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AULA 01

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Aula 01
Geografia p/ IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (com
videoaulas)
Professor: Mário Machado
34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva
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AULA 01 – GEOGRAFIA 
SUMÁRIO 
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Apresentação 
 
 Olá, pessoal! 
 Hoje iniciamos a aula 01, que abordará tópicos relevantes relacionados 
ao meio ambiente. 
 Havendo dificuldade, deixe sua pergunta no fórum de dúvidas! ☺ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forte abraço e vamos em frente. 
Mário Machado 
Periscope: @mariomachado 
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC1oknPByu1Fk0Na3IetiXNw? 
Facebook: https://www.facebook.com/profmariomachado 
Email: mariomachado@estrategiaconcursos.com.br 
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Meio Ambiente 
 
a) Tipos de danos ao meio ambiente 
!
 Aqui faremos uma abordagem acerca dos principais tipos de danos que 
são praticados contra o meio ambiente em geral. 
 
Extinção de espécies 
 Cerca de 27 mil espécies de seres vivos desaparecem do planeta 
a cada ano. Em muitos casos, as espécies são extintas antes mesmo 
de serem estudadas pela ciência. Embora a extinção seja natural em um 
sistema em evolução, o atual ritmo é alarmante, potencializado pelas ações 
humanas. A União Internacional para a Conservação da Natureza, que divulga 
anualmente a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, aponta que um em 
cada quatro a cinco mamíferos corre o risco de extinção. Em pesquisa 
realizada em 2010, figuram entre os animais mais afetados pelas mudanças 
climáticas as baleias-azuis, peixes-boi e várias espécies de tartaruga. 
 Em dezembro de 2014, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou 
um extenso levantamento da flora, da fauna e de peixes e invertebrados 
aquáticos, com novas listas de espécies ameaçadas. O estudo foi conduzido 
pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O primeiro 
estudo, feito em 2003 e 2004 (divulgado em 2008) abrangeu apenas 816 
espécies. Desse conjunto, 627 haviam sido consideradas em perigo, 
sendo a maioria da mata atlântica e do cerrado. 
 O novo estudo, segundo o MMA, conseguiu abranger 100% das espécies 
conhecidas no país de anfíbios, répteis, mamíferos e aves, além de 2.000 
invertebrados. O trabalho abrangeu 12.256 espécies, que elevou o número de 
espécies consideradas ameaçadas para 1.173. Porém, 170 espécies do 
primeiro relatório saíram da lista, pois a respectiva população 
conseguiu se recompor. Alguns exemplos: baleia jubarte, arara-azul-
de-Lear, os primatas mico-leão-preto e o uacari, entre outros. Trata-se 
de resultado da adoção de planos de ação nacionais de proteção, que em 
2010 abrangiam 49% das espécies do primeiro relatório nacional. 
 Em 2009, foram identificadas mais de 19 mil espécies no mundo, 
segundo o último relatório do Instituto Internacional para Exploração de 
Espécies, entidade ligada à Universidade do Estado de Nova York, nos Estados 
Unidos (estudo divulgado em 2012). Metade das novas espécies catalogadas é 
de insetos. 
 
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Aquecimento Global 
 O aquecimento global nada mais é do que um fenômeno climático que 
envolve um acréscimo significativo da temperatura da superfície do planeta 
Terra e que assola a superfície terrestre nos últimos 150 anos. Trata-se de um 
fenômeno que ocorre em virtude das modificações ocorridas no planeta, 
sejam elas de causas naturais ou induzidas pela ação do homem. 
 De acordo com o Painel Intergovernamental em Mudança do 
Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o 
mais quente dos últimos 500 anos, com aumento de temperatura média 
entre 0,3°C e 0,6°C. Tal acréscimo pode parecer pouco relevante, contudo, 
ele é suficiente para modificar todo o clima de uma região. Além disso, possui 
o condão de impactar profundamente a biodiversidade de um dado bioma, 
podendo até mesmo desencadear desastres ambientais. 
 Segmentos da sociedade científica que se debruçam sobre 
estudos acerca do aquecimento global atribuem a origem do 
fenômeno a causas naturais, sustentando que o planeta Terra passa 
por uma fase de transição natural. A aludida transição tem por base um 
processo dinâmico e longo, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o 
aumento da temperatura consequência desse processo. 
 
 
As principais causas do aquecimento global são 
relacionadas às atividades humanas, sobretudo 
por meio do incremento na liberação de gases de 
combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás 
natural são bons exemplos), que acabam por 
intensificar o efeito estufa. 
 
 
 A queima desses combustíveis produz uma série de gases, tais como: 
dióxido de carbono, o metano e óxido nitroso. Tais gases acabam por reter o 
calor proveniente das radiações solares, como se o planeta estivesse dentro 
de uma estufa de plantas. Em virtude desse processo, ocorre o aumento da 
temperatura global. 
 No contexto do aquecimento global, vale destacar que os 
desmatamentos das florestas e as constantes impermeabilizações de 
solo são fatores que também influenciam fortemente as alterações 
climáticas. 
 Outra consequência atribuída ao aquecimento global é o degelo das 
calotas polares. De acordo com especialistas, a região mais impactada é a do 
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3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!%!#∃!%∀!oceano ártico. Nos últimos anos, a camada de gelo que cobre este oceano se 
tornou 40% mais fina e sua área sofreu uma redução de aproximadamente 
15%. 
 As principais cordilheiras do planeta também estão perdendo sua camada 
de gelo e neve. As geleiras dos alpes suíços reduziram aproximadamente 
40%, e a camada de neve que cobre o monte Kilimanjaro (localizado na 
Tanzânia) corre o risco de desaparecer nas próximas décadas. 
 Atualmente os principais países emissores dos gases causadores 
do efeito de estufa são: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, 
Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul. 
 
Buraco na camada de ozônio 
 A camada de ozônio é uma área da estratosfera (camada da atmosfera 
que se localiza de 25 a 35 km de altitude) que possui uma elevada 
concentração de ozônio. Esta camada funciona como uma espécie de 
"escudo protetor" para o planeta Terra, tendo em vista que tal 
camada é responsável pela absorção de cerca de 98% da radiação 
ultravioleta de alta frequência emitida pelo Sol. Sem esta camada, 
seguramente a vida humana no planeta seria praticamente impossível de 
existir. 
 Em 1983, pesquisadores fizeram uma descoberta que gerou muita 
preocupação: havia um buraco na camada de ozônio na área da estratosfera 
sobre o território do continente antártico. O buraco possuía grandes 
proporções, com mais de 10 milhões de quilômetros quadrados de extensão. 
Com o decorrer da década de 80 outros buracos (embora de menor 
proporção) foram encontrados em diversos pontos da estratosfera. Com o 
passar do tempo, tais buracos foram expandido a sua extensão 
(principalmente o que fica sobre a Antártica. Em 1992, o buraco já estava na 
casa dos 25 milhões de quilômetros quadrados. 
 Os buracos presentes na camada de ozônio possuem como 
principal causa a reação química dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o 
ozônio. Estes CFCs estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar-
condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFCs 
entram em processo de decomposição na estratosfera, por meio da atuação 
dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas 
moléculas. 
 A existência de buracos na camada de ozônio desperta preocupação na 
comunidade científica e nas autoridades públicas em todo o mundo, uma vez 
que radiação não absorvida chega a superfície terrestre, podendo provocar 
câncer de pele nas pessoas (raios ultravioletas alteram o DNA das células). 
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Nesse contexto, é importante frisar que o buraco na camada de ozônio 
também possui correlação com o aumento do aquecimento global. 
 Ainda na década de 90, alarmados com a gravidade do problema 
ambiental, organismos internacionais, governos e instituições ligadas 
ao meio ambiente deram início a uma série de medidas práticas para 
evitar o aumento do buraco na camada de ozônio. Os CFCs foram 
proibidos em diversos países e seu uso foi descontinuado de forma 
gradual (naqueles que não proibiram de imediato). Com isso, houve 
uma desaceleração no crescimento dos buracos. Contudo, a questão do 
buraco na camada de ozônio ainda é um problema nos tempos atuais, muito 
embora o ritmo de crescimento tenha diminuído muito. 
 Em razão de tais medidas, o consumo de substâncias que provocam a 
destruição na camada de ozônio também diminuiu consideravelmente ao redor 
do globo. Em 1992 eram consumidas de cerca de 690 mil toneladas nocivas à 
camada de ozônio. Em 2011, o número caiu para cerca de 45 mil toneladas. 
Com a intensificação da fiscalização e conscientização da sociedade, é espero 
um decréscimo ainda mais significativo. De acordo com a comunidade 
pesquisadora do fenômeno, a camada de ozônio deve se normalizar 
por volta de 2050, na hipótese da redução no uso dos CFCs persistir 
nos mesmos patamares. 
 
