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Aula 01 Geografia p/ IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (com videoaulas) Professor: Mário Machado 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀!#∃!%∀! AULA 01 – GEOGRAFIA SUMÁRIO 12&#∃#,%∋34+0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀05! 6#)+01./)#,%#0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀07! ∋809)2+∃0:#0:∋,+∃0∋+0.#)+0∋./)#,%#0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀07! /80;#∃#,<+=<).#,%+0>−∃%#,%?<#=0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀0≅5! ∗801∗+,%#∗).#,%+∃0),%#&,∋∗)+,∋)∃0&#=#<∋,%#∃02∋&∋0+0.#)+0∋./)#,%#0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀0≅Α! :80Β∗+=+()∋0#0Β∗+∃∃)∃%#.∋∃0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀055! #806∋%&)Χ0#,#&(∆%)∗∋0/&∋∃)=#)&∋0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀05Ε! Φ80Γ&∋,:#∃0;+.Η,)+∃0Ι=).?%)∗+∃0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀075! ϑΚΒ>9ΛΒ>0ΙΜ6ΒΝ91;1>0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀07Ο! ΠΘ>910;Β0ϑΚΒ>9ΛΒ>0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀0ΡΑ! Γ1Σ1ΤΘ9Μ0∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀0Α≅! 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&!#∃!%∀! Apresentação Olá, pessoal! Hoje iniciamos a aula 01, que abordará tópicos relevantes relacionados ao meio ambiente. Havendo dificuldade, deixe sua pergunta no fórum de dúvidas! ☺ Forte abraço e vamos em frente. Mário Machado Periscope: @mariomachado YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC1oknPByu1Fk0Na3IetiXNw? Facebook: https://www.facebook.com/profmariomachado Email: mariomachado@estrategiaconcursos.com.br 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋!#∃!%∀! Meio Ambiente a) Tipos de danos ao meio ambiente ! Aqui faremos uma abordagem acerca dos principais tipos de danos que são praticados contra o meio ambiente em geral. Extinção de espécies Cerca de 27 mil espécies de seres vivos desaparecem do planeta a cada ano. Em muitos casos, as espécies são extintas antes mesmo de serem estudadas pela ciência. Embora a extinção seja natural em um sistema em evolução, o atual ritmo é alarmante, potencializado pelas ações humanas. A União Internacional para a Conservação da Natureza, que divulga anualmente a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, aponta que um em cada quatro a cinco mamíferos corre o risco de extinção. Em pesquisa realizada em 2010, figuram entre os animais mais afetados pelas mudanças climáticas as baleias-azuis, peixes-boi e várias espécies de tartaruga. Em dezembro de 2014, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou um extenso levantamento da flora, da fauna e de peixes e invertebrados aquáticos, com novas listas de espécies ameaçadas. O estudo foi conduzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O primeiro estudo, feito em 2003 e 2004 (divulgado em 2008) abrangeu apenas 816 espécies. Desse conjunto, 627 haviam sido consideradas em perigo, sendo a maioria da mata atlântica e do cerrado. O novo estudo, segundo o MMA, conseguiu abranger 100% das espécies conhecidas no país de anfíbios, répteis, mamíferos e aves, além de 2.000 invertebrados. O trabalho abrangeu 12.256 espécies, que elevou o número de espécies consideradas ameaçadas para 1.173. Porém, 170 espécies do primeiro relatório saíram da lista, pois a respectiva população conseguiu se recompor. Alguns exemplos: baleia jubarte, arara-azul- de-Lear, os primatas mico-leão-preto e o uacari, entre outros. Trata-se de resultado da adoção de planos de ação nacionais de proteção, que em 2010 abrangiam 49% das espécies do primeiro relatório nacional. Em 2009, foram identificadas mais de 19 mil espécies no mundo, segundo o último relatório do Instituto Internacional para Exploração de Espécies, entidade ligada à Universidade do Estado de Nova York, nos Estados Unidos (estudo divulgado em 2012). Metade das novas espécies catalogadas é de insetos. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!(!#∃!%∀! Aquecimento Global O aquecimento global nada mais é do que um fenômeno climático que envolve um acréscimo significativo da temperatura da superfície do planeta Terra e que assola a superfície terrestre nos últimos 150 anos. Trata-se de um fenômeno que ocorre em virtude das modificações ocorridas no planeta, sejam elas de causas naturais ou induzidas pela ação do homem. De acordo com o Painel Intergovernamental em Mudança do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Tal acréscimo pode parecer pouco relevante, contudo, ele é suficiente para modificar todo o clima de uma região. Além disso, possui o condão de impactar profundamente a biodiversidade de um dado bioma, podendo até mesmo desencadear desastres ambientais. Segmentos da sociedade científica que se debruçam sobre estudos acerca do aquecimento global atribuem a origem do fenômeno a causas naturais, sustentando que o planeta Terra passa por uma fase de transição natural. A aludida transição tem por base um processo dinâmico e longo, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse processo. As principais causas do aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, sobretudo por meio do incremento na liberação de gases de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural são bons exemplos), que acabam por intensificar o efeito estufa. A queima desses combustíveis produz uma série de gases, tais como: dióxido de carbono, o metano e óxido nitroso. Tais gases acabam por reter o calor proveniente das radiações solares, como se o planeta estivesse dentro de uma estufa de plantas. Em virtude desse processo, ocorre o aumento da temperatura global. No contexto do aquecimento global, vale destacar que os desmatamentos das florestas e as constantes impermeabilizações de solo são fatores que também influenciam fortemente as alterações climáticas. Outra consequência atribuída ao aquecimento global é o degelo das calotas polares. De acordo com especialistas, a região mais impactada é a do 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!%!#∃!%∀!oceano ártico. Nos últimos anos, a camada de gelo que cobre este oceano se tornou 40% mais fina e sua área sofreu uma redução de aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do planeta também estão perdendo sua camada de gelo e neve. As geleiras dos alpes suíços reduziram aproximadamente 40%, e a camada de neve que cobre o monte Kilimanjaro (localizado na Tanzânia) corre o risco de desaparecer nas próximas décadas. Atualmente os principais países emissores dos gases causadores do efeito de estufa são: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul. Buraco na camada de ozônio A camada de ozônio é uma área da estratosfera (camada da atmosfera que se localiza de 25 a 35 km de altitude) que possui uma elevada concentração de ozônio. Esta camada funciona como uma espécie de "escudo protetor" para o planeta Terra, tendo em vista que tal camada é responsável pela absorção de cerca de 98% da radiação ultravioleta de alta frequência emitida pelo Sol. Sem esta camada, seguramente a vida humana no planeta seria praticamente impossível de existir. Em 1983, pesquisadores fizeram uma descoberta que gerou muita preocupação: havia um buraco na camada de ozônio na área da estratosfera sobre o território do continente antártico. O buraco possuía grandes proporções, com mais de 10 milhões de quilômetros quadrados de extensão. Com o decorrer da década de 80 outros buracos (embora de menor proporção) foram encontrados em diversos pontos da estratosfera. Com o passar do tempo, tais buracos foram expandido a sua extensão (principalmente o que fica sobre a Antártica. Em 1992, o buraco já estava na casa dos 25 milhões de quilômetros quadrados. Os buracos presentes na camada de ozônio possuem como principal causa a reação química dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o ozônio. Estes CFCs estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar- condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFCs entram em processo de decomposição na estratosfera, por meio da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas. A existência de buracos na camada de ozônio desperta preocupação na comunidade científica e nas autoridades públicas em todo o mundo, uma vez que radiação não absorvida chega a superfície terrestre, podendo provocar câncer de pele nas pessoas (raios ultravioletas alteram o DNA das células). 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)!