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Indústria de Papel e Celulose GRUPO: Aline C. Silva Ana Paula M. Moreira Arthur Soares S. de Oliveira Beatriz Resende Rodrigues Brendo Vagner da Silva Deysiane Silva Martins Mariana Miranda E. S. e Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 1 História do Papel O homem utilizava diversas formas para se expressar: - Folhas de palmeiras na Índia; - Em conchas na China. Os egípcios inventaram o papiro - Planta nativa dos pântanos egípcios - Obtido utilizando a parte interna do caule do papiro O primeiro papel com as características atuais, foi criado na China no século II - Fibras de árvores e trapos de tecidos cozidos e esmagados - Mais de 700 anos depois, a técnica se espalhou pelo ocidente Figura 1: Papiro (BRACELPA, S.D.). 2 2 História do Papel Em 1440, Johannes Gutenberg inventou a imprensa - Maiores quantidades de papel No século XVII, holandeses começam a aplicar força hidráulica 1799: Primeira máquina para fazer papel foi inventada por Nicholas-Louis Robert Irmãos Fourdrinier apresentaram o método de produção contínua de papel No século XIX, a madeira substituiu os trapos na produção 3 Figura 2: Máquina de Fourdrinier (ADABI, 2009). 4 História do papel no Brasil A carta de Pero Vaz de Caminha pode ser considerada a primeira presença de papel no Brasil A primeira fábrica surgiu com a vinda da família real portuguesa para o Brasil - No Rio de Janeiro Chegou a São Paulo com a vinda de imigrantes para trabalhar na colheita de café - Desenvolvimento industrial Figura 3: Carta de Pero Vaz de Caminha (DUARTE, S.D.) . 5 Matérias-primas Trapos Papel usado Sisal Bagaço da cana-de-açúcar Linter de algodão Madeira Qual escolher? - Características - Processo utilizado - Emprego do papel Figura 4: Floresta de pinheiros (ULTRADOWNLOADS, S.D.). Figura 5: Floresta de eucalipto (BRASIL VERDE, S.D.). 6 7 Figura 6: Como o papel é feito a partir do eucalipto. (VERACEL, S.D.). Composição da madeira Composição % (aproximadamente) Celulose 45 Lignina 23 Hemicelulose 28 Tabela 1: Composição da madeira (UFPR, 2005). Fonte: UFPR Elemento % Carbono (C) 49 - 50 Hidrogênio(H) 6 Oxigênio (O) 44 - 45 Nitrogênio (N) 0,1 -1 Tabela 2: Composição química da madeira (UFPR, 2005). Fonte: UFPR 8 Celulose Polímero de cadeia longa Parede celulares das plantas (C6H10O5)n Estrutura linear, fibrosa e úmida Fibra longa - Entre 2mm e 5mm - Coníferas, como o pinheiro Fibra curta - Entre 0,5mm e 2mm - Eucalipto Figura 7: Celulose de macro para micro (CELULOSE RIOGRANDENSE, S.D.). Figura 8: Fórmula da celulose (NEVES, S.D.). 9 Lignina Molécula tridimensional amorfa Tem finalidade de conferir rigidez, impermeabilidade e resistência contra ataques biológicos aos tecidos vegetais Figura 9: Estrutura da lignina (MELDAU, S.D.). 10 Hemicelulose Polissacarídeos - Hexoses, pentoses e ácidos urônicos Absorvem água facilmente Dá elasticidade às fibras de celulose e impedem que elas se toquem Figura 10: Açúcares que compõem as unidades de hemicelulose (MORAIS, 2005). 11 Fibras Fibras virgens Fibras secundárias Fibras: - Vegetais - Artificiais - Animais - Minerais Porque fibras vegetais? - Renováveis - Maior flexibilidade - Baixo custo Figura 11: Fibra vegetal (DINIZ, 2013). Figura 12: Fibra artificial (INDUSTRIA TÊXTIL E DO VESTUÁRIO, 2012). Figura 13: Fibra animal (BERNARDO, 2012). Figura 14: Fibra mineral (ALLBIZ, S.D.). 12 Produtos Papéis para escrever - Cadernos Papéis para impressão - Livros Papéis para embalagens - Remédios Papéis sanitários - Papel higiênico Papéis especiais - Papel moeda Figura 15: Caderno (AMAZONJET, S.D.). Figura 16: Papel moeda brasileiro (MAGALHÃES, 2010). Figura 17: Caixa de remédio (INTERNATIVA, S.D.). Figura 18: Papel higiênico (FONTE: FREEPIK, S.D.). Figura 19: Livro (NEVES, 2015). 