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AULA 00 CARTOGRAFIA (1)

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Aula 00
Geografia p/ IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (com
videoaulas)
Professor: Mário Machado
34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
SUMÁRIO 
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Apresentação 
 
 Olá, pessoal! Tudo bem? 
 Hoje iniciamos nosso curso de Geografia para o concurso do IBGE 
(Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas), 100% focado no 
edital desse disputado certame e com vários exercícios de provas anteriores 
para fixar os conhecimentos. Inicialmente, permitam-me que eu me 
apresente: 
- Mário Machado: Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil 
(aprovado no concurso de 2009, 73º lugar, aos 23 anos), professor e 
coach aqui no Estratégia Concursos. Sou graduado em Administração 
em Administração Pública, graduando em Direito e pós graduado em 
Direito Tributário. Instrutor da Escola de Administração Fazendária 
(ESAF). Também fui aprovado nos seguintes concursos: Colégio Naval 
(2001), Agente Executivo da SUSEP (2007 - 76º lugar), Técnico 
Judiciário do TRE/RJ (2007 - 17º lugar), Técnico Administrativo do MPU 
(2007 - 108º lugar), Assistente-Técnico Administrativo do MF (2009 - 
17º lugar/RJ) Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil (2009 - 
51º lugar), Analista do Banco Central (2009, Área 6, 33º lugar), entre 
outros. 
 Os tópicos do edital serão destrinchados em detalhes durante o curso. 
Tenham certeza: irei me empenhar para compartilhar com você um conteúdo 
de qualidade e que coloque seu conhecimento em Geografia para concurso 
público em elevado nível. 
 O edital já foi publicado, e a banca examinadora responsável pelo 
concurso será a FGV (com provas a serem aplicadas no dia 17/04/16). O 
conteúdo programático de Geografia está assim descrito: 
GEOGRAFIA 
Noções básicas de cartografia: Orientação: pontos cardeais; 
Localização: coordenadas geográficas (latitude e longitude); 
Representação: leitura, escala, legendas e convenções. Natureza e 
meio ambiente no Brasil: Grandes domínios climáticos; Ecossistemas. 
As atividades econômicas e a organização do espaço: Espaço agrário: 
modernização e conflitos; Espaço urbano: atividades econômicas, 
emprego e pobreza; A rede urbana e as Regiões Metropolitanas. 
Formação Territorial e Divisão Político-Administrativa: Divisão Político-
Administrativa; Organização federativa. Dinâmica da População 
Brasileira (fluxos migratórios, áreas de crescimento e de perda 
populacional) 
 
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Veja a seguir o cronograma do curso: 
Aulas Conteúdo abordado Data 
00 Noções básicas de cartografia Disponível 
01 Natureza e Meio Ambiente no Brasil 24/01 
02 As atividades econômicas e a organização do espaço: 
Espaço agrário: modernização e conflitos; Espaço 
urbano: atividades econômicas, emprego e pobreza; A 
rede urbana e as Regiões Metropolitanas. 
26/01 
03 Formação Territorial e Divisão Político-Administrativa: 
Divisão Político-Administrativa; Organização 
federativa. Dinâmica da População Brasileira (fluxos 
migratórios, áreas de crescimento e de perda 
populacional) 
30/01 
O curso será desenvolvido em linguagem clara e objetiva, sem delongas, 
de modo a otimizar o seu precioso tempo de estudo. Mas nada disso irá 
comprometer a qualidade das explicações apresentadas, sempre levando em 
consideração as abordagens já feitas pela banca examinadora em concursos 
anteriores. 
 Ao final de cada aula do curso você terá acesso a uma listagem com 
diversos exercícios de provas anteriores, inclusive de concursos públicos 
ocorridos em 2015. E obviamente: TODOS os exercícios estarão com 
gabarito COMENTADO. Teremos também questões INÉDITAS 
(elaboradas por mim) abordando os temas que estão em voga nos 
noticiários e que possuem aquela “cara” de questão de prova de 
atualidades! 
 Em caso de dúvida, não deixe de postá-la no fórum do curso. Terei a 
maior satisfação em respondê-la! ☺ 
Passadas as considerações iniciais, vamos dar início a nossa aula 00. 
Prontos? 
 
Forte abraço e vamos em frente. 
Mário Machado 
Periscope: @mariomachado 
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC1oknPByu1Fk0Na3IetiXNw? 
Facebook: https://www.facebook.com/profmariomachado 
Email: mariomachado@estrategiaconcursos.com.br 
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Noções Básicas de Cartografia 
 
a) Introdução à Cartografia 
 
 De acordo com o IBGE, entende-se por cartografia a 
representação geométrica plana, simplificada e convencional de toda a 
superfície terrestre ou de parte desta, exibida por meio de mapas, 
cartas ou plantas. É a cartografia que viabiliza que quaisquer levantamentos 
(ambientais, socioeconômicos, educacionais, de saúde, etc.) sejam passíveis 
de representação espacial, evidenciando a dimensão territorial, facilitando e 
tornando mais clara a sua compreensão. 
 Por outro lado, é importante destacar que os mapas (na qualidade demeio de representação) traduzem os interesses e objetivos daqueles que os 
elaboram. Nesse contexto, o mapa elaborado pode se aproximar ou se afastar 
da realidade representada, conforme a intenção do elaborador. 
 Os mapas também experimentam limitações e distorções que 
invariavelmente aparecem na representação, no momento do traslado da 
realidade para o plano. Vale mencionar que os mapas sempre possuem uma 
utilidade concreta em uma dada aplicação prática. 
 Serão abordados nesta aula os principais conceitos relacionados à 
cartografia. 
 
Forma da Terra 
 A forma da Terra é um tema que é objeto de pesquisa de forma 
recorrente, em que pese o passar dos anos. Diversas interpretações e 
conceitos foram desenvolvidos na tentativa de definir qual seria a forma da 
Terra. 
 Na antiguidade, Pitágoras introduziu o conceito de forma esférica para a 
Terra. A partir daí, sucessivas teorias foram concebidas pelos estudiosos, até 
que foi atingido o conceito que é hoje amplamente aceito na comunidade 
científica internacional, conforme veremos a seguir. 
 A superfície terrestre é submetida a frequentes alterações, sobretudo por 
conta da ação da natureza (movimentos tectônicos, condições climáticas, 
erosão...) e da ação do homem. Por tal razão, a superfície terrestre não serve 
para definir a forma sistemática da Terra. 
 