#∃!%∀! Nesse contexto, é importante frisar que o buraco na camada de ozônio também possui correlação com o aumento do aquecimento global. Ainda na década de 90, alarmados com a gravidade do problema ambiental, organismos internacionais, governos e instituições ligadas ao meio ambiente deram início a uma série de medidas práticas para evitar o aumento do buraco na camada de ozônio. Os CFCs foram proibidos em diversos países e seu uso foi descontinuado de forma gradual (naqueles que não proibiram de imediato). Com isso, houve uma desaceleração no crescimento dos buracos. Contudo, a questão do buraco na camada de ozônio ainda é um problema nos tempos atuais, muito embora o ritmo de crescimento tenha diminuído muito. Em razão de tais medidas, o consumo de substâncias que provocam a destruição na camada de ozônio também diminuiu consideravelmente ao redor do globo. Em 1992 eram consumidas de cerca de 690 mil toneladas nocivas à camada de ozônio. Em 2011, o número caiu para cerca de 45 mil toneladas. Com a intensificação da fiscalização e conscientização da sociedade, é espero um decréscimo ainda mais significativo. De acordo com a comunidade pesquisadora do fenômeno, a camada de ozônio deve se normalizar por volta de 2050, na hipótese da redução no uso dos CFCs persistir nos mesmos patamares. Poluição A poluição possui definição legislativa no Brasil, conforme artigo 3º, III, da Lei 6.938/81. O comando legal define a poluição como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente: •! prejudiquem a saúde, segurança e o bem-estar da população; •! criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; •! afetem desfavoravelmente a biota, as condições estéticas ou sanitárias do ambiente; •! lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões estabelecidos. Dessa forma, é possível identificar alguns tipos de poluição que interferem em um ou mais dos aspectos citados enumerados pela Lei. Vejamos: •! Poluição sonora: causada pelo excesso de ruídos, tais como os causados por carros, máquinas, entre outros. Esse tipo de poluição é bastante recorrente em grandes centros urbanos. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o limite máximo da intensidade sonora tolerável para a saúde humana é de 65dB. Contudo, 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∗!#∃!%∀! eventuais efeitos nocivos sobre a saúde humana dependerão do nível de ruído e do tempo de exposição. A título de exemplo, um indivíduo que trabalhe 8 horas por dia (6 vezes na semana) com ruídos ao nível de 85dB, no decorrer de dois anos, certamente apresentará deficiências auditivas causadas pela poluição sonora. Uma forma de atenuar a poluição sonora é o uso de equipamentos de segurança (fones de ouvido, por exemplo) e a aplicação de tecnologias menos ruidosas ou que abafem os ruídos. •! Poluição visual: presente sobretudo nos meios urbanos está a poluição visual. Ao mesmo tempo em que as imagens de outdoors, cartazes, e outros meios de comunicação externa possuem a finalidade de transmitir informações, o seu uso excessivo pode ser considerado poluição. O tema “poluição visual” é algo ainda bastante novo. Naturalmente, como todo tema novo, existem controvérsias acerca do assunto. De um lado, encontram-se aqueles que sustentam que o excesso de propagandas e informações causa inúmeros problemas (stress, desconforto visual, distração para os motoristas etc.). Por outro, estão aqueles que acreditam que tais queixas não passam de policiamento estético do meio urbano. •! Poluição atmosférica: afeta diretamente a qualidade do ar que as pessoas respiram. As principais fontes que causam esse tipo de poluição são as indústrias e os automóveis, que lançam vários tipos de gases na atmosfera, tais como: dióxido de carbono, óxidos de enxofre e materiais particulados. Estes gases causam danos à saúde, como doenças respiratórias e alergias que são particularmente mais danosas para crianças e idosos. •!Poluição da água: a poluição dos meios hídricos (rios, lagos, entre outros) representa um dos tipos mais comuns de poluição. Durante toda a sua historia o homem sempre procurou locais próximos a cursos d’água para se estabelecer. Com o lançamento de esgotos de indústrias, residências e de inúmeros empreendimentos nos meios hídricos, a qualidade das águas fica comprometida. Atualmente existem leis que proíbem este tipo de prática. Contudo, ainda são muitos os locais onde essas práticas ocorrem, principalmente por conta de mecanismos públicos de fiscalização deficientes. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!+!#∃!%∀! •! Poluição do solo: todo e qualquer resíduo que seja despejado no solo sem nenhum tipo de cuidado (isso nãose aplica a aterros sanitários, por exemplo) caracteriza um tipo de poluição. Os locais popularmente denominados de “lixões”, que são os locais para onde eram levados os resíduos produzidos em uma cidade (hoje em dia são ilegais), constituem uma fonte de poluição do solo. Da mesma forma, os agrotóxicos e os defensivos agrícolas, quando usados indiscriminadamente, podem provocar a contaminação do solo e, na ocorrência de chuva, dos meios hídricos (quando a água da chuva arrasta para os rios e lençóis freáticos a poluição que estava no solo). Chuva Ácida A chuva ácida representa um dos grandes problemas ambientais da sociedade contemporânea. Esse fenômeno é muito recorrente em grandes centros urbanos e industrializados, onde ocorre a poluição atmosférica decorrente da liberação de óxidos de nitrogênio, dióxido de carbono e do dióxido de enxofre, principalmente por conta da queima de carvão mineral e de outros combustíveis de origem fóssil. Há que se ressaltar que a chuva contém um pequeno grau natural de acidez, de forma natural. Contudo, esse grau de acidez não gera danos ao meio ambiente. O problema nasce em virtude do lançamento de gases poluentes na atmosfera por veículos automotores, indústrias, usinas termelétricas, entre outros, fato que tem aumentado o grau de acidez das chuvas. O processo de formação da chuva ácida é relativamente simples. O dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio e o dióxido de enxofre reagem com as partículas de água presentes nas nuvens. O resultado desse processo químico é a formação de ácido nítrico e de ácido sulfúrico. Ao se precipitarem sob a forma de chuva, neve ou neblina, ocorre o fenômeno da chuva ácida. Por conta da ação das correntes atmosféricas, a chuva ácida também pode impactar locais distantes de onde os poluentes foram emitidos. Veja na figura abaixo o processo de formação da chuva ácida: 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!,!#∃!%∀! Entre os transtornos gerados pela chuva ácida encontram-se a destruição de lavouras e de florestas, alteração das propriedades do solo, modificação dos ecossistemas aquáticos, contaminação da água potável, danificação de edifícios, entre outros. De acordo com o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas do continente europeu foram destruídos por chuvas ácidas. A maior ocorrência de chuvas ácidas até os anos 90 era encontrada nos Estados Unidos. Entretanto, o fenômeno se intensificou em países asiáticos, sobretudo na China, que consome mais carvão mineral do que os EUA e os países europeus juntos. No Brasil, a chuva ácida é mais comum nos estados mais desenvolvidos do ponto de vista industrial, como Rio de Janeiro e São Paulo. Algumas ações são necessárias para reduzir o problema em questão, tais como: redução no consumo de energia, implementação de sistema de tratamento de gases industriais, utilização de carvão com baixo teor de enxofre e a popularização de fontes energéticas limpas (energia solar, eólica e biocombustíveis são bons exemplos.) Smog O vocábulo smog é de origem inglesa, sendo formado pela junção de smoke (fumaça) e fog (neblina). Foi identificado pela primeira vez na década de 40, nos EUA, mais precisamente na cidade de Los Angeles. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀−!#∃!