Poluição 
 A poluição possui definição legislativa no Brasil, conforme artigo 3º, III, 
da Lei 6.938/81. O comando legal define a poluição como a degradação da 
qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou 
indiretamente: 
•! prejudiquem a saúde, segurança e o bem-estar da população; 
•! criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
•! afetem desfavoravelmente a biota, as condições estéticas ou sanitárias 
do ambiente; 
•! lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões estabelecidos. 
 Dessa forma, é possível identificar alguns tipos de poluição que 
interferem em um ou mais dos aspectos citados enumerados pela Lei. 
Vejamos: 
 
•! Poluição sonora: causada pelo excesso de ruídos, tais como os 
causados por carros, máquinas, entre outros. Esse tipo de poluição é 
bastante recorrente em grandes centros urbanos. Segundo a OMS 
(Organização Mundial de Saúde), o limite máximo da intensidade 
sonora tolerável para a saúde humana é de 65dB. Contudo, 
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eventuais efeitos nocivos sobre a saúde humana dependerão do nível de 
ruído e do tempo de exposição. A título de exemplo, um indivíduo que 
trabalhe 8 horas por dia (6 vezes na semana) com ruídos ao nível de 
85dB, no decorrer de dois anos, certamente apresentará deficiências 
auditivas causadas pela poluição sonora. Uma forma de atenuar a 
poluição sonora é o uso de equipamentos de segurança (fones de 
ouvido, por exemplo) e a aplicação de tecnologias menos ruidosas ou 
que abafem os ruídos. 
 
•! Poluição visual: presente sobretudo nos meios urbanos está a poluição 
visual. Ao mesmo tempo em que as imagens de outdoors, cartazes, 
e outros meios de comunicação externa possuem a finalidade de 
transmitir informações, o seu uso excessivo pode ser 
considerado poluição. O tema “poluição visual” é algo ainda bastante 
novo. Naturalmente, como todo tema novo, existem controvérsias 
acerca do assunto. De um lado, encontram-se aqueles que sustentam 
que o excesso de propagandas e informações causa inúmeros problemas 
(stress, desconforto visual, distração para os motoristas etc.). Por outro, 
estão aqueles que acreditam que tais queixas não passam de 
policiamento estético do meio urbano. 
 
•! Poluição atmosférica: afeta diretamente a qualidade do ar que as 
pessoas respiram. As principais fontes que causam esse tipo de poluição 
são as indústrias e os automóveis, que lançam vários tipos de 
gases na atmosfera, tais como: dióxido de carbono, óxidos de enxofre 
e materiais particulados. Estes gases causam danos à saúde, como 
doenças respiratórias e alergias que são particularmente mais danosas 
para crianças e idosos. 
 
•!Poluição da água: a poluição dos meios hídricos (rios, lagos, entre 
outros) representa um dos tipos mais comuns de poluição. Durante toda 
a sua historia o homem sempre procurou locais próximos a cursos 
d’água para se estabelecer. Com o lançamento de esgotos de 
indústrias, residências e de inúmeros empreendimentos nos 
meios hídricos, a qualidade das águas fica comprometida. 
Atualmente existem leis que proíbem este tipo de prática. Contudo, 
ainda são muitos os locais onde essas práticas ocorrem, principalmente 
por conta de mecanismos públicos de fiscalização deficientes. 
 
 
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•! Poluição do solo: todo e qualquer resíduo que seja despejado no solo 
sem nenhum tipo de cuidado (isso nãose aplica a aterros sanitários, por 
exemplo) caracteriza um tipo de poluição. Os locais popularmente 
denominados de “lixões”, que são os locais para onde eram 
levados os resíduos produzidos em uma cidade (hoje em dia são 
ilegais), constituem uma fonte de poluição do solo. Da mesma 
forma, os agrotóxicos e os defensivos agrícolas, quando usados 
indiscriminadamente, podem provocar a contaminação do solo e, na 
ocorrência de chuva, dos meios hídricos (quando a água da chuva 
arrasta para os rios e lençóis freáticos a poluição que estava no solo). 
 
Chuva Ácida 
 A chuva ácida representa um dos grandes problemas ambientais 
da sociedade contemporânea. Esse fenômeno é muito recorrente em 
grandes centros urbanos e industrializados, onde ocorre a poluição 
atmosférica decorrente da liberação de óxidos de nitrogênio, dióxido de 
carbono e do dióxido de enxofre, principalmente por conta da queima de 
carvão mineral e de outros combustíveis de origem fóssil. 
 Há que se ressaltar que a chuva contém um pequeno grau natural de 
acidez, de forma natural. Contudo, esse grau de acidez não gera danos ao 
meio ambiente. O problema nasce em virtude do lançamento de gases 
poluentes na atmosfera por veículos automotores, indústrias, usinas 
termelétricas, entre outros, fato que tem aumentado o grau de acidez 
das chuvas. 
 O processo de formação da chuva ácida é relativamente simples. O 
dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio e o dióxido de enxofre reagem com 
as partículas de água presentes nas nuvens. O resultado desse processo 
químico é a formação de ácido nítrico e de ácido sulfúrico. Ao se 
precipitarem sob a forma de chuva, neve ou neblina, ocorre o 
fenômeno da chuva ácida. Por conta da ação das correntes atmosféricas, a 
chuva ácida também pode impactar locais distantes de onde os poluentes 
foram emitidos. 
 Veja na figura abaixo o processo de formação da chuva ácida: 
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 Entre os transtornos gerados pela chuva ácida encontram-se a 
destruição de lavouras e de florestas, alteração das propriedades do solo, 
modificação dos ecossistemas aquáticos, contaminação da água potável, 
danificação de edifícios, entre outros. De acordo com o Fundo Mundial para a 
Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas do continente europeu foram 
destruídos por chuvas ácidas. 
 A maior ocorrência de chuvas ácidas até os anos 90 era encontrada nos 
Estados Unidos. Entretanto, o fenômeno se intensificou em países asiáticos, 
sobretudo na China, que consome mais carvão mineral do que os EUA e os 
países europeus juntos. No Brasil, a chuva ácida é mais comum nos 
estados mais desenvolvidos do ponto de vista industrial, como Rio de 
Janeiro e São Paulo. 
 Algumas ações são necessárias para reduzir o problema em 
questão, tais como: redução no consumo de energia, implementação de 
sistema de tratamento de gases industriais, utilização de carvão com 
baixo teor de enxofre e a popularização de fontes energéticas limpas 
(energia solar, eólica e biocombustíveis são bons exemplos.) 
 
Smog 
 O vocábulo smog é de origem inglesa, sendo formado pela junção de 
smoke (fumaça) e fog (neblina). Foi identificado pela primeira vez na década 
de 40, nos EUA, mais precisamente na cidade de Los Angeles. 
 
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 Smog é um fenômeno caracterizado pela formação de uma 
espécie de neblina composta por poluição, vapor de água e outros 
compostos químicos. De uma maneira geral, o smog fotoquímico 
aparece em grandes centros urbanos, nos quais a poluição do ar é 
elevada e provocada, sobretudo, pela queima de combustíveis fósseis 
por veículos automotores. Em regiões com grande presença de 
indústrias poluidoras, há a presença do smog industrial. 
 Além do vapor de água, pode-se encontrar em um smog compostos 
como aldeídos, dióxido de nitrogênio, ozônio, óxido de nitrogênio, 
hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos voláteis. 
 O smog provoca um efeito visual bem peculiar, pairando sobre o 
centro urbano uma camada de ar com tonalidade cinzenta. Em 
situações mais extremas, por conta das baixas condições visuais, o smog 
acaba por inviabilizar o trânsito de veículos terrestres, e até mesmo a 
circulação regular de aeronaves. 
 Cidades que sofrem com o smog não apresentam boas condições para a 
saúde humana, pois a presença de poluentes é extremamente danosa ao 
sistema respiratório. Caso inalados com frequência, podem provocar 
patologias graves. 
 
