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CURSO ON-LINE 
DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 01 
Assunto: 
Princípios da Administração Pública 
1. (FCC/TRE-AM/2010) A exigência de que o administrador público, no 
desempenho de suas atividades, deve atuar sempre com ética, honestidade e 
boa-fé, refere-se ao dever de 
a) eficiência. 
b) moralidade. 
c) probidade. 
d) legalidade. 
e) discricionariedade. 
 Comentários: 
 Quando relacionado ao principio da probidade, o princípio da 
moralidade exige dos agentes públicos um comportamento ético, honesto, 
probo, no trato da coisa pública. Ou seja, no exercício da atividade 
administrativa é exigida uma atuação segundo padrões éticos de probidade, 
decoro e boa-fé. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra c. 
2. (FCC/SEFAZ-SP/2009) Um ato administrativo que viesse a criar direitos, 
impor obrigações ou prescrever sanções afrontaria o princípio da: 
a) publicidade. 
b) probidade administrativa. 
c) impessoalidade. 
d) moralidade. 
e) legalidade 
 Comentários: 
 
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De acordo com o princípio da legalidade, a Administração Pública só 
pode atuar quando autorizada (nas competências discricionárias) ou 
determinada (nas competências vinculadas) por lei. 
Deste modo, a Administração Pública não pode, por exemplo, conceder 
direitos, criar obrigações ou impor proibições, por meio de ato administrativo. 
Para tanto, deve haver previsão em lei. Aí, sim, um ato administrativo poderá 
regulamentar essa lei. 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
3. (FCC/SEFAZ-SP/2009) Determinado agente público, realizando 
fiscalização, verifica tratar-se de caso de aplicação de multa administrativa. Tal 
agente, de ofício, lavra o auto respectivo. Considerando essa situação à luz de 
princípios que regem a Administração Pública, é correto afirmar que, em nome 
do princípio da: 
a) autoexecutoriedade, tal multa pode ser exigida independentemente de 
defesa do autuado em processo administrativo. 
b) imperatividade, a cobrança dessa multa não depende de autorização 
judicial. 
c) indisponibilidade do interesse público, o julgador no processo 
administrativo não pode dar razão às alegações do particular. 
d) autotutela, a Administração pode anular a autuação, caso nela constate 
vícios quanto à legalidade. 
e) presunção de legalidade, a Administração só pode reconhecer a invalidade 
do auto ante prova produzida pelo particular. 
Comentários: 
 
As letras a, b e e estão erradas. Os atributos do ato administrativo 
(autoexecutoriedade, imperatividade e presunção de legalidade) serão 
estudados na próxima aula. 
 A letra c está errada. O princípio da supremacia do interesse 
público sobre o interesse privado exalta a superioridade do interesse da 
coletividade, ao estabelecer a prevalência do interesse público sobre o do 
particular. 
Esse princípio, que informa todos os ramos do Direito Público, estabelece 
que na hipótese de conflito entre o interesse público e o interesse particular, 
aquele prevalecerá sobre este, sempre. 
 
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Essa posição de supremacia do Estado se expressa através da 
verticalidade (desigualdade jurídica) que caracteriza as relações jurídicas entre 
a Administração Pública e os particulares. Diferentemente, no Direito Privado, 
as relações entre particulares caracterizam-se pela horizontalidade (igualdade 
jurídica). 
Todavia, isso não impede que o julgador no processo administrativo dê 
razão às alegações do particular. Mesmo porque, quando a Administração 
Pública, excepcionalmente, não atuar com vistas à consecução de interesses 
públicos, não lhe será cabível invocar o princípio da supremacia do interesse 
público. 
 
 A letra d está certa. A autotutela consiste no poder-dever que a 
Administração Pública possui de rever seus próprios atos, anulando-os, 
quando eivado de vícios, ou revogando-os, quando inconvenientes ou 
inoportunos. 
 O princípio da autotutela está consagrado na Súmula nº 473 do STF, 
cujo enunciado é o seguinte: 
JURISPRUDÊNCIAS DO STF: 
"A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios 
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial." (Súmula nº 
473) 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
4. (FCC/TJ-PI/2009) O princípio da legalidade significa que 
a) o administrador deve praticar o ato para o seu fim legal. 
b) a Administração pode fazer o que a lei não proíbe. 
c) o administrador deve atuar de acordo com os padrões éticos de 
probidade, decoro e boa-fé. 
d) a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. 
e) a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e 
rendimento funcional. 
 
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Comentários: 
 
O princípio da legalidade estabelece que toda atividade administrativa 
só poderá ser exercida em conformidade absoluta com a lei. A Administração 
Pública só pode fazer aquilo que a lei permite Caso contrário, a atividade 
será ilícita. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra d. 
5. (FCC/TJ-PA/2009) Sobre os princípios básicos da Administração Pública, 
considere: 
I. É composto pelo conjunto de regras finais e disciplinares suscitadas não só 
pela distinção entre o Bem e o Mal, mas também pela ideia geral de 
administração e pela ideia de função administrativa. 
II. Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o 
atendimento do fim público a que se dirige. 
III. Objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar 
restrições desnecessárias ou abusivas por parte da Administração Pública, com 
lesão aos direitos fundamentais. 
Estes conceitos dizem respeito, respectivamente, aos princípios da 
a) razoabilidade, finalidade e moralidade. 
b) moralidade, finalidade e razoabilidade. 
c) finalidade, razoabilidade e moralidade. 
d) moralidade, razoabilidade e finalidade. 
e) finalidade, moralidade e razoabilidade. 
 
Comentários: 
 
Item I: O princípio da moralidade exige dos agentes públicos um 
comportamento ético, honesto, probo, no trato da coisa pública. Ou seja, 
no exercício da atividade administrativa é exigida uma atuação segundo 
padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. 
 Esse princípio impõe ao agente público, quando da aplicação da lei, o 
dever de buscar a concretização dos princípios nela consagrados. Isto é, 
para atuar em conformidade com o princípio da moralidade não basta ao 
agente cumprir a literalidade da lei. É necessário ir além, buscar o 
verdadeiro sentimento da norma, de modo que ao lado do legal esteja o ético. 
 
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 Assim, o servidor público não deve decidir somente entre o legal e 
o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o 
oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o 
desonesto. 
 Item II: O princípio da impessoalidade, quando relacionado com 
princípio da finalidade, exige que a atividade administrativa seja exercida em 
atendimento aos interesses da coletividade. A finalidade de toda atuaçãoda 
Administração é a defesa do interesse público. 
Item III: Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade 
são considerados as maiores limitações às competências discricionárias da 
Administração Pública. Pois, exigem que os atos discricionários praticados pela 
Administração sejam necessários, adequados e proporcionais. 
Segundo esses princípios, nos processos administrativos serão 
observados, entre outros, os critérios de adequação entre meios e fins, 
sendo vedado à Administração impor obrigações, restrições e sanções 
em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento 
do interesse público. 
Assim, a resposta desta questão é a letra b. 
6. (FCC/TRT-15ªRegião/2009) O princípio da autotutela significa que a 
Administração Pública 
a) exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular 
os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, 
independentemente de recurso ao Poder Judiciário. 
b) sujeita-se ao controle do Poder Judiciário, que pode anular ou revogar os 
atos administrativos que forem inconvenientes ou inoportunos. 
c) Direta fiscaliza as atividades das entidades da Administração Indireta a 
ela vinculadas. 
d) Indireta fica sujeita a controle dos órgãos de fiscalização do Ministério do 
Planejamento mesmo que tenham sido criadas por outro Ministério. 
e) tem liberdade de atuação em matérias que lhes são atribuídas por lei. 
 Comentários: 
 
 
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Já vimos que, segundo o princípio da autotutela, a Administração 
pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem 
ilegais, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra a. 
7. (FCC/TJ-PA/2009) Os princípios da Administração Pública que têm 
previsão expressa na Constituição Federal são: 
a) autotutela, publicidade e indisponibilidade. 
b) legalidade, publicidade e eficiência. 
c) moralidade, indisponibilidade e razoabilidade. 
d) publicidade, eficiência e indisponibilidade. 
e) eficiência, razoabilidade e moralidade. 
Comentários: 
Os princípios tanto podem ser explícitos (o seu nome está taxativamente 
previsto em normas jurídicas) como implícitos (a sua aplicação está prevista 
em normas jurídicas). Os princípios que regem a Administração Pública são 
exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio, previstos no 
art. 37 da Constituição Federal de 1988, nos seguintes termos: 
CF/88, ART. 37: 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade 
e eficiência e, também, ao seguinte:” 
Assim, os princípios básicos da administração pública estão 
consubstanciados em cinco regras de observância permanente e obrigatória 
para o bom administrador: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, 
Publicidade e Eficiência. Se você não os conhecia, pode chamá-los de 
“LIMPE”. 
 