%∀! Smog é um fenômeno caracterizado pela formação de uma espécie de neblina composta por poluição, vapor de água e outros compostos químicos. De uma maneira geral, o smog fotoquímico aparece em grandes centros urbanos, nos quais a poluição do ar é elevada e provocada, sobretudo, pela queima de combustíveis fósseis por veículos automotores. Em regiões com grande presença de indústrias poluidoras, há a presença do smog industrial. Além do vapor de água, pode-se encontrar em um smog compostos como aldeídos, dióxido de nitrogênio, ozônio, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos voláteis. O smog provoca um efeito visual bem peculiar, pairando sobre o centro urbano uma camada de ar com tonalidade cinzenta. Em situações mais extremas, por conta das baixas condições visuais, o smog acaba por inviabilizar o trânsito de veículos terrestres, e até mesmo a circulação regular de aeronaves. Cidades que sofrem com o smog não apresentam boas condições para a saúde humana, pois a presença de poluentes é extremamente danosa ao sistema respiratório. Caso inalados com frequência, podem provocar patologias graves. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas IBGE / 2013) As grandes cidades do mundo convivem hoje com diversos problemas de poluição do ar, que são motivo de preocupação para a sociedade moderna. Há um tipo de poluição que apresenta, entre outras, as seguintes características: é uma mistura de ozônio e componentes orgânicos, tem origem nas formações entre hidrocarbonetos voláteis, óxidos de nitrogênio e ozônio e seu principal agente poluidor são os veículos automotores. O tipo de poluição descrito acima refere-se à(ao) (A) chuva ácida (B) inversão térmica (C) difusão térmica (D) smog industrial (E) smog fotoquímico 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀!#∃!%∀! Comentário do professor: Conforme acabamos de estudar, o smog fotoquímico aparece em grandes centros urbanos, nos quais a poluição do ar é elevada e provocada, sobretudo, pela queima de combustíveis fósseis por veículos automotores. Em regiões com grande presença de indústrias poluidoras, há a presença do smog industrial. Como o comando da questão não mencionou a indústria como agente poluidor, não restam dúvidas de que a definição é a de smog fotoquímico. Gabarito opção “E”. Erosão A erosão pode ser definida como um processo de deslocamento de terra ou de rochas de uma determinada superfície. A erosão pode ocorrer por dois tipos de ação: •! Advindas de fenômenos da natureza; •! Provenientes do ser humano. Em relação aos fenômenos da natureza, as chuvas figuram como o principal agente causador da erosão. Ao atingir o solo em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na consistência do terreno. Assim, acaba por induzir deslocamentos de terra. O vento e as oscilações de temperatura também podem ser citados como agentes de destaque que causam erosão. A mudança na composição química do solo também pode provocar erosão. O homem, como não poderia deixar de ser, é um importante agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo, o terreno perde consistência, tendo em vista que a água (antes absorvida pelas raízes das árvores e plantas) passa a infiltrar no solo. Tal infiltração pode causar a instabilidade do solo e, consequentemente, a erosão. Atividades de mineração (caso praticadas de forma indiscriminada) também podem provocar erosão. Ao subtrair uma elevada quantidade de terra de uma jazida de minério, solos vizinhos podem perder sua estrutura de sustentação. O fenômeno da erosão causa uma série de problemas ao ser humano. Frequentemente ocorrem deslizamentos de terra em regiões habitadas, sobretudo em regiões carentes. Tais deslizamentos culminam no soterramento de casas e, lamentavelmente, em mortes de pessoas. Os prejuízos econômicos também sãograndes, tendo em vista que erosões, em muitos casos, causam o fechamento de rodovias, ferrovias e outras vias de transporte. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀&!#∃!%∀! Contudo, existem diversas maneiras de se evitar a erosão. Um bom exemplo é não retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de regiões montanhosas. Além disso, um bom planejamento para construções (rodovias, prédios, hidrelétricas, túneis...) de modo que não ocorra deslocamento de terra também revela-se como uma ótima providência preventiva. Por fim, também se pode citar a realização do reflorestamento de áreas devastadas, sobretudo em regiões de encosta. (Questão INÉDITA / 2015) Os buracos presentes na camada de ozônio possuem como principal causa a reação química dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o ozônio. Comentário do professor: Conforme visto em aula, a principal causa geradora de buracos na camada de ozônio é a reação de clorofluorcarbonos (o CFC) com o próprio ozônio. Questão correta. b) Desenvolvimento Sustentável ! A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é a seguinte: Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∋!#∃!%∀! Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos basilares: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. Para ser atingido, o desenvolvimento sustentável pressupõe um bom planejamento e o devido reconhecimento da escassez do recursos naturais. Esse conceito de desenvolvimento sustentável apresentou um novo viés de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. Não raras as vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende diretamente do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende ao insustentável, tendo em vista que leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. O desenvolvimento sustentável propõe, efetivamente, qualidade no lugar de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos, além do aumento da reutilização e da reciclagem. A figura abaixo traz uma boa noção de onde se insere o conceito de desenvolvimento sustentável, em razão dos contextos econômico, social e ambiental. Para que se concretize a busca constante por uma política de desenvolvimento sustentável, faz-se necessário a adoção de medidas que busquem o controle da degradação do meio ambiente de uma forma geral. As medidas são classificadas, de acordo com sua natureza, em medidas estruturais e medidas não estruturais. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀(!#∃!%∀! As medidas estruturais correspondem às obras que podem ser realizadas visando a correção (ou prevenção) dos problemas ambientais. As medidas não estruturais são aquelas em que se procura reduzir os danos ou as consequências advindas de problemas ambientais. Nesse caso, a correção não vem por meio de obras, mas sim pela introdução de normas, regulamentos e programas que visem, a título de exemplo, o disciplinamento do uso e ocupação do solo, a implementação de sistemas de alerta e a conscientização da sociedade. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas IBGE / 2013) A preocupação da sociedade moderna em buscar o desenvolvimento sustentável leva à necessidade de se estabelecerem medidas destinadas ao controle da degradação ambiental e da poluição. Essas medidas são classificadas em estruturais e não estruturais. Um exemplo de medida estrutural e um de medida não estrutural são, respectivamente: (A) construção de pavimentos permeáveis e planejamento do uso do solo (B) exigência de estudo de impacto ambiental e zoneamentos urbano e rural (C) necessidade de receita agronômica para aquisição de agrotóxicos e construção de estação de tratamento de esgoto (D) estabilização de voçorocas e instalação de filtros para redução de emissões (E) criação de áreas de proteção de mananciais e construção de barragem de regularização de vazões Comentário do professor: Há uma única opção que apresenta como primeira medida uma providência para realização de uma obra (construção de pavimentos permeáveis) e, na segunda medida, uma proposta de normatização / conscientização (planejamento do uso do solo – definido em lei). Gabarito opção “A”. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀%!#∃!