 
(CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) As grandes cidades do mundo 
convivem hoje com diversos problemas de poluição do ar, 
que são motivo de preocupação para a sociedade moderna. 
Há um tipo de poluição que apresenta, entre outras, as 
seguintes características: é uma mistura de ozônio e 
componentes orgânicos, tem origem nas formações entre 
hidrocarbonetos voláteis, óxidos de nitrogênio e ozônio e 
seu principal agente poluidor são os veículos automotores. O 
tipo de poluição descrito acima refere-se à(ao) 
(A) chuva ácida 
(B) inversão térmica 
(C) difusão térmica 
(D) smog industrial 
(E) smog fotoquímico 
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Comentário do professor: Conforme acabamos de 
estudar, o smog fotoquímico aparece em grandes centros 
urbanos, nos quais a poluição do ar é elevada e provocada, 
sobretudo, pela queima de combustíveis fósseis por veículos 
automotores. Em regiões com grande presença de indústrias 
poluidoras, há a presença do smog industrial. Como o 
comando da questão não mencionou a indústria como 
agente poluidor, não restam dúvidas de que a definição é a 
de smog fotoquímico. Gabarito opção “E”. 
 
Erosão 
 A erosão pode ser definida como um processo de deslocamento 
de terra ou de rochas de uma determinada superfície. A erosão pode 
ocorrer por dois tipos de ação: 
•! Advindas de fenômenos da natureza; 
•! Provenientes do ser humano. 
 Em relação aos fenômenos da natureza, as chuvas figuram como 
o principal agente causador da erosão. Ao atingir o solo em grande 
quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na consistência 
do terreno. Assim, acaba por induzir deslocamentos de terra. O vento e as 
oscilações de temperatura também podem ser citados como agentes de 
destaque que causam erosão. A mudança na composição química do solo 
também pode provocar erosão. 
 O homem, como não poderia deixar de ser, é um importante 
agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo, 
o terreno perde consistência, tendo em vista que a água (antes absorvida 
pelas raízes das árvores e plantas) passa a infiltrar no solo. Tal infiltração 
pode causar a instabilidade do solo e, consequentemente, a erosão. 
 Atividades de mineração (caso praticadas de forma indiscriminada) 
também podem provocar erosão. Ao subtrair uma elevada quantidade de terra 
de uma jazida de minério, solos vizinhos podem perder sua estrutura de 
sustentação. 
 O fenômeno da erosão causa uma série de problemas ao ser 
humano. Frequentemente ocorrem deslizamentos de terra em regiões 
habitadas, sobretudo em regiões carentes. Tais deslizamentos culminam no 
soterramento de casas e, lamentavelmente, em mortes de pessoas. Os 
prejuízos econômicos também sãograndes, tendo em vista que erosões, em 
muitos casos, causam o fechamento de rodovias, ferrovias e outras vias de 
transporte. 
 
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 Contudo, existem diversas maneiras de se evitar a erosão. Um bom 
exemplo é não retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de 
regiões montanhosas. Além disso, um bom planejamento para 
construções (rodovias, prédios, hidrelétricas, túneis...) de modo que não 
ocorra deslocamento de terra também revela-se como uma ótima providência 
preventiva. Por fim, também se pode citar a realização do reflorestamento 
de áreas devastadas, sobretudo em regiões de encosta. 
 
 
(Questão INÉDITA / 2015) Os buracos presentes na camada 
de ozônio possuem como principal causa a reação química 
dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o ozônio. 
Comentário do professor: Conforme visto em aula, a 
principal causa geradora de buracos na camada de ozônio é 
a reação de clorofluorcarbonos (o CFC) com o próprio 
ozônio. Questão correta. 
 
b) Desenvolvimento Sustentável 
!
 A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é a seguinte: 
 
 
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento 
capaz de suprir as necessidades da geração atual, 
sem comprometer a capacidade de atender as 
necessidades das futuras gerações. É o 
desenvolvimento que não esgota os recursos para 
o futuro. 
 
 
 
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 Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) 
com o objetivo de discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos 
basilares: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. 
 Para ser atingido, o desenvolvimento sustentável pressupõe um bom 
planejamento e o devido reconhecimento da escassez do recursos naturais. 
Esse conceito de desenvolvimento sustentável apresentou um novo viés de 
desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. 
 Não raras as vezes, desenvolvimento é confundido com 
crescimento econômico, que depende diretamente do consumo 
crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento 
tende ao insustentável, tendo em vista que leva ao esgotamento dos recursos 
naturais dos quais a humanidade depende. 
 O desenvolvimento sustentável propõe, efetivamente, qualidade 
no lugar de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e 
produtos, além do aumento da reutilização e da reciclagem. 
 A figura abaixo traz uma boa noção de onde se insere o conceito de 
desenvolvimento sustentável, em razão dos contextos econômico, social e 
ambiental. 
 
 
 
 Para que se concretize a busca constante por uma política de 
desenvolvimento sustentável, faz-se necessário a adoção de medidas que 
busquem o controle da degradação do meio ambiente de uma forma geral. As 
medidas são classificadas, de acordo com sua natureza, em medidas 
estruturais e medidas não estruturais. 
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 As medidas estruturais correspondem às obras que podem ser 
realizadas visando a correção (ou prevenção) dos problemas 
ambientais. 
 As medidas não estruturais são aquelas em que se procura 
reduzir os danos ou as consequências advindas de problemas 
ambientais. Nesse caso, a correção não vem por meio de obras, mas sim pela 
introdução de normas, regulamentos e programas que visem, a título de 
exemplo, o disciplinamento do uso e ocupação do solo, a implementação de 
sistemas de alerta e a conscientização da sociedade. 
 
 
(CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) A preocupação da sociedade 
moderna em buscar o desenvolvimento sustentável leva à 
necessidade de se estabelecerem medidas destinadas ao 
controle da degradação ambiental e da poluição. Essas 
medidas são classificadas em estruturais e não estruturais. 
Um exemplo de medida estrutural e um de medida não 
estrutural são, respectivamente: 
(A) construção de pavimentos permeáveis e planejamento 
do uso do solo 
(B) exigência de estudo de impacto ambiental e 
zoneamentos urbano e rural 
(C) necessidade de receita agronômica para aquisição de 
agrotóxicos e construção de estação de tratamento de 
esgoto 
(D) estabilização de voçorocas e instalação de filtros para 
redução de emissões 
(E) criação de áreas de proteção de mananciais e 
construção de barragem de regularização de vazões 
Comentário do professor: Há uma única opção que 
apresenta como primeira medida uma providência para 
realização de uma obra (construção de pavimentos 
permeáveis) e, na segunda medida, uma proposta de 
normatização / conscientização (planejamento do uso do 
solo – definido em lei). Gabarito opção “A”. 
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c) Acontecimentos internacionais relevantes para o meio ambiente 
 
 Nesta seção serão abordados alguns dos acontecimentos internacionais 
mais relevantes que trataram de aspectos envolvendo o meio ambiente. São 
eles: 
•! Conferência de Estocolmo; 
•! Protocolo de Kyoto; 
•! ECO 92; 
•! RIO +10; 
•! RIO +20; 
•! COP21/Paris2015. 
 