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Princípios da 
Administração Pública 
(CF/88, art. 37) 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Eficiência 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
8. (FCC/TJ-PA/2009) Quando se diz que a Administração não pode atuar 
com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, estamos diante do 
princípio da 
a) especialidade. 
b) legalidade ou veracidade. 
c) impessoalidade ou finalidade. 
d) supremacia do interesse público. 
e) indisponibilidade. 
Comentários: 
 
O princípio da impessoalidade impede perseguições ou 
favorecimentos, tratamentos diferenciados benéficos ou prejudiciais aos 
administrados. Com efeito, todo ato da Administração deve ser praticado com o 
propósito de satisfazer o interesse público. Qualquer ato praticado em 
desacordo com o interesse da coletividade será inválido por desvio da 
finalidade. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra c. 
9. (FCC/TJ-PA/2009) Princípio da eficiência na Administração Pública 
 
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a) é o dever do administrador de indicar os fundamentos de fato e de direito 
de suas decisões. 
b) que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com 
presteza, perfeição e rendimento funcional. 
c) a que se impõe a Administração de atuar segundo padrões éticos de 
probidade, decoro e boa-fé. 
d) segundo o qual a Administração só pode agir segundo a lei, jamais contra 
ou além da lei. 
e) pelo qual se exige do administrador atendimento a fins de interesse geral, 
vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências. 
Comentários: 
 
O princípio da eficiência, que trouxe para a Administração Pública o 
dever expresso de realizar suas atribuições com rapidez, perfeição e 
rendimento, possui três interpretações: 
• Dirigido à Administração: exige que o modo de estruturação, 
organização e disciplina seja racional, com o objetivo de alcançar os 
melhores resultados no desempenho da atividade administrativa. 
• Dirigido aos agentes públicos: exige uma atuação que resulte no 
melhor desempenho possível de suas atribuições, a fim de obter os 
melhores resultados. 
• Relativo ao princípio da economicidade: impõe à Administração uma 
atuação sob uma adequada relação custo/benefício, com vistas a obter 
o máximo de benefícios com o mínimo de despesas. 
IMPORTANTE: 
São aplicações do princípio da eficiência quando relacionado à 
Administração Pública: 
• Descentralização. 
• Desconcentração. 
• Contrato de gestão 
São aplicações do princípio da eficiência quando relacionado aos agentes 
públicos: 
• Concurso Público. 
• Estágio Probatório. 
• Avaliação especial de desempenho para aquisição de estabilidade. 
 
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• Avaliação periódica de desempenho (possibilidade de o servidor estável 
perder o cargo). 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
10. (FCC/TJ-PA/2009) Sobre os princípios constitucionais da Administração 
Pública NÃO é correto afirmar que o princípio: 
a) da legalidade traduz a idéia de que a Administração Pública somente tem 
possibilidade de atuar quando exista lei que a determine ou que a 
autorize. 
b) da moralidade está ligado à idéia da probidade administrativa, do decoro 
e da boa-fé. 
c) da impessoalidade também é conhecido como princípio da finalidade. 
d) da publicidade apresenta dupla acepção: exigência de publicação dos atos 
administrativos em órgão oficial como requisito de eficácia e exigência de 
transparência da atuação administrativa. 
e) da impessoalidade tem por objetivo assegurar que os serviços públicos 
sejam prestados com adequação às necessidades da sociedade. 
Comentários: 
 
A letra a está certa. O princípio da legalidade estabelece que toda 
atividade administrativa só poderá ser exercida em conformidade absoluta com 
a lei. A Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei permite Caso 
contrário, a atividade será ilícita. 
 A letra b está certa. O princípio da moralidade exige dos agentes 
públicos um comportamento ético, honesto, probo, no trato da coisa 
pública. Ou seja, no exercício da atividade administrativa é exigida uma atuação 
segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. 
A letra c está certa. Segundoa doutrina, o princípio da finalidade está 
inserido no princípio da impessoalidade. 
 
 A letra d está certa. O princípio da publicidade pode ser interpretado 
de duas maneiras. Na primeira delas, faz referência ao princípio da 
 
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publicação oficial dos atos administrativos. Na segunda, refere-se ao 
princípio da transparência. 
 
PUBLICIDADE 
(2 interpretações) 
PUBLICAÇÃO OFICIAL (condição de eficácia)
TRANSPARÊNCIA 
 A letra e está errada. O princípio que tem por objetivo assegurar que os 
serviços públicos sejam prestados com adequação às necessidades da 
sociedade é o da eficiência. 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
11. (FCC/PGE-RJ/2009) Há dois princípios constitucionais fundamentais para 
o Direito Administrativo. A partir deles constroem-se todos os demais. São eles: 
a) prescrição de veracidade e publicidade. 
b) impessoalidade e legalidade. 
c) legalidade e supremacia do interesse público. 
d) publicidade e moralidade. 
e) especialidade e supremacia do interesse público. 
 
 Comentários: 
Princípios constitucionais fundamentais para o Direito Administrativo 
Maria Sylvia Zanella Di Pietro 
legalidade 
+ 
supremacia do interesse público 
Celso Antônio Bandeira de Mello 
indisponibilidade do interesse público 
+ 
supremacia do interesse público 
 
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Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
12. (FCC/PGE-RJ/2009) De acordo com o princípio da legalidade, em matéria 
administrativa, a Administração apenas pode praticar os atos que sejam 
expressamente permitidos pela lei. A partir deste enunciado, conclui-se que: 
a) a observância de medidas provisórias, pela Administração, ofende o 
princípio da legalidade porque elas não são consideradas lei formal. 
b) a Administração poderá praticar os atos permitidos pela lei e, em caso de 
omissão, estará legitimada a atuar se for habilitada a tanto por decreto do 
Chefe do Poder Executivo. 
c) a prática de atos por razões de conveniência e oportunidade é violadora 
do princípio da legalidade, uma vez que o mérito do ato administrativo 
nestes casos não é definido em lei. 
d) o controle de legalidade interno dos atos administrativos deve ser 
preocupação constante da Administração, como forma de atendimento do 
interesse público na preservação desta legalidade. 
e) o reconhecimento de circunstâncias excepcionais, como estado de sítio e 
estado de defesa, autoriza a Administração a praticar atos discricionários 
e arbitrários, isentos de controle jurisdicional. 
Comentários 
 
A letra a está errada. A observância de medidas provisórias, pela 
Administração Pública, não ofende o princípio da legalidade. Ocorre justamente 
o contrário. Como as medidas provisórias têm força de lei, elas devem ser 
observadas em decorrência do princípio da legalidade. 
 A letra b está errada. Em caso de omissão legal, a Administração não 
estará legitimada a atuar se for habilitada a tanto por decreto do Chefe do 
Poder Executivo. Em regra o Chefe do Poder Executivo só pode editar decretos 
para dar execução às leis. 
 A letra c está errada. De acordo com o princípio da legalidade, a 
Administração Pública só pode atuar quando autorizada (nas competências 
discricionárias) ou determinada (nas competências vinculadas) por lei. Logo, 
não há incompatibilidade entre a discricionariedade e a legalidade. 
 