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 De acordo com o conceito criado pelo matemático alemão Carl F. Gauss, 
a forma do planeta poderia ser representada pelo geóide. O geóide 
corresponde à superfície do nível médio do mar homogêneo (sem a 
presença de correntezas, ventos...) que avançaria continente adentro. 
 Essa superfície se deve, principalmente, às forças de atração (gravidade) 
e força centrífuga (rotação da Terra). Os variados materiais que compõem a 
superfície terrestre possuem densidades distintas, de modo que a força 
gravitacional exerça maior ou menor intensidade em locais diferentes. 
 As águas do oceano estão sempre em busca de uma situação de 
equilíbrio, adequando-se às forças que atuam sobre elas, inclusive no seu 
prolongamento teórico que avança continente adentro. A interação de forças 
buscando equilíbrio, faz com que o geóide tenha o mesmo potencial 
gravitacional em todos os pontos de sua superfície. 
 
 Complexo, não acham? De fato, é complexo mesmo! 
 
 Devido a essa complexidade no conceito do geóide, foi necessário buscar 
um modelo mais simples que fosse capaz de representar a Terra. Assim, o 
geóide deu lugar a uma figura geométrica chamada elipse. Ao girar em torno 
do seu eixo menor, a elipse forma um volume: o elipsoide de revolução, 
achatado no pólos. 
 Dada a sua praticidade (se comparado ao geóide), o elipsóide é a 
superfície de referência utilizada nos cálculos que embasam uma 
representação cartográfica. 
 Foram inúmeras as tentativas de se calcular as dimensões do elipsóide 
de revolução que mais se aproxima da forma real da Terra. 
Consequentemente, múltiplos resultados foram obtidos. Via de regra, cada 
país ou grupo de países adotou um elipsóide como referência para os 
trabalhos geodésicos e topográficos, de modo que fosse considerado o 
elipsoide que mais se aproximasse do geóide na região considerada. 
 
 
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(Questão INÉDITA / 2015) Dada a sua praticidade, o geóide 
é a superfície de referência utilizada nos cálculos que 
embasam uma representação cartográfica. 
Comentário do professor: A questão trouxe uma 
característica do elipsoide, e não do geóide (que não possui 
praticidade alguma para fins de representação cartográfica). 
Questão errada. 
 
 A figura abaixo ilustra bem os conceitos de superfície terrestre, geóide e 
elipsoide. Confira: 
 
 
 
O elipsóide é a superfície de referência utilizada nos 
cálculos que embasam uma representação cartográfica. 
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Levantamentos 
 Podemos definir levantamento como sendo o conjunto de operações 
destinado à execução de medições para a determinação da forma e dimensões 
do planeta. 
 Existem inúmeros tipos de levantamentos que são utilizados para a 
descrição da superfície terrestre em suas características mais diversas. Entre 
esses tipo, merecem destaque: 
 
•! Levantamentos geodésicos: compreendem o conjunto de atividades 
com foco nas medições e observações que se destinam à determinação 
da forma e dimensões do nosso planeta (geóide e elipsóide). Esse tipo 
de levantamento é o alicerce para o estabelecimento do 
referencial físico e geométrico necessário ao posicionamento dos 
elementos que compõem a paisagem territorial; 
•! Levantamentos topográficos: por meio desse tipo de levantamento 
são executadas operações que realizam medições com a finalidade de 
se determinar a posição relativa de pontos da superfície da Terra 
no horizonte topográfico (que correspondente a um círculo de raio 
igual a 10 km); 
•! Posicionamento tridimensional por GPS: concebido para fornecer o 
posicionamento instantâneo e a velocidade de um ponto na 
superfície terrestre ou próximo dela, por meio de coordenadas 
geográficas. O GPS é baseado em um conjunto de 24 satélites, 
distribuídos por 6 órbitas em torno da Terra. Mais a frente falaremos 
mais sobre o GPS; 
•! Aerolevantamentos: são levantamentos baseados na utilização de 
equipamentos aero ou espacialmente transportados (ex.: 
câmeras fotográficas e sensores). Destinam-se à descrição 
geométrica da superfície topográfica, em relação a uma determinada 
superfície de referência. Por sua vez, podemos sintetizar o conceito de 
aerolevantamento como o conjunto de operações aéreas e/ou espaciais 
de medição e registro de dados de um determinado terreno, mediante 
uso de equipamentos adequados. O aerolevantamento compreende as 
atividades de aerofotogrametria, aerogeofísica e sensoriamento remoto. 
 
 
 
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O Sistema de Posicionamento Global (GPS – Global Positioning 
System) 
 Conforme já vimos, o sistema GPS foi projetado para prover o 
posicionamento instantâneo e a velocidade de um ponto na superfície 
terrestre ou próximo dela, por meio de coordenadas geográficas. 
 
 
O GPS é baseado em um conjunto de 24 satélites, 
distribuídos por 6 órbitas em torno da Terra. 
 
 A altitude da órbita, de pouco mais de 20.000 km, foi calculada de 
maneira que cada satélite passe sobre o mesmo ponto da Terra em um 
intervalo de 24 horas. O GPS possui aplicação prática em diversos ramos de 
atividade nos quais a localização geográfica seja uma informação necessária. 
 Em sua ideia inicial, o GPS fora criado para ser utilizado nas navegações 
aérea, marítima e terrestre, e também para a localização de expedições 
exploradoras. Revelou-se um importante instrumento para a realização de 
levantamentos topográficos e geodésicos, demarcação de fronteiras, unidades 
de conservação e terras indígenas, implantação de eixos rodoviários, bem 
como para o monitoramento de caminhões de cargas e outros veículos de 
transporte. 
 Vejana figura abaixo o diagrama do sistema GPS (conjunto de satélites): 
 
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 O IBGE opera uma rede de estações GPS (Rede Brasileira de 
Monitoramento Contínuo - RBMC) permanentes. A RBMC é composta 
por nove estações e atua como uma ferramenta de suporte para a utilização 
desta tecnologia no Brasil. A RBMC é o principal elo de ligação do Brasil com 
os sistemas de referência internacionais. 
 
(Questão INÉDITA / 2015) O GPS é baseado em um 
conjunto de 24 satélites, distribuídos por 6 órbitas em torno 
da Terra. 
Comentário do professor: Perfeita a definição (está, 
inclusive, em destaque na aula). Questão certa. 
 
Representações Cartográficas 
 Podemos classificar as representações cartográficas em 2 tipos, a saber: 
•! Representação por traço; 
•! Representação por imagem. 
 Na sequência, vamos abordar as espécies de representação cartográfica 
(dentro de cada tipo), bem como as suas características mais relevantes. 
 
Representação por traço 
 Na representação por traço, temos as seguintes espécies: globo, mapa, 
carta e planta. Vejamos a seguir no que consiste cada uma delas. 
 
•! Globo: representação cartográfica sobre uma superfície esférica, em 
escala pequena, de aspectos naturais e artificiais de uma figura 
planetária. Possui finalidade cultural e ilustrativa. 
 