Conferência de Estocolmo 
 Em 1972, na cidade de Estocolmo (Suécia), foi realizada a 
conferência das Nações Unidas com o objetivo de tentar preservar o 
meio ambiente. Além disso, a conferência visava conscientizar a sociedade a 
melhorar a relação com o meio ambiente e, dessa forma, atender às 
necessidades dos integrantes da sociedade atual sem comprometer a 
disponibilidade de recursos para as gerações ainda virão. Por conta de sua 
sede, a conferência ficou conhecida como Conferência de Estocolmo. 
 À época da convenção, acreditava-se que o meio ambiente era uma 
fonte de recursos que não se esgotava e que a relação do ser humano com a 
natureza era desigual. De um lado, havia um homem ganancioso tentando 
satisfazer desejos de conforto e consumo. Por outro lado, tinha-se uma 
natureza farta, sendo esta a fonte principal para as ações dos homens. O que 
torna essa visão um verdadeiro problema é o desenvolvimento sem limites 
realizado pelo ser humano em favor de seus objetivos, que provoca prejuízos 
consideráveis para o meio ambiente. 
 Com o advento da Conferência de Estocolmo, essa corrente de 
pensamento foi modificada. Surgiam problemas como a redução do nível de 
rios e lagos, além das ilhas de calor. Além disso, começava-se a sentir o efeito 
da inversão térmica. Essas questões desencadearam um alerta a nível 
mundial. A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu então lançar 
a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente. 
 A comunidade internacional reagiu de maneiras distintas. Os 
Estados Unidos (EUA) foi o primeiro país a se dispor a reduzir a 
poluição na natureza. Decidiram reduzir por um tempo o nível de suas 
atividades industriais. O país contou com a liderança do Instituto de Tecnologia 
de Massachusetts, o MIT. No MIT foram feitos estudos acerca das condições da 
natureza, denominado "desenvolvimento zero". 
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 Por outro lado, países subdesenvolvidos não aprovaram as 
decisões de reduzir as atividades industriais, pelo fato de terem sua 
base econômica calcada na industrialização. Foi nesse contexto que 
surgiu o então denominado "desenvolvimento a qualquer custo", defendido 
fortemente pelas nações subdesenvolvidas. 
 Inúmeros temas foram objeto de discussão na Conferência de Estocolmo. 
Fizeram-se presentes no evento mais de 400 instituições governamentais e 
não governamentais, além da participação de 113 países. 
 A Conferência de Estocolmo foi de grande importância para que 
se estabelecessem discussões acerca do controle do uso dos recursos 
naturais por parte do homem. Nesse contexto, a Conferência também 
colocou que grande parte destes recursos, além de não serem renováveis, 
quando extraídos do meio ambiente em grande volume, deixam uma lacuna. 
Por vezes, tal lacuna revela-se irreversível, e as consequências advindas dessa 
exploração irracional dos recursos naturais impactará as gerações futuras. 
 
Protocolo de Kyoto 
 O Protocolo de Kyoto representa um instrumento internacional, 
ratificado em 1998, que tem por escopo reduzir as emissões de gases 
poluentes na atmosfera. Tais poluentes são responsáveis pela expansão do 
efeito estufa, além de induzir o aquecimento global. O Protocolo de Kyoto 
entrou oficialmente em vigor em 2005 (fevereiro), após um longo processo de 
negociação e discussão ocorrido em 1997, na cidade de Kyoto, no Japão. 
 No Protocolo consta um cronograma em que os países são compelidos a 
reduzir em 5% a emissão de gases poluentes, no período de 2008 a 2012 
(primeira fase do acordo). Uma série de gases são mencionados no acordo, 
sendo que boa parte deles são eliminados majoritariamente por indústrias. 
 A emissão destes poluentes ocorre em vários setores econômicos e 
ambientais. Os países devem prestar colaboração mútua de modo que se 
atinja as metas. O Protocolo de Kyoto propõe uma série de ações, tais 
como: 
•! incremento do uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, 
energia eólica, solar e biomassa); 
•! proteção de florestas e demais áreas verdes; 
•! otimização de sistemas de energia e transporte, objetivando o 
consumo racional; 
•! redução das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito 
de lixo orgânico; 
•! definição de regras para a emissão dos créditos de carbono 
(certificados emitidos quando há a redução da emissão de gases 
poluentes). 
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 Nos termos do Protocolo, os países devem cumprir as suas metas 
principalmente por meio de medidas nacionais. No entanto, o Protocolo de 
Kyoto contempla um meio alternativo para atingimento de metas, 
mediante três mecanismos, a saber: 
•! Comércio de emissões (Emissions Trading) 
•! Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL (Clean Development 
Mechanism) 
•! Implementação Conjunta - IC (Joint Implementation) 
 Os mecanismos acima ajudam a estimular o investimento verde e os 
países signatários do Protocolo a cumprirem suas metas de emissão. 
 O comércio de emissões possibilita aos países que possuem 
unidades de emissão de gases poluentes de sobra (emissões permitidas, 
mas não utilizadas) vender esse excesso de capacidade para os países que 
estão buscando o cumprimento de suas metas. 
 Por sua vez, o mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) 
permite que um país com um compromisso de redução de emissão 
adquira os certificados de emissões reduzidas de um projeto de redução 
de emissões de um país em desenvolvimento. O MDL incentiva o 
desenvolvimento sustentável e a redução de emissões. Além disso, oferece aos 
países industrializados certa flexibilidade na forma de cumprirem as suas 
metas de redução de emissões. 
 Por fim, o mecanismo conhecido como implementação conjunta 
oferece aos países um meio flexível e economicamente eficiente para 
cumprir uma parte de seus compromissos em razão do Protocolo de 
Kyoto. 
 Os especialistas em clima e meio ambiente possuem a expectativa de 
que o sucesso do Protocolo de Kyoto tenha o condão reduzir a temperatura 
global entre 1,5 e 5,8º C até o final do século XXI. Assim, o ser humano 
poderá evitar as catástrofes climáticas que estão previstas para o futuro, 
segundo as projeções atuais. 
 Em 2015, foram completados 10 anos da entrada em vigor do 
Protocolo de Kyoto. Contudo, dados divulgados em fevereiro de 2015 
indicam que o acordo não atingiu seus objetivos iniciais, pois entre os 
anos de 2005 e 2012 houve um aumento da emissão mundial destes 
gases em 16,2%. 
 Entretanto, especialistas em clima sustentam que o pacto foi capaz de 
produzir alguns benefícios. Segundo os especialistas, se não houvesse o 
Protocolo de Kyoto, as emissões de gases do efeito estufa teriam sido 
muito maiores, intensificando os efeitos nocivos do aquecimento 
global no planeta. O protocolo também foi proveitoso no sentido de 
incentivar a adoção de medidas governamentais práticas como o fito 
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de reduzir os impactos climáticos negativos. Outro impacto positivo foi o 
alerta que o Protocolo produziu perante a população mundial para o 
problema das mudanças climáticas, além de estimular o uso de fontes 
limpas de energia. 
 Vale ressaltar que o Protocolo de Kyoto ainda está em vigor, uma vez 
que houve o estabelecimento de novas metas que deverão ser alcançadas até 
o ano de 2020. O grande entrave é que, até o começo de 2015, apenas 23 
países tinham aderido aos novos objetivos do acordo. 
 
 
 
(CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) O Protocolo de Quioto, resultado 
da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do 
Clima, estabeleceu três mecanismos adicionais de 
implementação, que complementam as medidas de redução 
da emissão e remoção dos gases de efeito estufa. Entre 
esses mecanismos, encontra-se o: 
(A) Relatório de Avaliação Ambiental 
(B) Estudo de Viabilidade Ambiental 
(C) Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 
(D) Conceito de Desenvolvimento Sustentável 
(E) Sistema de Unidades de Conservação da Natureza 
Comentário do professor: O Protocolo de Kyoto 
contempla um meio alternativo para atingimento de metas, 
mediante três mecanismos: Comércio de emissões 
(Emissions Trading), Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 
– MDL (Clean Development Mechanism) e Implementação 
Conjunta - IC (Joint Implementation). Gabarito opção “C”. 
 
 
 
 
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ECO 92 (RIO-92) 
 Conforme vimos, a preocupação com os problemas ambientais vem se 
intensificando, pois é necessária uma mudança comportamental em caráter 
urgente para que não se agrave ainda mais a degradação do meio ambiente. 
No entanto, há algumas décadas essa temática é objeto de discussão, sendo 
que o primeiro grande evento foi a Conferência de Estocolmo (já estudada). 
 Outro evento de notada relevância para o debate ambiental foi a 
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, realizada em 1992, na cidade do Rio de Janeiro. O 
evento, que ficou conhecido como ECO-92 (RIO-92), fez umpanorama 
geral tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados até 
então. Além disso, produziu documentos de destaque que continuam sendo 
referência para as discussões ambientais da atualidade. 
 Ao contrário da Conferência de Estocolmo, a ECO-92 revestiu-se de 
um caráter especial em razão da presença maciça de diversos chefes 
de Estado, o que evidenciou a importância da questão ambiental no 
início da década de 90. Durante o evento, o então presidente Fernando 
Collor de Mello chegou a transferir temporariamente a capital federal para o 
Rio de Janeiro. As Forças Armadas também foram convocadas para realizar 
uma intensa operação de segurança na cidade, sendo responsáveis também 
pela proteção de todo o evento. 
 A ECO-92 foi prestigiada por um expressivo número de Organizações 
Não Governamentais (ONGs), que realizaram de forma paralela ao evento 
principal o Fórum Global. O Fórum Global foi responsável pela aprovação 
da Declaração do Rio (também conhecida como Carta da Terra). De 
acordo com esse documento, os países ricos possuem maior 
responsabilidade na preservação do planeta. 
 Duas importantes convenções foram aprovadas no âmbito da ECO-92: 
uma sobre biodiversidade e outra sobre mudanças climáticas. Outro 
resultado de grande importância foi a assinatura da Agenda 21, um 
plano de ações com metas para a melhoria das condições ambientais 
do planeta. 
 A Agenda 21 consiste em um acordo estabelecido entre 179 
países para a elaboração de estratégia cujo escopo principal é o 
alcance do desenvolvimento sustentável. A Agenda 21 está 
estruturada em quatro seções, a saber: 
•! Dimensões sociais e econômicas; 
•! Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento; 
•! Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais; 
•! Meios de implementação. 
 