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 A letra d está certa. De fato, o controle de legalidade interno dos atos 
administrativos deve ser preocupação constante da Administração, como forma 
de atendimento do interesse público na preservação desta legalidade. 
 A letra e está errada. Em situações especiais e expressamente 
previstas na Constituição Federal, o princípio da legalidade pode sofrer 
supressões provisórias e excepcionais. São exemplos, o Estado de Defesa e o 
Estado de Sítio (artigos 136 a 141). Contudo, isso não significa que a 
Administração Pública está autorizada a praticar atos discricionários e 
arbitrários, isentos de controle jurisdicional. 
 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
13. (FCC/MPE-SE/2009) A Constituição determina expressamente que são 
princípios da Administração Pública: 
a) publicidade, moralidade e eficiência. 
b) impessoalidade, moralidade e imperatividade. 
c) hierarquia, moralidade e legalidade. 
d) legalidade, impessoalidade e auto-executoriedade. 
e) impessoalidade, presunção de legitimidade e hierarquia. 
 Comentários: 
Princípios da 
Administração Pública 
(CF/88, art. 37) 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Eficiência 
Logo, a resposta desta questão é a letra a. 
 
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14. (FCC/TRT-SP/2008) Sobre os princípios básicos da Administração, 
considere: 
I. Exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, 
perfeição e rendimento funcional. 
II. A atuação da Administração Pública deve sempre ser dirigida a todos os 
administrados em geral, sem discriminação de qualquer natureza. 
Essas afirmações referem-se, respectivamente, aos princípios da: 
a) eficiência e impessoalidade. 
b) legalidade e impessoalidade. 
c) eficiência e legalidade. 
d) moralidade e eficiência. 
e) impessoalidade e legalidade. 
 Comentários: 
Princípio da eficiência Princípio da impessoalidade 
Exigência de que a atividade 
administrativa seja exercida 
com presteza, perfeição e 
rendimento funcional. 
A atuação da Administração Pública deve 
sempre ser dirigida a todos os administrados 
em geral, sem discriminação de qualquer 
natureza. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra a. 
15. (FCC/TCE-AM/2008) O artigo 37 da Constituição Federal estabelece que 
a Administração Pública obedecerá aos princípios da "legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência". Essa enumeração: 
a) apresenta os princípios ordenados hierarquicamente entre si. 
b) não esgota os princípios constitucionais da Administração Pública. 
c) consiste em regra de observância facultativa pela Administração Pública, 
dada a natureza peculiar dos princípios. 
d) apresenta princípios aplicáveis apenas à Administração Direta. 
e) contém princípios cuja aplicabilidade depende da edição de legislação 
complementar. 
 
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Comentários: 
 
Os “LIMPE” não são os únicos princípios aplicáveis à Administração 
Pública. Há outros princípios previstos na Constituição Federal, bem como em 
normas legais. 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
16. (FCC/TRF-2ª Região/2007) Em razão do princípio da legalidade, é 
correto afirmar que a: 
a) atividade administrativa deve ser exercida com presteza, qualidade e 
produtividade funcional. 
b) Administração Pública tem certa liberdade de atuação, pois pode exercer 
qualquer atividade, desde que a lei não proíba. 
c) Administração Pública só pode fazer o que a lei determina ou autoriza. 
d) Administração Pública fica obrigada a manter uma posição imparcial em 
relação aos administrados. 
e) atividade administrativa somente poderá ser válida, se exercida no limite 
e intensidade necessária ao fim proposto.Comentários: 
De acordo com o princípio da legalidade, a Administração Pública só 
pode atuar quando autorizada (nas competências discricionárias) ou 
determinada (nas competências vinculadas) por lei. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra c. 
17. (FCC/Defensoria Pública-SP/2007) Princípios do Direito Administrativo. 
a) O princípio da moralidade só pode ser aferido pelos critérios pessoais do 
administrador. 
b) São princípios explícitos da Administração Pública, entre outros, os da 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
c) O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade não é princípio 
consagrado sequer implicitamente. 
 
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d) O princípio da publicidade obriga a presença do nome do administrador 
nos atos, obras, serviços e campanhas do Poder Público. 
e) O princípio da motivação não exige a indicação dos pressupostos de fato e 
de direito que determinarem a decisão administrativa. 
Comentários: 
A letra a esta errada. O principio da moralidade fundamenta-se na 
moral administrativa, que se distingue da moral comum pelo fato de ser 
jurídica e pela possibilidade de invalidar atos administrativos praticados em 
desconformidade com o princípio da moralidade. 
A moral administrativa toma como referência um conceito impessoal, 
geral, primado no grupo social, independente dos valores intrínsecos do 
indivíduo. Não obstante, esse conceito comporta valores de juízos elásticos, 
indeterminados. Tal fato decorre da impossibilidade de a lei prever todas 
as condutas morais e amorais. 
Já a moral comum fundamenta-se em um conceito pessoal, subjetivo, 
individual. Contudo, tais distinções não impedem que a ofensa à moral 
comum implique, também, em ofensa ao princípio da moralidade 
administrativa. 
Em suma, a moralidade administrativa não se confunde com a 
moral comum. Porque nesta, ao contrário daquela, o conceito sofre variações 
no tempo e no espaço, o que dificulta a sua aplicação segura e uniforme. Ainda 
assim, na realização de seus atos, a atividade administrativa também se 
sujeita à moral comum. 
IMPORTANTE: 
O conceito de moral administrativa não coincide, necessariamente, com a 
noção de moral comum. Todavia, determinados comportamentos 
administrativos ofensivos à moral comum podem ensejar a invalidação do 
ato, por ofender, também, a moral administrativa. 
A letra b está certa. Os princípios que regem a Administração Pública 
são exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio, previstos 
no art. 37 da Constituição Federal de 1988, nos seguintes termos: “A 
administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...”. 
 
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A letra c está errada. O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade 
está expressamente previsto na Lei nº 9.784/99, mas não está explícito no 
texto da Constituição Federal. Não obstante, de acordo com o STF, esse 
princípio decorre do princípio do devido processo legal, expresso no art. 5º, LIV, 
da CF. 
A letra d está errada. Em um de suas interpretações, o princípio da 
impessoalidade reporta-se à vedação à promoção pessoal, prevista no 
art. 37, § 1º, da Constituição Federal. 
CF, ART. 37, § 1º: 
“A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, 
dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a 
promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.” 
De acordo com essa acepção do princípio da impessoalidade, os 
agentes públicos, no exercício de suas atividades, atuam em nome da 
Administração. Deste modo, não poderão promover-se pessoalmente. 
Vejam os exemplos abaixo: 
Na divulgação de apreensões feitas pela 
Polícia Federal não pode haver menção ao nome 
dos policiais responsáveis pela operação. 
As obras públicas serão divulgadas sem 
citar os nomes de agentes públicos e 
autoridades por elas responsáveis. 
ATENÇÃO: 
Em provas, é comum haver questão “misturando” o princípio da publicidade 
com a vedação à promoção pessoal. Vejam a seguinte “pegadinha”: “o princípio 
da publicidade obriga (ou impede) a presença do nome do administrador nos 
atos, obras, serviços e campanhas do Poder Público”. FALSO! 
 