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•! Mapa: é a representação em um plano, geralmente em escala 
pequena, de aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais 
de uma determinada área na superfície de uma figura planetária, 
delimitada por elementos físicos, político-administrativos. Possui 
finalidades variadas, podendo ser temáticas, culturais e ilustrativas. 
 
•! Carta: é a representação em um plano, em escala média ou grande, 
de aspectos artificiais e naturais de uma determinada área 
tomada da superfície planetária. É subdividida em folhas delimitadas 
por linhas convencionais (paralelos e meridianos) com a 
finalidade de viabilizar a análise de informações mais 
detalhadas, com grau de precisão compatível com a escala. 
 
•! Planta: nada mais é do que um caso particular de carta. A 
representação limita-se a uma área muito restrita, utilizando 
uma escala grande. Como consequência, o número de detalhes é bem 
maior. Podemos sintetizar o conceito de planta como sendo uma carta 
que representa uma área de extensão suficientemente restrita, de modo 
que sua curvatura não precise ser levada em conta. 
 
 Nesse contexto, é importante distinguir, sobretudo, as principais 
diferenças entre um mapa e uma carta, conforme os conceitos que acabaram 
de ser apresentados. Pensando nisso, elaborei um quadro-resumo para 
facilitar a visualização. Confira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Mapa 
- representação plana; 
- geralmente em escala pequena; 
- área delimitada por elementos naturais ou político-
administrativos; 
- destinação a fins temáticos, culturais ou ilustrativos. 
Carta 
- representação plana; 
- escala média ou grande; 
- desdobramento em folhas delimitadas de maneira 
sistemática; 
- limites das folhas constituídos por linhas convencionais, 
destinada à avaliação precisa de direções, distâncias, 
localização de pontos, áreas e detalhes. 
 
 
Representação por imagem 
 Por sua vez, na representação por imagem, temos as seguintes espécies: 
mosaico, fotocarta, ortofotocarta, ortofotomapa, fotoíndice e carta imagem. 
Vejamos a seguir no que consiste cada uma delas. 
 
•! Mosaico: é um conjunto de fotos de uma área específica, 
recortadas e montadas técnica e artisticamente, de modo que a 
impressão a quem o visualizar é de que todo o conjunto é uma 
única fotografia. Os mosaicos subdividem-se em 3 tipos, conforme se 
vê a seguir: 
o! Controlado: é obtido a partir de fotografias aéreas 
submetidas a processos específicos de correção de modo 
que a imagem resultante corresponda exatamente a 
imagem no instante da tomada da foto. Na sequência, tais 
fotos são montadas sobre uma prancha, onde se encontram 
plotados um conjunto de pontos que servirão de controle à 
precisão do mosaico. Cada pontos lançado na prancha possui seu 
correspondente na imagem. Trata-se de um mosaico é de alta 
precisão. 
o! Não-controlado: é elaborado por meio do ajuste de detalhes 
de fotografias adjacentes. Não existe controle de terreno e 
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as fotografias não são corrigidas. Esse tipo de mosaico é de 
montagem rápida, mas não possui nenhuma precisão. Tendo em 
vista a falta de precisão, é útil somente para certos tipos de 
trabalho. 
o! Semicontrolado: são montados mediante a combinação de 
características do mosaico controlado e do não controlado. 
Exemplo: aplicando o controle do terreno com fotos não corrigidas 
(ou fotos corrigidas), mas sem pontos de controle. 
 
•! Fotocarta: é um mosaico controlado, sobre o qual é realizado um 
tratamento cartográfico. 
 
•! Ortofotocarta: é uma ortofotografia (fotografia resultante da 
transformação de uma foto original). Traz uma perspectiva central 
do terreno, em uma projeção ortogonal sobre um plano. A projeção é 
complementada por símbolos, linhas e georreferenciada (com ou sem 
legenda), podendo, também, conter informações planimétricas. 
 
•! Ortofotomapa: é o conjunto de várias ortofotocartas adjacentes 
de uma determinada região. 
 
•! Fotoíndice: é uma montagem que ocorre pela superposição de 
fotografias, geralmente em escala reduzida. É a primeira imagem 
cartográfica da região. O fotoíndice é insumo necessário para controle 
de qualidade de aerolevantamentos utilizados na produção de cartas 
que utilizam o método fotogramétrico. 
 
•! Carta imagem: Imagem referenciada a partir de pontos 
identificáveis e com coordenadas conhecidas, superposta pelo 
reticulado da projeção. Pode conter, também, simbologia e 
toponímia. 
 
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(Questão INÉDITA / 2015) É um conjunto de fotos de uma 
área específica, recortadas e montadas técnica e 
artisticamente, de modo que a impressão a quem o 
visualizar é de que todo o conjunto é uma única fotografia. 
Trata-se do(a): 
(A) fotocarta 
(B) ortofotocarta 
(C) mosaico 
(D) ortofotomapa 
(E) carta imagem 
Comentário do professor: O enunciado da questão 
evidencia o conceito de mosaico. Gabarito opção “C”. 
 
Projeções Cartográficas 
 A confecção de uma carta exige, antes de tudo, a definição de uma 
metodologia que viabilize que cada ponto da superfície da Terra corresponda a 
um ponto da carta, e vice-versa. Inúmeros métodos podem ser empregados 
para se conseguir essa correspondência de pontos, nascendo, assim, os 
chamados "sistemas de projeções". 
 A teoria das projeções abrange o estudo dosdiferentes sistemas em uso 
na atualidade, incluindo a abordagem das regras que regem as interligações 
dos pontos de uma superfície (Terra) com os da outra (carta). Além disso, são 
estudados também os processos de construção de cada tipo de projeção e sua 
seleção, de acordo com a finalidade que se deseja atingir. 
 O problema fundamental das projeções cartográficas é a 
representação de uma superfície curva em um plano. Em outras 
palavras, o problema consiste em se representar a Terra em um plano. 
Conforme já estudamos, a forma de nosso planeta é representada, para fins de 
mapeamento, por um elipsóide (ou por uma esfera, conforme o objetivo a ser 
atingido), que nada mais é do que a superfície de referência onde estão 
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relacionados todos os elementos que se deseja representar (elementos obtidos 
por meio dos levantamentos). 
 Nesse contexto, vale destacar que não existe solução perfeita para 
o problema fundamental das projeções cartográficas. É possível 
constatar a veracidade desta afirmação quando se tenta fazer coincidir a 
superfície de uma bola de futebol com a superfície plana de uma mesa. 
 Para alcançar um contato total entre as duas superfícies, a bola de 
futebol teria que ser “distorcida”. Em que pese o exemplo ser uma 
simplificação grosseira do problema das projeções cartográficas, ele denota 
com clareza a impossibilidade de uma solução perfeita (no caso, uma projeção 
livre de deformações). 
 Poder-se-ia, então, questionar a validade deste modelo de 
representação, uma vez que seria possível construir representações 
tridimensionais do elipsóide ou da esfera (como é o caso do globo escolar), ou 
ainda expressá-lo matematicamente, tal qual fazem os geodesistas. 
 Teoricamente falando, a argumentação é válida e o desejo de se 
viabilizar uma representação sobre uma superfície plana é de mera 
conveniência. O fato do mapa plano ser mais fácil de ser produzido e 
manuseado aparece como uma forte razão para se insistir na representação 
sobre uma superfície plana. 
 É possível dizer que todas as representações de superfícies 
curvas em um plano envolvem extensões ou contrações que resultam 
em distorções. Variadas técnicas de representação são aplicadas com o 
objetivo de alcançar resultados que possuam propriedades que sejam mais 
favoráveis a um determinado propósito, conforme a necessidade que se deseja 
suprir. 
 Em outras palavras, a construção de um sistema de projeção será 
concebida de maneira que a carta possua propriedades que satisfaçam as 
finalidades motivaram a sua concepção. 
 O ideal seria construir uma carta que reunisse todas as 
propriedades, representando uma superfície rigorosamente semelhante à 
superfície da Terra. Nesse contexto, tal carta deveria possuir as 
seguintes propriedades: 
 