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 O aprofundamento da Convenção sobre Mudanças Climáticas culminou 
na concepção do Protocolo de Kyoto (já estudado), que tem por meta a 
redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo, muitos 
países desenvolvidos e em desenvolvimento, em virtude do modelo de 
produção e consumo em vigor, não colocaram em prática as políticas 
ambientais elaboradas durante esses eventos, intensificando o aquecimento 
global. 
 
RIO +10 
 As conferências internacionais realizadas pela Organização das Nações 
Unidas (ONU), ao discutirem assuntos relacionados ao meio ambiente, 
representam oportunidades para a construção de projetos que busquem 
soluções pragmáticas e eficazes, com foco na proteção ambiental. Após 10 
anos da realização da ECO-92, foi realizada em Johanesburgo, na 
África do Sul, a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, 
também conhecida como RIO+10. 
 O evento congregou representantes de 189 países, além da participação 
de centenas de ONGs. As discussões no âmbito da RIO+10 não se restringiram 
somente à preservação do meio ambiente, pois abrangia também aspectos 
sociais. Um dos pontos mais importantes da conferência foi a busca por 
medidas que tivessem o condão de reduzir em 50% o número de 
pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza (com menos de 1 dólar 
por dia) até 2015. 
 Foram debatidas questões relacionadas à fornecimento de água, 
saneamento básico, energia, saúde, agricultura e biodiversidade, além da 
cobrança de resultados com relação aos compromissos firmados durante a 
ECO-92, sobretudo no que diz respeito à implementação da Agenda 21. 
 Contudo, os resultados alcançados pela RIO+10 não foram significativos. 
Os países desenvolvidos não perdoaram as dívidas das nações mais pobres, 
bem como os países integrantes da OPEP (Organização dos Países 
Exportadores de Petróleo), juntamente com os Estados Unidos não firmaram o 
acordo que estabelecia o uso de 10% de fontes energéticas renováveis. 
 Um dos poucos resultados positivos atingidos pela RIO+10 foi no 
quesito abastecimento de água. Os países chegaram a um consenso 
para estabelecer meta de reduzir pela metade o número de pessoas 
que não têm acesso a água potável nem a saneamento básico até 
2015. 
 
 
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RIO +20 
 Evento ocorrido na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2012, a 
RIO+20 é a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento 
Sustentável. O encontro marcou o 20º aniversário da Conferência das Nações 
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento que aconteceu no Rio de 
Janeiro em 1992 (ECO-92), além dos dez anos da Cúpula Mundial sobre 
Desenvolvimento Sustentável (RIO+10, na África do Sul). 
 No decorrer do evento, comitivas de mais de 150 países 
participantes (com chefes de Estado e de Governo), ativistas 
ambientais e cientistas trabalharam dois temas principais: 
•! “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da 
erradicação da pobreza”; 
•! “Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”. 
 Na RIO+20 os líderes fizeram um balanço de tudo o que foi feito nos 
últimos vinte anos, ratificando o compromisso mundial com o desenvolvimento 
sustentável. Também foram objeto de avaliação as lacunas que ainda existem 
na execução dos acordos internacionais, assim como a abordagem de novos 
desafios. A pauta de discussões também previa o debate em torno de novas 
formas de recuperar os danos que já realizados ao meio ambiente, sem que 
esse processo de recuperação comprometesse o desenvolvimento dos países. 
 Uma discussão de destaque da RIO+20 deu-se em torno do papel 
de uma instância mundial que fosse capaz de unir as metas de 
preservação do meio ambiente com as necessidades contínuas de 
progresso econômico, isto é, progredir sem agredir o meio ambiente. 
 
COP-21 (Paris/2015) 
 A 21ª Conferência do Clima (COP-21) aconteceu em dezembro de 
2015, em Paris. No âmbito da COP-21 foi costurado com sucesso um 
acordo entre os países para diminuir a emissão de gases de efeito 
estufa, reduzindo o aquecimento global e, consequentemente, limitar o 
aumento da temperatura global em 2ºC até 2100. A partir da elaboração 
da Convenção durante a Rio-92, veja a seguir os principais destaques sobre o 
tema ao longo desses 23 anos. 
 Espera-se que o acordo celebrado na Conferência de Paris seja 
capaz de frear o aquecimento global e que será o sucessor do 
Protocolo de Kyoto, que expirava em 2012 e foi estendido até que se 
chegue a um novo acordo. Todavia, os esforços encontram forte resistência 
na divisão dos países em dois blocos: países desenvolvidos e países em 
desenvolvimento. É consenso que todos se preocupam com as suas 
responsabilidades naquilo que concerne a redução das emissões. 
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 Em junho de 2015, duas notícias evidenciavam a viabilidade de um 
acordo a ser celebrado em vista da COP-21. A primeira foi o acordo dos países 
que fazem parte do G-7 (o grupo dos mais ricos do mundo, a saber: Estados 
Unidos, Japão, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido e Itália). Em reunião 
realizada em Elmau (Alemanha), ficou decidido o banimento o uso de 
combustíveis fósseis até 2100. Em outras palavras, “descarbonizar” a 
economias. Para limitar o aquecimento global em 2ºC até 2100, será preciso 
reduzir vorazmente o uso de tais combustíveis. De acordo com a Agência 
Internacional de Energia, aproximadamente87% do combustível consumido no 
mundo possui origem fóssil. 
 A segunda notícia foi o acordo conjunto firmado em Washington entre a 
presidente Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama. O Brasil 
comprometeu-se a recuperar 120 mil km² de florestas até 2030, além 
de eliminar o desmatamento ilegal também até 2030. O documento 
aduz que as fontes renováveis, tanto para geração de energia quanto 
para biocombustíveis, devem representar entre 28% e 33% do total 
de recursos usados até 2030. A meta exclui a energia hidrelétrica. A 
intenção é diminuir o uso de fontes que não renováveis, como os 
combustíveis fósseis. 
 Nesse contexto, Brasil e Estados Unidos informaram que reduziram 
suas emissões de gases estufa desde 2005: o Brasil reduziu em 
aproximadamente 41% e os Estados Unidos diminuíram em cerca de 
10%. Ambos os países também anunciaram a criação de um grupo de 
trabalho com foco em mudanças do clima, cujo escopo é ampliar a cooperação 
bilateral em questões relacionadas ao uso da terra, energia limpa e adaptação, 
bem como diálogos políticos sobre a questão climática em nível nacional e 
internacional. 
 
d) Ecologia e Ecossistemas 
!
 Ecologia é o ramo das ciências biológicas voltado para o estudo 
das relações que os seres vivos mantêm entre si e com o ambiente que 
habitam. Os gregos antigos já observavam essas relações na natureza, mas 
conceitos mais atuais, como cadeia alimentar e comunidade, surgiram no 
século XVII e foram reforçados no século XIX. 
 O avanço da industrialização depois da II Guerra Mundial fez com que 
aumentasse a preocupação com os efeitos das atividades humanas sobre o 
meio ambiente. Desde então, a ecologia ganhou evidência nas atividades de 
defesa e preservação do meio ambiente. Nesse contexto, merece destaque a 
figura dos ecossistemas. 
 