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O princípio da publicidade exige a publicação oficial dos atos externos da 
administração pública. 
≠ 
“A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicas deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela 
não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a 
promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.” (CF, art. 37, §1º) 
 A letra e está errada. O princípio da motivação exige a indicação dos 
pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão administrativa. 
 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
18. (FCC/TCE-MG/2007) O favorecimento do administrado em razão de 
parentesco com a autoridade administrativa competente viola o princípio da: 
a) eficiência. 
b) impessoalidade. 
c) publicidade. 
d) indivisibilidade. 
e) separação de poderes. 
Comentários: 
O princípio da impessoalidade impede perseguições ou 
favorecimentos, tratamentos diferenciados benéficos ou prejudiciais aos 
administrados. 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
19. (FCC/TRE-MS/2007) Entidade administrativa que presta serviço público 
com excessiva burocracia e produtividade precária, retardando, assim, o 
interesse da coletividade, ofende o princípio da: 
a) impessoalidade. 
 
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b) moralidade. 
c) legalidade. 
d) eficiência. 
e) publicidade. 
Comentários: 
A prestação de serviço com excessiva burocracia caracteriza ofensa ao 
princípio da eficíência. Pois, o referido princípio tem por objetivo assegurar que 
os serviços públicos sejam prestados com adequação às necessidades da 
sociedade. 
IMPORTANTE: 
O princípio da eficiência está vinculado noção à administração gerencial. 
Por outro lado, os princípios da legalidade e da moralidade vinculam-se ao 
conceito de administração burocrática. 
Assim, a resposta desta questão é a letra d. 
 
20. (FCC/MPU/2007) Os princípios da Administração Pública estabelecidos 
expressamente na Constituição Federal são: 
a) eficiência, razoabilidade, objetividade, indisponibilidade e finalidade. 
b) capacidade, pessoalidade, razoabilidade, finalidade e publicidade. 
c) moralidade, eficiência, razoabilidade, autotutela e disponibilidade. 
d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
e) impessoalidade, capacidade, eficiência, autotutela e finalidade. 
 Comentários: 
 
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Princípios da 
Administração Pública 
(CF/88, art. 37) 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Eficiência 
Por isso, a resposta desta questão é a letra d. 
21. (FCC/MPU/2007) Com relação aos princípios da Administração Pública,considere: 
I. As realizações governamentais não são do funcionário ou autoridade, mas da 
entidade pública em nome de quem as produzira. 
II. Todo agente público deve realizar suas atribuições legais com presteza, 
perfeição e rendimento funcional. 
As proposições citadas correspondem, respectivamente, aos princípios da: 
a) eficiência e legalidade. 
b) razoabilidade e moralidade. 
c) moralidade e razoabilidade. 
d) legalidade e impessoalidade. 
e) impessoalidade e eficiência. 
Comentários: 
Princípio da impessoalidade Princípio da eficiência 
As realizações governamentais não são 
do funcionário ou autoridade, mas da 
entidade pública em nome de quem as 
produzira. 
Todo agente público deve realizar 
suas atribuições legais com 
presteza, perfeição e rendimento 
funcional. 
 
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Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 
22. (FCC/TRF-1ªRegião/2006) No que tange aos princípios da 
Administração Pública, considere: 
I. Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente que os 
pratica, mas ao órgão ou entidade da Administração Pública, que é o autor 
institucional do ato. 
II. A Constituição Federal exige, como condição para a aquisição da 
estabilidade, a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para 
essa finalidade. 
As proposições citadas referem-se, respectivamente, aos princípios da: 
a) impessoalidade e eficiência. 
b) hierarquia e finalidade pública. 
c) impessoalidade e moralidade. 
d) razoabilidade e eficiência. 
e) eficiência e impessoalidade. 
 
Comentários: 
Princípio da impessoalidade Princípio da eficiência 
Os atos e provimentos administrativos 
são imputáveis não ao agente que os 
pratica, mas ao órgão ou entidade da 
Administração Pública, que é o autor 
institucional do ato. 
A Constituição Federal exige, como 
condição para a aquisição da 
estabilidade, a avaliação especial de 
desempenho por comissão instituída 
para essa finalidade. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra a. 
23. (FCC/TCE-PB/2006) Com relação aos princípios da administração pública 
no Brasil, considere as afirmativas abaixo. 
I. Na administração pública, diferentemente do que ocorre na esfera privada, é 
lícito fazer tudo o que a lei não proíbe. 
 
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II. O agente administrativo deve saber distinguir não apenas o ato legal do 
ilegal, mas, também o honesto do desonesto, atendendo ao princípio da 
moralidade. 
III. Em sua atividade, o administrador público deve ser capaz de distinguir os 
cidadãos segundo seus méritos. 
IV. O princípio da publicidade torna obrigatória a divulgação de todos os atos e 
contratos da Administração Pública, com algumas exceções. 
Está correto o que afirma APENAS em: 
a) I. 
b) II. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
Comentários: 
O item I está errado. O princípio da legalidade estabelece que toda 
atividade administrativa só poderá ser exercida em conformidade absoluta com 
a lei. Caso contrário, a atividade será ilícita. 
Esse significado não é o mesmo quando o princípio se aplica aos 
particulares. Pois, enquanto a Administração Pública só pode fazer aquilo 
que a lei permite, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não 
proíbe. 
Para os particulares, o princípio da legalidade está previsto no art. 5º, 
II, da CF. Segundo o dispositivo constitucional, a eles é permitido praticar 
quaisquer atos que não sejam expressamente proibidos por lei. Nessa 
acepção, o princípio da legalidade também é chamado de princípio da 
autonomia da vontade. 
CF, art. 5º, II: 
“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei”. 
Vejam que os particulares têm liberdade para agir, exceto quando há 
vedação em lei. Por isso, diz-se que essa é a interpretação negativa do 
princípio da legalidade. É negativa porque a lei surge para proibir, negar a 
prática de determinado ato. 
 
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Por outro lado, em relação à Administração, a única vontade que 
podemos considerar é a vontade da lei, independentemente da vontade 
pessoal do agente. Assim, para a Administração agir, não basta inexistir norma 
proibitiva. Isto é, a Administração Pública só pode atuar quando 
autorizada (nas competências discricionárias) ou determinada (nas 
competências vinculadas) por lei. 
Nas situações em que essas normas legais não existem, a administração 
está impedida de agir, já que ela é integralmente subserviente a lei. Essa é a 
interpretação positiva do principio da legalidade. Diz-se positiva porque a lei 
surge para permitir a prática de determinado ato. 
LEGALIDADE 
(2 interpretações) 
PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
(positiva) 
PARA O PARTICULAR 
 (negativa) 
Há outra forma de dizer que a Administração não poder atuar contra lei 
nem além da lei, mas somente conforme a lei. Diz-se que a atividade 
administrativa não pode ser “contra legem” nem “praeter legem”, mas 
apenas “secundum legem”. 
Em relação aos particulares, vimos que estes podem fazer tudo aquilo que 
a lei não proíbe. Ou seja, os particulares não podem agir “contra legem”, mas 
podem agir “secundum legem” e “praeter legem”. 
Entenderam? Para facilitar, vejam a tabela abaixo: 
“secundum legem” segundo, conforme, de acordo com a lei 
“praeter legem” além da lei 
“contra lengem” contra a lei 
O item II está certo. O princípio da moralidade exige dos agentes 
públicos um comportamento ético, honesto, probo, no trato da coisa 
pública. Ou seja, no exercício da atividade administrativa é exigida uma atuação 
segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. 
 Esse princípio impõe ao agente público, quando da aplicação da lei, o 
dever de buscar a concretização dos princípios nela consagrados. Isto é, 
para atuar em conformidade com o princípio da moralidade não basta ao 
 
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agente cumprir a literalidade da lei. É necessário ir além, buscar o 
verdadeiro sentimento da norma, de modo que ao lado do legal esteja o ético. 
 Assim, o servidor público não deve decidir somente entre o legal e 
o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o 
oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o 
desonesto. 
O item III está errado. Ofende o princípio da impessoalidade. 
O item IV está certo. O princípio da publicidade exige a publicação 
oficial dos atos externos da administração pública, estabelecendo-a como 
condição de eficácia (produção de efeitos jurídicos). 
Convém mencionar que, quanto ao alcance, os atos administrativos 
classificam-se em: 
• Internos: destinam-se a produzir efeito apenas no âmbito da 
Administração Pública, incidindo diretamente tão-somente sobre 
seus órgãos e agentes públicos. Exemplo: portaria de remoção de 
servidor. 
• Externos: produzem efeitos perante terceiros, externos à 
Administração Pública, ou seja, atingem os administrados em geral, 
criando direitos, obrigações etc. Por isso, a vigência destes atos só se 
inicia com a publicação oficial do ato. Exemplos: decretos, 
regulamentos etc. 
 
