica (APEC)
Fatores de virulência: Adesinas, sistema de captação de ferro, etc (ver slides).
A colibacilose se apresenta de forma aguda (alta taxa de mortalidade) e sub-aguda, onde observa-se hepatite, pericardite, aerosaculite, salpingite, postura interna.
Patogenia
Via de infecção: Respiratória (aderência).
O agente se adere na mucosa da traqueia, coloniza a região e órgão adjacentes como sacos aéreos, ovários, fígado e coração.
Se não for patogênica para a ave, ou seja, se não apresentar os fatores de virulência como fímbria, adesinas, não vai se aderir e provocar a doença. 
As aves não apresentam sintomatologia digestória.
Forte correlação com pneumovirus aviário: Síndrome da cabeça inchada.
Sintomas e Sinais Clínicos
Lote desuniforme: diminuição do ganho de peso e diminuição da postura
Elevada mortalidade
Febre
Estresse
Sintomas respiratórios
Onfalite, celulite e blefarite não fazem parte da coliceptisemia. 
Coleta e Diagnóstico Laboratorial
Desinfetar a carcaça: Quaternário de amônio, cloro, glutaraldeído, outros.
Fazer suabe de cavidade celomática
Isolamento
Anaeróbio facultativo
Ágar sangue de carneiro
Fermentadora: Lactose, maltose, glicose, manose, manitol, xilose, glicerol, ramnose, arabinose e sorbitol
Mesofilas (18 – 45ºC)
Algumas cepas possuem flagelo: móveis.
Diagnóstico Laboratorial
Coloração de Gram: Bacilo corado em rosa (-), não esporulado.
Provas bioquímicas
Técnicas moleculares: PCR – Ajudam na confirmação e estudo dos fatores de virulência.
Faz coleta antes, depois entra com antibiótico para segurar a mortalidade e depois envia material para diagnóstico e antibiograma para selecionar um fármaco mais específico.
Controle/Tratamento/Prevenção
Antibioticoterapia
Resistentes: Aminoglicosídeos, B-lactâmicos, sulfonamidas e tetraciclinas.
Tetraciclinas, oxitetraciclinas, enrofloxacina (10 a 12 dias)
Não possui boa resposta em quadros septicêmicos
Vacinação: Proteção limitada, bacterinas
Uso de pro bióticos e pré bióticos
(Ver slides)
Diagnóstico Diferencial
Micoplasmose
Pasteurelose
Salmonellose
Estreptococose e Estafilococose
Estafilococose e Estreptococose
Poucas descrições de surtos.
Reprodutoras e poedeiras – Mais comum em animais mais velhos
Problemas de manejo
Outras infecções/Imunossupressão
Deficiência de vitamina A – Tem efeito protetor da mucosa e quando há deficiência essa mucosa fica mais sensível e propensa a lesões que favorecem instalações bacterianas. 
Não é contagiosa
Encontrados normalmente
Pele
Vias respiratórias
Intestinos
Período de Incubação é de 3 a 4 dias, curto. Estão presentes na pele e, em casos de arranhões, baixa imunidade, não cicatrização de cordão umbilical, podem invadir o tecido onde ocorre a produção de hialuronidase (Staphylococcus) e a infecção consegue se espalhar pelo tecido mais facilmente pois essa hialurinidade destrói o tecido conjuntivo. Transformação do fibrinogênio em fibrina (encapsulamento – Abcesso). Uma vez instalado dentro da musculatura, o stafilo produz enterotoxinas - diarreia (saúde pública).
Sintomas e Sinais Clínicos
Semelhantes à colibacilose pois pode haver septicemia no animal.
Artrite
Dermatite Gangrenosa (asas e dorso)
Celulite (menos comum)
Abcessos purulentos
Blefarite
Respiratórios
Necropsia
Lesões localizadas e generalizadas
Osteomielite
Condronecrose bacteriana
Artrite purulenta
Abcesso almofada plantar
Onfalite -> Peritonite
Septicemia
Coleta
Fragmento de órgãos, swab de cavidade celomática, lesões. Importante fazer higiene no momento da coleta.
Isolamento/Diagnóstico Diferencial
Quanto a respiração:
Stafilo: Aeróbica facultativa
Strepto: Anaeróbica facultativa
Teve mais coisa, ver slides!
Classificação
Stafilo: Coagulase positiva ou negativa
Strepto: Hemólise alfa, beta, gama.
Provas bioquímicas
PCR
Controle/Tratamento/Prevenção
O controle, como é uma coisa mais local, deve-se evitar principalmente a entrada de doenças imunossupressoras pois esta é a grande causa de enfermidades bacterianas. Fazer monitoramento de doenças imunossupressoras. Antibioticoterapia. Pesquisar a causa pois essas doenças são consequências de alguma outra causa. 
Sempre deve fazer pesquisa para salmonela na suspeita de doenças septicêmicas.
Cólera Aviária
Pasteurelose.
Pasteureulla multocida.
O grau de patogenicidade varia de acordo com imunidade e espécie do hospedeiro. Existem vários sorotipos, sendo que, para aves o A é o mais prevalente no Brasil.
Espécies acometidas: Perus (grave), galinhas, patos, gansos, aves silvestres, alguns mamíferos domésticos e não domésticos (roedores).
A infecção ocorre de maneira horizontal: Ave/ave, Equipamentos/Ave, Pessoas/Ave.
Septicêmia com morbidade e mortalidade elevadas.
Infecção
Membranas mucosas: oral, conjuntival.
Feridas.
Epidemiologia
As aves cronicamente infectadas são reservatórios que servem de fonte de infecção para outras. Bactéria presente em todo o mundo, causando problemas em outros lugares. Adultos jovens são os mais suscetíveis devido às alterações hormonais desses animais.
Ocorre mais em épocas do ano mais fria.
Sinais clínicos e Sintomas
Na forma aguda os sintomas são semelhantes às outras doenças bacterianas:
Penas eriçadas
Febre
Anorexia – Emagrecimento
Sinais Respiratórios
Cianose (barbela e crista)
Descarga mucosa boca
Diarreia líquida esbranquiçada -> verde com muco -> desidratação
Sinais ausentes (aves mortas nos ninhos)
A forma crônica: Animais que se recuperaram da infecção ou tiveram contato com pouca carga bacteriana. 
Cristas e barbelas, seios paranasais, almofadas do pé, bulsa esternal, articulações das pernas e da asa inchadas.
Febre
Estertores traqueais e dispneia: lesões exsudativas na faringe
Infecção de ouvido médio: torcicolo
Necropsia
Forma Aguda:
Veias do mesentérico hiperêmicas, principalmente no trecho do duodeno.
Petequias nas vísceras: pulmões, intestino, coração, gordura abdominal
Exsudato fluido
Hepatomegalia
Pneumonia: Muito grave em perus
Folículos flácidos
Postura interna
Peritonite
Forma crônica:
Ver slides
Isolamento/Diagnóstico Laboratorial
Isolamento de fígado, pulmões, baço, barbela
Esfregaço sangue, fígado, coração
Controle/Tratamento
Também com antibióticos. Como forma de controle, eliminar os reservatórios como cães, ratos, outros pássaros, etc.
Existem vacinas vivas inativadas. Frangos de corte não são vacinados. Doença de animais com mais idade do que a idade do abate. 
Diagnóstico Diferencial
Colibacilose
Coriza infecciosa
MicoplasmaSalmonellose

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