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 Ecossistemas são sistemas dinâmicos resultantes da 
interdependência entre fatores físicos do meio ambiente (atmosfera, 
solo, e água, por exemplo) e os seres vivos que o habitam. Os 
nutrientes, a água, o ar, os gases, a energia disponível e as substâncias 
orgânicas e inorgânicas em um dado ambiente constituem a parte abiótica 
(não viva) de um ecossistema. O conjunto de seres vivos é chamado de biota e 
é composto de três categorias de organismos: as plantas, os animais e os 
decompositores (microrganismos que decompõem plantas e animais e os 
transformam em componentes simples). 
 Os ecossistemas podem ser subdivididos em pequenas unidades 
bióticas, conhecidas como comunidades biológicas, formadas por duas 
ou mais populações de espécies que interagem e são 
interdependentes, como a flora e a fauna de um lago. 
 Por sua vez, os ecossistemas também se misturam e interferem uns 
sobre os outros. A zona de transição entre ecossistemas é conhecida 
como ecotona e apresenta características de cada uma das 
comunidades fronteiriças. O termo habitat refere-se a um ambiente ou 
ecossistema que oferece condições especialmente favoráveis à sobrevivência 
de certa espécie. Por exemplo, o cerrado é o habitat do lobo-guará. Um 
ecossistema abriga vários habitats, cada um específico para determinadas 
espécies. 
 Quando se fala em ecologia, outro conceito que frequentemente vem a 
tona é o conceito de biodiversidade, que abarca toda a variedade das formas 
de vida (animais, vegetais e microrganismos), espécies e ecossistemas de uma 
região ou de todo o planeta. 
 A biodiversidade inclui a diversidade de genes contidos nas espécies, as 
diferenças entre indivíduos ou comunidades de uma mesma espécie, os 
padrões naturais que cada variedade forma na paisagem e as interações entre 
a fauna e a flora que compõem cada ecossistema. A biodiversidade resulta da 
evolução e se liga à manutenção da vida em todos os ecossistemas. 
 Vale ressaltar que a biodiversidade não é uniforme. Ela é maior em 
ambientes em que há abundância de luz solar e de água e clima estável, como 
o tropical e o equatorial. Isso explica a razão pela qual as florestas tropicais, 
que ocupam apenas 7% da superfície do globo, podem abrigar até 90% de 
todos os seres vivos do planeta. 
 O Brasil é uma das nações mais ricas em biodiversidade, com 
farta variedade de animais, plantas, microrganismos e ecossistemas, 
com destaque para os biomas Amazônia e Mata Atlântica. O país abriga 
grande número de espécies de mamíferos, peixes de água doce, anfíbios e 
aves, e uma estimativa de até 50 mil espécies vegetais. 
 Mário, você falou em biomas. O que seria um bioma? 
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 Vamos lá: 
 Bioma é um conjunto de ecossistemas que formam uma 
comunidade estável e desenvolvida, adaptada às condições naturais de 
uma região e geralmente caracterizada por um tipo principal de 
vegetação. A ação do homem sobre o meio ambiente também define um 
bioma. Há 8 mil anos, caçadores-coletores já queimavam as matas nas bordas 
da Amazônia como técnica de caça. Há cerca de 4 mil anos, índios começaram 
a atear fogo no coração da floresta para plantar, criando a técnica da coivara e 
modificando a configuração da mata. 
 Com o uso do fogo, os homens ampliaram áreas do cerrado, bem como 
agiram de forma decisiva na expansão da região das castanheiras, na Região 
Norte, e da floresta de araucárias, na Região Sul. O processo se repete hoje, 
de maneira predatória, no desmatamento da Floresta Amazônica, em razão da 
extração da madeira, da ampliação de pastagens e de cultivos como o da soja. 
 O IBGE divide o território brasileiro em seis grandes biomas 
(conjuntos de ecossistemas, conforme acabamos de estudar). Veja na 
figura abaixo: 
 
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 Os 6 biomas apontados na figura, segundo o IBGE, são: 
•! Amazônia; 
•! Pantanal; 
•! Pampa; 
•! Caatinga; 
•! Cerrado; 
•! Mata Atlântica. 
Caatinga 
 Abrange o sertão nordestino, registra secas prolongadas e tem uma 
vegetação típica de regiões semiáridas, com perda de folhas na estação seca. 
Caatinga é uma palavra originária do tronco linguístico tupi-guarani que 
significa “mata branca” (alusão às plantas sem folhas). Único bioma 
exclusivamente brasileiro, está presente nos estados do Ceará, Rio Grande 
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e no norte de 
Minas Gerais. As temperaturas médias anuais são elevadas: oscilam entre 25 
ºC e 29 ºC. O clima é semiárido, e os solos são predominantemente rasos e 
pedregosos. Apenas 7,5% de sua área estava protegido por unidades de 
conservação integral ou sustentável até fevereiro de 2014, segundo o 
Ministério do Meio Ambiente. A caatinga é um exemplo de convivência do 
homem com a vegetação natural, graças ao desenvolvimento de técnicas de 
cultivo em clima árido. São 400 anos de ocupação humana sem a erradicação 
da cobertura vegetal, como se deu com a maior parte da Mata Atlântica e 
ocorre com a Amazônia atualmente. 
 Quanto à vegetação, as plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, 
adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas 
armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o 
máximo das chuvas. Há as que contam com recursos para diminuir a 
transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três 
estratos: o arbóreo, com árvores de até 20 metros;o arbustivo, com 
vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as 
espécies mais conhecidas estão a umburana, o umbuzeiro e o mandacaru. 
Com algumas dessas plantas são produzidos óleos vegetais, ceras, fibras e, 
principalmente, forragem para a pecuária, a base da renda dos vaqueiros e dos 
fazendeiros do sertão. 
 
Pampa 
 Campos típicos do Rio Grande do Sul, que se estendem a países 
vizinhos, como Uruguai e Argentina. A região plana, de vegetação aberta e 
de pequeno porte, forma um tapete herbáceo que não atinge 1 metro 
de altura, com pouca variedade de espécies. Vários tipos de cacto e de 
bromélia são endêmicos dos pampas. 
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Cerrado 
 Segundo maior bioma brasileiro em área, o cerrado teve a 
participação do homem em sua formação, com o uso intenso do fogo, 
há mais de 10 mil anos (por povos caçadores-coletores e, depois, pelos 
índios). A presença de três grandes bacias hidrográficas da América do Sul na 
região (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) favorece a biodiversidade, 
bastante afetada pela expansão agrícola. 
 A vegetação do cerrado caracteriza-se pela presença de 
pequenos arbustos e árvores retorcidas, com espessa cortiça (casca) e 
folhas recobertas de penugem. Encontram-se, ainda, gramíneas e o 
cerradão, tipo mais denso de cerrado que abriga formações típicas de 
florestas, em especial árvores de até 20 metros, esparsas e disseminadas 
entre arbustos. O solo, deficiente em nutrientes e com alta concentração de 
alumina (mineral da bauxita), dá à mata uma aparência seca, de savana 
tropical. As plantas têm raízes longas, que retiram nutrientes e água do solo a 
mais de 15 metros de profundidade. 
 
Amazônia 
 Grande parte da maior floresta tropical do mundo está em território 
brasileiro. Ocupa mais de 49% da área do país, abrangendo os estados do 
Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e 
Maranhão. Estende-se também por países vizinhos: Suriname, Guiana, 
Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia e o território da Guiana 
Francesa. 
 O clima quente e úmido e a densa rede de rios deram origem a uma 
floresta com impressionante riqueza de espécies. Cada nível da floresta é 
habitado por diversas comunidades. Os insetos espalham-se do chão às 
árvores mais altas. Aves e macacos ficam nos níveis superiores. Roedores, 
anfíbios e animais rastejadores exploram os estratos mais baixos. No solo, 
estão os felinos, como a onça-pintada e a jaguatirica, os maiores predadores 
desse bioma e dos demais biomas brasileiros, além de jabutis, cutias, pacas e 
antas. Jacarés, ariranhas e grandes cobras, como a sucuri, vivem às margens 
dos rios. 
 Longe de ser homogênea, a área da floresta amazônica tem 
manchas de cerrado, com vegetação adaptada às áreas mais secas; e 
campos e lavrados como os de Roraima, em que predominam as 
gramíneas. 
 A floresta amazônica tem vegetação latifoliada, na qual 
predominam as espécies de folhas largas, comuns em regiões de clima 
equatorial. Apresenta três tipos de mata. A mata de igapó ocorre no solo 
inundado, principalmente no baixo Amazonas. A mata de várzea é própria 
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das áreas periodicamente inundadas, chamadas terraços fluviais. 
Intermediárias entre os igapós e a terra firme, as espécies da mata de várzea 
têm formações variadas, como seringueira, palmeira, jatobá e maçaranduba. 
Por sua vez, a mata de terra firme corresponde à parte mais elevada do 
relevo. Com solo seco, livre de inundação, as árvores chegam a 65 metros de 
altura. Em terra firme, encontram-se espécies como o castanheiro, o mogno e 
o guaraná. 
 