IMPORTANTE: 
Acerca dessa exigência de publicação oficial vocês devem saber: 
• Não constitui condição de validade, e sim de eficácia. Logo, o ato não 
publicadoé válido, porém é ineficaz (não produz efeitos jurídicos). 
• Não são todos os atos que estão sujeitos à exigência de divulgação 
oficial, mas somente os atos gerais de efeitos externos (produzem 
efeitos sobre uma quantidade indeterminada de pessoas) e os que 
onerem (criam uma obrigação de pagamento) a Administração. 
• A divulgação dos atos praticados pela União, pelos Estados ou pelo 
Distrito Federal obedece à mesma regra: publicação no respectivo 
Diário Oficial. 
• A divulgação dos atos praticados pelos Municípios obedece a duas 
regras distintas: (1) aqueles que possuem Diário Oficial, seguem a 
regra dos demais entes federativos. (2) aqueles que não possuem 
Diário Oficial deverão afixar seus atos na sede da Prefeitura ou da 
 
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Câmara de Vereadores. 
• A divulgação do ato na “Voz do Brasil”, bem como em jornal de 
grande circulação não é considerada publicação oficial. Logo, 
continua ineficaz o ato cuja divulgação ocorra apenas nesses meios. 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
24. (FCC/TRE-SP/2006) Dentre os princípios da Administração Pública, o que 
impõe ao agente público, quando no exercício de suas funções, objetividade no 
atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal, e o que obriga-o 
a atuar segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé, denominam-se, 
respectivamente, 
a) moralidade e impessoalidade. 
b) eficiência e moralidade. 
c) impessoalidade e legalidade. 
d) impessoalidade e moralidade. 
e) legalidade e eficiência. 
 Comentários: 
Princípio da impessoalidade Princípio da moralidade 
Impõe ao agente público, quando no 
exercício de suas funções, objetividade 
no atendimento do interesse público, 
vedada a promoção pessoal. 
obriga-o a atuar segundo padrões 
éticos de probidade, decoro e boa-
fé. 
 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
 
25. (FCC/Salvador-BA/2006) A aplicação do princípio da legalidade, 
expresso no artigo 37, caput, da Constituição Federal, traz como consequência: 
a) a obrigatoriedade de edição de lei para disciplinar a organização e 
funcionamento da Administração Direta. 
 
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b) a obrigatoriedade de lei para criação de cargos, mas não para a sua 
extinção, que, quando vagos, pode ser feita por decreto. 
c) a não obrigatoriedade de lei para a criação de órgão público, quando 
implicar ou não aumento de despesa. 
d) a obrigatoriedade de lei para fixação e aumento de remuneração dos 
servidores públicos, inclusive aqueles submetidos ao regime da 
Consolidação das Leis do Trabalho. 
e) a exigência de que todos os atos praticados pelo Poder Executivo contém 
prévia autorização legislativa específica. 
 
Comentários: 
Compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante 
decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (CF, 
art. 84, VI, b). 
Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República 
(ou seja, mediante lei), dispor sobre criação, transformação e extinção de 
cargos, empregos e funções públicas (CF, art. 48, X). 
 Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
 
26. (FCC/TRE-SP/2006) No que se refere aos princípios administrativos, 
considere: 
I. Constitui requisito inafastável de eficácia e moralidade da ação administrativa 
a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos 
externos. 
II. Todo agente público deve realizar suas atribuições com presteza, perfeição e 
rendimento funcional. 
As proposições citadas correspondem, respectivamente, aos princípios da: 
a) moralidade e finalidade. 
b) eficiência e impessoalidade. 
c) moralidade e continuidade do serviço público. 
d) publicidade e imperatividade. 
e) publicidade e eficiência. 
Comentários: 
 
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Princípio da publicidade Princípio da eficiência 
Constitui requisito inafastável de eficácia 
(e não de validade) e moralidade da ação 
administrativa a divulgação oficial do ato 
para conhecimento público e início de seus 
efeitos externos. 
Todo agente público deve 
realizar suas atribuições com 
presteza, perfeição e 
rendimento funcional. 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
27. (FCC/TRT-24ª Região/2006) O princípio que exige objetividade no 
atendimento do interesse público, vedando a promoção pessoal de agentes ou 
autoridades; e aquele que impõe a todo agente público a realização de suas 
atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional denominam-se, 
respectivamente, 
a) impessoalidade e eficiência. 
b) publicidade e impessoalidade. 
c) impessoalidade e moralidade. 
d) eficiência e legalidade. 
e) publicidade e eficiência. 
Comentários: 
Princípio da impessoalidade Princípio da eficiência 
Exige objetividade (e não subjetividade) 
no atendimento do interesse público, 
vedando a promoção pessoal de agentes 
ou autoridades. 
Impõe a todo agente público a 
realização de suas atribuições 
com presteza, perfeição e 
rendimento funcional. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra a. 
28. (FCC/Procurador/Santos-SP/2005) Em tema de legalidade, como um 
dos princípios norteadores da atividade administrativa, observe o que segue: 
 
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I. O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos 
mandamentos da lei. 
II. Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. 
III. Na Administração Pública é lícito fazer tudo que a lei não proíbe. 
IV. No exercício de sua atividade funcional, o administrador público está sujeito 
às exigências do bem comum. 
V. A lei para o administrador público significa "pode fazer assim" e para o 
particular "deve fazer assim". 
Está INCORRETO o que se afirma APENAS em: 
a) I e V 
b) I e II 
c) II e IV. 
d) III e V 
e) III e IV. 
Comentários: 
 
O item I está certo. O princípio da legalidade estabelece que toda 
atividade administrativa só poderá ser exercida em conformidade absoluta com 
a lei. Caso contrário, a atividade será ilícita. 
O item II está certo. O princípio da legalidade tem duas interpretações: 
uma relacionada à Administração e outra, aos particulares. Estes podem 
praticar quaisquer atos que não sejam expressamente proibidos por lei. 
Nessa acepção, o princípio da legalidade também é chamado de princípio da 
autonomia da vontade.Em relação à Administração Pública, a única 
vontade que podemos considerar é a vontade da lei, independentemente da 
vontade pessoal do agente. 
O item III está errado. Enquanto os particulares têm liberdade para 
agir, exceto quando há vedação em lei, para a Administração agir, não 
basta inexistir norma proibitiva. Ou seja, a Administração Pública só pode 
atuar quando autorizada (nas competências discricionárias) ou 
determinada (nas competências vinculadas) por lei. 
O item IV está certo. O princípio da impessoalidade exige que a 
atividade administrativa seja exercida em atendimento aos interesses da 
 
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coletividade. A finalidade de toda atuação da Administração é a defesa do 
interesse público. 
O item V estáerrado. A lei para o administrador público significa "pode 
ou deve fazer assim". Essa é a interpretação positiva do principio da 
legalidade. Diz-se positiva porque a lei surge para permitir a prática de 
determinado ato. 
Por outro lado, para o particular, a lei significa "não pode deve fazer 
assim". Por isso, diz-se que essa é a interpretação negativa do princípio da 
legalidade. É negativa porque a lei surge para proibir, negar a prática de 
determinado ato. 
LEGALIDADE 
(2 interpretações) 
PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
(positiva) 
PARA O PARTICULAR 
 (negativa) 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
29. (FCC/TRE-MG/2005) A obrigação atribuída ao Poder Público de manter 
uma posição neutra em relação aos administrados, não podendo atuar com 
objetivo de prejudicar ou favorecer determinadas pessoas, decorre do princípio 
da: 
a) moralidade. 
b) impessoalidade. 
c) legalidade. 
d) motivação. 
e) imperatividade. 
Comentários 
 
O princípio da impessoalidade impede perseguições ou 
favorecimentos, tratamentos diferenciados benéficos ou prejudiciais aos 
administrados. 
 
