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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS Eficiência de Peneiras Industriais UC: Operações Unitárias I Professor: Patrícia Fazzio Martins Diadema - SP Julho / 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS SUMÁRIO 1. Introdução .....................................................................................................................1 2. Objetivos .......................................................................................................................3 3. Materiais e Métodos ......................................................................................................4 3.1. Materiais....................................................................................................................4 3.2. Métodos .....................................................................................................................5 3.3. Descrição dos Cálculos ..............................................................................................6 4. Resultados e Discussões ................................................................................................7 5. Conclusão .................................................................................................................... 13 6. Referências Bibliográficas .......................................................................................... 13 ÍNDICE DE TABELAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS Tabela 2: Massa inicial e final das peneiras para a alimentação, com suas respectivas aberturas e massa retida. ....................................................................................... 7 Tabela 3: Massa inicial e final das peneiras para a peneira de Tayler 35, com suas respectivas aberturas e massa retida. ............................................................................... 7 Tabela 4: Massa inicial e final dos grossos para a peneira de Tayler 35, com suas respectivas aberturas e massa retida. ............................................................................... 8 Tabela 5: Massa inicial e final dos finos para a peneira de Tayler 35, com suas respectivas aberturas e massa retida. ............................................................................... 8 Tabela 6: Massa retida, fração retida e fração acumulada da alimentação, finos e grossos. ....................................................................................................................... 9 Tabela 7: Frações para alimentação, finos e grossos para o diâmetro de corte. .................................................................................................................................... 12 Tabela 8: Eficiência para finos, grosso e da peneira para a peneira de Tayler 35. ........................................................................................................................................ 12 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Representação de um peneiramento. ........................................................................ 1 Figura 2: Peneiras ................................................................................................................... 4 Figura 3: Equipamento montado sobre plataforma de vibração ............................................... 5 Figura 4: Histograma com frações experimentais e diâmetro médio das partículas, para a alimentação, finos e grossos. ..................................................................... 10 Figura 5: Distribuição das massas retidas com frações experimentais e diâmetro médio das partículas, para a alimentação, finos e grossos. ...................................... 11 Figura 6: Distribuição acumulada com frações acumuladas e diâmetro médio das partículas, para a alimentação, finos e grossos. ..................................................... 12 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS Resumo Peneiramento é um processo cuja finalidade é a separação de materiais granulares em uma mistura de acordo com o tamanho do grão, sendo possível obter duas ou mais diferentes classes de tamanho de partícula, utilizando uma ou mais peneiras. Partindo de tal princípio relizou-se a separação de uma amostra de areia com os dados obtidos foi possível calcular a eficiência de uma peneira de Tyler 35 e simular uma operação a 1 ton/h. Primeiramente realizou-se o a analise granulométrica de uma amostra (alimentação) e em seguida separanda a fração de finos e a de grossos, para que, em seguida, uma nova analise granulométrica fosse realizada para os finos e para os grossos obtidos. Com os resultados obtidos calcularam-se as frações acumuladas e quantidade de grossos de cada corrente além da eficiência da peneira. Para melhores resultados sugere-se uma melhor limpeza das peneiras com auxilio de um compressor de ar. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 1 1. Introdução Peneiramento é um processo cuja finalidade é a separação de materiais granulares em uma mistura de acordo com o tamanho do grão, sendo possível obter duas ou mais diferentes classes de tamanho de partícula, utilizando uma ou mais peneiras. A peneira consiste em uma superfície com varias aberturas de tamanhos iguais e definidos (malha), e a separação é realizada por uma obstrução mecânica onde as partículas que passam pela malha da peneira são chamadas de “finos” e as que não passam são chamadas de “grossos” e o diâmetro de corte é o tamanho máximo dos finos e o diâmetro mínimo nos grossos. (Figura 1) Figura 1: Representação de um peneiramento. (Gomide, 1980) A = Alimentação; F = Finos; G = Grossos; Dc = Diâmetro de corte; As peneiras podem operar a seco ou a úmido, materiais pouco úmidos ou muito aderentes devem ser peneirados a úmido para evitar o entupimento da peneira já que a água lava continuamente a peneira evitando a deposição dos finos sobre os fios da peneira. A agitação também ajuda a prevenir o entupimento, porém uma agitação muito vigorosa pode provocar a moagem do material, erosão excessiva das peneiras. Na indústria, muitas vezes a operação de peneiramento é feita em larga escala e com vários propósitos, visando obter a maior eficiência possível. Em muitas peneiras, as partículas caem através das aberturas pela gravidade, mas em alguns casos elas passam através das UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2 peneiras por uma escova ou pela força centrífuga. As partículas grossas caem lentamente através das aberturas maiores em uma superfície estacionária, mas com partículas finas a superfície das peneiras deve ser agitada, como por agitação, girando, por vibração mecânica ou elétrica. O ideal de um peneiramento é não tenha perda de material, e também que não haja finos no montante dos grossos e vice versa, mas mesmo com técnicas e peneiras adequadas para o processo, algumas partículas maiores que o diâmetro de corte passam pelapeneira e se incorporam ao montante dos finos, enquanto outras partículas menores que o diâmetro de corte ficam retidas no montante dos grossos. A eficiência do peneiramento é baseada na idealidade, onde os fatores que a distanciam desta são (Gomide, 1980): Finos no montante dos grossos. - Aderência do pó às partículas grandes. - Aglomeração dos finos (coesão ou outras forças). - Irregularidade das malhas. - Mecanismos de operação. Grossos no montante dos finos. - Irregularidade das malhas. - Partículas grossas com dimensão aproximada do diâmetro de corte. - Carga excessiva na peneira,pressionando as partículas contra as malhas. Eficiência do Peneiramento A fração de grossos alimentados à peneira (A.xA) e que chegam finalmente ao produto grosseiro (G.xG) é uma medida da eficiência de recuperação de grossos (EG) com demonstra a Equação 1 (Roteiro Experimental: Eficiência de Peneiras Industriais). Eq. (1) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 3 Por outro lado, a quantidade de finos na alimentação A.(1-xA), e a quantidade que chega à fração fina F.(1-xF), permite determinar a eficiência de recuperação de finos (EF) como pode ser visualizado na Equação 2 (Roteiro Experimental: Eficiência de Peneiras Industriais). Eq. (2) Com essas duas eficiências se calcula a eficiência da peneira, representado pela Equação 3 e Equação 4 (Roteiro Experimental: Eficiência de Peneiras Industriais). Eq.(3) Eq.(4) Sabendo que: xA = Fração em massa de grossos na alimentação A. xF= Fração em massa de grossos nos finos F. xG= Fração em massa de grossos nos grossos G. 2. Objetivos Analisar e determinar a eficiência de uma peneira industrial e também os cálculos da quantidade produzida para a vazão de alimentação. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 4 3. Materiais e Métodos Neste item é explicitada a lista de materiais utilizados no experimento, bem como o procedimento experimental utilizado. 3.1. Materiais As Figuras 3 e 4 apresenta o equipamento para realização do experimento. Os números em destaque são utilizados para facilitar a apresentação de cada item. Figura 2: Peneiras (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 5 Figura 3: Equipamento montado sobre plataforma de vibração Em que: (1) Peneira Bertel Tyler 9; (2) Peneira Bertel Tyler 16; (3) Peneira Bertel Tyler 32; (4) Peneira Bertel Tyler 60; (5) Peneira Bertel Tyler 115; (6) Peneira Bertel Tyler 250; (7) Fundo das peneiras; (8) Amostra de Areia (9) Plataforma de vibração; Também foi utilizado: - Uma peneira Bertel Tyler 35; - Uma balança semi-analítica; - Um pincel; - Duas espátulas; 3.2. Métodos (9) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 6 Foram pesadas as sete peneiras utilizadas. Após a pesagem montou-se o sistema das peneiras empilhadas junto com a plataforma vibratória conforme as Figuras 1 e 2. As peneiras foram colocadas progressivamente segundo a medida Tyler de cada peneira, retirando a peneira Bertel Tyler 35, pois esta foi à peneira a ser avaliada. Assim pesou-se a amostra de areia, colocou-se primeiramente toda a amostra no sistema e programou-se o agitador para 10 minutos. Passado este tempo, pesou-se cada peneira e o fundo com as respectivas amostras retidas. Limparam-se as peneiras e o fundo. Assim novamente com toda a amostra peneirou- se manualmente na peneira Bertel Tyler 35, o procedimento anterior foi realizado com o retido e o passante desta para medir sua eficiência. 