%∀! c) Acontecimentos internacionais relevantes para o meio ambiente Nesta seção serão abordados alguns dos acontecimentos internacionais mais relevantes que trataram de aspectos envolvendo o meio ambiente. São eles: •! Conferência de Estocolmo; •! Protocolo de Kyoto; •! ECO 92; •! RIO +10; •! RIO +20; •! COP21/Paris2015. Conferência de Estocolmo Em 1972, na cidade de Estocolmo (Suécia), foi realizada a conferência das Nações Unidas com o objetivo de tentar preservar o meio ambiente. Além disso, a conferência visava conscientizar a sociedade a melhorar a relação com o meio ambiente e, dessa forma, atender às necessidades dos integrantes da sociedade atual sem comprometer a disponibilidade de recursos para as gerações ainda virão. Por conta de sua sede, a conferência ficou conhecida como Conferência de Estocolmo. À época da convenção, acreditava-se que o meio ambiente era uma fonte de recursos que não se esgotava e que a relação do ser humano com a natureza era desigual. De um lado, havia um homem ganancioso tentando satisfazer desejos de conforto e consumo. Por outro lado, tinha-se uma natureza farta, sendo esta a fonte principal para as ações dos homens. O que torna essa visão um verdadeiro problema é o desenvolvimento sem limites realizado pelo ser humano em favor de seus objetivos, que provoca prejuízos consideráveis para o meio ambiente. Com o advento da Conferência de Estocolmo, essa corrente de pensamento foi modificada. Surgiam problemas como a redução do nível de rios e lagos, além das ilhas de calor. Além disso, começava-se a sentir o efeito da inversão térmica. Essas questões desencadearam um alerta a nível mundial. A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu então lançar a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente. A comunidade internacional reagiu de maneiras distintas. Os Estados Unidos (EUA) foi o primeiro país a se dispor a reduzir a poluição na natureza. Decidiram reduzir por um tempo o nível de suas atividades industriais. O país contou com a liderança do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. No MIT foram feitos estudos acerca das condições da natureza, denominado "desenvolvimento zero". 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012)3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀)!#∃!%∀! Por outro lado, países subdesenvolvidos não aprovaram as decisões de reduzir as atividades industriais, pelo fato de terem sua base econômica calcada na industrialização. Foi nesse contexto que surgiu o então denominado "desenvolvimento a qualquer custo", defendido fortemente pelas nações subdesenvolvidas. Inúmeros temas foram objeto de discussão na Conferência de Estocolmo. Fizeram-se presentes no evento mais de 400 instituições governamentais e não governamentais, além da participação de 113 países. A Conferência de Estocolmo foi de grande importância para que se estabelecessem discussões acerca do controle do uso dos recursos naturais por parte do homem. Nesse contexto, a Conferência também colocou que grande parte destes recursos, além de não serem renováveis, quando extraídos do meio ambiente em grande volume, deixam uma lacuna. Por vezes, tal lacuna revela-se irreversível, e as consequências advindas dessa exploração irracional dos recursos naturais impactará as gerações futuras. Protocolo de Kyoto O Protocolo de Kyoto representa um instrumento internacional, ratificado em 1998, que tem por escopo reduzir as emissões de gases poluentes na atmosfera. Tais poluentes são responsáveis pela expansão do efeito estufa, além de induzir o aquecimento global. O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor em 2005 (fevereiro), após um longo processo de negociação e discussão ocorrido em 1997, na cidade de Kyoto, no Japão. No Protocolo consta um cronograma em que os países são compelidos a reduzir em 5% a emissão de gases poluentes, no período de 2008 a 2012 (primeira fase do acordo). Uma série de gases são mencionados no acordo, sendo que boa parte deles são eliminados majoritariamente por indústrias. A emissão destes poluentes ocorre em vários setores econômicos e ambientais. Os países devem prestar colaboração mútua de modo que se atinja as metas. O Protocolo de Kyoto propõe uma série de ações, tais como: •! incremento do uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, energia eólica, solar e biomassa); •! proteção de florestas e demais áreas verdes; •! otimização de sistemas de energia e transporte, objetivando o consumo racional; •! redução das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo orgânico; •! definição de regras para a emissão dos créditos de carbono (certificados emitidos quando há a redução da emissão de gases poluentes). 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∗!#∃!%∀! Nos termos do Protocolo, os países devem cumprir as suas metas principalmente por meio de medidas nacionais. No entanto, o Protocolo de Kyoto contempla um meio alternativo para atingimento de metas, mediante três mecanismos, a saber: •! Comércio de emissões (Emissions Trading) •! Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL (Clean Development Mechanism) •! Implementação Conjunta - IC (Joint Implementation) Os mecanismos acima ajudam a estimular o investimento verde e os países signatários do Protocolo a cumprirem suas metas de emissão. O comércio de emissões possibilita aos países que possuem unidades de emissão de gases poluentes de sobra (emissões permitidas, mas não utilizadas) vender esse excesso de capacidade para os países que estão buscando o cumprimento de suas metas. Por sua vez, o mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) permite que um país com um compromisso de redução de emissão adquira os certificados de emissões reduzidas de um projeto de redução de emissões de um país em desenvolvimento. O MDL incentiva o desenvolvimento sustentável e a redução de emissões. Além disso, oferece aos países industrializados certa flexibilidade na forma de cumprirem as suas metas de redução de emissões. Por fim, o mecanismo conhecido como implementação conjunta oferece aos países um meio flexível e economicamente eficiente para cumprir uma parte de seus compromissos em razão do Protocolo de Kyoto. Os especialistas em clima e meio ambiente possuem a expectativa de que o sucesso do Protocolo de Kyoto tenha o condão reduzir a temperatura global entre 1,5 e 5,8º C até o final do século XXI. Assim, o ser humano poderá evitar as catástrofes climáticas que estão previstas para o futuro, segundo as projeções atuais. Em 2015, foram completados 10 anos da entrada em vigor do Protocolo de Kyoto. Contudo, dados divulgados em fevereiro de 2015 indicam que o acordo não atingiu seus objetivos iniciais, pois entre os anos de 2005 e 2012 houve um aumento da emissão mundial destes gases em 16,2%. Entretanto, especialistas em clima sustentam que o pacto foi capaz de produzir alguns benefícios. Segundo os especialistas, se não houvesse o Protocolo de Kyoto, as emissões de gases do efeito estufa teriam sido muito maiores, intensificando os efeitos nocivos do aquecimento global no planeta. O protocolo também foi proveitoso no sentido de incentivar a adoção de medidas governamentais práticas como o fito 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀+!#∃!%∀! de reduzir os impactos climáticos negativos. Outro impacto positivo foi o alerta que o Protocolo produziu perante a população mundial para o problema das mudanças climáticas, além de estimular o uso de fontes limpas de energia. Vale ressaltar que o Protocolo de Kyoto ainda está em vigor, uma vez que houve o estabelecimento de novas metas que deverão ser alcançadas até o ano de 2020. O grande entrave é que, até o começo de 2015, apenas 23 países tinham aderido aos novos objetivos do acordo. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas IBGE / 2013) O Protocolo de Quioto, resultado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, estabeleceu três mecanismos adicionais de implementação, que complementam as medidas de redução da emissão e remoção dos gases de efeito estufa. Entre esses mecanismos, encontra-se o: (A) Relatório de Avaliação Ambiental (B) Estudo de Viabilidade Ambiental (C) Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (D) Conceito de Desenvolvimento Sustentável (E) Sistema de Unidades de Conservação da Natureza Comentário do professor: O Protocolo de Kyoto contempla um meio alternativo para atingimento de metas, mediante três mecanismos: Comércio de emissões (Emissions Trading), Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL (Clean Development Mechanism) e Implementação Conjunta - IC (Joint Implementation). Gabarito opção “C”. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀,!#∃!