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Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
 
30. (FCC/TRT-22ªRegião/2004) Luís Antônio e Adelaide, servidores públicos 
do Poder Judiciário do Estado do Piauí, discutiam temas pertinentes à 
Administração Pública daquele Estado, notadamente sobre os princípios que 
devem nortear as correspondentes atividades. Em determinado momento, 
Adelaide inquiriu Luís Antônio sobre qual desses princípios caracteriza o Estado 
Democrático de Direito, devendo a resposta correta recair sobre o princípio da: 
a) impessoalidade. 
b) legalidade. 
c) probidade administrativa. 
d) presunção de legitimidade. 
e) indisponibilidade de interesse público. 
Comentários: 
 
O princípio da legalidade é uma exigência que decorre do Estado de 
Direito, isto é, da submissão do Estado ao império da ordem jurídica. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
31. (FCC/TRT-22ªRegião/2004) Depois de ingressar nos quadros do 
executivo federal mediante concurso público, o servidor em estágio probatório 
foi dispensado por não convir à Administração a sua permanência, após ter sido 
apurado, em avaliação especial de desempenho realizada por comissão 
instituída para essa finalidade, assegurada a ampla defesa, que realizou atos 
incompatíveis com a função do cargo em que se encontrava investido. Referida 
dispensa está embasada, precipuamente, no 
a) elemento da impessoalidade. 
b) requisito da publicidade. 
c) princípio da eficiência. 
d) princípio da imperatividade. 
e) requisito de presunção de veracidade. 
 Comentários: 
 
 
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São aplicações do princípio da eficiência quando relacionado aos 
agentes públicos: concurso público, estágio probatório, avaliação especial de 
desempenho para aquisição de estabilidade e avaliação periódica de 
desempenho (possibilidade de o servidor estável perder o cargo). 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
32. (FCC/TRT-22ªRegião/ 2004) Ao tomar ciência de suposta irregularidade 
perpetrada pela prefeitura da cidade de Campo Verde, Aristóteles Neto 
peticionou perante àquela municipalidade, objetivando ter acesso aos 
documentos que comprovariam referida irregularidade. Ocorre que, por ordem 
expressa do Prefeito, teve seu pleito indeferido. Em virtude da negativa, o 
executivo municipal desrespeitou o princípio da: 
a) imperatividade. 
b) impessoabilidade. 
c) tipicidade. 
d) publicidade. 
e) razoabilidade. 
33. (FCC/TRT-9ªRegião/2004) João, objetivando adquirir determinado 
imóvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será 
construída uma nova linha do metrô e, conseqüentemente, diversos imóveis 
serão desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informações à 
Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou 
preterido o princípio da Administração Pública denominado: 
a) publicidade. 
b) imperatividade. 
c) supremacia do interesse público. 
d) impessoalidade. 
e) eficiência. 
34. (FCC/TRT-9ªRegião/2004) Após tomar ciência de irregularidades 
praticadas pela Assembléia Legislativa de seu Estado, o cidadão José da Silva 
diligenciou junto ao referido órgão, oportunidade em que lhe foi negado o 
direito de obter certidões que esclarecessem tal fato. Com essa recusa, foi 
desrespeitado o princípio da: 
 
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a) eficiência. 
b) impessoalidade. 
c) tipicidade. 
d) motivação. 
e) publicidade. 
Comentários: 
 
De acordo com o princípio da publicidade, a todos são assegurados, 
independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição aos 
Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 
e a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e 
esclarecimento de situações de interesse pessoal. (CF, art. 5º, XXXIV, a e b) 
Por isso, a resposta da questão 32 é a letra d, a da questão 33 é a 
letra a e a da questão 34 é a letra e. 
35. (FCC/TRT-9ªRegião/2004) Após constatar a morosidade no serviço de 
atendimento ao público em diversos órgãos do executivo municipal, o Prefeito 
da cidade de Campo Largo informatizou referidos órgãos e contratou a empresa 
DataSoftware Municipal Ltda, por meio de regular processo licitatório, para 
ensinar aos servidores noções de informática. Em virtude da iniciativa acima 
descrita, restou patente a melhoria no atendimento aos munícipes. O princípio 
da Administração Pública observado no caso em tela denomina-se: 
a) imperatividade. 
b) publicidade. 
c) tipicidade. 
d) eficiência. 
e) motivação. 
 Comentários: 
 O princípio da eficiência trouxe para a Administração Pública o dever 
expresso de realizar suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento. 
Tem por objetivo assegurar que os serviços públicos sejam prestados com 
adequação às necessidades da sociedade. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra d. 
 
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36. (FCC/TRF-4ªRegião) No que concerne aos princípios administrativos, é 
INCORRETO afirmar que: 
a) o princípio da moralidade impõe ao administrador o dever de, além de 
obedecer à lei jurídica, regrar suas condutas funcionais de acordo com a 
lei ética e em consonância com regras tiradas da disciplina interior da 
Administração, posto que nem tudo o que é legal é honesto. 
b) a busca pelo aperfeiçoamento na prestação de serviços públicos, exigindo 
do administrador resultados positivos que atendam às necessidades da 
comunidade e seus membros, caracteriza o princípio da eficiência. 
c) o princípio da impessoalidade obriga a Administração Pública a agir de 
modo imparcial em relação aos administrados, bem como proíbe a 
promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos sobre suas 
realizações. 
d) os princípios administrativos previstos constitucionalmente representam 
uma relação meramente exemplificativa de dogmas que deverão ser 
obrigatoriamente observados pelo administrador público. 
e) o Poder Público pode criar obrigações ou impor vedações aos 
administrados, independentemente da existência de lei prévia. 
 
 Comentários: 
 
 A letra a está certa. O princípio da moralidade exigedos agentes 
públicos um comportamento ético, honesto, probo, no trato da coisa 
pública. Ou seja, no exercício da atividade administrativa é exigida uma atuação 
segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. 
 Esse princípio impõe ao agente público, quando da aplicação da lei, o 
dever de buscar a concretização dos princípios nela consagrados. Isto é, 
para atuar em conformidade com o princípio da moralidade não basta ao 
agente cumprir a literalidade da lei. É necessário ir além, buscar o 
verdadeiro sentimento da norma, de modo que ao lado do legal esteja o ético. 
 Assim, o servidor público não deve decidir somente entre o legal e 
o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o 
oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o 
desonesto. 
 
 A letra b está certa. O princípio da eficiência, inserido no texto 
constitucional pela EC nº 19/98, trouxe para a Administração Pública o dever 
expresso de realizar suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento. 
 