3.3. Descrição dos Cálculos Para calcular a eficiência da peneira usaram-se as bases de fração da Alimentação, dos Grossos e dos Finos. Assim dividiu-se em eficiência de recuperação dos grossos e dos finos (Equações 1 e 2), por fim calculou-se a eficiência da peneira (Equação 4). No caso que a operação fosse perfeita: xG = 1; xF = 0; G = A.xA; F = A.(1-xA); EG = 1; EF = 1; E = 1; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 7 4. Resultados e Discussões A massa de amostra é de 737,6 gramas, as possíveis diferenças nos pesos são dadas pela perda de material durante o manuseio. Inicialmente foram pesadas as peneiras antes e após o tempo de agitação, sendo que nesta fase foi utilizado todo o material inicial, onde as informações coletadas experimentalmente na Tabela 2. Tabela 1: Massa inicial e final das peneiras para a alimentação, com suas respectivas aberturas e massa retida. Bandejas Tayler Abertura (mm) Massa da Peneira Inicial (g) Massa da Peneira Final (g) Massa Alimentação (g) 1 9,000 2,000 384,000 402,000 18,000 2 16,000 1,000 378,400 450,300 71,900 3 32,000 0,500 350,100 555,500 205,400 4 60,000 0,250 349,400 627,500 278,100 5 115,000 0,125 329,800 491,700 161,900 6 250,000 0,063 327,500 329,400 1,900 F F* 0,000 294,800 294,800 0,000 Somatório 737,6 Após está analise todo o material foi colocado para agitação na peneira de Tayler 35, resultando nos valores da Tabela 3. Tabela 2: Massa inicial e final das peneiras para a peneira de Tayler 35, com suas respectivas aberturas e massa retida. Bandejas Mesh Tayler Abertura (mm) Massa da Peneira Inicial (g) Massa da Peneira Final (g) Massa (g) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 8 1 35,000 0,425 335,900 662,300 326,400 F F* 0,000 317,800 726,400 408,600 Assim o material que ficou retido na peneira de Tayler 35 e foi novamente agitado nas peneiras inicias, tendo como resultado os valores expressos na Tabela 4. Tabela 3: Massa inicial e final dos grossos para a peneira de Tayler 35, com suas respectivas aberturas e massa retida. Bandejas Tayler Abertura (mm) Massa da Peneira Inicial (g) Massa da Peneira Final (g) Massa Grossos (g) 1 9,000 2,000 384,000 401,900 17,900 2 16,000 1,000 378,400 450,700 72,300 3 32,000 0,500 350,100 552,200 202,100 4 60,000 0,250 349,400 384,100 34,700 5 115,000 0,125 329,800 329,900 0,100 6 250,000 0,063 327,500 327,500 0,000 F F* 0,000 294,800 294,800 0,000 Somatório 327,1 Depois o material que ficou passou na peneira de Tayler 35 e foi novamente agitado nas peneiras inicias, tendo como resultado os valores expressos na Tabela 5. Tabela 4: Massa inicial e final dos finos para a peneira de Tayler 35, com suas respectivas aberturas e massa retida. Bandejas Tayler Abertura (mm) Massa da Peneira Inicial (g) Massa da Peneira Final (g) Massa Finos (g) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 9 1 9,000 2,000 384,000 384,200 0,200 2 16,000 1,000 378,400 378,700 0,300 3 32,000 0,500 350,100 351,300 1,200 4 60,000 0,250 349,400625,700 276,300 5 115,000 0,125 329,800 460,300 130,500 6 250,000 0,063 327,500 327,600 0,100 F F* 0,000 294,800 294,800 0,000 Somatório 408,6 Desta forma é possível analisar o quanto foi retido em cada analise e a fração acumulada, conforme demonstrado nas Tabelas 6. Tabela 5: Massa retida, fração retida e fração acumulada da alimentação, finos e grossos. Alimentação Finos Grossos Ban deja s Massa Alimentaçã o (g) Fração Retida Fração Acumula da Massa Finos (g) Fração Retida Fração Acumula da Massa Grossos (g) Fração Retida Fração Acumula da 1 18,000 0,024 0,024 0,200 0,000 0,000 17,900 0,055 0,055 2 71,900 0,098 0,122 0,300 0,001 0,001 72,300 0,221 0,276 3 205,400 0,279 0,401 1,200 0,003 0,004 202,100 0,618 0,894 4 278,100 0,377 0,778 276,300 0,676 0,680 34,700 0,106 1,000 5 161,900 0,220 0,997 130,500 0,319 1,000 0,100 0,000 1,000 6 1,900 0,003 1,000 0,100 0,000 1,000 0,000 0,000 1,000 F 0,000 0,000 1,000 0,000 0,000 1,000 0,000 0,000 1,000 Para facilitar o entendimento destas informações foram feitas analises gráficas, conforme Figuras 4 onde tem-se o histograma da alimentação, dos finos e dos grossos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 10 segundo o diâmetro médio das partículas, demonstrando uma distribuição próxima a uma gaussiana, o que era esperado. 