•! Conformidade: Manutenção da verdadeira forma das áreas a serem 
representadas; 
•! Equivalência: Inalterabilidade das áreas; 
•! Equidistância: Constância das relações entre as distâncias dos pontos 
representados e as distâncias dos seus correspondentes. 
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As chamadas projeções afiláticas não 
possuem nenhuma das propriedades dos outros 
tipos, isto é, equivalência, conformidade e 
equidistância. Em outras palavras, são 
projeções em que as áreas, os ângulos e os 
comprimentos não são conservados. 
 
 Tais propriedades seriam facilmente obtidas se a superfície da Terra 
fosse plana ou uma superfície desenvolvível. Como tal fato não ocorre, torna-
se impossível a construção de uma carta dita ideal, ou seja, uma carta que 
reunisse todas as propriedades acima listadas. 
 
(Questão INÉDITA / 2015) Assinale a alternativa que 
descreve corretamente o atributo da conformidade de uma 
projeção cartográfica: 
(A) as áreas, os ângulos e os comprimentos não são 
conservados 
(B) inalterabilidade das áreas 
(C) constância das relações entre as distâncias dos pontos 
representados e as distâncias dos seus correspondentes 
(D) manutenção da verdadeira forma das áreas a serem 
representadas 
Comentário do professor: A opção “A” trata das projeções 
afiláticas. A opção “B”, por sua vez, define o atributo da 
equivalência. A opção “C” refere-se ao atributo da 
equidistância. Gabarito opção “D”. 
 
 
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 Dessa forma, a solução que se torna viável é a de construir uma 
carta que, ainda que sem possuir todas as condições ideais, possua 
aquelas que satisfaçam a um determinado objetivo. Sendo assim, faz-se 
necessário (quando da escolha do sistema de projeção) considerar a finalidade 
da carta que se quer construir. 
 Variadas projeções cartográficas foram desenvolvidas a fim de se 
permitir a representação da esfericidade terrestre num plano (sejam mapas ou 
cartas), cada uma priorizando algum aspecto da representação. 
 Conforme já estudado, é importante enfatizar que não existe uma 
projeção cartográfica livre de deformações, devido à impossibilidade de se 
representar uma superfície esférica em uma superfície plana sem que ocorram 
extensões e/ou contrações. Lembrem-se do exemplo da bola de futebol! ☺ 
 
 
As projeções cartográficas podem ser 
classificadas, principalmente, em dois grandes 
grupos, a saber: 
•! quanto à superfície de projeção 
•! quanto às propriedades 
 
 Quanto à superfície de projeção: podem ser projeções planas, 
cônicas ou cilíndricas, quando forem utilizadas as superfícies de um plano, 
cone ou cilindro como base para planificar a esfera terrestre. Veja algumas 
figuras que mostram a transformação da superfície terrestre em uma 
superfície plana mediante o uso das superfícies de projeção. 
 
 
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 Quanto às propriedades: é possível minimizar as deformações 
ocorridas pela planificação da superfície terrestre em relação às áreas, aos 
ângulos ou às distâncias. Contudo, nunca é possível minimizar as 3 
deformações mencionadas de forma simultânea. Veja abaixo alguns 
exemplos que evidenciam a possibilidade de se modificar as projeções para o 
Brasil, de acordo com as propriedades: 
 
 
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 Na projeção conforme, não há deformação dos ângulos em torno 
de quaisquer pontos. 
 
 Na projeção equivalente, não há alteração das áreas. Dessa 
forma, conserva-se uma relação constante com a sua correspondência 
na superfície terrestre. 
 
 Por sua vez, na projeção equidistante, os comprimentos são 
representados em escala uniforme. 
 
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As representações cartográficas são efetuadas, na esmagadora maioria,sobre 
uma superfície plana. O problema fundamental consiste em relacionar 
pontos da superfície terrestres ao plano de representação. Para tanto, 
faz-se necessário percorrer as seguintes etapas: 
 
Etapa 1: Adoção de um 
modelo matemático da 
terra simplificado. Via de 
regra, usa-se a esfera ou 
o elipsóide de revolução. 
 
Etapa 2: Projetar todos 
os elementos da 
superfície terrestre sobre 
o modelo matemático 
escolhido. 
Etapa 3: Relacionar os 
pontos do modelo 
matemático com o plano 
de representação, 
definindo uma escala e 
sistema de coordenadas. 
 
 
 Na sequência, vamos abordar as principais projeções cartográficas 
utilizadas na representação do espaço geográfico. Para a representação do 
mundo, geralmente vem ao nosso pensamento a projeção de Miller 
(vide figura abaixo), embora existam outras projeções adequadas a esse 
fim. Vale ressaltar que a projeção de Miller é uma projeção equivalente 
cilíndrica. 
 
 Para representar o Brasil, normalmente utilizam-se as projeções 
cilíndrica equatorial de Mercator e policônica. O mapeamento oficial do 
País (feito em escala geográfica) é elaborado na projeção policônica, que 
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apresenta a característica da diminuição da deformação da convergência dos 
meridianos, mantendo uma melhor representação da região sul do Brasil. 
 
 A projeção cilíndrica equatorial de Mercator, como o nome já 
sugere, é uma projeção conforme cilíndrica. 
 