%∀! ECO 92 (RIO-92) Conforme vimos, a preocupação com os problemas ambientais vem se intensificando, pois é necessária uma mudança comportamental em caráter urgente para que não se agrave ainda mais a degradação do meio ambiente. No entanto, há algumas décadas essa temática é objeto de discussão, sendo que o primeiro grande evento foi a Conferência de Estocolmo (já estudada). Outro evento de notada relevância para o debate ambiental foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, na cidade do Rio de Janeiro. O evento, que ficou conhecido como ECO-92 (RIO-92), fez umpanorama geral tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados até então. Além disso, produziu documentos de destaque que continuam sendo referência para as discussões ambientais da atualidade. Ao contrário da Conferência de Estocolmo, a ECO-92 revestiu-se de um caráter especial em razão da presença maciça de diversos chefes de Estado, o que evidenciou a importância da questão ambiental no início da década de 90. Durante o evento, o então presidente Fernando Collor de Mello chegou a transferir temporariamente a capital federal para o Rio de Janeiro. As Forças Armadas também foram convocadas para realizar uma intensa operação de segurança na cidade, sendo responsáveis também pela proteção de todo o evento. A ECO-92 foi prestigiada por um expressivo número de Organizações Não Governamentais (ONGs), que realizaram de forma paralela ao evento principal o Fórum Global. O Fórum Global foi responsável pela aprovação da Declaração do Rio (também conhecida como Carta da Terra). De acordo com esse documento, os países ricos possuem maior responsabilidade na preservação do planeta. Duas importantes convenções foram aprovadas no âmbito da ECO-92: uma sobre biodiversidade e outra sobre mudanças climáticas. Outro resultado de grande importância foi a assinatura da Agenda 21, um plano de ações com metas para a melhoria das condições ambientais do planeta. A Agenda 21 consiste em um acordo estabelecido entre 179 países para a elaboração de estratégia cujo escopo principal é o alcance do desenvolvimento sustentável. A Agenda 21 está estruturada em quatro seções, a saber: •! Dimensões sociais e econômicas; •! Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento; •! Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais; •! Meios de implementação. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&−!#∃!%∀! O aprofundamento da Convenção sobre Mudanças Climáticas culminou na concepção do Protocolo de Kyoto (já estudado), que tem por meta a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo, muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento, em virtude do modelo de produção e consumo em vigor, não colocaram em prática as políticas ambientais elaboradas durante esses eventos, intensificando o aquecimento global. RIO +10 As conferências internacionais realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), ao discutirem assuntos relacionados ao meio ambiente, representam oportunidades para a construção de projetos que busquem soluções pragmáticas e eficazes, com foco na proteção ambiental. Após 10 anos da realização da ECO-92, foi realizada em Johanesburgo, na África do Sul, a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como RIO+10. O evento congregou representantes de 189 países, além da participação de centenas de ONGs. As discussões no âmbito da RIO+10 não se restringiram somente à preservação do meio ambiente, pois abrangia também aspectos sociais. Um dos pontos mais importantes da conferência foi a busca por medidas que tivessem o condão de reduzir em 50% o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza (com menos de 1 dólar por dia) até 2015. Foram debatidas questões relacionadas à fornecimento de água, saneamento básico, energia, saúde, agricultura e biodiversidade, além da cobrança de resultados com relação aos compromissos firmados durante a ECO-92, sobretudo no que diz respeito à implementação da Agenda 21. Contudo, os resultados alcançados pela RIO+10 não foram significativos. Os países desenvolvidos não perdoaram as dívidas das nações mais pobres, bem como os países integrantes da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), juntamente com os Estados Unidos não firmaram o acordo que estabelecia o uso de 10% de fontes energéticas renováveis. Um dos poucos resultados positivos atingidos pela RIO+10 foi no quesito abastecimento de água. Os países chegaram a um consenso para estabelecer meta de reduzir pela metade o número de pessoas que não têm acesso a água potável nem a saneamento básico até 2015. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&∀!#∃!%∀! RIO +20 Evento ocorrido na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2012, a RIO+20 é a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. O encontro marcou o 20º aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento que aconteceu no Rio de Janeiro em 1992 (ECO-92), além dos dez anos da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+10, na África do Sul). No decorrer do evento, comitivas de mais de 150 países participantes (com chefes de Estado e de Governo), ativistas ambientais e cientistas trabalharam dois temas principais: •! “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”; •! “Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”. Na RIO+20 os líderes fizeram um balanço de tudo o que foi feito nos últimos vinte anos, ratificando o compromisso mundial com o desenvolvimento sustentável. Também foram objeto de avaliação as lacunas que ainda existem na execução dos acordos internacionais, assim como a abordagem de novos desafios. A pauta de discussões também previa o debate em torno de novas formas de recuperar os danos que já realizados ao meio ambiente, sem que esse processo de recuperação comprometesse o desenvolvimento dos países. Uma discussão de destaque da RIO+20 deu-se em torno do papel de uma instância mundial que fosse capaz de unir as metas de preservação do meio ambiente com as necessidades contínuas de progresso econômico, isto é, progredir sem agredir o meio ambiente. COP-21 (Paris/2015) A 21ª Conferência do Clima (COP-21) aconteceu em dezembro de 2015, em Paris. No âmbito da COP-21 foi costurado com sucesso um acordo entre os países para diminuir a emissão de gases de efeito estufa, reduzindo o aquecimento global e, consequentemente, limitar o aumento da temperatura global em 2ºC até 2100. A partir da elaboração da Convenção durante a Rio-92, veja a seguir os principais destaques sobre o tema ao longo desses 23 anos. Espera-se que o acordo celebrado na Conferência de Paris seja capaz de frear o aquecimento global e que será o sucessor do Protocolo de Kyoto, que expirava em 2012 e foi estendido até que se chegue a um novo acordo. Todavia, os esforços encontram forte resistência na divisão dos países em dois blocos: países desenvolvidos e países em desenvolvimento. É consenso que todos se preocupam com as suas responsabilidades naquilo que concerne a redução das emissões. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&&!#∃!%∀! Em junho de 2015, duas notícias evidenciavam a viabilidade de um acordo a ser celebrado em vista da COP-21. A primeira foi o acordo dos países que fazem parte do G-7 (o grupo dos mais ricos do mundo, a saber: Estados Unidos, Japão, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido e Itália). Em reunião realizada em Elmau (Alemanha), ficou decidido o banimento o uso de combustíveis fósseis até 2100. Em outras palavras, “descarbonizar” a economias. Para limitar o aquecimento global em 2ºC até 2100, será preciso reduzir vorazmente o uso de tais combustíveis. De acordo com a Agência Internacional de Energia, aproximadamente87% do combustível consumido no mundo possui origem fóssil. A segunda notícia foi o acordo conjunto firmado em Washington entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama. O Brasil comprometeu-se a recuperar 120 mil km² de florestas até 2030, além de eliminar o desmatamento ilegal também até 2030. O documento aduz que as fontes renováveis, tanto para geração de energia quanto para biocombustíveis, devem representar entre 28% e 33% do total de recursos usados até 2030. A meta exclui a energia hidrelétrica. A intenção é diminuir o uso de fontes que não renováveis, como os combustíveis fósseis. Nesse contexto, Brasil e Estados Unidos informaram que reduziram suas emissões de gases estufa desde 2005: o Brasil reduziu em aproximadamente 41% e os Estados Unidos diminuíram em cerca de 10%. Ambos os países também anunciaram a criação de um grupo de trabalho com foco em mudanças do clima, cujo escopo é ampliar a cooperação bilateral em questões relacionadas ao uso da terra, energia limpa e adaptação, bem como diálogos políticos sobre a questão climática em nível nacional e internacional. d) Ecologia e Ecossistemas ! Ecologia é o ramo das ciências biológicas voltado para o estudo das relações que os seres vivos mantêm entre si e com o ambiente que habitam. Os gregos antigos já observavam essas relações na natureza, mas conceitos mais atuais, como cadeia alimentar e comunidade, surgiram no século XVII e foram reforçados no século XIX. O avanço da industrialização depois da II Guerra Mundial fez com que aumentasse a preocupação com os efeitos das atividades humanas sobre o meio ambiente. Desde então, a ecologia ganhou evidência nas atividades de defesa e preservação do meio ambiente. Nesse contexto, merece destaque a figura dos ecossistemas. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&∋!#∃!%∀! Ecossistemas são sistemas dinâmicos resultantes da interdependência entre fatores físicos do meio ambiente (atmosfera, solo, e água, por exemplo) e os seres vivos que o habitam. Os nutrientes, a água, o ar, os gases, a energia disponível e as substâncias orgânicas e inorgânicas em um dado ambiente constituem a parte abiótica (não viva) de um ecossistema. O conjunto de seres vivos é chamado de biota e é composto de três categorias de organismos: as plantas, os animais e os decompositores (microrganismos que decompõem plantas e animais e os transformam em componentes simples). Os ecossistemas podem ser subdivididos em pequenas unidades bióticas, conhecidas como comunidades biológicas, formadas por duas ou mais populações de espécies que interagem e são interdependentes, como a flora e a fauna de um lago. Por sua vez, os ecossistemas também se misturam e interferem uns sobre os outros. A zona de transição entre ecossistemas é conhecida como ecotona e apresenta características de cada uma das comunidades fronteiriças. O termo habitat refere-se a um ambiente ou ecossistema que oferece condições especialmente favoráveis à sobrevivência de certa espécie. Por exemplo, o cerrado é o habitat do lobo-guará. Um ecossistema abriga vários habitats, cada um específico para determinadas espécies. Quando se fala em ecologia, outro conceito que frequentemente vem a tona é o conceito de biodiversidade, que abarca toda a variedade das formas de vida (animais, vegetais e microrganismos), espécies e ecossistemas de uma região ou de todo o planeta. A biodiversidade inclui a diversidade de genes contidos nas espécies, as diferenças entre indivíduos ou comunidades de uma mesma espécie, os padrões naturais que cada variedade forma na paisagem e as interações entre a fauna e a flora que compõem cada ecossistema. A biodiversidade resulta da evolução e se liga à manutenção da vida em todos os ecossistemas. Vale ressaltar que a biodiversidade não é uniforme. Ela é maior em ambientes em que há abundância de luz solar e de água e clima estável, como o tropical e o equatorial. Isso explica a razão pela qual as florestas tropicais, que ocupam apenas 7% da superfície do globo, podem abrigar até 90% de todos os seres vivos do planeta. O Brasil é uma das nações mais ricas em biodiversidade, com farta variedade de animais, plantas, microrganismos e ecossistemas, com destaque para os biomas Amazônia e Mata Atlântica. O país abriga grande número de espécies de mamíferos, peixes de água doce, anfíbios e aves, e uma estimativa de até 50 mil espécies vegetais. Mário, você falou em biomas. O que seria um bioma? 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&(!#∃!%∀! Vamos lá: Bioma é um conjunto de ecossistemas que formam uma comunidade estável e desenvolvida, adaptada às condições naturais de uma região e geralmente caracterizada por um tipo principal de vegetação. A ação do homem sobre o meio ambiente também define um bioma. Há 8 mil anos, caçadores-coletores já queimavam as matas nas bordas da Amazônia como técnica de caça. Há cerca de 4 mil anos, índios começaram a atear fogo no coração da floresta para plantar, criando a técnica da coivara e modificando a configuração da mata. Com o uso do fogo, os homens ampliaram áreas do cerrado, bem como agiram de forma decisiva na expansão da região das castanheiras, na Região Norte, e da floresta de araucárias, na Região Sul. O processo se repete hoje, de maneira predatória, no desmatamento da Floresta Amazônica, em razão da extração da madeira, da ampliação de pastagens e de cultivos como o da soja. O IBGE divide o território brasileiro em seis grandes biomas (conjuntos de ecossistemas, conforme acabamos de estudar). Veja na figura abaixo: 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&%!#∃!%∀! Os 6 biomas apontados na figura, segundo o IBGE, são: •! Amazônia; •! Pantanal; •! Pampa; •! Caatinga; •! Cerrado; •! Mata Atlântica. Caatinga Abrange o sertão nordestino, registra secas prolongadas e tem uma vegetação típica de regiões semiáridas, com perda de folhas na estação seca. Caatinga é uma palavra originária do tronco linguístico tupi-guarani que significa “mata branca” (alusão às plantas sem folhas). Único bioma exclusivamente brasileiro, está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e no norte de Minas Gerais. As temperaturas médias anuais são elevadas: oscilam entre 25 ºC e 29 ºC. O clima é semiárido, e os solos são predominantemente rasos e pedregosos. Apenas 7,5% de sua área estava protegido por unidades de conservação integral ou sustentável até fevereiro de 2014, segundo o Ministério do Meio Ambiente. A caatinga é um exemplo de convivência do homem com a vegetação natural, graças ao desenvolvimento de técnicas de cultivo em clima árido. São 400 anos de ocupação humana sem a erradicação da cobertura vegetal, como se deu com a maior parte da Mata Atlântica e ocorre com a Amazônia atualmente. Quanto à vegetação, as plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo das chuvas. Há as que contam com recursos para diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de até 20 metros;o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais conhecidas estão a umburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Com algumas dessas plantas são produzidos óleos vegetais, ceras, fibras e, principalmente, forragem para a pecuária, a base da renda dos vaqueiros e dos fazendeiros do sertão. Pampa Campos típicos do Rio Grande do Sul, que se estendem a países vizinhos, como Uruguai e Argentina. A região plana, de vegetação aberta e de pequeno porte, forma um tapete herbáceo que não atinge 1 metro de altura, com pouca variedade de espécies. Vários tipos de cacto e de bromélia são endêmicos dos pampas. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&)!#∃!%∀! Cerrado Segundo maior bioma brasileiro em área, o cerrado teve a participação do homem em sua formação, com o uso intenso do fogo, há mais de 10 mil anos (por povos caçadores-coletores e, depois, pelos índios). A presença de três grandes bacias hidrográficas da América do Sul na região (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) favorece a biodiversidade, bastante afetada pela expansão agrícola. A vegetação do cerrado caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos e árvores retorcidas, com espessa cortiça (casca) e folhas recobertas de penugem. Encontram-se, ainda, gramíneas e o cerradão, tipo mais denso de cerrado que abriga formações típicas de florestas, em especial árvores de até 20 metros, esparsas e disseminadas entre arbustos. O solo, deficiente em nutrientes e com alta concentração de alumina (mineral da bauxita), dá à mata uma aparência seca, de savana tropical. As plantas têm raízes longas, que retiram nutrientes e água do solo a mais de 15 metros de profundidade. Amazônia Grande parte da maior floresta tropical do mundo está em território brasileiro. Ocupa mais de 49% da área do país, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Estende-se também por países vizinhos: Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia e o território da Guiana Francesa. O clima quente e úmido e a densa rede de rios deram origem a uma floresta com impressionante riqueza de espécies. Cada nível da floresta é habitado por diversas comunidades. Os insetos espalham-se do chão às árvores mais altas. Aves e macacos ficam nos níveis superiores. Roedores, anfíbios e animais rastejadores exploram os estratos mais baixos. No solo, estão os felinos, como a onça-pintada e a jaguatirica, os maiores predadores desse bioma e dos demais biomas brasileiros, além de jabutis, cutias, pacas e antas. Jacarés, ariranhas e grandes cobras, como a sucuri, vivem às margens dos rios. Longe de ser homogênea, a área da floresta amazônica tem manchas de cerrado, com vegetação adaptada às áreas mais secas; e campos e lavrados como os de Roraima, em que predominam as gramíneas. A floresta amazônica tem vegetação latifoliada, na qual predominam as espécies de folhas largas, comuns em regiões de clima equatorial. Apresenta três tipos de mata. A mata de igapó ocorre no solo inundado, principalmente no baixo Amazonas. A mata de várzea é própria 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&∗!