13 Subprodutos Tall Oil - Composto de ácidos graxos e ácidos resinosos - Usado na fabricação de sabão, graxas, resinas e vernizes. Licor Negro - Compostos químicos inorgânicos de digestão, resíduos de madeira dissolvida - Geração de energia e fonte de calor Terebintina - Usado na mistura de tintas, vernizes e polidores - Produção de energia Figura 20: Licor negro (CARDOSO, G. 2006). 14 A Indústria de Papel e Celulose em Nível Mundial CELULOSE Estratégias de Produção; Estratégias de Mercado; PAPEL Estratégias de Fornecimento de Fibras; Estratégias Produtivas Relacionadas a Equipamentos; Estratégias de Verticalização da Indústria; Estratégias de Concentração do Mercado de Papel; 15 Balança Comercial do Setor de Celulose e Papel A Indústria de Papel e Celulose é de grande importância para a economia brasileira, sendo responsável por, aproximadamente, 1% do PIB do país; Celulose e papel são produtos de grande importância na pauta das exportações brasileiras; Em 2012 o Brasil alcançou a 4ª posição mundial na produção de Celulose e 9ª na produção de Papel; Figura 21: Gráfico da Balança comercial do setor de Celulose e Papel (BRACELPA, 2014). 16 Evolução da Produção Brasileira de Celulose Altos investimentos da indústria e o desenvolvimento econômico do Brasil tiveram impactos expressivos na produção de celulose nas últimas décadas. O segmento aumentou consideravelmente o volume de celulose produzido nesse período. Figura 22: Gráfico da Evolução da Produção Brasileira de Celulose (BRACELPA, 2014). 17 Figura 23: Gráfico da Evolução da Produção Brasileira de Celulose (BRACELPA, 2014). 18 Evolução da Produção Brasileira de Papel O Brasil é um grande produtor de papel. Em 2012, o setor posicionou-se como 10º produtor mundial de papel. Principais tipos: - Papel de imprensa - Papéis de imprimir & escrever - Embalagens - Papéis para fins sanitários - Cartões e cartolinas - Papéis especiais Figura 24: Gráfico da Evolução da Produção Brasileira de Papel (BRACELPA, 2014). 19 Figura 25: Gráfico da Evolução da Produção Brasileira de Papel (BRACELPA, 2014). 20 Competitividade da Indústria Brasileira no Mercado Internacional Vantagens Baixo custo e alta produtividade da base florestal; O Brasil é o maior produtor mundial de Celulose de Fibra curta, devido ao clima favorável; O custo da madeira (eucalipto) no Brasil gira em torno de US$ 235 por tonelada, enquanto que nos EUA chega a US$ 420 e US$ 498 na China; Logística eficiente; Desvantagens - O Brasil é autossuficiente na fabricação de papel, porém ainda é dependente da importação de papel imprensa; 21 22 Figura 26: Gráfico dos Maiores Produtores Mundiais de Celulose em mil toneladas (PORTAL BRASIL FATOR, 2012 apud HAWKINS WRIGHT, 2011). Sustentabilidade No Brasil, 100% da produção de celulose e papel tem como origem florestas plantadas de eucalipto e pinus. Busca por autossuficiência em energia, com a utilização de biomassa; Diminuição parcial ou total do uso do gás cloro na etapa de branqueamento; Reciclagem em crescimento; 23 A Indústria e o Meio Ambiente No mundo atual, é preciso adequar a produção e o consumo a padrões que garantam às gerações futuras recursos naturais, fontes de energia, clima equilibrado e alimento, entre outras necessidades essenciais à sobrevivência. Reduzir os impactos ambientes causados pela Indústria de Papel e Celulose; Figura 27: Imagem ilustrativa relacionada a sustentabilidade da Industria de Papel e Celulose (PROATIVACOMUNICACAO, S.D.). 