 
 Por sua vez, a projeção policônica é uma projeção afilática (ou 
seja, não é conforme, nem equivalente e nem equidistante) e 
policônica (pois faz uso de vários cones como superfície de projeção). 
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Sistema de Coordenadas Geográficas 
 Os sistemas de coordenadas são necessários para determinar a 
posição de pontos sobre uma superfície, seja ela um elipsóide, esfera ou 
um plano. 
 Com base em sistemas de coordenadas é possível descrever 
geometricamente a superfície terrestre em levantamentos. Para o elipsoide ou 
para a esfera, geralmente se emprega um sistema de coordenadas cartesiano 
e curvilíneo (com o uso de paralelos e meridianos, conforme veremos a 
seguir). Para o plano, um sistema de coordenadas cartesianas (os famosos 
eixos X e Y da matemática) costuma ser o mais utilizado. 
 Para compreender com clareza o sistema de coordenadas 
geográficas, é preciso ter em mente os conceitos de paralelos, 
meridianos, latitude e longitude. Vejamos: 
•! Meridianos: São círculos máximos que cortam a Terra em duas 
partes iguais de pólo a pólo. Dessa forma, todos os meridianos se 
cruzam entre si, em ambos os pólos. O meridiano de origem é o famoso 
meridiano de Greenwich (0º). 
 
•! Paralelos: São círculos que cruzam os meridianos 
perpendicularmente, ou seja, em ângulos retos (90º). Somente um 
dos paralelos é um círculo máximo que, no caso, é o paralelo do Equador 
(0º). Os demais, tanto no hemisfério Norte quanto no hemisfério Sul, 
vão diminuindo de tamanho na medida em que se afastam do Equador. 
Nos pólos (90º), os paralelos se transformam em um ponto. 
 
•! Latitude: É o arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai 
do Equador até o lugar considerado. A latitude quando medida no 
sentido do pólo Norte é chamada Latitude Norte ou Positiva. Quando 
medida no sentido Sul é chamada Latitude Sul ou Negativa. Ou seja: sua 
variação é de 0º a 90º N (ou 0º a +90º) e 0º a 90º S (0º a -90º). O 
conceito de latitude pode ser melhor compreendido visualizando a figura 
abaixo: 
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•! Longitude: É o arco contado sobre o Equador e que vai do 
meridiano de Greenwich até o meridiano do referido lugar. A 
longitude pode ser contada no sentido Oeste, quando é chamada 
Longitude Oeste de Greenwich (W) ou Negativa. Por sua vez, se contada 
no sentido Leste, é chamada Longitude Leste de Greenwich (E) ou 
Positiva. A Longitude pode variar de: 0º a 180ºW (ou 0º a -180º) e 0º a 
180ºE (ou 0º a +180º). O conceito de longitude pode ser melhor 
compreendido visualizando a figura abaixo: 
 
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Meridianos são linhas imaginárias 
que cortam a Terra no sentido 
norte–sul, ligando um polo ao outro. 
 
Paralelos são linhas imaginárias 
que circulam a Terra no sentido 
leste–oeste. 
Latitude é a distância, em graus, 
da linha do Equador até o paralelo 
de um determinado lugar. Os 
valores da latitude variam de 0º (linha 
do Equador) a 90º (pólos), devendo 
ser indicada também a posição: no 
hemisfério sul (S) ou norte (N). 
 
 
A longitude é a distância, em 
graus, entre o meridiano de 
Greenwich e o meridiano local. Os 
valores da longitude variam de 0º 
(Greenwich) a 180º a leste e a oeste 
de Greenwich. Os valores das 
longitudes são considerados negativos 
a oeste de Greenwich e positivos a 
leste de Greenwich. 
 
 
 
(CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) A definição “arco contado sobre o meridiano do lugar 
e que vai da linha do Equador até o lugar considerado” 
refere-se a qual elemento cartográfico? 
(A) escala 
(B) longitude 
(C) hemisfério 
(D) legenda 
(E) latitude 
Comentário do professor: O enunciado da questão trouxe 
exatamente o conceito de latitude que acabou de ser 
estudado. Gabarito opção “E”. 
 
 
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 Nesse contexto, é importante destacar alguns paralelos e meridianos de 
referência. Para tanto, preparei a tabela abaixo: 
 
 
Meridiano de 
Greenwich: Também 
chamado de Meridiano 
Principal. Representa a 
longitude 0º. Possui esse 
nome por passar sobre a 
localidade de Greenwich, 
na Inglaterra. 
Paralelo do Equador: 
Representa a latitude 0º. 
Passa pelos seguintes 
Estados brasileiros: 
Amazonas, Roraima, 
Amapá e Pará. 
Círculo Polar Ártico: 
Paralelo de latitude 
66,5° NORTE. 
Círculo Polar 
Antártico: Paralelo de 
latitude 66,5º SUL. 
Trópico de 
Capricórnio: Paralelo 
de latitude 23,5° SUL. 
Passa pelos seguintes 
Estados brasileiros: Mato 
Grosso do Sul, Paraná e 
São Paulo. 
Trópico de Câncer: 
Também chamado de 
Trópico de Caranguejo, é 
um paralelo de latitude 
23,5° NORTE. NÃO corta 
nenhum Estado 
brasileiro. 
 
 
 
(CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) O território brasileiro é 
atravessado por dois paralelos de referência: o Equador, na 
latitude de 0º e o trópico de Capricórnio, na latitude de 
23,5º S. O trópico de Capricórnio atravessa alguns Estados 
brasileiros. Um desses Estados é 
(A) São Paulo 
(B) Rio de Janeiro 
(C) Rio Grande do Sul 
(D) Espírito Santo 
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Comentário do professor: O trópico de capricórnio passa 
pelos seguintes Estados brasileiros: Mato Grosso do Sul, 
Paraná e São Paulo. Gabarito opção “A”. 
 
 
Escala 
 Escala pode ser conceituada como a relação entre a medida de 
um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real. 
 De acordo com os fundamentos da matemática (mais precisamente na 
geometria), duas ditas figuras semelhantes (conceito matemático) possuem 
ângulos iguais (dois a dois) e lados homólogos (correspondentes entre si) 
proporcionais. 
 Verifica-se, assim, que será sempre possível, por meio do desenho 
geométrico, obter-se figuras semelhantes às do terreno. É exatamente esse o 
espírito da escala. Os cartógrafos trabalham com uma visão reduzida do 
território, sendo necessário indicar a proporção entre a superfície 
terrestre e a sua representação. Tal proporção é indicada pela escala 
(conforme veremos adiante). 
 A escala representa, portanto, a relação entre a medida de uma porção 
territorial representada no papel e sua medida real na superfície terrestre. 
 Na matemática, ficaria assim: 
 
•! D = um comprimento tomado no terreno, que chamaremos de distância 
real. 
•! d = um comprimento homólogo no desenho, que chamaremos de 
distância gráfica. 
 