#∃!%∀! das áreas periodicamente inundadas, chamadas terraços fluviais. Intermediárias entre os igapós e a terra firme, as espécies da mata de várzea têm formações variadas, como seringueira, palmeira, jatobá e maçaranduba. Por sua vez, a mata de terra firme corresponde à parte mais elevada do relevo. Com solo seco, livre de inundação, as árvores chegam a 65 metros de altura. Em terra firme, encontram-se espécies como o castanheiro, o mogno e o guaraná. Mata Atlântica Um dos biomas mais ameaçados do planeta, a mata atlântica é um mosaico de ecossistemas diversos. Ela cobria cerca de 15% do que hoje é o território brasileiro, em 1,3 milhão de quilômetros quadrados, da área litorânea do Rio Grande do Norte até Santa Catarina, avançando ao interior do país. Sua destruição em larga escala começou na segunda metade do século XIX, com as lavouras de café. Com o advento da Lei nº 11.428/2006, tornou-se o bioma nacional mais bem protegido. Em 2008, o Decreto 6.660 detalhou as espécies que devem ser incluídas no bioma, o que levou ao acréscimo de áreas no Piauí, e diferentes cálculos de área remanescente. Em 2012, seriam 22%, segundo o Ministério do Meio Ambiente, e 14,5%, para o SOS Mata Atlântica. Muitos dos animais brasileiros ameaçados de extinção vivem em suas florestas: espécies de mico-leão, o macaco muriqui, a lontra, o tatu-canastra e a onça-pintada. Com clima tropical, quente e úmido, a mata atlântica apresenta um relevo de planaltos e serras. Sua área abrange as bacias do Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco. Quanto à vegetação, entre as florestas tropicais, a mata atlântica é a que apresenta a maior biodiversidade por hectare do planeta, com espécies vegetais como ipê, quaresmeira, cedro, palmiteiro, canela, imbaúba, jequitibá- rosa e figueiras. Pantanal É uma das maiores planícies inundáveis do mundo, distribuída pelo sudoeste de Mato Grosso, oeste de Mato Grosso do Sul, Paraguai e Bolívia. Um mosaico de ecossistemas intercala regiões de cerrado e floresta úmida, além de áreas aquáticas e semiaquáticas. O início das chuvas nas regiões altas, em novembro, faz subir o nível dos rios na bacia do Rio Paraguai e há inundação de até dois terços da área de planície. Em 2001, o Pantanal foi reconhecido como patrimônio natural da humanidade pela Unesco. A vegetação diversifica-se conforme três tipos de áreas: as alagadas, as periodicamente alagadas e as que não sofrem inundação. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&+!#∃!%∀! Nas áreas alagadas, a vegetação de gramíneas desenvolve-se no inverno e serve de alimento para o gado. Nas de eventuais alagamentos, encontram-se, além de vegetação rasteira, arbustos e palmeiras, como o buriti e o carandá. Nas que não inundam, predominam os cerrados e, em pontos mais úmidos, espécies arbóreas da floresta tropical. Dentro de cada bioma definido pelo IBGE há sistemas diversos, com espécies vegetais e animais específicas. Vale lembrar que sistemas também podem ser considerados biomas. (Questão INÉDITA / 2015) A vegetação do cerrado caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos e árvores retorcidas, com espessa cortiça (casca) e folhas recobertas de penugem. Comentário do professor: Perfeita a descrição da vegetação característica do cerrado, conforme visto em aula. Questão certa. e) Matriz energética brasileira Entende-se por matriz energética a combinação das fontes de energia disponíveis em uma economia ou país e dos usos de energia. O grau de equilíbrio entre fontes e usos é chamado de balanço energético. Há fontes primárias de energia, extraídas diretamente da natureza (petróleo, madeira), e fontes secundárias (eletricidade), produzidas a partir das primárias. A economia moderna consome energia em duas principais formas: a energia combustível, que alimenta principalmente equipamentos mecânicos (ex.: motores), e a energia elétrica, que alimenta essencialmente equipamentos eletrônicos. Vale ressaltar que cada forma de energia pode sertransformada em outra, ainda que, dependendo do processo adotado, a perda de energia e o consequente custo da transformação sejam significativos. A produção e a distribuição de energia apresentam-se como um grande problema atual. Máquinas que utilizam energia combustível ou elétrica fazem o trabalho e substituem os esforços físicos de seres humanos ou animais, atingindo significativos ganhos de eficiência. Para que seja viável, é 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&,!#∃!%∀! indispensável que a energia seja fornecida de forma contínua e permanente, e, à medida que as economias crescem, a demanda aumenta. No contexto global, destaque-se que a economia é fortemente dependente de fontes de energia não renováveis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. Cerca de 87% de toda a energia consumida no mundo vem de fontes que um dia se esgotarão, pois as reservas que existem no planeta demoraram milhões de anos para se formar. Assim, um dos maiores desafios econômicos do mundo é desenvolver novas alternativas de fontes renováveis, como a biomassa (que resulta da queima de material orgânico, ou óleos e gases que vêm da fermentação ou da decomposição), a energia hidráulica(captada a partir do movimento natural das águas), a energia eólica (dos ventos), a energia solar (do Sol) e a energia geotérmica (do calor interno do planeta). O fornecimento dessas fontes alternativas está crescendo, porém mais lentamente que o aumento da demanda, uma vez que elas são mais caras que a energia tradicional. No Brasil, a dependência de fontes não renováveis de energia é bem menor, o que representa uma vantagem competitiva para o país no longo prazo. Confira abaixo a composição a matriz energética brasileira: 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋−!#∃!%∀! As usinas hidrelétricas são responsáveis por mais de 70% da matriz brasileira de geração de energia elétrica – fonte renovável e limpa. No entanto, a falta de investimentos no setor tem aumentado a participação das termelétricas, que poluem consideravelmente mais, pois a maioria delas queima combustíveis fósseis. Em 1998, as termelétricas respondiam por 12% de toda energia elétrica gerada no país. Em 2010, essa participação chegou a 25%. Não confunda matriz energética com matriz de geração de energia elétrica! Matriz energética é um conceito mais amplo, que contempla várias fontes de energia (inclusive a elétrica). Veja abaixo a composição da matriz de geração de energia elétrica: 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋∀!#∃!%∀! (Questão INÉDITA / 2015) As usinas hidrelétricas são responsáveis por mais de 70% da matriz brasileira de geração de energia. Comentário do professor: Pegadinha! Hidrelétricas são responsáveis por mais de 70% de geração da energia elétrica, e não toda a energia do país. A nível Brasil, a fonte hidráulica responde por cerca de 13% (dados de 2013) e, conforme já falamos, mais de 70% da energia elétrica produzida no País vem das hidrelétricas. Questão errada. ! ! 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋&!#∃!%∀! f) Grandes Domínios Climáticos Para fins de caracterização de um domínio climático, é necessário levar em conta a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas, ventos e outras características. A classificação mais utilizada para a definição de tipos de clima do Brasil apresenta 6 domínios climáticos, conforme o mapa abaixo: Vejamos a seguir as principais características de cada domínio climático. Clima Subtropical O clima subtropical está presente na região sul do Brasil (e partes do Sudeste e Centro Oeste), mais precisamente no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e na parte sul dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. As chuvas são intensas no período de novembro a março. O índice pluviométrico anual está na casa dos 2000 mm. As temperaturas médias giram em torno de 20º C. O clima subtropical recebe influência, especialmente no inverno, das massas de ar frio advindas da Antártida. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋∋!#∃!