Mata Atlântica 
 Um dos biomas mais ameaçados do planeta, a mata atlântica é 
um mosaico de ecossistemas diversos. Ela cobria cerca de 15% do que 
hoje é o território brasileiro, em 1,3 milhão de quilômetros quadrados, da área 
litorânea do Rio Grande do Norte até Santa Catarina, avançando ao interior do 
país. Sua destruição em larga escala começou na segunda metade do século 
XIX, com as lavouras de café. 
 Com o advento da Lei nº 11.428/2006, tornou-se o bioma nacional mais 
bem protegido. Em 2008, o Decreto 6.660 detalhou as espécies que devem ser 
incluídas no bioma, o que levou ao acréscimo de áreas no Piauí, e diferentes 
cálculos de área remanescente. Em 2012, seriam 22%, segundo o Ministério 
do Meio Ambiente, e 14,5%, para o SOS Mata Atlântica. 
 Muitos dos animais brasileiros ameaçados de extinção vivem em 
suas florestas: espécies de mico-leão, o macaco muriqui, a lontra, o 
tatu-canastra e a onça-pintada. Com clima tropical, quente e úmido, a 
mata atlântica apresenta um relevo de planaltos e serras. Sua área abrange as 
bacias do Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São 
Francisco. Quanto à vegetação, entre as florestas tropicais, a mata atlântica é 
a que apresenta a maior biodiversidade por hectare do planeta, com espécies 
vegetais como ipê, quaresmeira, cedro, palmiteiro, canela, imbaúba, jequitibá-
rosa e figueiras. 
 
Pantanal 
 É uma das maiores planícies inundáveis do mundo, distribuída pelo 
sudoeste de Mato Grosso, oeste de Mato Grosso do Sul, Paraguai e Bolívia. Um 
mosaico de ecossistemas intercala regiões de cerrado e floresta úmida, além 
de áreas aquáticas e semiaquáticas. O início das chuvas nas regiões altas, em 
novembro, faz subir o nível dos rios na bacia do Rio Paraguai e há inundação 
de até dois terços da área de planície. Em 2001, o Pantanal foi reconhecido 
como patrimônio natural da humanidade pela Unesco. 
 A vegetação diversifica-se conforme três tipos de áreas: as 
alagadas, as periodicamente alagadas e as que não sofrem inundação. 
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Nas áreas alagadas, a vegetação de gramíneas desenvolve-se no inverno e 
serve de alimento para o gado. Nas de eventuais alagamentos, encontram-se, 
além de vegetação rasteira, arbustos e palmeiras, como o buriti e o carandá. 
Nas que não inundam, predominam os cerrados e, em pontos mais úmidos, 
espécies arbóreas da floresta tropical. Dentro de cada bioma definido pelo 
IBGE há sistemas diversos, com espécies vegetais e animais 
específicas. Vale lembrar que sistemas também podem ser 
considerados biomas. 
 
(Questão INÉDITA / 2015) A vegetação do cerrado 
caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos e 
árvores retorcidas, com espessa cortiça (casca) e folhas 
recobertas de penugem. 
Comentário do professor: Perfeita a descrição da 
vegetação característica do cerrado, conforme visto em 
aula. Questão certa. 
 
e) Matriz energética brasileira 
 Entende-se por matriz energética a combinação das fontes de 
energia disponíveis em uma economia ou país e dos usos de energia. O 
grau de equilíbrio entre fontes e usos é chamado de balanço 
energético. Há fontes primárias de energia, extraídas diretamente da 
natureza (petróleo, madeira), e fontes secundárias (eletricidade), produzidas a 
partir das primárias. A economia moderna consome energia em duas principais 
formas: a energia combustível, que alimenta principalmente equipamentos 
mecânicos (ex.: motores), e a energia elétrica, que alimenta essencialmente 
equipamentos eletrônicos. 
 Vale ressaltar que cada forma de energia pode sertransformada em 
outra, ainda que, dependendo do processo adotado, a perda de energia e o 
consequente custo da transformação sejam significativos. 
 A produção e a distribuição de energia apresentam-se como um grande 
problema atual. Máquinas que utilizam energia combustível ou elétrica fazem o 
trabalho e substituem os esforços físicos de seres humanos ou animais, 
atingindo significativos ganhos de eficiência. Para que seja viável, é 
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indispensável que a energia seja fornecida de forma contínua e permanente, e, 
à medida que as economias crescem, a demanda aumenta. 
 No contexto global, destaque-se que a economia é fortemente 
dependente de fontes de energia não renováveis, como petróleo, carvão 
mineral e gás natural. Cerca de 87% de toda a energia consumida no mundo 
vem de fontes que um dia se esgotarão, pois as reservas que existem no 
planeta demoraram milhões de anos para se formar. 
 Assim, um dos maiores desafios econômicos do mundo é 
desenvolver novas alternativas de fontes renováveis, como a biomassa 
(que resulta da queima de material orgânico, ou óleos e gases que 
vêm da fermentação ou da decomposição), a energia 
hidráulica(captada a partir do movimento natural das águas), a 
energia eólica (dos ventos), a energia solar (do Sol) e a energia 
geotérmica (do calor interno do planeta). 
 O fornecimento dessas fontes alternativas está crescendo, porém mais 
lentamente que o aumento da demanda, uma vez que elas são mais caras que 
a energia tradicional. No Brasil, a dependência de fontes não renováveis de 
energia é bem menor, o que representa uma vantagem competitiva para o 
país no longo prazo. 
 Confira abaixo a composição a matriz energética brasileira: 
 
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 As usinas hidrelétricas são responsáveis por mais de 70% da 
matriz brasileira de geração de energia elétrica – fonte renovável e 
limpa. No entanto, a falta de investimentos no setor tem aumentado a 
participação das termelétricas, que poluem consideravelmente mais, pois a 
maioria delas queima combustíveis fósseis. 
 Em 1998, as termelétricas respondiam por 12% de toda energia elétrica 
gerada no país. Em 2010, essa participação chegou a 25%. 
 
 
Não confunda matriz energética com matriz de 
geração de energia elétrica! Matriz energética é um 
conceito mais amplo, que contempla várias fontes de 
energia (inclusive a elétrica). 
 
 Veja abaixo a composição da matriz de geração de energia elétrica: 
 
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(Questão INÉDITA / 2015) As usinas hidrelétricas são 
responsáveis por mais de 70% da matriz brasileira de 
geração de energia. 
Comentário do professor: Pegadinha! Hidrelétricas são 
responsáveis por mais de 70% de geração da energia 
elétrica, e não toda a energia do país. A nível Brasil, a fonte 
hidráulica responde por cerca de 13% (dados de 2013) e, 
conforme já falamos, mais de 70% da energia elétrica 
produzida no País vem das hidrelétricas. Questão errada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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f) Grandes Domínios Climáticos 
 
Para fins de caracterização de um domínio climático, é necessário levar 
em conta a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, 
correntes marítimas, ventos e outras características. A classificação mais 
utilizada para a definição de tipos de clima do Brasil apresenta 6 domínios 
climáticos, conforme o mapa abaixo: 
 
 
 
 
 
 Vejamos a seguir as principais características de cada domínio climático. 
 
 
Clima Subtropical 
 
 
 O clima subtropical está presente na região sul do Brasil (e partes 
do Sudeste e Centro Oeste), mais precisamente no Paraná, Santa Catarina, 
Rio Grande do Sul e na parte sul dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do 
Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. 
 
 As chuvas são intensas no período de novembro a março. O índice 
pluviométrico anual está na casa dos 2000 mm. As temperaturas médias giram 
em torno de 20º C. O clima subtropical recebe influência, especialmente no 
inverno, das massas de ar frio advindas da Antártida. 
 
 
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Clima Semi-árido 
 
 
 O clima semi-árido está presente, sobretudo, na região do sertão 
nordestino. Possui como principais características a baixa umidade e a 
pouquíssima quantidade de chuvas. Referente às temperaturas, apresentam-se 
em patamares elevados durante quase todo o ano. 
 
 
Clima Equatorial 
 
 
 
 O clima equatorial está presente na região da Amazônia. As 
temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em 
grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais. 
 
