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CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1 APRESENTAÇÃO Prezados(as) alunos(as), Meu nome é Anderson Luiz, sou Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), da área de Correição. Lotado na Corregedoria-Geral da União, atuo nas atividades relacionadas à apuração de possíveis irregularidades cometidas por servidores públicos federais e à aplicação das devidas penalidades. Também sou professor das disciplinas de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública e Correição no Poder Executivo Federal. Antes, fui Oficial da Marinha do Brasil, instituição em que ingressei através do Colégio Naval, em 1996. Graduei-me em Ciências Navais, pela Escola Naval, em 2002. Será um enorme prazer acompanhá-los nesta caminhada rumo à sonhada aprovação em um concurso público. Apresento-lhes, por isso, o curso de Direito Administrativo em Exercícios – Tribunais. Neste curso, pretendo transmitir a vocês as informações atualizadas mais importantes acerca dessa matéria, a fim de auxiliá-los, com seriedade, no estudo didático, objetivo e compreensivo dos principais temas dessa disciplina. As aulas serão repletas de dicas e macetes para que mesmo os alunos iniciantes no estudo dessa disciplina consigam assimilar todo o conteúdo com facilidade e rapidez. Além disso, estudaremos as jurisprudências que têm sido cobradas pela FCC. Comentarei cerca de 500 questões de concursos públicos organizados pela FCC. Eventualmente, trarei, também, questões de outras organizadoras, tais como: ESAF, CESPE e CESGRANRIO. Tudo isso para que vocês sejam capazes de gabaritar as questões dessa disciplina. Eu garanto! CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 2 Nosso estudo será focado naquilo que realmente é importante, naquilo que verdadeiramente é exigido pelas bancas examinadoras. Com efeito, ao final deste curso, vocês terão adquirido um conhecimento compatível com o nível de cobrança dos principais certames do País. Pois, hoje, o conhecimento da literalidade da lei é imprescindível, mas não é suficiente para uma boa pontuação em um concurso público de grande porte. Este curso tem os seguintes propósitos: • Servir de excelente e rápida ferramenta de revisão acerca dos temas do Direito Administrativo; • Atualizá-los(as) em relação à jurisprudência; • Adaptá-los(as) ao estilo de provas da FCC; Deve ficar claro que se trata de um curso de revisão em exercícios Lembrem-se de que os cursos regulares de Direito Administrativos possuem cerca de quinze aulas! Destarte, os comentários a algumas questões serão sucintos. Entretanto, isso não significa que deixarei de abordar os pontos mais importantes do tema tratado. Pois, sempre que necessário, farei uma revisão geral dos aspectos jurisprudenciais e doutrinários relativos aos assuntos previstos no edital regulador do certame. Com a metodologia adotada neste curso, será possível revisar a matéria, consolidar o conhecimento, manter-se atualizado e adaptar-se ao estilo da banca examinadora. Tudo isso em poucas semanas! Serão 10 aulas no total (sem contar com esta demonstrativa), sendo duas a cada semana. Os assuntos tratados serão os seguintes: CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 3 Aula Data Assunto 01 31/05 Princípios da Administração Pública. 02 04/06 Ato administrativo: conceito, requisitos e atributos; anulação, revogação e convalidação; discricionariedade e vinculação. 03 07/06 Processo Administrativo Federal (Lei nº 9.784/99) 04 11/06 Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92) 05 14/06 Servidores públicos: cargo, emprego e função públicos. Lei n.º 8.112/90 (regime jurídico dos servidores públicos civis da União): Das disposições preliminares; Do provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição. Dos direitos e vantagens: do vencimento e da remuneração; das vantagens; das férias; das licenças; dos afastamentos; do direito de petição. Do regime disciplinar: dos deveres e proibições; da acumulação; das responsabilidades; das penalidades. 06 18/06 Organização administrativa: administração direta e indireta; centralizada e descentralizada; autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. Órgãos públicos: conceito, natureza e classificação 07 21/06 Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado. 08 25/06 Licitações e Contratos administrativos: Lei nº 8.666/93: Conceito, finalidade, princípios, objeto, obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade e vedações, modalidades, procedimentos, anulação e revogação, sanções, pregão presencial e eletrônico, sistema de registro de preços. Lei nº 10.520/2002. Características do contrato administrativo. Formalização e fiscalização do contrato. Aspectos orçamentários e financeiros da execução do contrato. Sanção administrativa. Equilíbrio econômico-financeiro. Garantia contratual. Alteração do objeto. Prorrogação do prazo de vigência e de execução. 09 28/06 Serviços Públicos: conceito e princípios; delegação: concessão, permissão e autorização 10 02/07 Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. ATENÇÃO: Este curso abrangerá o conteúdo programático de Direito Administrativo dos concursos do TRE-RS e do TRT-9ªRegião. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 4 AULA DEMONSTRATIVA ATENÇÃO: Tendo em vista que esta aula é apenas uma amostra de nosso curso, hoje, excepcionalmente, não estudaremos um assunto específico. Isso mesmo! Para que você conheça o formato deste curso, comentarei, a seguir, 20 questões sobre temas tratados em aulas futuras. Todos(as) prontos(as)? Vamos lá! 1. (FCC/PGE-RJ/2009) Há dois princípios constitucionais fundamentais para o Direito Administrativo. A partir deles constroem-se todos os demais. São eles: a) prescrição de veracidade e publicidade. b) impessoalidade e legalidade. c) legalidade e supremacia do interesse público. d) publicidade e moralidade. e) especialidade e supremacia do interesse público. Comentários: Princípios constitucionais fundamentais para o Direito Administrativo Maria Sylvia Zanella Di Pietro legalidade + supremacia do interesse público Celso Antônio Bandeira de Mello indisponibilidade do interesse público + supremacia do interesse público Logo, a resposta desta questão é a letra c. 2. (FCC/Defensoria Pública-SP/2007) Princípios do Direito Administrativo. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 5 a) O princípio da moralidade só pode ser aferido pelos critérios pessoais do administrador. b) São princípios explícitos da Administração Pública, entre outros, os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. c) O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade não é princípio consagrado sequer implicitamente. d) O princípio da publicidade obriga a presença do nome do administrador nos atos, obras, serviços e campanhas do Poder Público. e) O princípio da motivação não exige a indicação dospressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão administrativa. Comentários: A letra a esta errada. O principio da moralidade fundamenta-se na moral administrativa, que se distingue da moral comum pelo fato de ser jurídica e pela possibilidade de invalidar atos administrativos praticados em desconformidade com o princípio da moralidade. A moral administrativa toma como referência um conceito impessoal, geral, primado no grupo social, independente dos valores intrínsecos do indivíduo. Não obstante, esse conceito comporta valores de juízos elásticos, indeterminados. Tal fato decorre da impossibilidade de a lei prever todas as condutas morais e amorais. Já a moral comum fundamenta-se em um conceito pessoal, subjetivo, individual. Contudo, tais distinções não impedem que a ofensa à moral comum implique, também, em ofensa ao princípio da moralidade administrativa. Em suma, a moralidade administrativa não se confunde com a moral comum. Porque nesta, ao contrário daquela, o conceito sofre variações no tempo e no espaço, o que dificulta a sua aplicação segura e uniforme. Ainda assim, na realização de seus atos, a atividade administrativa também se sujeita à moral comum. IMPORTANTE: O conceito de moral administrativa não coincide, necessariamente, com a noção de moral comum. Todavia, determinados comportamentos administrativos ofensivos à moral comum podem ensejar a invalidação do ato, por ofender, também, a moral administrativa. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 6 A letra b está certa. Os princípios que regem a Administração Pública são exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio, previstos no art. 37 da Constituição Federal de 1988, nos seguintes termos: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...”. A letra c está errada. O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade está expressamente previsto na Lei nº 9.784/99, mas não está explícito no texto da Constituição Federal. Não obstante, de acordo com o STF, esse princípio decorre do princípio do devido processo legal, expresso no art. 5º, LIV, da CF. A letra d está errada. Em uma de suas interpretações, o princípio da impessoalidade reporta-se à vedação à promoção pessoal, prevista no art. 37, § 1º, da Constituição Federal. CF, ART. 37, § 1º: “A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.” De acordo com essa acepção do princípio da impessoalidade, os agentes públicos, no exercício de suas atividades, atuam em nome da Administração. Deste modo, não poderão promover-se pessoalmente. Vejam os exemplos abaixo: Na divulgação de apreensões feitas pela Polícia Federal não pode haver menção ao nome dos policiais responsáveis pela operação. As obras públicas serão divulgadas sem citar os nomes de agentes públicos e autoridades por elas responsáveis. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 7 ATENÇÃO: Em provas, é comum haver questão “misturando” o princípio da publicidade com a vedação à promoção pessoal. Vejam a seguinte “pegadinha”: “o princípio da publicidade obriga (ou impede) a presença do nome do administrador nos atos, obras, serviços e campanhas do Poder Público”. FALSO! O princípio da publicidade exige a publicação oficial dos atos externos da administração pública. ≠ “A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicas deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.” (CF, art. 37, §1º) A letra e está errada. O princípio da motivação exige a indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão administrativa. Logo, a resposta desta questão é a letra b. 3. (FCC/TCE-GO/2009) São, dentre outros, elementos do ato administrativo: a) a forma, o mérito e a razoabilidade. b) a discricionariedade, a vinculação e a arbitrariedade. c) o objeto, o motivo e a finalidade. d) o sujeito, a competência e o destinatário. e) a autoexecutoriedade, a imperatividade e a presunção de legalidade. Comentários: Os requisitos ou elementos de validade do ato administrativo são (CoFiFoMoOb): Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. • Competência: é o conjunto de poderes concedidos por lei aos agentes públicos para o exercício de suas funções. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 8 • Finalidade: é o objetivo do ato administrativo, ou seja, o efeito mediato produzido pelo ato administrativo. Em sentido amplo, á a satisfação do interesse público. Já em sentido estrito, é o objetivo previsto, implícita ou explicitamente, na lei que determina ou autoriza a prática do ato administrativo. • Forma: é o modo de existir do ato administrativo, ou seja, a maneira como ele se manifesta externamente. Em regra, os atos administrativos são escritos. Entretanto, excepcionalmente, são admitidos atos administrativos não-escritos (orais, sonoros, gestuais etc.) • Motivo: é a razão ou circunstância que autoriza ou determina a prática do ato administrativo. Em outros termos, é o pressuposto de direito (jurídico) e de fato (fático) que autoriza ou determina a produção do ato administrativo. O pressuposto de direito é a previsão em lei do motivo pelo qual um ato pode ou deve ser praticado, enquanto o pressuposto de fato é a concretização (ocorrência no mundo real) do pressuposto de direito. • Objeto é a coisa ou relação jurídica sobre a qual o ato administrativo incidirá, ou seja, o conteúdo, o núcleo do ato, aquilo que o ato efetivamente cria, extingue, modifica ou declara. Diz-se que o objeto é o efeito imediato do ato administrativo. Para que o ato administrativo seja válido, seu objeto deve ser lícito, possível, determinado (ou determinável). Finalidade Objeto Efeito mediato Efeito imediato Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra c. 4. (FCC/TJ-PI/2009) O atributo do Ato Administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução é a a) discricionariedade vinculada. b) auto-executoriedade. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 9 c) eficácia. d) presunção de veracidade. e) imperatividade. Comentários: São atributos do ato administrativo: presunção de legitimidade, imperatividade e autoexecutoriedade. 1) Pelo atributo presunção de legitimidade, se presume que o ato administrativo foi produzido em conformidade com a lei. Todavia, a presunção de legitimidade é relativa, isto é, admite prova em contrário. Por conseguinte, ocorre a inversão do ônus da prova, visto que cabe ao particular provar que o ato é ilegal. Logo, a presunção de legitimidade não impede o questionamento do ato administrativo perante o Poder Judiciário. Enquanto não proferida a decisão, administrativa ou judicial, que reconheça a ocorrência alguma ilegalidade, o ato administrativo permanece eficaz, podendoser imediatamente executado pela Administração Pública. Ressalta-se que a presunção de legitimidade independente de previsão em lei. Ademais, está presente não só nos atos administrativos, praticado à luz do direito público, mas também nos atos de direito privado praticados pela Administração Pública. Segundo Di Pietro, esse atributo pode ser desmembrado da seguinte forma: • Presunção de legitimidade ou de legalidade: presume-se que a interpretação e/ou a aplicação da norma jurídica foi correta; e • Presunção de veracidade: presume-se que os fatos alegados pela administração existem ou ocorreram, são verdadeiros. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU DE LEGALIDADE PRESUNÇÃO DE VERACIDADE Conformidade com a lei. Os fatos são verdadeiros. 2) O atributo da imperatividade resulta da posição de supremacia da Administração Pública em relação ao particular, nas relações regidas pelo direito público. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 10 A imperatividade relaciona-se ao poder extroverso do Estado. Por esse poder, a Administração Pública, unilateralmente, cria obrigações para o administrado, aplica sanções e impõe restrições ao exercício de direitos e atividades. Com efeito, esse atributo distingue os atos administrativos dos atos praticados pelos particulares. A imperatividade não se aplica a todos os atos administrativos. Pois, os atos negociais e enunciativos não gozam desse atributo. 