24 Potenciais Impactos Ambientais A fabricação de papel e celulose é considerada uma atividade com elevado grau de impacto ambiental, seja pelos reflexos decorrentes da fase “agrícola” ou na fase de “industrial”. Fase agrícola - Degradação da biodiversidade; - Consumo excessivo de água com a plantação; - Ocorrência de erosões e assoreamento de rios; - Perda de nutrientes do solo devido aos vários replantios; - Contaminação do solo e do lençol freático devido ao uso de agrotóxicos. 25 Potenciais Impactos Ambientais Fase industrial - Uso intensivo de água nas fases, em especial nas lavagens da fase de polpação e na etapa de branqueamento; Alto consumo de energia nas fases de processo; A água e o solo podem receber rejeitos químicos das fases de cozimento da madeira e branqueamento da celulose; - Poluição atmosférica: dióxidos de enxofre; óxidos de nitrogênio; compostos orgânicos tóxicos (cloro e sulfetos de hidrogênio); óxidos de azoto; Disposição inadequada e posterior lixiviação dos seus resíduos. 26 Acidente na Indústria de Papel e Celulose Cataguases Figura 28: Poluição do Rio Paraíba do Sul e Minas Gerais (EDUCAÇÃO PÚBLICA, 2013). 27 27 Curiosidades Energia limpa: a partir da queima da lignina. - O licor negro é recuperado (queima) com o objetivo de gerar vapor que será utilizado na fase de polpação e/ou na produção de energia elétrica para a fábrica; - Para cada tonelada de polpa produzida têm-se de 9000 a 15000 litros de licor negro; - Atualmente considerado como produto. Aproximadamente 67% da energia consumida na SUZANO é de fabricação interna. 28 Curiosidades As florestas cultivadas de forma sustentável por indústrias de papel, celulose e painéis de madeira retiram quantidade significativa de CO2 da atmosfera; No Brasil, a indústria de celulose emite 21 milhões de toneladas de CO2, mas as florestas plantadas de pinus e eucalipto sequestram 64. Ou seja, essa conta dá superávit - a plantação limpa mais do que polui 29 Curiosidades A colheita é feita de forma pensada, com resíduos das árvores (cascas e folhas), sendo deixados no local para conservar a qualidade do solo. A maioria de papéis modernos, a menos que estejam livre de ácidos ou sejam classificados como de durabilidade permanente, têm uma vida útil prevista de 50 anos. 30 Curiosidades Para a produção de 1 tonelada de papel são necessários: - 12.000 litros de água; - 40 árvores de eucalipto (1 árvore produz 25 kg de papel); Uma árvore de eucalipto rende de 20 a 24 mil folhas de papel A4. 31 Curiosidades Aproximadamente 42% da produção mundial de madeira é destinado à produção de papel; Um brasileiro em média consome 44 kg de papel por ano; Para produzir um saco de papel é necessário o dobro da energia do que para produzir um saco de plástico; 32 33 Figura 29: Sacolas de papel x sacolas de plástico (ECO VENTURES BIOPLASTICS, 2015). Curiosidades Acidentes ambientais: - Em 2003 no interior de Minas Gerais, a fabricante de papel reciclado, a Indústria Matarazzo de Papel e Celulose,o reservatório se rompe e 1,2 bilhão de litros de resíduos tóxicos vazaram do reservatório da fábrica. 34 Figura 30: Fotos do local onde se encontrava o reservatório de poluentes que rompeu (ALVIN, S.D.). 35 Figura 31: Fotos da passagem da espuma de resíduos (ALVIN, S.D.). 36 Reciclagem do papel Por que papel reciclado é mais caro? 37 Reciclagem do papel Por que papel reciclado é mais caro? Já existe um processo centenário de fabricação de papel “virgem”; Há pouca concorrência no mercado de papel reciclado para impressão; Quando você compra papel, paga imposto. Quando ele é transformado em papel reciclado, uma nova carga de impostos é gerada, para o papel que já era taxado; 38 Reciclagem do papel A coleta seletiva no Brasil ainda é pequena, o que gera um custo alto para coletar e selecionar os materiais recicláveis; O processo de reciclagem implica em: coletar, selecionar, limpar, revalorizar, reproduzir, comercializar; Existem diversos tipos de papéis recicláveis, cada um tem seu valor, seu grau de impureza: (gordura, café, carbono…) em quantidade maior que a especificada, pode torná-lo não reciclável. 