 
Clima tropical 
 
 
 
 No clima tropical há a presença de temperaturas elevadas, com umidade 
e índice de chuvas de médio a elevado. 
 
 
Clima Tropical de Altitude 
 
 
 Esse tipo de clima ocorre, sobretudo, em regiões serranas do Espirito 
Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperaturas médias oscilam 
entre 15 e 21ºC. No clima tropical de altitude as chuvas de verão são 
intensas. No inverno, nota-se a influência das massas de ar frias 
vindas pelo Oceano Atlântico, podendo também apresentar geadas no 
inverno. 
 
 
Clima Tropical Atlântico 
 
 
 O clima tropical atlântico (também conhecido como tropical 
úmido) está presente nas regiões litorâneas do Sudeste, com grande 
influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são 
elevadas no verão (podendo chegar aos 40°C) e amenas no inverno 
(apresentando média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, é 
normal a presença de muitas chuvas nestas áreas. 
 
 
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Domínios Morfoclimáticos 
 
 
 O geógrafo brasileiro Aziz Ab’Saber concebeu uma classificação 
extremamente didática acerca de ambientes denominados domínios 
morfoclimáticos. O termo morfoclimático está relacionado às características 
morfológicas e climáticas encontradas nos diferentes domínios. Vale destacar 
que são 6 (seis) domínios ao todo, além das chamadas faixas de transição. 
 Em cada um desses domínios são encontrados elementos (econômicos, 
culturais e históricos) divergentes. Veja no mapa a seguir a localização de cada 
domínio morfoclimático, onde são evidenciadas a sua localização no território 
brasileiro: 
 
 
 
 
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3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋%!#∃!%∀!Conforme exposto no mapa, segundo a classificação do professor 
Ab’Saber, temos os seguintes domínios morfoclimáticos (sem contar as 
faixas de transição): 
 
•! Domínio Amazônico; 
•! Domínio Cerrado; 
•! Domínio de Mares de Morros; 
•! Domínio Caatinga; 
•! Domínio de Araucárias; 
•! Domínio de Pradarias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) As grandes cidades do mundo convivem hoje 
com diversos problemas de poluição do ar, que são motivo de 
preocupação para a sociedade moderna. Há um tipo de poluição que 
apresenta, entre outras, as seguintes características: é uma mistura de 
ozônio e componentes orgânicos, tem origem nas formações entre 
hidrocarbonetos voláteis, óxidos de nitrogênio e ozônio e seu principal 
agente poluidor são os veículos automotores. O tipo de poluição 
descrito acima refere-se à(ao) 
(A) chuva ácida 
(B) inversão térmica 
(C) difusão térmica 
(D) smog industrial 
(E) smog fotoquímico 
 
Comentários: 
Conforme visto em aula, o smog fotoquímico aparece em grandes centros 
urbanos, nos quais a poluição do ar é elevada e provocada, sobretudo, pela 
queima de combustíveis fósseis por veículos automotores. Em regiões com 
grande presença de indústrias poluidoras, há a presença do smog industrial. 
Como o comando da questão não mencionou a indústria como agente poluidor, 
não restam dúvidas de que a definição é a de smog industrial. Gabarito opção 
“E”. 
 
2. (Questão INÉDITA / 2015) Os buracos presentes na camada de 
ozônio possuem como principal causa a reação química dos CFCs 
(clorofluorcarbonos) com o ozônio. 
 
Comentários: 
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A principal causa geradora de buracos na camada de ozônio é a reação de 
clorofluorcarbonos (o CFC) com o próprio ozônio. Questão correta. 
3. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) A preocupação da sociedade moderna em 
buscar o desenvolvimento sustentável leva à necessidade de se 
estabelecerem medidas destinadas ao controle da degradação 
ambiental e da poluição. Essas medidas são classificadas em 
estruturais e não estruturais. Um exemplo de medida estrutural e um 
de medida não estrutural são, respectivamente: 
 
(A) construção de pavimentos permeáveis e planejamento do uso do 
solo 
 
(B) exigência de estudo de impacto ambiental e zoneamentos urbano e 
rural 
 
(C) necessidade de receita agronômica para aquisição de agrotóxicos e 
construção de estação de tratamento de esgoto 
 
(D) estabilização de voçorocas e instalação de filtros para redução de 
emissões 
 
(E) criação de áreas de proteção de mananciais e construção de 
barragem de regularização de vazões 
 
Comentários: 
Há uma única opção que apresenta como primeira medida uma providência 
para realização de uma obra (construção de pavimentos permeáveis) e, na 
segunda medida, uma proposta de normatização / conscientização 
(planejamento do uso do solo – definido em lei). Gabarito opção “A”. 
 
4. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e 
Estatísticas IBGE / 2013) O Protocolo de Quioto, resultado da 
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, 
estabeleceu três mecanismos adicionais de implementação, que 
complementam as medidas de redução da emissão e remoção dos 
gases de efeito estufa. Entre esses mecanismos, encontra-se o: 
 
(A) Relatório de Avaliação Ambiental 
 
(B) Estudo de Viabilidade Ambiental 
 
(C) Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 
 
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(D) Conceito de Desenvolvimento Sustentável 
 
(E) Sistema de Unidades de Conservação da Natureza 
Comentários: 
O Protocolo de Kyoto contempla um meio alternativo para atingimento de 
metas, mediante três mecanismos: Comércio de emissões (Emissions Trading), 
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL (Clean Development Mechanism) 
e Implementação Conjunta - IC (Joint Implementation). Gabarito opção “C”. 
 
5. (Questão INÉDITA / 2015) A vegetação do cerrado caracteriza-se 
pela presença de pequenos arbustos e árvores retorcidas, com espessa 
cortiça (casca) e folhas recobertas de penugem. 
 
Comentários: 
 
Perfeita a descrição da vegetação característica do cerrado, conforme visto em 
aula. Questão certa. 
 
6. (Questão INÉDITA / 2015) As usinas hidrelétricas são 
responsáveis por mais de 70% da matriz brasileira de geração de 
energia. 
 
Comentários: 
Pegadinha! Hidrelétricas são responsáveis por mais de 70% de geração da 
energia elétrica, e não toda a energia do país. A nível Brasil, a fonte hidráulica 
responde por cerca de 13% (dados de 2013) e, dentro desse percentual, mais 
de 70% vem das hidrelétricas. Questão errada. 
 
7. (CESGRANRIO / Técnico Bancário CEF / 2012) A Rio+20 figura 
como um cenário-chave para o reordenamento discursivo e geopolítico 
global, em que – sob o rótulo de economia verde – se discute a 
consolidação dos mercados financeiros a partir da natureza, o maior 
controle empresarial dos recursos naturais e a legitimação do uso de 
novas tecnologias de alto risco, como nanotecnologia, biotecnologia, 
biologia sintética e geoengenharia. 
 
RIBEIRO, S. As novas fronteiras da mercantilização da natureza. Le 
Monde Diplomatique Brasil, ano 5, n. 53, dez. 2011. Suplemento 
especial, p.10. Adaptado. 
 
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A Conferência das Nações Unidas Rio+20 tem especificamente como 
tema central a: 
 
(A) revisão do conceito de desemprego estrutural 
 
(B) cooperação regional de economias emergentes 
 
(C) metodologia europeia de unificação de moedas 
 
(D) proposta inovadora de desarmamento planetário 
 
(E) noção atualizada de desenvolvimento sustentável 
 
Comentários: 
A RIO+20 deu uma atenção especial ao conceito de desenvolvimento 
sustentável, sem nenhuma relação com as temáticas expostas nas opções “A” 
até “D”. Gabarito opção “E”. 
 
8. (CESGRANRIO / Escriturário Banco do Brasil / 2012) Em 2012, o 
Rio de Janeiro acolherá a Cúpula da Terra sobre o desenvolvimento 
sustentável promovida pelas Nações Unidas. Nessa reunião, estará em 
evidência, dentre outros temas, a sustentabilidade do desenvolvimento 
vinculada estreitamente ao processo de construção da cidadania, 
buscando a incorporação plena dos indivíduos ao processo de 
desenvolvimento. Essa sustentabilidade diz respeito tanto à 
democratização da sociedade quanto à democratização do Estado. 
A sustentabilidade descrita refere-se, especificamente, à seguinte 
dimensão do desenvolvimento: 
(A) cultural 
(B) política 
(C) espacial 
(D) ecológica 
(E) ambiental 
 
Comentários: 
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