 Tendo em vista que as linhas do terreno e as do desenho são homólogas, 
o desenho que representa o terreno é uma figura semelhante ao terreno 
original (matematicamente falando). Assim, a razão de semelhança é a 
seguinte: 
d 
D 
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 É essa relação matemática que se denomina escala (E). Assim, 
E = d/D. 
 Em outras palavras, escala pode ser definida como a relação existente 
entre as dimensões das linhas de um desenho e as suas homólogas. 
 A relação d/D evidenciada acima pode ser maior, igual ou menor que a 
unidade (ou seja, o número 1). Nesse contexto, surge a classificação das 
escalas quanto à sua natureza. Aparecem três categorias: 
 
•! Quando d > D 
•! Quando d = D 
•! Por fim, a distância gráfica (d) é menor que a real (D), ou seja, d 
< D. Essa categoria é a utilizada pela cartografia. 
 
 Tal categoria faz referência à escala de projeção menor (empregada para 
reduções), em que as dimensões no desenho (distância gráfica) são menores 
que as naturais (distância real). 
 As escalas são definidas de acordo com os assuntos representados nos 
mapas, podendo ser maiores ou menores conforme a necessidade de se 
observar um espaço com maior ou menor nível de detalhamento. 
 Importante ressaltar que a escala pode ser representada de 2 
formas, a saber: 
 
•! Numericamente; 
•! Graficamente. 
 
 A escala numérica aponta a relação entre as dimensões do espaço real 
e do espaço representado, por meio de uma proporção numérica. 
Exemplificando: em uma escala 1:100.000, 1 centímetro medido no mapa 
equivale a uma distância de 100.000 centímetros (ou 1 quilômetro, fazendo a 
conversão) na superfície terrestre. 
 Por sua vez, a escala gráfica é a representação gráfica de 
distâncias do terreno sobre uma linha reta graduada. É constituída de 
um segmento à direita de referência zero, conhecido como “escala primária”, 
e de outro à esquerda, denominado “talão” ou “escala de fracionamento”, 
dividido em submúltiplos da unidade escolhida, graduados da direita para a 
esquerda. 
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 Na escala gráfica, não é necessário fazer a conversão matemática de 
centímetros para quilômetros ou metros. 
 A figura a seguir representa bem as escalas numéricas e gráficas. Veja: 
 
 
 
Quanto menor for o denominador, MAIOR 
será a escala. 
 
 
(CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) Num mapa de escala cartográfica 
1:500.000, a distância, em linha reta, entre duas cidades é 
de 20 cm. No terreno, a distância entre essas cidades, 
medida em quilômetros, é de 
(A) 10 
(B) 20 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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(C) 50 
(D) 100 
(E) 200 
Comentário do professor: De acordo com a escala, 1cm 
no mapa equivale a 500000cm no terreno. Vamos pela boa 
e velha “regra de três” da matemática: 
MAPA – TERRENO 
1cm – 500000cm 
20cm – x cm 
Fazendo a multiplicação “cruzada”: 
1 . x = 20 . 500000 
x = 10.000.000cm 
Ou seja, no terreno, a distância entre as cidades é de 10 
milhões de centímetros. Agora, basta converter esse 
número para quilômetros e chegaremos ao número 100, 
que é a resposta da questão. Gabarito opção “D”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Orientação: Pontos Cardeais 
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Para que possamos falar sobre pontos cardeais, é importante visualizar a 
chamada Rosa dos Ventos: 
 
 
 Na Rosa dos Ventos acima, encontram-se destacados os pontos cardeais 
e os pontos colaterais. 
 São pontos cardeais: 
•! N – NORTE 
•! S – SUL 
•! L – LESTE (também representado pela letra E) 
•! O – OESTE (também representado pela letra W) 
São pontos colaterais: 
•! NO – NOROESTE (também representado por NW) 
•! NE – NORDESTE 
•! SO – SUDOESTE (também representado por SW) 
•! SE – SUDESTE 
 
 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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O Sol nasce no Leste e se põe no Oeste. 
Entenda melhor no desenho abaixo: 
 
 
 
 
Considero importante, também, que vocês tenham noção dos pontos cardeais 
em relação ao mapa político do Brasil. Vejam a correlação da rosa com as 
regiões do Brasil: 
 
 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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Convenções Cartográficas 
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Convenções cartográficas constituem um sistema de símbolos 
que visam facilitar a representação cartográfica. 
Tais símbolos são escolhidos de maneira a conter um certo grau de 
compreensão e intuição de seu significado, viabilizando a leitura da informação 
contida no mapa por qualquer pessoa. 
Vejamos alguns exemplos de convenções cartográficas (representando 
edificações e relevo): 
 
 
 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (Questão INÉDITA / 2015) Dada a sua praticidade, o geóide é a 
superfície de referência utilizada nos cálculos que embasam uma 
representação cartográfica. 
Comentários: 
A questão trouxe uma característica do elipsoide, e não do geóide (que não 
possui praticidade alguma para fins de representação cartográfica). Questão 
errada. 
 
2. (Questão INÉDITA / 2015) OGPS é baseado em um conjunto de 
24 satélites, distribuídos por 6 órbitas em torno da Terra. 
 
Comentários: 
Perfeita a definição (está, inclusive, em destaque na aula). Questão certa. 
 
3. (Questão INÉDITA / 2015) É um conjunto de fotos de uma área 
específica, recortadas e montadas técnica e artisticamente, de modo 
que a impressão a quem o visualizar é de que todo o conjunto é uma 
única fotografia. Trata-se do(a): 
 
(A) fotocarta 
 
(B) ortofotocarta 
 
(C) mosaico 
 
(D) ortofotomapa 
 
(E) carta imagem 
Comentários: 
O enunciado da questão evidencia o conceito de mosaico. Gabarito opção “C”. 
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4. (Questão INÉDITA / 2015) Assinale a alternativa que descreve 
corretamente o atributo da conformidade de uma projeção 
cartográfica: 
 
(A) as áreas, os ângulos e os comprimentos não são conservados 
 
(B) inalterabilidade das áreas 
 
(C) constância das relações entre as distâncias dos pontos 
representados e as distâncias dos seus correspondentes 
 
(D) manutenção da verdadeira forma das áreas a serem representadas 
 
Comentários: 
A opção “A” trata das projeções afiláticas. A opção “B”, por sua vez, define o 
atributo da equivalência. A opção “C” refere-se ao atributo da equidistância. 
Gabarito opção “D”. 
 
5. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) A definição “arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai 
da linha do Equador até o lugar considerado” refere-se a qual 
elemento cartográfico? 
 
(A) escala 
 
(B) longitude 
 
(C) hemisfério 
 
(D) legenda 
 
(E) latitude 
 
Comentários: 
 
O enunciado da questão trouxe exatamente o conceito de latitude que acabou 
de ser estudado. Gabarito opção “E”. 
 
6. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) O território brasileiro é atravessado por dois 
paralelos de referência: o Equador, na latitude de 0º e o trópico de 
Capricórnio, na latitude de 23,5º S. O trópico de Capricórnio atravessa 
alguns Estados brasileiros. Um desses Estados é 
 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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(A) São Paulo 
 
(B) Rio de Janeiro 
 
(C) Rio Grande do Sul 
 
(D) Espírito Santo 
 
(E) Minas Gerais 
 
Comentários: 
O trópico de capricórnio passa pelos seguintes Estados brasileiros: Mato 
Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Gabarito opção “A”. 
 
7. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) Num mapa de escala cartográfica 1:500.000, 
a distância, em linha reta, entre duas cidades é de 20 cm. No terreno, a 
distância entre essas cidades, medida em quilômetros, é de 
 
(A) 10 
 
(B) 20 
 
(C) 50 
 
(D) 100 
 
(E) 200 
 
Comentários: 
De acordo com a escala, 1cm no mapa equivale a 500000cm no terreno. 
Vamos pela boa e velha “regra de três” da matemática: 
MAPA – TERRENO 
1cm – 500000cm 
20cm – x cm 
Fazendo a multiplicação “cruzada”: 
1 . x = 20 . 500000 
x = 10.000.000cm 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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Ou seja, no terreno, a distância entre as cidades é de 10 milhões de 
centímetros. Agora, basta converter esse número para quilômetros e 
chegaremos ao número 100, que é a resposta da questão. Gabarito opção “D”. 
 
8. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) 
 
Na Figura acima, o banco com uma pessoa sentada está localizado, no 
globo terrestre, entre as seguintes referências geográficas: 
(A) Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico 
(B) Trópico de Câncer e polo sul 
(C) Trópico de Capricórnio e linha do Equador 
(D) Trópico de Câncer e polo norte 
(E) Trópico de Câncer e linha do Equador 
 
Comentários: 
Pela análise da figura, podemos excluir todas a opções que tenham 
referências de latitude sul e/ou linha do equador, pois a pessoa está 
nitidamente na latitude norte. Assim, excluímos de imediato o Círculo Polar 
Antártico, polo sul e linha do Equador (o que exclui as opções “A”, “B”, “C” e 
“E”). Reparem que, ainda que o candidato ficasse na dúvida acerca da posição 
dos trópicos de Câncer (norte) e Capricórnio (sul), mesmo assim seria possível 
chegar ao gabarito. Gabarito opção “D”. 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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9. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Um avião de pequeno porte se desloca, em linha reta, do 
aeroporto internacional de Brasília, no Distrito Federal, em direção a 
Belém, capital do estado do Pará. Considerando a margem de 
diferença de menos de 1° de longitude entre essas duas cidades e os 
pontos cardeais, a aeronave se deslocou no sentido 
(A) Norte – Sul 
(B) Sudeste – Nordeste 
(C) Norte – Sudeste 
(D) Sul – Norte 
(E) Norte – Nordeste 
 
Comentários: Vejam o mapa do Brasil abaixo. Nota-se que o Distrito Federal 
está mais ao sul do Estado do Pará. Levando em conta que o enunciado diz 
que há uma diferença na longitude de menos de 1º, podemos dizer que os 
pontos (aeroporto de Brasília e cidade de Belém) estão praticamente alinhados 
na mesma longitude. Vejam que a origem da trajetória está mais ao sul do seu 
destino, o que revela um traçado no sentido sul – norte. Gabarito opção “D”. 
 
 
 
 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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10. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Num cartograma de escala 1:200.000, a distância medida em 
linha reta entre duas cidades é de 4 cm. A distância real entre essas 
cidades, medida em quilômetros e em linha reta, é 
 
(A) 10 
(B) 2 
(C) 8 
(D) 4 
(E) 6 
 
Comentários: 
Questão idêntica à questão de número 7 da lista. Percebam que a 
CESGRANRIO gosta de testar o candidato nesse tema. 
De acordo com a escala, 1cm no mapa equivale a 200000cm no terreno. Mais 
uma vez vamos pela “regra de três” da matemática: 
MAPA – TERRENO 
1cm – 200000cm 
4cm – x cm 
Fazendo a multiplicação “cruzada”: 
1 . x = 4 . 200000 
x = 800.000cm 
Ou seja, no terreno, a distância entre as cidades é de 800 mil centímetros. 
Agora, basta converter esse número para quilômetros e chegaremos ao 
número 8, que é a resposta da questão. Gabarito opção “C”. 
 
11. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) No espaço aéreo brasileiro, uma aeronave se 
desloca, em linha reta, de Palmas, no Tocantins, para Brasília, no 
Distrito Federal. De acordo com os pontos cardeais, essa aeronave 
descreve uma trajetória no sentido 
 
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(A) sul – norte 
(B) leste – oeste 
(C) norte – sul 
(D) nordeste – sudoeste 
(E) sudoeste – nordeste 
Comentários: 
Vejam como a CESGRANRIO gosta desse tipo de questão!Nota-se que o 
Tocantins está mais ao norte, em comparação com o Distrito Federal (vide 
mapa). A origem da trajetória está mais ao norte do seu destino, o que revela 
um traçado no sentido norte – sul. Gabarito opção “C”. 
 
 
12. (Questão INÉDITA / 2015) Num cartograma de escala 1:150.000, 
a distância medida em linha reta entre duas cidades é de 10 cm. A 
distância real entre essas cidades, medida em quilômetros e em linha 
reta, é 
(A) 1,5 
(B) 2,5 
(C) 3 
(D) 15 
(E) 25 
 
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Comentários: 
De acordo com a escala, 1cm no mapa equivale a 150000cm no terreno. Mais 
uma vez vamos pela “regra de três” da matemática: 
MAPA – TERRENO 
1cm – 150000cm 
10cm – x cm 
Fazendo a multiplicação “cruzada”: 
1 . x = 10 . 150000 
x = 1.500.000cm 
Ou seja, no terreno, a distância entre as cidades é de 1,5 milhões de 
centímetros. Agora, basta converter esse número para quilômetros e 
chegaremos ao número 15, que é a resposta da questão. Gabarito opção “D”. 
 