39 40 Figura 32: Estados que mais produzem papel no Brasil (ABRIL, 2016). Papel do Engenheiro Químico Quais são as atribuições do Engenheiro Químico na indústria de Papel e Celulose? 41 Papel do Engenheiro Químico Geração de energia; (desenvolvimento de energias limpas) Operações unitárias e processos químicos; Tratamento de resíduos; Otimização de custos. 42 43 Figura 33: BFD do Processo de Fabricação do papel e celulose (PHILLIP, 1988). Processo de produção de celulose 44 Processo de produção de celulose 45 Tabela 3: Comparação dos processos de separação dos componentes dos materiais lignocelulósicos (CASTRO, 2009). Processo de produção de celulose Tipos de processos : A sulfito (ácido): Melhor qualidade da polpa; Facilmente alvejadas; Coníferas ; Poluição; Digestor resistente a Ph baixo; 46 Processo de produção de celulose Semiquímico ou sulfito neutro: Madeiras duras e moles; Papel opaco; Alta corrosão; Licor não libera as fibras; 47 Processo Kraft Por que o utilizado? Vantagens: - Ciclos mais curtos de cozimento; - Recuperação economicamente viável dos reagentes; - Pastas de alto rendimento; Desvantagens: - Baixo rendimento da polpação; - Alto custo do processo de branqueamento; Alto custo para montagem das fábricas; 48 Processo Kraft Atualmente no Brasil, cerca de 81% do processamento de madeira, é realizada pelo processo Kraft ou Sulfato, aproximadamente 12% pelo processo Soda e os restantes por outros processos. 49 Fluxograma do processo Figura 34: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose (PHILLIP, 1988). 50 Colheita Figura 35: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). 51 Colheita Mecanizada: Feller Buncher = com casca; Figura 36: Máquina Feller Buncher (TIGERCAT, S.D.). 52 Colheita Hasverster = sem casca; As toras são enviadas para transporte. Figura 37: Máquina Hasverster (VICORT, S.D.). 53 Descascamento Figura 38: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). 54 Descascamento Descascador de corte; Reduzir a quantidade de reagentes no processamento da madeira; Facilitar a etapa da peneiração; As cascas são utilizadas como biomassa; Em esteiras, as toras descascadas vão para o picador. 55 Descascamento Figura 39: Processo de produção de papel e celulose (MAPEL, 2009). 56 Picagem Figura 40: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). 57 Picagem Formar cavacos (reduzir o tamanho das toras); Facilitar o transporte; Picador de disco é o mais usado; 1,20m a 3,00m de diâmetro; O número de facas varia entre 4 e 20; Quantidade de resíduos é menor; Cavacos uniformes; 58 Picagem Variáveis da etapa de picagem, que afetam a qualidade dos cavacos: Ângulos de corte das facas; Velocidade de corte (20 m/s); Troca constante de facas; 59 Picagem Figura 41: Processo de produção de papel e celulose (MAPEL, 2009). 60 Peneiramento Figura 42: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). 61 Peneiramento Separar cavacos em tamanhos diferentes; Classificação dos cavacos: Os cavacos mais uniformes tem de 15 a 25 mm de comprimento e 2 a 8 mm de espessura (aceites); Menores que os aceites são mandados para caldeiras; Maiores que os aceites são mandados de volta para a picagem; Os aceites são mandados para a estocagem em esteiras; 62 Peneiramento Figura 43: Processo de produção de papel e celulose (MAPEL, 2009). 63 Caldeira Figura 44: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). 