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Esse princípio visa a garantir que os serviços públicos sejam prestados com 
adequação às necessidades da sociedade. 
 A letra c está certa. O princípio da impessoalidade pode ser 
interpretado das seguintes maneiras: 
• relacionado ao princípio da finalidade; 
• relacionado ao princípio da isonomia; 
• relacionado à vedação à promoção pessoal; 
• relacionado aos institutos do impedimento e suspensão; e 
• relacionado à responsabilidade objetiva da Administração Pública. 
 A letra d está certa. Os princípios administrativos são os valores, as 
diretrizes, as idéias centrais que norteiam a atuação da Administração Pública, 
regulando a validade de todos os atos por ela praticados. São de observância 
obrigatória por todos os agentes públicos. 
 Os “LIMPE” não são os únicos princípios aplicáveis à Administração 
Pública. Há outros princípios previstos na Constituição Federal, bem como em 
normas legais. Por exemplo, há princípios expressos na Lei nº 9.784/99, na Lei 
nº 8.666/93 etc. 
 A letra e está errada. Segundo o princípio da legalidade, a 
Administração Pública só pode atuar quando autorizada (nas competências 
discricionárias) ou determinada (nas competências vinculadas) por lei. 
Deste modo, a Administração Pública não pode, por exemplo, conceder 
direitos, criar obrigações ou impor proibições, por meio de ato 
administrativo. Para tanto, deve haver previsão em lei. Aí, sim, um ato 
administrativo poderá regulamentar essa lei. 
 
Assim, a resposta desta questão é a letra e. 
 
37. (FCC/TRT-17ªRegião) Dentre os princípios constitucionais da 
Administração Pública, pode-se asseverar: 
I. A Administração deve agir, de modo rápido e preciso, para produzir 
resultados que satisfaçam as necessidades da população. 
II. Os programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos deverá ter 
caráter educativo. 
 
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III. É vedado à Administração editar atos ou tomar medidas contrárias às 
normas do ordenamento jurídico. 
As afirmativas I, II e III correspondem, específica e respectivamente, aos 
princípios da: 
a) legalidade, moralidade e eficiência. 
b) legalidade, publicidade e moralidade. 
c) impessoalidade, legalidade e finalidade. 
d) eficiência, impessoalidade e legalidade. 
e) finalidade, impessoalidade e moralidade. 
 
 Comentários: 
A Administração deve agir, de modo rápido e preciso, para 
produzir resultados que satisfaçam as necessidades da 
população. 
Eficiência 
Os programas, obras, serviços e campanhas de órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo. 
Impessoalidade
É vedado à Administração editar atos ou tomar medidas 
contrárias às normas do ordenamento jurídico. 
Legalidade 
 
A resposta desta questão, portanto, é a letra d. 
38. (FCC/TRT-2ªRegião) "A atividade administrativa não deve fazer acepção 
de pessoas, deve tratar a todos os administrados igualmente, visto que não 
ajuda nem prejudica terceiros. Essa atividade é imputada não ao servidor que 
age, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual ele age". O 
texto refere-se ao princípio da: 
a) legalidade. 
b) moralidade. 
c) eficiência. 
d) publicidade. 
e) impessoalidade. 
 
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 Comentários: 
Princípio da impessoalidade 
"A atividade administrativa não deve fazer acepção de pessoas, deve tratar a 
todos os administrados igualmente, visto que não ajuda nem prejudica 
terceiros. Essa atividade é imputada não ao servidor que age, mas ao órgão ou 
entidade administrativa em nome do qual ele age". 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
 
39. (FCC/TRE-PE/2004) No que tange aos princípios constitucionais em 
relação ao Direito Administrativo, é certo que o princípio da: 
a) publicidade é absoluto, sofrendo restrições apenas quando se tratar de 
promoções e propaganda pessoal do agente público. 
b) legalidade incide somente sobre a atividade administrativa, ficando 
excluídas as funções atípicas da esfera legislativa e da atividade 
jurisdicional. 
c) impessoalidade nada tem a ver com os princípios da igualdade ou da 
finalidade, porque os atos administrativos são sempre imputáveis ao 
funcionário que os pratica. 
d) moralidade impõe expressamente à Administração Pública a obrigação de 
realizar suas atribuições com perfeição, rapidez e rendimento. 
e) eficiência é também boa administração, pois deve-se sopesar a relação de 
custo-benefício, buscar a otimização de recursos, em suma, tem-se por 
obrigação dotar da maior eficácia possível todas as ações do Estado. 
Comentários: 
 
A letra a está errada. Nos termos do art.5º, XXXIII da CF: “todos têm 
direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, 
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena 
de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado.” Ou seja, há exceção ao princípio da 
publicidade. 
Ademais, o princípio da publicidade não se confunde com a vedação à 
promoção pessoal (princípio da impessoalidade). 
 
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 A letra b está errada. Os princípios enumerados no art. 37 da CF/88 
(“LIMPE”) são de observância obrigatória para os Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário, quando no exercício de atividades administrativas, e 
em todas as esferas da federação (U, E, DF e M), alcançando a Administração 
Direta e a Indireta. 
 A letra c está errada. O princípio da impessoalidade pode ser 
interpretado de cinco maneiras, a saber: finalidade; isonomia; vedação à 
promoção pessoal; impedimento e suspensão; e responsabilidade 
objetiva da Administração Pública. 
 A letra d está errada. Atuação com perfeição, rapidez e rendimento 
refere-se ao princípio da eficiência. 
 A letra e está certa. De fato, eficiência é também boa administração, 
pois deve-se sopesar a relação de custo-benefício, buscar a otimização de 
recursos, em suma, tem-se por obrigação dotar da maior eficácia possível todas 
as ações do Estado. 
 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
40. (FCC/TRE-PE/2004) A Constituição Federal não se referiu expressamente 
ao princípio da finalidade, mas o admitiu sob a denominaçãode princípio da: 
a) impessoalidade. 
b) publicidade. 
c) presunção de legitimidade. 
d) legalidade. 
e) moralidade. 
Comentários: 
 
Segundo a doutrina, o princípio da finalidade está inserido no 
princípio da impessoalidade. 
Logo, a resposta desta questão é a letra a. 
 
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41. (FCC/TRE-BA/2003) As afirmações abaixo estão relacionadas à 
obrigatoriedade de obediência dos princípios constitucionais pela administração 
pública. 
I. Os princípios devem ser obedecidos pela administração de quaisquer Poderes. 
II. A obrigatoriedade de obediência destina-se à administração direta, não 
alcançando as empresas públicas. 
III. Todas as entidades estatais (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) 
devem obediência àqueles princípios. 
Está correto APENAS o que se afirma em: 
a) II e III. 
b) I e III. 
c) I e II. 
d) II. 
e) I. 
Comentários: 
 
Os itens I e III estão certos e o item II está errado. Os princípios 
enumerados no art. 37 da CF/88 (“LIMPE”) são de observância obrigatória 
para os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, quando no exercício de 
atividades administrativas, e em todas as esferas da federação (U, E, DF e M), 
alcançando a Administração Direta e a Indireta. 
A resposta desta questão, portanto, é a letra b. 
42. (FCC/TRT-21ªRegião) Considere o que segue: 
I. A imposição ao administrador público de uma ação planejada e transparente, 
com o fito de prevenir riscos e corrigir desvios suscetíveis de afetar o equilíbrio 
das contas públicas. 
II. Os atos praticados pela Administração Pública devem ser abstratamente 
genéricos e isonômicos, sem consagrar privilégios ou situações restritivas 
injustificadas. 
III. A autolimitação do Estado em face dos direitos subjetivos e a vinculação de 
toda atividade administrativa à lei, como medida de exercício do poder. 
Tais disposições dizem respeito, respectivamente, aos princípios da: 
 
