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Prof. Ms. Marcelo M. Mota Profa. Ms. Jussiely Oliveira Prof. Ms. João Paulo Bezerra DORSO Principal eixo de suporte do corpo Articula-se com o crânio, costelas e dos membros inferiores Protege a medula espinhal Confere mobilidade para o tronco Importante reserva mineral Produtora de células sanguíneas Dorso Seus componentes individuais são as vértebras, classificadas como ossos irregulares. Dorso No adulto, é composta por 26 vértebras separadas 07 cervicais 12 torácicas 05 lombares Sacro (5 vértebras fundidas) Cóccix (4 vértebras fundidas) 6 0 -7 0 c m No adulto, é composta por 31 vértebras fundidas Dorso CURVATURAS PRIMÁRIAS Cifoses torácica e sacral CURVATURAS SECUNDÁRIAS Lordose cervical e lombar Desvios Posturais Hipercifose Hiperlordose Escoliose Dorso Embora existam características particulares para as vértebras de cada região da coluna vertebral, todas elas possuem uma estrutura básica comum. Região posterior Região anterior Arco vertebral Corpo vertebral Forame vertebral Pedículo Lâmina Processo transverso Processo espinhoso Epífise anular Face intervertebral Processos articulares sup. e inf. Dorso Cada uma das vértebras do corpo humano é única. Entretanto, a maioria possui aspectos característicos que as identificam como pertencentes a uma das cinco regiões da coluna vertebral. Primeira vértebra cervical, que se articula com os côndilos occipitais do crânio. Não apresenta corpo nem processo espinhoso. Tem a forma de um anel, constituído de arcos anterior e posterior. 1. Arco posterior 2. Forame vertebral 3. Arco anterior 4. Superfície articular sup. 5. Processo transverso 6. Forame transverso 1 3 2 4 5 6 Apresenta uma projeção vertical chamada DENTE ou PROCESSO ODONTÓIDE, que funciona como um eixo ao redor do qual gira a vértebra atlas. 1. Corpo 2. Forame vertebral 3. Processo articular sup. 4. Forame transverso 5. Processo transverso 6. Processo espinhoso Processo odontóide 2 1 3 4 5 6 Atlas (C1)/Axis(C2) Vértebra Proeminente (C7) 1. Corpo 2. Forame vertebral 3. Processo transverso 4. Forame transverso 5. Processo articular sup. 6. Processo espinhoso São as menores vértebras, possuindo como características regionais comuns: Corpos bastante pequenos. Processos transversos perfurados por um forame. Processos espinhosos bífidos. C3 – C6 1 2 4 5 6 3 As vértebras cervicais C1 (ATLAS), C2 (ÁXIS) e C7 (VÉRTEBRA PROEMINENTE) são diferentes das demais e são, portanto, consideradas VÉRTEBRAS ATÍPICAS. • EFEITO CHICOTE CORRELAÇÃO CLÍNICA 1. Corpo 2. Forame vertebral 3. Processo articular 4. Processo transverso 5. Processo espinhoso Visão lateral Fóvea costal superior Fóvea do processo transverso Fóvea costal inferior Os 12 pares de costelas articulam-se com as 12 vértebras torácicas. Portanto, essas vértebras possuem como características particulares a presença de algumas superfícies articulares. 1 2 3 4 5 T6 Algumas pequenas mudanças ocorrem na décima primeira (T11) e décima segunda (T12) vértebras. A inclinação do processo espinhoso não é tão marcada. O processo transverso não apresenta fóvea. Visão lateral T12 Há apenas uma fóvea no corpo da vértebra. 1. Corpo 2. Forame vertebral 3. Processo articular 4. Processo transverso 5. Processo espinhoso Visão lateral As vértebras lombares possuem um robusto corpo vertebral, bem como processos espinhosos mais curtos e ásperos. L2 1 2 3 4 5 • BICO DE PAPAGAIO CORRELAÇÃO CLÍNICA Constituem a porção terminal da coluna vertebral. O sacro possui 5 regiões: Visão anterior Visão posterior 1. Base do sacro a. Processos articulares b. Promontório c. Asa do sacro 2. Face auricular 3. Face pélvica a. Linhas transversais b. Forames sacrais anteriores 4. Face dorsal a. Crista sacral mediana b. Forames sacrais posteriores c. Canal sacral d. Hiato sacral 5. Ápice do sacro CORRELAÇÃO CLÍNICA • Contraturas musculares (torcicolo): - Dor e rigidez no pescoço, podendo