64 Caldeira As cascas e os finos são levados para a caldeira ; Cozinhando-os vão gerar vapor para produção de energia; 65 Estocagem Figura 45: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). 66 Estocagem Os cavacos uniformes são estocados; Figura 46: Pilha de cavacos (MAPEL, 2009). 67 Processo até o cozimento Figura 47: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). 68 Processo até o cozimento Figura 48: Processo de produção de papel e celulose (MAPEL, 2009). 69 Quais das etapas foram operações unitárias e quais foram conversões químicas até agora ? 70 Quais das etapas foram operações unitárias e quais foram conversões químicas até agora ? Colheita, descascamento, picagem, peneiramento e estocagem são operações unitárias ; Somente a reutilização das cascas para produção de biomassa é uma conversão química. 71 O processo realizado até agora é contínuo ou descontínuo(batelada)? 72 O processo realizado até agora é contínuo ou descontínuo (batelada)? O processo até o cozimento é contínuo ; 73 Cozimento Figura 49: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). 74 Individualizar a celulose ; Vasos de pressão (digestor); Cozimento 75 O cozimento é contínuo ou descontínuo (batelada)? 76 O cozimento é contínuo ou descontínuo (batelada)? Ocorre pelos dois tipos, porém, o mais usado no processo kraft é o contínuo . 77 Cozimento Digestor contínuo: Uma solução alcalina forte é utilizada para separar a lignina da celulose; Os cavacos passam por um vaso com vapor e o ar é retirado; Os cavacos pré-aquecidos e o licor branco (Hidróxido de sódio + sulfeto de sódio + outros tipos de sais de sódio em pequenas quantidades) entram no digestor; Movem-se por uma temperatura em torno de 120° ; Ocorre a impregnação; Pela circulação do licor se atinge atinge a temperatura de cozimento durante 1 ou 1,5 hora; 78 Cozimento O licor quente é usado para uso de vapor no vaso de vapor; A polpa produzida é resfriada com licor frio; A polpa é separada do licor pela lavagem; 79 Cozimento Figura 50: Digestor do processo Kraft (MAPEL, 2009). 80 Cozimento Variáveis da etapa de cozimento : Tempo de estocagem; Dimensão do cavaco. 81 Cozimento Digestor descontínuo(batelada) : o digestor é preenchido com cavacos e licor suficiente para cobrir os cavacos; Geralmente o aquecimento acontece pela movimentação forçada do licor ; Depois de 15 horas, a temperatura máxima (170°) é obtida e ocorre a impregnação do licor nos cavacos; Depois de 2 horas o cozimento é terminado; O conteúdo é despejado em tanques, onde os cavacos se desintegram em fibras. 82 O cozimento é uma operação unitária ou uma conversão química? 83 O cozimento é uma operação unitária ou uma conversão química? O cozimento é uma conversão química. 84 Lavagem Massa parda é lançada num tanque de esgotamento e depois transferida para filtros lavadores; Separar todos os solúveis das fibras da celulose; Celulose é separada do Licor Negro (filtrado); Polpa lavada segue o processo de depuração e o Licor Negro é transferido para o sistema de recuperação. 85 Figura 51: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). A lavagem é uma operação unitária ou uma conversão química? 86 A lavagem é uma operação unitária ou uma conversão química? A lavagem é uma operação unitária. 87 Depuração Polpa lavada passa para o sistema de depuração: Processos mecânico que separam quaisquer lasca de madeira não cozida (nos de madeira, pequenos palitos); Sala de peneiras: a polpa atravessa grades, calhas de sedimentação e peneiras 88 Figura 52: BFD do Processo de fabricação do papel e celulose – Adaptado (PHILLIP, 1988). A depuração é uma operação unitária ou uma conversão química? 