3) A auto-executoriedade é a prerrogativa que possui a Administração de executar seus atos independentemente de prévia manifestação do Poder Judiciário. Com efeito, os atos que possuem esse atributo ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração. Presunção de legitimidade Presume-se que o ato praticado está em conformaidade com a lei. Esse atributo autoriza a imediata execução do ato administrativo, mesmo que eivado de vícios ou defeitos. Imperatividade (ou coercibilidade) O cumprimento do ato é obrigatório, independentemente da anuência do administrado. Autoexecutoriedade Autoriza a imediata e direta execução do ato pela própria Administração, independentemente de ordem judicial. Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 5. (FCC/TRE-AM/2010) Dentre outros, NÃO tem legitimidade para interpor recurso administrativo a) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos coletivos. b) os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo. c) aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida. d) as associações civis instituídas há menos de 12 (doze) meses, no tocante a interesses individuais. e) os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 11 Comentários: Há recurso administrativo quando a parte interessada, insatisfeita com a decisão administrativa, pede a sua reforma ou reexame dentro do prazo estabelecido por lei. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo (Lei nº 9.784/99, art. 58): • os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; • aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida; • as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; • os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. ATENÇÃO: Esse artigo tem “cara” de questão de prova. Notem que há “quatro legitimados” para interpor recurso administrativo. Aí, o examinador cria uma quinta possibilidade absurda e pergunta qual é a opção incorreta. Por isso, memorizem esses legitimados! Logo, a resposta desta questão é a letra d. 6. (FCC/TRT-3ªRegião/2005) Em um processo administrativo, sujeito à Lei no 9.784/99, a situação em que a autoridade responsável pelo processo seja amigo íntimo de parente de terceiro grau de algum dos interessados, a) é típica de impedimento, que deve ser argüido pela parte interessada. b) é típica de impedimento, que deve ser apontado pela autoridade superior do órgão público em questão. c) é típica de argüição de suspeição, cujo deferimento ou não caracteriza ato discricionário da autoridade superior, portanto, irrecorrível. d) é típica de argüição de suspeição, a qual, se indeferida, é passível de recurso sem efeito suspensivo. e) não se caracteriza como hipótese nem de impedimento, nem de suspeição. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 12 Comentários: De acordo com o art. 18 da Lei nº 9.784/99, é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: • Tenha interesse direto ou indireto na matéria. • Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge, Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3) • Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC) A aferição da ocorrência do impedimento é objetiva, direta, isto é, sua caracterização independe de juízo do valor. Por isso, diz-se que o impedimento gera uma presunção absoluta de incapacidade para atuar no processo. Assim, a autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. Consequentemente, a omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares. Já o art. 20, ao tratar da suspeição estabelece que pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º grau (CCPA3). Em suma, os casos de suspeição são caracterizados, basicamente, pela existência de amizade íntima (vai além do mero coleguismo do ambiente de trabalho) ou inimizade notória (vai além da antipatia, do não gostar; o convívio é impossível) entre a autoridade ou o servidor e algum dos interessados no processo. Assim, diferentemente do impedimento, a aferição da suspeição é subjetiva, indireta, isto é, sua caracterização depende do juízo de valor. Por isso, a suspeição gera uma presunção relativa de incapacidade para atuar no processo. Com efeito, na suspeição há uma mera faculdade (“pode ser argüida...”) de atuação da parte interessada que se sinta prejudicada. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo (ou seja, o processo não é paralisado). CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 13 IMPORTANTE: IMPEDIMENTO: • Interesse direto ou indireto. • Perito, testemunha ou representante (CCPA3). • Litígio administrativo ou judicial (CC). • Presunção absoluta de incapacidade. • Deve ser comunicado. Se não, falta grave. SUSPEIÇÃO: • Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3). • Presunção relativa de incapacidade • Pode ser argüida • Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo) Por isso, a resposta destaquestão é a letra d. 7. (FCC/MPE-RS/2008) No que se refere aos atos de improbidade administrativa é correto afirmar: a) retardar, ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício, não configura ato de improbidade administrativa. b) para caracterização de qualquer ato de improbidade administrativa é indispensável quetenha havido dano ao patrimônio público. c) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da Lei de Improbidade. d) as condutas descritas na Lei nº 8.429/92 como caracterizadoras de improbidade administrativa têm caráter meramente exemplificativo. e) na aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade, o juiz deve levar em conta as sanções penais e administrativas previstas na legislação específica. Comentários: CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 14 A letra a está errada. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício constitui ato de improbidade administrativa que viola os princípios da administração pública (Lei nº 8.429/92, art. 11, II). A letra b está errada. A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa independe da (art. 21): • Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento. • Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. A letra c está errada. A Lei nº 8.429/92 estende a responsabilização pela prática de ato de improbidade administrativa a terceiros (art. 3º), quais sejam, aqueles que: • Mesmo não sendo agente público, induzam (dêem a idéia) ou concorram (auxiliem) para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta. • Figurem como sucessores do agente público que praticou o ato de improbidade administrativa ou sucessores dos terceiros referidos no item acima (induzam/concorram/beneficiem-se). A letra d está certa. Tendo em vista a utilização do vocábulo “notadamente” nos arts. 9º, 10 e 11, infere-se que a enumeração dos atos de improbidade administrativa pela Lei nº 8.429/92 é meramente exemplificativa. A letra e está errada. O art. 12 da Lei nº 8.429/92 estabelece as penas aplicáveis ao responsável pela prática de atos de improbidade administrativa. As cominações previstas no referido artigo, que podem ser aplicadas isoladamente ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato, independem das penalidades penais, civis e administrativas, previstas em legislação específica. Por exemplo: um servidor público pratica um ato que configura infração disciplinar punível com a pena de demissão. Esse ato está previsto no Código Penal, como crime contra a Administração Pública, e na Lei nº 8.429/92, como ato de improbidade administrativa. Nessa hipótese, ele será punido administrativamente, com a pena de demissão; ademais, não há impedimento para que seja punido criminalmente e, também, por improbidade administrativa. Esse artigo é muito cobrado em provas. Por isso, memorizem-no! CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 15 COMINAÇÕES POR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO • Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio. • Ressarcimento integral do dano, quando houver. • Perda da função pública. • Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos. • Pagamento de multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial. • Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos. COMINAÇÕES POR LESÃO AO ERÁRIO • Ressarcimento integral do dano. • Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância. • Perda da função pública. • Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos. • Pagamento de multa civil de até 2 vezes o valor do dano. • Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos; COMINAÇÕES POR VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA • Ressarcimento integral do dano, se houver. • Perda da função pública. • Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos. • Pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. • Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 3 anos. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 16 Do exame da gravidade dessas sanções, percebe-se que a Lei nº 8.429/92 estabeleceu uma idéia de hierarquia entres as espécies de improbidade administrativa. Assim, os atos que importam enriquecimento ilícito seriam os mais lesivos e juridicamente reprováveis. Já os atos que causam prejuízo aos cofres públicos (sem importar enriquecimento ilícito do agente) ocupam uma posição intermediária. Por fim, os atos que violam os princípios da Administração Pública são menos graves que os demais. IMPORTANTE: SUSPENSÃO MULTA PROIBIÇÃO “ENRIQUECIMENTO” 8 a 10 anos até 3 x “ganho” 10 anos “LESÃO” 5 a 8 anos até 2 x “dano” 5 anos “PRINCÍPIOS” 3 a 5 anos até 100 x R$ 3 anos Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra d. 8. (FCC/TRT-24ªRegião/2007) Sobre os atos de improbidade administrativa: I. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa) até o limite do valor da herança. II. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. III. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. IV. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito. RESPONDA: a) Apenas as proposições I e IV estão corretas. b) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas. c) Apenas as proposições I e IV estão incorretas. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 17 d) Apenas a proposição II está incorreta. e) Todas as proposições estão corretas. Comentários: O item I está certo. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da LIA até o limite do valor da herança (art. 8º). O item II está certo. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente (art. 13). Tal medida visa a instituir um mecanismo que permita controlar a licitude da evolução patrimonial do agente público. A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes (bovinos, ovinos, suínos, caprinos, equinos, etc.), dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômicado declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico (art. 13, §1º). IMPORTANTE: • A declaração compreende: 9 Imóveis 9 Móveis 9 Semoventes 9 Dinheiro 9 Títulos 9 Ações 9 Bens e valores patrimoniais • No País ou no exterior. • Abrange cônjuge ou companheiro, filhos e dependentes. • Exclui apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 18 O item III está certo. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade (art. 14). Essa previsão legal decorre do direito de petição (CF, art. 5º, XXXIV). A representação, que não poderá ser verbal, será escrita ou reduzida a termo e assinada; e conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento (art. 14, §1º). IMPORTANTE: • Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. • Requisitos da representação: ser escrita ou reduzida a termo e assinada (não pode ser verbal), com a qualificação do representante, possuir as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas. O item IV está certo. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito (art. 18). Assim, a resposta desta questão é a letra e. 9. (FCC/TRT-18Região/2008) Na aplicação das penalidades previstas na Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos servidores públicos civis da União, NÃO são consideradas: a) a natureza e a gravidade da infração. b) a idade do servidor público. c) os danos decorrentes da infração para o serviço público. d) as circunstâncias agravantes e atenuantes. e) os antecedentes funcionais do servidor infrator. Comentários: CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 19 Na aplicação das penalidades serão consideradas a Gravidade e a Natureza da infração cometida, os Danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias Agravantes ou Atenuantes e os Antecedentes funcionais (Lei nº 8.112/90, art. 128). Aspectos considerados na aplicação das penalidades: “GrANADA” Gravidade Agravantes Natureza Atenuantes Danos Antecedentes Depois dessa dica, ficou fácil! A resposta da questão é a letra b. 10. (FCC/TRT-18ªRegião/2008) De acordo com a Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, os prazos para o funcionário público nomeado para cargo efetivo tomar posse e entrar em exercício são, respectivamente, de: a) 10 e 15 dias. b) 30 e 15 dias. c) 15 e 60 dias. d) 30 e 30 dias. e) 30 e 60 dias. Comentários: CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 20 IMPORTANTE: Prazos Improrrogáveis Descumprimento dos Prazos Posse 30 dias Nomeação é tornada sem efeito Exercício 15 dias Exoneração Logo, a resposta desta questão é a letra b. 11. (FCC/TJ-PI/2009) Com relação à administração pública indireta e suas entidades, considere: I. A descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes descentralizados exercem só têm o valor jurídico que lhes empresta o ente central. II. A fundação é pessoa jurídica de direito privado com capital inteiramente público e organização sob qualquer das formas admitidas em direito. III. As autarquias, dentre outras características, são instituídas por seus fundadores, possuem personalidade jurídica própria e não se sujeitam a controle ou tutela, salvo se previsto em seus estatutos. IV. A posição da fundação governamental privada perante o poder público é a mesma das sociedades de economia mista e empresas públicas. V. O desempenho de atividade de natureza econômica e a personalidade jurídica de direito privado são, além de outros, traços comuns entre empresa pública e sociedade de economia mista. É correto o que consta APENAS em a) II e V. b) II, III e IV. c) I, III e V. d) II e III. e) I, IV e V. Comentários: O item I está certo. Na descentralização, a função administrativa é realizada através de outras pessoas jurídicas. Ou seja, a descentralização pressupõe a existência de duas pessoas jurídicas distintas: o Estado e a entidade que realizará o serviço. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 21 A descentralização administrativa pode ser efetivada de duas formas: por outorga e por delegação. • Descentralização por outorga: o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço público. Por exemplo: criação de entidades da Administração Indireta. • Descentralização por delegação: o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução de determinado serviço público para que determinado ente o preste em seu próprio nome e por sua conta e risco. Por exemplo: concessão ou permissão de serviços públicos. A descentralização administrativa pode ser: • Territorial: é criada uma entidade a partir da especificação de uma área geográfica, dotando-a de personalidade jurídica de jurídica de direito público e de competência administrativa. Exemplo: criação de territórios (autarquias territoriais). • Por colaboração: mediante contrato administrativo de concessão ou permissão de serviço público, ou ato unilateral de autorização, o Estado transfere ou delega a prestação de determinado serviço público, a ser realizada por conta e risco do delegado. Exemplos: concessão, permissão e autorização de serviços públicos. • Por serviço ou funcional: cria-se uma entidade administrativa, com personalidade jurídica própria, para o exercício de atividade específica. Exemplos: criação de entidades da administração indireta. O item II está errado. Empresas Públicas Fundações Públicas São as pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de lei específica, sob qualquer forma jurídica (Ltda., S/A etc.) e com capital exclusivamente público, para exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos. São as pessoas jurídicas de direito público ou privado, instituídas pelo Poder Público, com capacidade exclusivamente administrativa, tendo por substrato um patrimônio personalizado, gerido pelos seus próprios órgãos e destinado a uma finalidade específica, de interesse público CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 22 O item III está errado. Na descentralização não há hierarquia entre a Administração Direta e a Indireta. Esta relação é caracterizada pela vinculação (e não pela subordinação). Pois, a Administração Direta exerce sobre a Administração Indireta o chamado controle finalístico, tutela administrativa ou supervisão. Logo, as autarquias se sujeitam a controle ou tutela. O item IV está certo. São entidades da Administração Indireta que possuem personalidade jurídica de direito privado: as fundaçõespúblicas de direito privado, as sociedades de economia mista e as empresas públicas. O item V está certo. As empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de lei específica, para exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos. Com efeito, a resposta desta questão é a letra e. 12. (FCC/TRT-16ªRegião/2009) São traços distintivos entre empresa pública e sociedade de economia mista: a) forma jurídica; composição do capital e foro processual. b) foro processual; forma de criação e objeto. c) composição de capital; regime jurídico e forma de criação. d) objeto; forma jurídica e regime jurídico. e) regime jurídico; objeto e foro processual. Comentários: São 3 as principais distinções entre a empresa pública e a sociedade de economia mista: • Forma jurídica: CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 23 9 EP: podem revestir-se de qualquer das formas admitidas em Direito 9 SEM: devem ter a forma de S/A • Composição do capital: 9 EP: capital 100% público 9 SEM: capital público + capital privado (na esfera federal, a maioria das ações com direito a voto deve pertencer à União) • Foro processual (apenas para as entidades federais): 9 EP federais: as causas serão processadas e julgadas na Justiça Federal (exceto as causas de falência, acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho) 9 SEM federais: as causas serão processadas e julgadas na Justiça Estadual (bem como as SEM estaduais e municipais) A resposta desta questão, portanto, é a letra a. 13. (FCC/TCE-PI/2009) O controle financeiro dos atos praticados pela Administração Pública é feito pelo a) Tribunal de Contas, exclusivamente, abrangendo o controle de economicidade dos atos. b) Poder Legislativo, ao qual está afeto o controle de legalidade dos atos, e pelo Tribunal de Contas, ao qual compete o controle de economicidade. c) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, excetuado o controle de economicidade, que é competência exclusiva do Poder Judiciário. d) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, abrangendo o controle de economicidade. e) Tribunal de Contas, exclusivamente quanto a legitimidade dos atos, e concorrentemente com os demais Poderes, quanto a economicidade. Comentários: A fiscalização Contábil, Operacional, Patrimonial, Orçamentária e Financeira (COPOF) da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à Legalidade, Legitimidade, Economicidade (LeLEco), aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 24 controle interno de cada Poder (CF, art. 70). O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU) (CF, art. 70). Logo, a resposta desta questão é a letra d. 14. (FCC/TCE-PI/2009) Em relação ao controle do ato administrativo, é correto afirmar que a) a revogação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzirá efeito ex-nunc. b) a anulação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzirá efeito ex-tunc. c) a revogação pode ser declarada tanto pela Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário, quando provocado. d) a existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo. e) não pode ser anulado o ato administrativo com vício de legalidade, caso já tenha o mesmo produzido efeito. Comentários: IMPORTANTE: ANULAÇÃO REVOGAÇÃO É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido, por razões de conveniência e oportunidade. Pode ser determinada pela própria Administração que produziu o ato, bem como pelo Poder Judiciário. Só pode ser realizada pela própria Administração que produziu o ato. Tem efeitos retroativos (ex-tunc). Tem efeitos proativos (ex-nunc). Com efeito, a resposta desta questão é a letra a. 15. (FCC/TJ-PI/2009) A modalidade de licitação que é realizada entre interessados previamente cadastrados, ou que preencham os requisitos para CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 25 cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, é a) o convite. b) o pregão. c) a tomada de preço. d) a concorrência. e) o concurso. Comentários: O art. 22 da Lei nº 8.666/93 prevê 5 modalidades de licitação, quais sejam (C3LT): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços. Acerca desse assunto, é importante destacar que o art. 22, §8º da Lei de Licitações veda a criação de outras modalidades ou a combinação delas, ainda que seja mais proveitosa para a Administração Pública. Ainda assim, a Lei nº 10.520/02 criou mais uma modalidade de licitação: o pregão. Destarte, temos as seguintes modalidades de licitação (C3LTP): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão, Tomada de Preços e Pregão. Isso foi possível porque a Lei nº 10.520/02 estendeu a aplicação do pregão a todas as esferas da Federação (U, E, DF, M). Assim, essa Lei, que também veicula normas gerais em matérias de licitações públicas, encontra-se na mesma situação da Lei nº 8.666/93 no ordenamento jurídico pátrio. Lembrem-se de que as modalidades de licitação possuem peculiaridades que as distinguem umas das outras, de modo que cada qual é apropriada a certo tipo de contratação. Vejamos: Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (Lei nº 8.666/93, art. 22, §1º). Em decorrência da possibilidade de participação de quaisquer interessados, a concorrência deve ser feita com ampla publicidade. Daí, a exigência de publicação prévia de avisos contendo os resumos do edital de licitação. Com essa publicação do resumo do edital, considera-se aberto o procedimento licitatório. Inicia-se, então, a fase de habilitação preliminar. Guardem isto: a concorrência caracteriza-se por possuir uma fase de habilitação preliminar, após a abertura do procedimento (publicação do resumo do edital). CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 26 Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (Lei nº 8.666/93, art. 22, §2º). Percebam que a participação nessa modalidade licitatória não é restrita a pessoas cadastradas no órgão ou entidade licitante antes da publicação do edital de licitação. Inicialmente, a tomada de preços é feita entre as pessoas previamente cadastradas. Todavia, é sempre estendida a qualquer pessoa que atenda aos requisitos exigidos para o cadastramento (previstos no art. 27 da Lei de Licitações), até 3 dias antes da data de recebimento das propostas. Convite: é a modalidadede licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (Lei nº 8.666/93, art. 22, §3º). Notem que a empresa previamente cadastrada poderá apresentar proposta, ainda que não tenha sido convidada. Pois, o convite, a princípio, é feito a pessoa cadastrada ou não, e estende-se apenas aos cadastrados que não tenham sido convidados, desde que manifestem esse interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas. Por exemplo: imaginem que a Administração Pública tenha expedido cartas-convite para três interessados no ramo pertinente ao objeto da licitação. Se um quarto cadastrado, na mesma especialidade, manifestou interesse a 48 horas da data de apresentação da proposta, ele poderá participar da licitação. Concurso: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias (Lei nº 8.666/93, art. 22, §4º). Ressalto que a necessidade de realização de licitação na modalidade concurso é determinada pela natureza do objeto (trabalho técnico, científico ou artístico), e não o valor do contrato. Por fim, destaco que esse concurso (modalidade de licitação) não se confunde com o concurso público realizado para a admissão de servidores e empregados públicos. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 27 Leilão: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (Lei nº 8.666/93, art. 22, §5º). Pregão: é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme disposto em regulamento, qualquer que seja o valor estimado da contratação, na qual a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública. A necessidade de realização de licitação na modalidade pregão é determinada pela natureza do objeto da contratação (aquisição de bens e serviços comuns), e não o valor do contrato. Assim, o pregão pode ser usado independentemente do valor de contrato. É importante mencionar que o pregão sempre adota como critério de julgamento o menor preço da proposta. Outra peculiaridade do pregão que é muito cobrada em provas de concursos públicos é a denominada inversão da ordem das etapas de habilitação (comprovação de que o licitante possui os requisitos fixados para participação na licitação) e julgamento. Pois, no pregão, a habilitação é posterior ao julgamento das propostas. Já nas outras modalidades de licitação a habilitação é anterior à abertura e ao julgamento das propostas. Logo, a resposta dessa questão é a letra c. 16. (FCC/TRE-PI/2009) Segundo a Lei n° 8.666/93, é hipótese de inexigibilidade de licitação a a) contratação de serviços técnicos de fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. b) contratação, em regra, de serviços de publicidade e divulgação. c) celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. d) contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 28 de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. e) contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, de acordo com legislação específica. Comentários: A Constituição Federal obriga todos os órgãos da Administração Pública Direta e todas as entidades da Administração Indireta a realizar licitação previamente a celebração de contrato administrativo para a realização de obra, prestação de serviço, compras, alienações, concessões e permissões. Contudo, em seu art. 37, XXI, a Lei Maior autoriza o legislador a especificar os casos que não se submetam à obrigatoriedade de licitação. Daí, a Lei nº 8.666/93 criou as figuras que denominou “dispensa” e “inexigibilidade” de procedimento licitatório. • Dispensa de licitação: consiste na possibilidade legal de a Administração Pública deixar de realizar a licitação, em razão de determinadas hipóteses previstas taxativamente (ou seja, não existem outras hipóteses) na Lei nº 8.666/93 (arts. 17 e 24), embora haja viabilidade jurídica de competição (existe uma pluralidade de objetos e uma pluralidade de ofertantes). • Inexigibilidade de licitação: caracteriza-se pela inexistência de viabilidade jurídica de competição, seja pela existência de apenas um objeto (objeto único), seja pela existência de apenas um ofertante que atenda as necessidades da Administração Pública (ofertante único ou exclusivo). Os casos de inexigibilidade de licitação estão previstos no art. 25 da Lei de Licitações, de forma meramente exemplificativa. Ou seja, a relação das hipóteses de inexigibilidade não é exaustiva, nem taxativa. Dispensa Existe competição Inexigibilidade Inexiste competição IMPORTANTE: • A regra geral é a obrigatoriedade de licitação. • Há casos excepcionais que impedem ou dispensam a realização de licitação. • Os casos de dispensa de licitação estão previstos CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 29 taxativamente na lei, ao passo que as hipóteses de inexigibilidade de licitação são meramente exemplificativas. ATENÇÃO: A inexigibilidade de licitação é caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados). Assim, em questões deste tipo, vejam se o objeto do contrato apresenta alguma dessas características. Se negativo, não é caso de inexigibilidade. Logo, a resposta desta questão é a letra a. 17. (FCC/PGE-RJ/2009) A retomada da execução do serviço pelo poder concedente, quando a concessão se revelar contrária ao interesse público, antes do prazo estabelecido, denomina-se: a) reversão, sem pagamento de indenização ao concessionário. b) concessão patrocinada, na qual mais de 70% da remuneração é paga pela Administração. c) encampação, fazendo jus o concessionário ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados. d) concessão administrativa, na qual a remuneração pode ser exclusivamente por contraprestação de natureza não pecuniária. e) caducidade, indenizando-se apenas a parcela não amortizada do capital. Comentários: Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização (Lei nº 8.987/95, art. 37). Logo, a resposta desta questão é a letra c. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 30 18. (FCC/Metrô-SP/2008) Sobre concessão, autorização e permissão, considere: I. Concessão é forma de delegação de serviço público feita mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas. II. Permissão é forma de delegação de serviço público feita por licitação somente à pessoa física. III. Permissão é forma de delegação de serviço público feita a título precário, mediante licitação, à pessoa física ou jurídica. IV. Autorização é ato administrativo vinculado ou discricionário, por meio do qual o Poder Público permite ao interessado o exercício de uma atividade. V. Concessão é forma de delegação de serviço público, a título precário, mediante qualquer modalidade de licitação. Está correto o que consta SOMENTE em a) I, II e V. b) I, III e IV. c) II e V. d) II, III e IV. e) III, IV e V. Comentários: Características básicas da concessão de serviços públicos: 9 É celebrada por contrato administrativo; 9 É por tempo determinado; 9 Exige licitação, na modalidade concorrência; 9 Pode ser feita por pessoas jurídicas e consórcios de empresas; 9 Exige lei autorizativa prévia. Características básicas da permissão de serviços públicos: 9 É celebrada por contrato de adesão, de caráter precário (revogável a qualquer tempo pela Administração); 9 É por tempo determinado; 9 Exige licitação, mas não necessariamente na modalidade concorrência; 9 Pode ser feita por pessoas físicas ou jurídicas; CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 31 9 Exige lei autorizativa prévia. Características básicas da autorização de serviços públicos: 9 É formalizada por ato administrativo, unilateral, de caráter precário (revogável a qualquer tempo pela Administração); 9 Pode ser feita por prazo indeterminado; 9 Não exige licitação; 9 Pode ser feita por pessoas físicas ou jurídicas; 9 Não exige lei autorizativa prévia. Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra b. 19. (FCC/TRE-AM/2010) A prática, pelo agente público, de ato que excede os limites de sua competência ou atribuição e de ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicitamente da lei configuram, respectivamente: a) ato redundante e desvio de execução. b) usurpação de função e vício de poder. c) excesso de poder e ato de discricionariedade. d) excesso de poder e desvio de poder. e) falta de poder e excesso de atribuição. Comentários: De acordo com Hely Lopes Meirelles, “o abuso de poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas”. Portanto, o abuso de poder pode ocorrer em duas hipóteses: • Vício no elemento competência: o agente público atua fora dos limites de sua competência. Nesse caso, diz-se que ocorreu abuso de poder na modalidade excesso de poder. • Vício no elemento finalidade: o agente público, embora competente, atua de forma contrária à satisfação do interesse público. Nesse caso, diz- se que ocorreu abuso de poder na modalidade desvio de poder (ou desvio de finalidade). CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 32 Abuso de poder Desvio de poder (ou desvio de finalidade) Excesso de poder Vício de finalidade. Vício de competência. Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 20. (FCC/TRE-AM/2010) Considere os conceitos abaixo, sobre os poderes administrativos. I. Poder que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência e oportunidade. II. Poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos e ordenar a atuação dos seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. III. Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos poderes a) regulamentar, vinculado e disciplinar. b) arbitrário, disciplinar e de polícia. c) vinculado, subordinado e hierárquico. d) de polícia, disciplinar e hierárquico. e) discricionário, hierárquico e disciplinar. Comentários: Poder regulamentar É aquele que a Constituição Federal confere aos Chefes do Poder Executivo poder para editar normas gerais e abstratas que explicam a lei, complementando-a e dando sua correta aplicabilidade (sem alterá-la). Poder disciplinar É a prerrogativa que possui a Administração Pública de punir seus próprios agentes e particulares que com ela CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 33 mantenham um vínculo específico. Poder de polícia É a prerrogativa que possui a Administração Pública para condicionar e limitar o exercício de direitos e atividades individuais em prol do interesse coletivo. Poder vinculado É aquele concedido por lei à Administração Pública para a prática de ato administrativo de sua competência, com determinação dos elementos e requisitos necessários à sua formalização. Poder discricionário É aquele mediante o qual o agente administrativo dispõe de certa liberdade de atuação podendo tecer considerações sobre a conveniência, a oportunidade e o conteúdo (mérito administrativo) para satisfazer o interesse público. Poder hierárquico É aquele exercido em função da relação de subordinação entre órgãos e agentes dentro de uma mesma pessoa da Administração Pública. Logo, a resposta desta questão é a letra e. Amigos(as), chegamos ao final desta aula demonstrativa. Se ficarem com dúvida em alguma questão, utilizem o fórum. Aguado vocês na próxima aula. Até breve! Bons estudos, Anderson Luiz CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 34 LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1. (FCC/PGE-RJ/2009) Há dois princípios constitucionais fundamentais para o Direito Administrativo. A partir deles constroem-se todos os demais. São eles: a) prescrição de veracidade e publicidade. b) impessoalidade e legalidade. c) legalidade e supremacia do interesse público. d) publicidade e moralidade. e) especialidade e supremacia do interesse público. 2. (FCC/Defensoria Pública-SP/2007) Princípios do Direito Administrativo. a) O princípio da moralidade só pode ser aferido pelos critérios pessoais do administrador. b) São princípios explícitos da Administração Pública, entre outros, os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. c) O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade não é princípio consagrado sequer implicitamente. d) O princípio da publicidade obriga a presença do nome do administrador nos atos, obras, serviços e campanhas do Poder Público. e) O princípio da motivação não exige a indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão administrativa. 3.(FCC/TCE-GO/2009) São, dentre outros, elementos do ato administrativo: a) a forma, o mérito e a razoabilidade. b) a discricionariedade, a vinculação e a arbitrariedade. c) o objeto, o motivo e a finalidade. d) o sujeito, a competência e o destinatário. e) a autoexecutoriedade, a imperatividade e a presunção de legalidade. 4. (FCC/TJ-PI/2009) O atributo do Ato Administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução é a a) discricionariedade vinculada. b) auto-executoriedade. c) eficácia. d) presunção de veracidade. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 35 e) imperatividade. 5. (FCC/TRE-AM/2010) Dentre outros, NÃO tem legitimidade para interpor recurso administrativo a) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos coletivos. b) os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo. c) aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida. d) as associações civis instituídas há menos de 12 (doze) meses, no tocante a interesses individuais. e) os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 6. (FCC/TRT-3ªRegião/2005) Em um processo administrativo, sujeito à Lei no 9.784/99, a situação em que a autoridade responsável pelo processo seja amigo íntimo de parente de terceiro grau de algum dos interessados, a) é típica de impedimento, que deve ser argüido pela parte interessada. b) é típica de impedimento, que deve ser apontado pela autoridade superior do órgão público em questão. c) é típica de argüição de suspeição, cujo deferimento ou não caracteriza ato discricionário da autoridade superior, portanto, irrecorrível. d) é típica de argüição de suspeição, a qual, se indeferida, é passível de recurso sem efeito suspensivo. e) não se caracteriza como hipótese nem de impedimento, nem de suspeição. 7. (FCC/MPE-RS/2008) No que se refere aos atos de improbidade administrativa é correto afirmar: a) retardar, ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício, não configura ato de improbidade administrativa. b) para caracterização de qualquer ato de improbidade administrativa é indispensável que tenha havido dano ao patrimônio público. c) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da Lei de Improbidade. d) as condutas descritas na Lei nº 8.429/92 como caracterizadoras de improbidade administrativa têm caráter meramente exemplificativo. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 36 e) na aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade, o juiz deve levar em conta as sanções penais e administrativas previstas na legislação específica. 8. (FCC/TRT-24ªRegião/2007) Sobre os atos de improbidade administrativa: I. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa) até o limite do valor da herança. II. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. III. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. IV. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito. RESPONDA: a) Apenas as proposições I e IV estão corretas. b) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas. c) Apenas as proposições I e IV estão incorretas. d) Apenas a proposição II está incorreta. e) Todas as proposições estão corretas. 