13. (Questão INÉDITA / 2015) No espaço aéreo brasileiro, uma 
aeronave se desloca, em linha reta, de Cuiabá, no Mato Grosso, para 
Vitória, no Espírito Santo. Suponha que ambas as cidades estão na 
mesma latitude. De acordo com os pontos cardeais, essa aeronave 
descreve uma trajetória no sentido 
(A) leste – oeste 
(B) oeste – leste 
(C) nordeste – sudeste 
(D) sudeste – noroeste 
(E) sul – norte 
Comentários: 
Nota-se que Cuiabá (MT) está mais a oeste, em comparação com Vitória (ES), 
conforme o mapa abaixo. A origem da trajetória está mais a oeste do seu 
destino, o que revela um traçado no sentido oeste – leste. Gabarito opção “B”. 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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14. (Questão INÉDITA / 2015) Quantos Estados brasileiros são 
cortados pelo Trópico de Câncer? 
(A) 0 
(B) 1 
(C) 2 
(D) 3 
(E) 4 
Comentários: 
Conforme vimos, o Trópico de Câncer (Latitude 23,5º N) não corta nenhum 
Estado Brasileiro. Gabarito opção “A”. 
 
15. (Questão INÉDITA / 2015) Os seguintes Estados brasileiros são 
cortados pela linha do Equador, exceto: 
(A) Amazonas 
(B) Roraima 
(C) Amapá 
(D) Pará 
(E) Acre 
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Comentários: 
Conforme estudamos, a linha do Equador corta os seguintes Estados 
brasileiros: Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. O Acre não é cortado pela 
linha do Equador. Gabarito opção “E”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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LISTA DE QUESTÕES 
1. (Questão INÉDITA / 2015) Dada a sua praticidade, o geóide é a 
superfície de referência utilizada nos cálculos que embasam uma 
representação cartográfica. 
 
2. (Questão INÉDITA / 2015) O GPS é baseado em um conjunto de 
24 satélites, distribuídos por 6 órbitas em torno da Terra. 
 
 
3. (Questão INÉDITA / 2015) É um conjunto de fotos de uma área 
específica, recortadas e montadas técnica e artisticamente, de modo 
que a impressão a quem o visualizar é de que todo o conjunto é uma 
única fotografia. Trata-se do(a): 
 
(A) fotocarta 
 
(B) ortofotocarta 
 
(C) mosaico 
 
(D) ortofotomapa 
 
(E) carta imagem 
 
 
4. (Questão INÉDITA / 2015) Assinale a alternativa que descreve 
corretamente o atributo da conformidade de uma projeção 
cartográfica: 
 
(A) as áreas, os ângulos e os comprimentos não são conservados 
 
(B) inalterabilidade das áreas 
 
(C) constância das relações entre as distâncias dos pontos 
representados e as distâncias dos seus correspondentes 
 
(D) manutenção da verdadeira forma das áreas a serem representadas 
 
 
5. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) A definição “arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai 
da linha do Equador até o lugar considerado” refere-se a qual 
elemento cartográfico? 
 
(A) escala 
 
34329193876
34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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(B) longitude 
 
(C) hemisfério 
 
(D) legenda 
 
(E) latitude 
 
 
6. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) O território brasileiro é atravessado por dois 
paralelos de referência: o Equador, na latitude de 0º e o trópico de 
Capricórnio, na latitude de 23,5º S. O trópico de Capricórnio atravessa 
alguns Estados brasileiros. Um desses Estados é 
 
(A) São Paulo 
 
(B) Rio de Janeiro 
 
(C) Rio Grande do Sul 
 
(D) Espírito Santo 
 
(E) Minas Gerais 
 
 
7. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) Num mapa de escala cartográfica 1:500.000, 
a distância, em linha reta, entre duas cidades é de 20 cm. No terreno, a 
distância entre essas cidades, medida em quilômetros, é de 
 
(A) 10 
 
(B) 20 
 
(C) 50 
 
(D) 100 
 
(E) 200 
 
 
 
 
 
 
 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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8. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) 
 
Na Figura acima, o banco com uma pessoa sentada está localizado, no 
globo terrestre, entre as seguintes referências geográficas: 
(A) Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico 
(B) Trópico de Câncer e polo sul 
(C) Trópico de Capricórnio e linha do Equador 
(D) Trópico de Câncer e polo norte 
(E) Trópico de Câncer e linha do Equador 
 
9. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Um avião de pequeno porte se desloca, em linha reta, do 
aeroporto internacional de Brasília, no Distrito Federal, em direção a 
Belém, capital do estado do Pará. Considerando a margem de 
diferença de menos de 1° de longitude entre essas duas cidades e os 
pontos cardeais, a aeronave se deslocou no sentido 
(A) Norte – Sul 
(B) Sudeste – Nordeste 
(C) Norte – Sudeste 
(D) Sul – Norte 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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(E) Norte – Nordeste 
 
 
10. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE / 
2014) Num cartograma de escala 1:200.000, a distância medida em 
linha reta entre duas cidades é de 4 cm. A distância real entre essas 
cidades, medida em quilômetros e em linha reta, é 
 
(A) 10 
(B) 2 
(C) 8 
(D) 4 
(E) 6 
 
11. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) No espaço aéreo brasileiro, uma aeronave se 
desloca, em linha reta, de Palmas, no Tocantins, para Brasília, no 
Distrito Federal. De acordo com os pontos cardeais, essa aeronave 
descreve uma trajetória no sentido 
 
(A) sul – norte(B) leste – oeste 
(C) norte – sul 
(D) nordeste – sudoeste 
(E) sudoeste – nordeste 
 
12. (Questão INÉDITA / 2015) Num cartograma de escala 1:150.000, 
a distância medida em linha reta entre duas cidades é de 10 cm. A 
distância real entre essas cidades, medida em quilômetros e em linha 
reta, é 
(A) 1,5 
(B) 2,5 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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(C) 3 
(D) 15 
(E) 25 
 
13. (Questão INÉDITA / 2015) No espaço aéreo brasileiro, uma 
aeronave se desloca, em linha reta, de Cuiabá, no Mato Grosso do Sul, 
para Vitória, no Espírito Santo. Suponha que ambas as cidades estão 
na mesma latitude. De acordo com os pontos cardeais, essa aeronave 
descreve uma trajetória no sentido 
(A) leste – oeste 
(B) oeste – leste 
(C) nordeste – sudeste 
(D) sudeste – noroeste 
(E) sul – norte 
 
14. (Questão INÉDITA / 2015) Quantos Estados brasileiros são 
cortados pelo Trópico de Câncer? 
(A) 0 
(B) 1 
(C) 2 
(D) 3 
(E) 4 
 
15. (Questão INÉDITA / 2015) Os seguintes Estados brasileiros são 
cortados pela linha do Equador, exceto: 
(A) Amazonas 
(B) Roraima 
(C) Amapá 
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34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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(D) Pará 
(E) Acre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
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1.! ERRADA 
2.! CERTA 
3.! C 
4.! D 
5.! ERRADA 
6.! A 
7.! D 
8.! D 
9.! D 
10.! C 
11.! C 
12.! D 
13.! B 
14.! A 
15.! E 
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