89 A depuração é uma operação unitária ou uma conversão química ? A depuração é uma operação unitária. 90 Branqueamento Tratamento físico-químico de purificação da celulose; Dependendo do grau de cozimento a pasta pode conter 5% de lignina; A polpa espessada é alvejada: 1 estágio a ClO2 Neutralização Tratamento a Ca(ClO)2 91 Branqueamento Agente alvejante oxida e destrói os corantes formados por substâncias da madeira acentuados pelos sulfetos presentes no licor de cozimento; Para maior grau de alvura e menor degradação da fibra: Aplicação de pequenas quantidades de reagentes em etapas sucessivas Pressões ambientais tem reduzido o uso do cloro como agente de branqueamento (efluentes organoclorados e cancerígenos) 92 Branqueamento Operações de alvejamento de acordo com: Qualidade de branco; Tipo de material fibroso a ser alvejado; Custo dos reagentes Toxidade controlável e facilidade de manuseio 93 Figura 53: Branqueamento da polpa (SAPPO HOUSTON, 2012). O branqueamento é uma operação unitária ou uma conversão química? 94 O branqueamento é uma operação unitária ou uma conversão química? O branqueamento é uma conversão química. 95 Secagem de Celulose Polpa é lavada e reespessada Sendo preparada para formar folhas suficientemente secas para serem dobradas e agrupadas num fardo; Equipamento - Espessador: Tanques de sedimentação para separação sólido-líquido Recebe uma polpa diluída e gera produto underflow e overflow 96 Figura 54: Espessador (ALIBABA, S.D.). Secagem de celulose é uma operação química ou uma operação unitária? 97 Secagem de celulose é uma operação unitária ou uma conversão química? Secagem de celulose é uma operação unitária. 98 Características da celulose e aplicação 99 Tabela 4: Classificação e usos dos tipos de celulose utilizados na manufatura do papel (CASTRO, 2009). Sistema de Recuperação Química Unidade mais importante na fabricação de celulose: Viabilidade econômica de todo o processo Principais ganhos: Recuperação de reagentes de cozimento; Produção de vapor de baixo custo para a geração de energia elétrica e uso como fonte de calor no processo industrial 100 Sistema de Recuperação Química Licor negro: É um subproduto do processo kraft de tratamento químico da indústria de celulose e papel - Licor do cozimento anterior; Para cada tonelada de polpa tem-se de 9 a 15 mil litros de licor; Composição: Material orgânico: componentes da madeira que foram dissolvidos e Material inorgânico: químicos do cozimento na forma inativa (95-98% dos reagentes) 101 Sistema de Recuperação Química Processo de recuperação química: Evaporação do Licor Preto; Queima de Licor Preto na Caldeira de Recuperação; Caustificação/forno de cal 102 Sistema de Recuperação Química Evaporação do Licor Preto - O licor negro fraco vem do cozimento com 14% de sólidos e entrará por um sistema de evaporadores de múltiplos efeitos – retirada de água; Licor preto forte (concentrado – 80% sólido) Licor mandado para a caldeira de recuperação. 103 Figura 55: Evaporadores (CASTRO, 2009). Sistema de Recuperação Química Caldeira de Recuperação - O calor gerado pela incineração do licor negro forte é usado para produzir vapor super aquecido; - Este vapor é utilizado na polpação (cozimento) e na fabricação do papel e ainda para produzir energia elétrica. 104 Sistema de Recuperação Química 3. Caustificação/forno de cal Licor verde (parte inorgânica) é bombeado para os caustificadores, ocorrendo a transformação de um produto alcalino fraco em um forte (via calcinação) CaO + H2O Ca(OH)2 Na2CO3 + Ca(OH)2 2Na(OH) + CaCO3 Recuperação da soda cáustica – constituinte do licor branco. 105 O sistema de recuperação química é uma operação unitária ou uma conversão química? 