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 2,000 1,500 0,750 0,375 0,188 0,094 0,032 Fr aç ão R et id a Ex pe rim en ta l Diâmetro Médio das Partículas (mm) Histograma Alimentação Finos Grossos Figura 4: Histograma com frações experimentais e diâmetro médio das partículas, para a alimentação, finos e grossos. Na Figura 5 tem-se a distribuição das massas retidas da alimentação, dos finos e dos grossos segundo o diâmetro médio das partículas, que apresenta uma distribuição log-normal e possui na intersecção das curvas de alimentação, de finos e de grossos, um valor próximo ao diâmetro de corte utilizado (peneira Tayler 35), ou seja, uma abertura de 0.422mm. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 11 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 Fr aç ão R et id a Ex pe rim en ta l Diâmetro Médio das Partículas (mm) Distribuição das Massas Retidas Alimentação Finos Grossos Figura 5: Distribuição das massas retidas com frações experimentais e diâmetro médio das partículas, para a alimentação, finos e grossos. A Figura 6 apresenta a distribuição acumulada da alimentação, finos e grossos, onde é possível observar que a curva de finos está abaixo da curva de alimentação e a de grossos acima de ambas, isso ocorre, pois os grossos tendem a ser retidos logo nas peneiras com aberturas maiores enquanto os finos tendem a passar pela maior parte das peneiras de grandes aberturas e serem efetivamente retidos nas de pequena abertura. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 12 0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 Fr aç ão A cu m ul ad a R et id a Diâmetro Médio das Partículas (mm) Distribuição Acumulada Alimentação Finos Grossos Figura 6: Distribuição acumulada com frações acumuladas e diâmetro médio das partículas, para a alimentação, finos e grossos. Por meio da interpolação linear é possível encontrar as frações de grossos e finos na alimentação, nos grossos e nos finos, para o diâmetro de corte (peneira de Tayler 35) segundo os resultados aqui expostos conforme demonstrado na Tabela 7. Tabela 6: Frações para alimentação, finos e grossos para o diâmetro de corte. Alimentação Finos Grossos 0,441 0,076 0,905 E conforme Equação 1, 2 e 4 é possível determinar a eficiência dos grossos, dos finos e também da peneira, conforme os valores demonstrados na Tabela 8. Tabela 7: Eficiência para finos, grosso e da peneira para a peneira de Tayler 35. Eficiência Grossos Eficiência Finos Eficiência da Peneira 0,904 0,925 0,836 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 13 Por fim é possível extrapolar estes valores para um peneiramento de 1 tonelada por hora, assim tem-se que seriam processados 0,441 toneladas de alimentação por hora, 0,076 toneladas de finos por hora e 0,905 toneladas por hora de grossos. 5. Conclusão Por meio deste experimento pode-se calcular a eficiência de uma peneira de Tyler 35, e a produção, desta peneira, de finos e grossos considerando uma vazão de 1ton/h. Os valores obtidos para as relações F/A e G/A foram de 0,559 e 0,440, respectivamente. A partir destes dados, foi possível obter os valores de eficiência dos finos (0,925) e dos grossos (0,904) e com base nestes dados, o valor experimental encontrado para a eficiência foi de 0,836 considerando a vazão mássica de 1ton/h a produção de finos e grossos encontrados foram de 0,076 ton/h para os finos e 0,905 ton/h para os grossos. Conforme as peneiras vão sendo usadas seus orifícios vão sendo desgastados permitindo a passagem de grãos maiores que seu diâmetro de corte, portanto peneiras novas possuem eficiência maior devido ao seu menor tempo de uso. Outra forma de aumentar a eficiência de uma peneira é evitar o uso de pinceis e espátulas ao fazer a limpeza, pois os mesmos não retiram todas as partículas da peneira e podem danifica-la. O método apropriado de realizar a limpeza da peneira é com o uso de um compressor de ar. 6. Referências Bibliográficas MCCABE, WARREN L.; SMITH, JULIAN C.; HARRIOTT, PETER. Unit operations of chemical engineering. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher Education, 2005 GOMIDE, R. Operações Unitárias: Operações com sistemas sólidos granulares. São Paulo, 1983 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA, UNIFESP, CAMPUSDIADEMA. Eficiência de Peneiras Industriais. Curso de Engenharia Química,UC: Operações Unitárias I. 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS DIADEMA LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS 14 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA, UNIFESP, CAMPUSDIADEMA. Análise Granulométrica. Curso de Engenharia Química,UC: Operações Unitárias I. 2013
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