%∀! Clima Semi-árido O clima semi-árido está presente, sobretudo, na região do sertão nordestino. Possui como principais características a baixa umidade e a pouquíssima quantidade de chuvas. Referente às temperaturas, apresentam-se em patamares elevados durante quase todo o ano. Clima Equatorial O clima equatorial está presente na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais. Clima tropical No clima tropical há a presença de temperaturas elevadas, com umidade e índice de chuvas de médio a elevado. Clima Tropical de Altitude Esse tipo de clima ocorre, sobretudo, em regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperaturas médias oscilam entre 15 e 21ºC. No clima tropical de altitude as chuvas de verão são intensas. No inverno, nota-se a influência das massas de ar frias vindas pelo Oceano Atlântico, podendo também apresentar geadas no inverno. Clima Tropical Atlântico O clima tropical atlântico (também conhecido como tropical úmido) está presente nas regiões litorâneas do Sudeste, com grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo chegar aos 40°C) e amenas no inverno (apresentando média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, é normal a presença de muitas chuvas nestas áreas. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋(!#∃!%∀! Domínios Morfoclimáticos O geógrafo brasileiro Aziz Ab’Saber concebeu uma classificação extremamente didática acerca de ambientes denominados domínios morfoclimáticos. O termo morfoclimático está relacionado às características morfológicas e climáticas encontradas nos diferentes domínios. Vale destacar que são 6 (seis) domínios ao todo, além das chamadas faixas de transição. Em cada um desses domínios são encontrados elementos (econômicos, culturais e históricos) divergentes. Veja no mapa a seguir a localização de cada domínio morfoclimático, onde são evidenciadas a sua localização no território brasileiro: 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋%!#∃!%∀!Conforme exposto no mapa, segundo a classificação do professor Ab’Saber, temos os seguintes domínios morfoclimáticos (sem contar as faixas de transição): •! Domínio Amazônico; •! Domínio Cerrado; •! Domínio de Mares de Morros; •! Domínio Caatinga; •! Domínio de Araucárias; •! Domínio de Pradarias. ! ! 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋)!#∃!%∀! ! ! QUESTÕES COMENTADAS 1. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas IBGE / 2013) As grandes cidades do mundo convivem hoje com diversos problemas de poluição do ar, que são motivo de preocupação para a sociedade moderna. Há um tipo de poluição que apresenta, entre outras, as seguintes características: é uma mistura de ozônio e componentes orgânicos, tem origem nas formações entre hidrocarbonetos voláteis, óxidos de nitrogênio e ozônio e seu principal agente poluidor são os veículos automotores. O tipo de poluição descrito acima refere-se à(ao) (A) chuva ácida (B) inversão térmica (C) difusão térmica (D) smog industrial (E) smog fotoquímico Comentários: Conforme visto em aula, o smog fotoquímico aparece em grandes centros urbanos, nos quais a poluição do ar é elevada e provocada, sobretudo, pela queima de combustíveis fósseis por veículos automotores. Em regiões com grande presença de indústrias poluidoras, há a presença do smog industrial. Como o comando da questão não mencionou a indústria como agente poluidor, não restam dúvidas de que a definição é a de smog industrial. Gabarito opção “E”. 2. (Questão INÉDITA / 2015) Os buracos presentes na camada de ozônio possuem como principal causa a reação química dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o ozônio. Comentários: 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋∗!#∃!%∀! A principal causa geradora de buracos na camada de ozônio é a reação de clorofluorcarbonos (o CFC) com o próprio ozônio. Questão correta. 3. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas IBGE / 2013) A preocupação da sociedade moderna em buscar o desenvolvimento sustentável leva à necessidade de se estabelecerem medidas destinadas ao controle da degradação ambiental e da poluição. Essas medidas são classificadas em estruturais e não estruturais. Um exemplo de medida estrutural e um de medida não estrutural são, respectivamente: (A) construção de pavimentos permeáveis e planejamento do uso do solo (B) exigência de estudo de impacto ambiental e zoneamentos urbano e rural (C) necessidade de receita agronômica para aquisição de agrotóxicos e construção de estação de tratamento de esgoto (D) estabilização de voçorocas e instalação de filtros para redução de emissões (E) criação de áreas de proteção de mananciais e construção de barragem de regularização de vazões Comentários: Há uma única opção que apresenta como primeira medida uma providência para realização de uma obra (construção de pavimentos permeáveis) e, na segunda medida, uma proposta de normatização / conscientização (planejamento do uso do solo – definido em lei). Gabarito opção “A”. 4. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas IBGE / 2013) O Protocolo de Quioto, resultado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, estabeleceu três mecanismos adicionais de implementação, que complementam as medidas de redução da emissão e remoção dos gases de efeito estufa. Entre esses mecanismos, encontra-se o: (A) Relatório de Avaliação Ambiental (B) Estudo de Viabilidade Ambiental (C) Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋+!#∃!%∀! (D) Conceito de Desenvolvimento Sustentável (E) Sistema de Unidades de Conservação da Natureza Comentários: O Protocolo de Kyoto contempla um meio alternativo para atingimento de metas, mediante três mecanismos: Comércio de emissões (Emissions Trading), Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL (Clean Development Mechanism) e Implementação Conjunta - IC (Joint Implementation). Gabarito opção “C”. 5. (Questão INÉDITA / 2015) A vegetação do cerrado caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos e árvores retorcidas, com espessa cortiça (casca) e folhas recobertas de penugem. Comentários: Perfeita a descrição da vegetação característica do cerrado, conforme visto em aula. Questão certa. 6. (Questão INÉDITA / 2015) As usinas hidrelétricas são responsáveis por mais de 70% da matriz brasileira de geração de energia. Comentários: Pegadinha! Hidrelétricas são responsáveis por mais de 70% de geração da energia elétrica, e não toda a energia do país. A nível Brasil, a fonte hidráulica responde por cerca de 13% (dados de 2013) e, dentro desse percentual, mais de 70% vem das hidrelétricas. Questão errada. 7. (CESGRANRIO / Técnico Bancário CEF / 2012) A Rio+20 figura como um cenário-chave para o reordenamento discursivo e geopolítico global, em que – sob o rótulo de economia verde – se discute a consolidação dos mercados financeiros a partir da natureza, o maior controle empresarial dos recursos naturais e a legitimação do uso de novas tecnologias de alto risco, como nanotecnologia, biotecnologia, biologia sintética e geoengenharia. RIBEIRO, S. As novas fronteiras da mercantilização da natureza. Le Monde Diplomatique Brasil, ano 5, n. 53, dez. 2011. Suplemento especial, p.10. Adaptado. 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋,!#∃!%∀! A Conferência das Nações Unidas Rio+20 tem especificamente como tema central a: (A) revisão do conceito de desemprego estrutural (B) cooperação regional de economias emergentes (C) metodologia europeia de unificação de moedas (D) proposta inovadora de desarmamento planetário (E) noção atualizada de desenvolvimento sustentável Comentários: A RIO+20 deu uma atenção especial ao conceito de desenvolvimento sustentável, sem nenhuma relação com as temáticas expostas nas opções “A” até “D”. Gabarito opção “E”. 8. (CESGRANRIO / Escriturário Banco do Brasil / 2012) Em 2012, o Rio de Janeiro acolherá a Cúpula da Terra sobre o desenvolvimento sustentável promovida pelas Nações Unidas. Nessa reunião, estará em evidência, dentre outros temas, a sustentabilidade do desenvolvimento vinculada estreitamente ao processo de construção da cidadania, buscando a incorporação plena dos indivíduos ao processo de desenvolvimento. Essa sustentabilidade diz respeito tanto à democratização da sociedade quanto à democratização do Estado. A sustentabilidade descrita refere-se, especificamente, à seguinte dimensão do desenvolvimento: (A) cultural (B) política (C) espacial (D) ecológica (E) ambiental Comentários: 34329193876 34329193876 - Ana Carolina Costa da Silva !∀#∃%&∋(&)∗&%&)+,!−./012) 3%#∋4)56%(#)5&78&9#):);<=&)01) ! ! ! 3%#∋4)56%(#)5&78&9#))))))))))))))))))))))))!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!(−!#∃!%∀! Essa
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