106 O sistema de recuperação química é uma operação unitária ou uma conversão química? O sistema de recuperação química é uma operação unitária e uma conversão química. 107 Sistema de Recuperação Química 108 Figura 56: Processo cíclico da recuperação química na indústria de polpa e papel (CASTRO, 2009). Fabricação do papel PAPEL = FIBRAS + ADITIVOS ADITIVOS - Propriedades conferidas pelos aditivos: - Colagem - Cor - Impermeabilização a vapor d'água - Impermeabilização a odores - Resistência à umidade - Resistência mecânica - Opacidade - Transparência - Brilho - Alvura 109 Refinamento Máquina Jordan – refinador padrão (precursora de variedades de refinamento cônico); Refinadores contínuos têm a forma geral cônica ou de disco; Máquina consiste provoca o máximo de desfibramento e de refinamento à polpa 110 Figura 57: Refinador cônico, ou máquina Jordan (SHREVE, 1984). Refinamento Ordem seguida: Combinação das polpas; Carga adicionada com a fibra ou pouco depois dela; Depois de suficiente batida adiciona-se cola e mistura-se completamente; Junta-se o corante para distribuição uniforme por toda a massa; Adição do alume para coagulação e revestimento das fibras 111 Refinamento Carga: Substâncias inorgânicas finamente cominuídas Ex: talco, argila. Ocupar os espaços entre as fibras superfície mais lisa, brancura mais brilhante, melhor recebimento da tinta Cola: - Melhorar a resistência à penetração pelos líquidos 112 Refinamento Corante: Cerca de 98% de papel fabricado têm corante Corante pode ser adicionado no refinador ou depois do papel estiver feito Alume: Função de precipitar a cola e age como mordente para o corante (manter a durabilidade da cor, resistência a lavagens) FABRICAÇÃO DO PAPEL 113 Principais resíduos gerados O que é resíduo? Todo material em estado sólido, líquido ou gasoso, resultante de um processo de extração da natureza, transformação, fabricação ou consumo, que seu possuidor decide abandonar. 114 Figura 58: Imagem ilustrativa processo de fabricação (HAWAD, 2011). Principais resíduos gerados Água residuária Elevação da DBO (demanda bioquímica de oxigênio); Aumento da temperatura; Eutrofização dos corpos hídricos; Proliferação de doenças. 115 Principais resíduos gerados A produção de água residuárias na indústria é dependente: Do tipo de processo de produção empregado; Do grau de reciclagem da água na planta; Das técnicas empregadas no controle da poluição. 116 Principais resíduos gerados 117 O consumo de água é muito alto, na ordem de 20 a 450m³ por tonelada de polpa produzida, (em plantas bem operadas, pode-se gerar efluentes na faixa de 25 a 60m³/t) porém, são também dependentes do processo utilizado e do grau de recirculação da água nas plantas. O volume de água residuária gerada na indústria de celulose é bastante alto, sendo que na produção de 2000Kg/dia, em média, pode chegar a produzir cerca de 6500m³/dia de resíduos. A vazão de águas geradas em um processo Kraft é de 90 a 127m³/t processada, sendo que a etapa de branqueamento da polpa contribui com 50% do efluente gerado em toda a indústria. Controle de qualidade O que é qualidade? 118 Controle de qualidade “Qualidade é definida como o atendimento das exigências do cliente” (OAKLAND, 1994). “Qualidade do produto é a presença do composto de atributos necessários para satisfazer as exigências expressas pelo cliente e quaisquer exigências aplicáveis de companhia” (JURAN, GRYNA, vol 8, 1993). “Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente (projeto sem defeito), de forma confiável (sem defeitos), de forma acessível (baixo custo), de forma segura (segurança do cliente) e no tempo certo (entrega no prazo certo, no local certo e na quantidade certa) às necessidades do cliente” (CAMPOS,1999). 