ou não irradiar para a região dos ombros e braços. • Espondilose cervical (desgaste osteo-articular/artrose): - Processo de degeneração dos discos intervertebrais e das vértebras cervicais, que presionam o canal espinhal gerando como principal sintoma dor no pescoço e a dificuldade em realizar movimentos com o pescoço. Patologias associadas • Estenose cervical (estreitamento do canal para os nervos/raízes), - Estreitamento do canal para os nervos/raízes - Causas: abaulamentos dos discos, hérnias de disco, traumatismos e lesões da coluna vertebral. • Fraturas Vertebral - Aumento dos acidentes industriais e principalmente automobilísticos - Lesão neurológica Raqui ou Bloqueio Subaracnóideo A punção deve ser feita abaixo de L2. Principais Complicações: • Imediatas: • Hipotensão, • Bradicardia, • Nausea e vomitos. • Tardias: • Cefaléia. Raqui ou Bloqueio Subaracnóideo TÉCNICA: 1. Paciente sentado ou em decubito lateral, com as pernas fletidas sob o abdomen, 2. Assepsia rigorosa com alcool iodado, 3. Apalpar a crista ilíaca e traçar uma linha até a coluna, 4. Identificar o espaço L3 L4, 5. Introduzir a agulha de Raqui com o bisel lateralizado Pele Subcutâneo Ligamento supra espinhoso Ligamento inter espinhoso ligamento amarelo Duramater Espaço Aracnóideo Liquor 6. Aspirar e injetar o anestésico. Dorso Estruturas responsáveis pela estabilidade e limitação dos movimentos da coluna vertebral. Incluem uma série de 7 ligamentos. 1. Longitudinal ant. 2. Longitudinal post. 3. Amarelo 4. Nucal 5. Supra-espinal 6. Inter-espinal 7. Inter-transversário Dorso Protuberância occipital externa Lig. nucal Processo espinhoso de C7 Lig. supra-espinal Lig. inter-espinal Dorso Parede anterior do canal vertebral Parede post. do canal vertebral Porção da coluna lombar. Note que parte do corpo vertebral e do arco vertebral foram removidas para melhor visualização. Articulação sinovial do tipo condilar. Realização de movimentos biaxiais. Características Gerais. Ocorre entre os processos articulares superiores do atlas e os côndilos occipitais. Flexão e extensão Inclinação lateral Occipital Entre os processos articulares de C1 e C2. Articulação sinovial do tipo plana. Realiza movimentos não-axiais. Articulação Atlantoaxial Lateral. Características Gerais. Ocorre entre o Atlas e o Áxis. Occipital Processo espinhoso Possui dois pontos articulares: Articulação Atlantoxial Lateral Articulação Atlantoaxial Medial Deslizamento Entre o dente do Áxis e o arco anterior do Atlas. Articulação sinovial do tipo trocóide ou pivô. Realiza movimentos uniaxiais. Articulação Atlantoaxial Medial. Características Gerais. Rotação Articulação sinovial do tipo plana. Realização de movimentos não-axiais Características Gerais: Ocorre entre os processos articulares superiores e inferiores das vértebras adjacentes. Deslizamento Ocorre entre oscorpos vertebrais. Fibrocartilagem. Divisão Composição do Disco. Características Gerais. Presença de discos intervertebrais Prevenção de danos. Realização de mov. de deslizamento É uma articulação cartilaginosa do tipo sínfise Sintomas: Parestesia ipsilateral (ou Homolateral: do mesmo lado do corpo), dor, retração de movimento de flexão de coxa. - É a projeção da parte central do disco intervertebral (o núcleo pulposo) para além de seus limites normais (a parte externa do disco, o ânulo fibroso); - Ocorre geralmente póstero- lateralmente, em virtude da falta de ligamentos que sustentem o disco nessa região. Ocorre especialmente entre a última vértebra lombar (L5) e o sacro. Características Gerais. Articulação mista. Cartilaginosa tipo sínfise, entre os corpos vertebrais. Sinovial tipo plana, entre os processos articulares. Ocorre entre o ápice do sacro e a primeira vértebra do cóccix. Características Gerais. Articulação cartilaginosa tipo sínfise Permite a realização de pequenos movimentos de deslizamento.
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