9. (FCC/TRT-18Região/2008) Na aplicação das penalidades previstas na Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos servidores públicos civis da União, NÃO são consideradas: a) a natureza e a gravidade da infração. b) a idade do servidor público. c) os danos decorrentes da infração para o serviço público. d) as circunstâncias agravantes e atenuantes. e) os antecedentes funcionais do servidor infrator. Comentários: CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 37 10. (FCC/TRT-18ªRegião/2008) De acordo com a Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, os prazos para o funcionário público nomeado para cargo efetivo tomar posse e entrar em exercício são, respectivamente, de: a) 10 e 15 dias. b) 30 e 15 dias. c) 15 e 60 dias. d) 30 e 30 dias. e) 30 e 60 dias. 11. (FCC/TJ-PI/2009) Com relação à administração pública indireta e suas entidades, considere: I. A descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes descentralizados exercem só têm o valor jurídico que lhes empresta o ente central. II. A fundação é pessoa jurídica de direito privado com capital inteiramente público e organização sob qualquer das formas admitidas em direito. III. As autarquias, dentre outras características, são instituídas por seus fundadores, possuem personalidade jurídica própria e não se sujeitam a controle ou tutela, salvo se previsto em seus estatutos. IV. A posição da fundação governamental privada perante o poder público é a mesma das sociedades de economia mista e empresas públicas. V. O desempenho de atividade de natureza econômica e a personalidade jurídica de direito privado são, além de outros, traços comuns entre empresa pública e sociedade de economia mista. É correto o que consta APENAS em a) II e V. b) II, III e IV. c) I, III e V. d) II e III. e) I, IV e V. 12. (FCC/TRT-16ªRegião/2009) São traços distintivos entre empresa pública e sociedade de economia mista: a) forma jurídica; composição do capital e foro processual. b) foro processual; forma de criação e objeto. c) composição de capital; regime jurídico e forma de criação. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 38 d) objeto; forma jurídica e regime jurídico. e) regime jurídico; objeto e foro processual. 13. (FCC/TCE-PI/2009) O controle financeiro dos atos praticados pela Administração Pública é feito pelo a) Tribunal de Contas, exclusivamente, abrangendo o controle de economicidade dos atos. b) Poder Legislativo, ao qual está afeto o controle de legalidade dos atos, e pelo Tribunal de Contas, ao qual compete o controle de economicidade. c) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, excetuado o controle de economicidade, que é competência exclusiva do Poder Judiciário. d) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, abrangendo o controle de economicidade. e) Tribunal de Contas, exclusivamente quanto a legitimidade dos atos, e concorrentemente com os demais Poderes, quanto a economicidade. 14. (FCC/TCE-PI/2009) Em relação ao controle do ato administrativo, é correto afirmar que a) a revogação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzirá efeito ex-nunc. b) a anulação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzirá efeito ex-tunc. c) a revogação podeser declarada tanto pela Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário, quando provocado. d) a existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo. e) não pode ser anulado o ato administrativo com vício de legalidade, caso já tenha o mesmo produzido efeito. 15. (FCC/TJ-PI/2009) A modalidade de licitação que é realizada entre interessados previamente cadastrados, ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, é a) o convite. b) o pregão. c) a tomada de preço. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 39 d) a concorrência. e) o concurso. 16. (FCC/TRE-PI/2009) Segundo a Lei n° 8.666/93, é hipótese de inexigibilidade de licitação a a) contratação de serviços técnicos de fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. b) contratação, em regra, de serviços de publicidade e divulgação. c) celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. d) contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. e) contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, de acordo com legislação específica. 17. (FCC/PGE-RJ/2009) A retomada da execução do serviço pelo poder concedente, quando a concessão se revelar contrária ao interesse público, antes do prazo estabelecido, denomina-se: a) reversão, sem pagamento de indenização ao concessionário. b) concessão patrocinada, na qual mais de 70% da remuneração é paga pela Administração. c) encampação, fazendo jus o concessionário ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados. d) concessão administrativa, na qual a remuneração pode ser exclusivamente por contraprestação de natureza não pecuniária. e) caducidade, indenizando-se apenas a parcela não amortizada do capital. 18. (FCC/Metrô-SP/2008) Sobre concessão, autorização e permissão, considere: I. Concessão é forma de delegação de serviço público feita mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas. II. Permissão é forma de delegação de serviço público feita por licitação somente à pessoa física. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 40 III. Permissão é forma de delegação de serviço público feita a título precário, mediante licitação, à pessoa física ou jurídica. IV. Autorização é ato administrativo vinculado ou discricionário, por meio do qual o Poder Público permite ao interessado o exercício de uma atividade. V. Concessão é forma de delegação de serviço público, a título precário, mediante qualquer modalidade de licitação. Está correto o que consta SOMENTE em a) I, II e V. b) I, III e IV. c) II e V. d) II, III e IV. e) III, IV e V. 19. (FCC/TRE-AM/2010) A prática, pelo agente público, de ato que excede os limites de sua competência ou atribuição e de ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicitamente da lei configuram, respectivamente: a) ato redundante e desvio de execução. b) usurpação de função e vício de poder. c) excesso de poder e ato de discricionariedade. d) excesso de poder e desvio de poder. e) falta de poder e excesso de atribuição. 20. (FCC/TRE-AM/2010) Considere os conceitos abaixo, sobre os poderes administrativos. I. Poder que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência e oportunidade. II. Poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos e ordenar a atuação dos seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. III. Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos poderes a) regulamentar, vinculado e disciplinar. b) arbitrário, disciplinar e de polícia. c) vinculado, subordinado e hierárquico. CURSO ON-LINE DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 41 d) de polícia, disciplinar e hierárquico. e) discricionário, hierárquico e disciplinar. GABARITO 1-C 2-B 3-C 4-E 5-D 6-D 7-D 8-E 9-B 10-B 11-E 12-A 13-D 14-A 15-C 16-A 17-C 18-B 19-D 20-E BIBLIOGRAFIA ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2009. BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. CARVALHO FILHO, José dos Santos. Processo Administrativo Federal: Comentários à Lei nº 9.784 de 29/1/1999. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008. GARCIA, Emerson; ALVES, Rogério Pacheco. Improbidade Administrativa. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São Paulo: Dialética, 2010. JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão Comum e Eletrônico. São Paulo: Dialética, 2009. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2008. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008.
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