119 Controle de qualidade Nos últimos tempos, atender aos requisitos para satisfação do cliente é uma das dificuldades das organizações, pois o processo produtivo tem que ter a capacidade de atender as especificações do produto para obter a satisfação total do cliente. Para ter um produto ou serviço dentro dos requisitos é necessário definir, monitorar e controlar todo o processo de transformação e até mesmo as entradas com o insumos, reduzindo perdas de produtos, reduzindo índice de segregação de produto não conforme, tempo de máquina parada, retrabalhos, refugos e outros. Portanto, é importante que as amostras sejam coletadas durante a operação e com os resultados, a operação realiza ajustes no processo atendendo as especificações do produto. Assim, o controle da qualidade se constitui em atividades e técnicas utilizadas para alcançar a qualidade do produto ou processo, com objetivo de identificar e eliminar as causas da má qualidade para que o requisito do cliente seja atendido (OAKLAND, 1994). 120 Controle de qualidade O Controle de Qualidade acompanha e realiza averiguações em todas as etapas da produção do papel, desde o recebimento das matérias-primas a serem utilizadas, até os produtos acabados, garantindo que as atividades programadas ocorram conforme o planejado. As atividades de controle de qualidade também podem descobrir oportunidades de melhoria no projeto e, assim, indicar mudanças para aperfeiçoar a qualidade. A empresa conta com três laboratórios de monitoramento para o Controle de Qualidade: Laboratório Químico, Físico e Bioquímico. 121 Figura 59: Logomarca Grupo Santa Maria (SANTA MARIA CIA DE PAPEL E CELULOSE, S.D.). Controle de qualidade São realizados testes de qualidade da massa celulósica antes da formação da folha de papel, a fim de monitorar as variáveis físico-químicas e garantir o bom andamento dos parâmetros do processo de fabricação. Ainda nesse laboratório, são monitoradas a qualidade da matéria-prima utilizada na fabricação do papel (como, por exemplo, celulose, carbonato de cálcio, amido) e a performance do tratamento de água para as caldeiras. Laboratório Químico/ Bioquímico 122 Figura 60: Fotos laboratório no Guarapuava, no centro-sul do Paraná (SANTA MARIA CIA DE PAPEL E CELULOSE, S.D.). Controle de qualidade São realizados testes sobre o produto final, com o monitoramento das características ópticas e físico-mecânicas do papel. O controle dessas variáveis (desde a parte úmida do papel até o corte das bobinas, folhas e formulários) é essencialmente feito em conjunto com a área produtiva, para que seja garantida a qualidade final do produto. Laboratório Físico 123 Figura 61: Fábrica de papel e celulose no sul da BA. Foto – Elói Corrêa-GOVBA (KAWA, 2015). Referências Bibliográficas ABRIL – PLANETA SUSTENTÁVEL. Desenvolvimento. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/industria-papel-cortar-arvores-eliminar-carbono-sacos-plasticos-mal-planeta-718954.shtml>. Acesso em: 16 mar. 2016 ADABI MÉXICO. Apoyo al Desarrollo de Archivos y Bibliotecas de México. Disponível em: <http://www.adabi.org.mx/content/Notas.jsfx?id=386>. Acesso em: 07 mar. 2016. AGEITEC. Licor negro. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/agroenergia/arvore/CONT000fbl23vn002wx5eo0sawqe35bc5orw.html>. Acesso em: O8 mar. 2016. ALIBABA. Shuntong ZNP series paper machine Disc thickener/ paper pulp production line/OCC line. Disponível em:<http://www.alibaba.com/product-detail/Shuntong-ZNP-series-paper-machine-Disc_60138011615.html>. Acesso em 19 mar. 2016. ALLBIZ. Mantas de fibra de vidro. 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