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a) publicidade, legalidade e moralidade. 
b) eficiência, impessoalidade e legalidade. 
c) impessoalidade, publicidade e legalidade. 
d) legalidade, eficiência e impessoalidade. 
e) moralidade, impessoalidade e eficiência. 
 Comentários: 
A imposição ao administrador público de uma ação 
planejada e transparente, com o fito de prevenir riscos e 
corrigir desvios suscetíveis de afetar o equilíbrio das contas 
públicas. 
Eficiência 
Os atos praticados pela Administração Pública devem ser 
abstratamente genéricos e isonômicos, sem consagrar 
privilégios ou situações restritivas injustificadas. 
Impessoalidade 
A autolimitação do Estado em face dos direitos subjetivos e 
a vinculação de toda atividade administrativa à lei, como 
medida de exercício do poder. 
Legalidade 
Assim, a resposta desta questão é a letra b. 
43. (FCC/TRT-24ªRegião/2003) O Prefeito Municipal passou a exibir nas 
placas de todas as obras públicas a indicação "GOVERNO TOTONHO FILHO". 
Assim agindo, o governante ofendeu o princípio da administração pública 
conhecido como: 
a) moralidade. 
b) impessoalidade. 
c) autotutela. 
d) razoabilidade. 
e) publicidade. 
 Comentários: 
 
 
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 A vedação à promoção pessoal refere-se ao princípio da 
impessoalidade. 
Assim, a resposta desta questão é a letra b. 
44. (FCC/TRF-5ªRegião/2003) É uma decorrência possível do princípio da 
impessoalidade aplicado à Administração Pública: 
a) serem os atos praticados pelos agentes públicos imputados à entidade da 
Administração em nome da qual eles agem. 
b) ser vedado à autoridade que pratica um ato administrativo identificar-se 
pessoalmente. 
c) não serem os agentes públicos pessoalmente responsáveis pelos atos que 
praticam em nome da Administração. 
d) não poder a Administração praticar atos que gerem conseqüências para 
pessoas nominalmente identificadas. 
e) não possuir a Administração responsabilidade civil pelos atos praticados 
por seus agentes, nas hipóteses em que estejam exercendo competência 
privativa. 
Comentários: 
 
A letra a está certa. Em função do princípio da impessoalidade, os atos 
praticados pelos agentes públicos são imputados à entidade da Administração 
em nome da qual eles agem. 
 As letras b e c estão erradas. A vedação à promoção pessoal prevista 
no art. 37, §1º, da CF/88, não proíbe que o agente público se identifique 
ao praticar um ato administrativo, bem como não afasta a possibilidade de 
sua responsabilização, quando por dolo ou culpa, causar dano ao erário ou a 
terceiros. 
 A letra d está errada. O princípio da impessoalidade não impede que a 
Administração pratique atos que gerem conseqüências para pessoas 
nominalmente identificadas. Temos, como exemplo, as portarias de nomeação e 
de demissão de servidores. 
 
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 A letra e está errada. Uma das interpretações do princípio da 
impessoalidade o relaciona com a responsabilidade objetiva da 
Administração Pública, regulada pelo art. 37, §6º, da Constituição Federal. 
 
CF, ART. 37, §6º: 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa. 
Segundo o regramento acima, recai sobre a Administração a 
responsabilidade pelos prejuízos causados a terceiros por atos 
praticados por agente. Essa imputação à Administração dos atos praticados 
por seus agentes representa a concretização do princípio da impessoalidade. 
IMPORTANTE: 
Os danos a terceiros causados por agentes públicos no exercício de suas 
funções são imputados à Administração, em decorrência da sua 
responsabilidade objetiva. Esse fato representa a concretização do 
princípio da impessoalidade. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra a. 
45. (FCC/TCE-PI/2002) Decorre do princípio da impessoalidade, ao qual está 
vinculada a Administração Pública, a: 
a) impossibilidade de responsabilização pessoal de servidor público por ato 
que corresponda ao exercício de sua função, em relação à qual tenha 
competência privativa. 
b) vedação da identificação nominal da autoridade responsável pela decisão 
de processos administrativos disciplinares, sendo a decisão atribuída ao 
órgão público ao qual pertença a autoridade. 
c) proibição de que constem da publicidade de atos, programas e 
campanhas de órgãos públicos, símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
d) impossibilidade de tratamento favorecido de pessoas, pelo critério de 
condições físicas, para fins de ingresso nas carreiras públicas. 
 
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e) negação do caráter intuitu personae dos contratos administrativos em 
geral. 
 Comentários: 
 As letras a e b estão erradas. 
IMPORTANTE: 
A vedação à promoção pessoal prevista no art. 37, §1º, da CF/88, não 
proíbe que o agente público se identifique ao praticar um ato 
administrativo, bem como não afasta a possibilidade de sua 
responsabilização,quando por dolo ou culpa, causar dano ao erário ou a 
terceiros. 
A letra c está certa. Em uma de suas interpretações, o princípio da 
impessoalidade reporta-se à vedação à promoção pessoal, prevista no art. 
37, § 1º, da Constituição Federal. 
CF, ART. 37, § 1º: 
A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, 
dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a 
promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos. 
Conforme essa interpretação do princípio da impessoalidade, os 
agentes públicos, no exercício de suas atividades, atuam em nome da 
Administração. Destarte, não poderão promover-se pessoalmente. 
A letra d está errada. Outra maneira de interpretar o princípio da 
impessoalidade relaciona-se com o princípio da isonomia, ao exigir 
tratamento isonômico para todos os administrados, de modo que sejam 
tratados com base nos mesmos critérios. 
Essa é a regra! Contudo, ela não é absoluta. É certo que quando há 
razoabilidade e previsão em lei, o tratamento diferenciado é admitido. Mas, o 
administrador não pode estabelecer tais distinções por vontade própria. O 
tratamento diferenciado deve estar de acordo com os critérios previstos 
em lei. 
 
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Assim, a reserva de vagas para candidatos portadores de deficiência não 
contraria o princípio da isonomia, uma vez que é prevista em lei. 
IMPORTANTE: 
A reserva de vagas em concursos públicos para candidatos portadores de 
deficiência não contraria o princípio da isonomia, uma vez que é prevista em 
lei. 
 A letra e está errada. Em regra, os contratos firmados com a 
Administração Pública são intuitu personae, isto é, o contrato deve ser 
executado pela mesma pessoa (física ou jurídica) que se obrigou perante a 
Administração. 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
46. (FCC/TCE-SE/2002) O princípio da impessoalidade, próprio do Direito 
Administrativo, é concebido pelos doutrinadores brasileiros por pontos de vista 
diversos, mas compatíveis e complementares. 
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma adequada compreensão do 
princípio da impessoalidade. 
a) Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário 
que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do 
qual age o funcionário. 
b) O administrador fica impedido de buscar outro objetivo que não o 
atendimento do interesse público, ou de praticar atos no interesse próprio 
ou de terceiros. 
c) Os atos praticados culposamente por agentes administrativos, no 
exercício de sua função, geram responsabilidade à Administração, não 
acarretando responsabilidade pessoal do agente. 
d) A Administração tem que tratar a todos os administrados sem 
discriminações, benéficas ou detrimentosas; o princípio em causa não é 
senão o próprio princípio da igualdade ou isonomia. 
e) Busca-se, desse modo, que predomine o sentido de função, isto é, a idéia 
de que os poderes atribuídos finalizam-se ao interesse de toda a 
coletividade, portanto a resultados desconectados de razões pessoais. 
 Comentários: 
 
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A vedação à promoção pessoal prevista no art. 37, §1º, da CF/88 
(princípio da impessoalidade), não proíbe que o agente público se 
identifique ao praticar um ato administrativo, bem como não afasta a 
possibilidade de sua responsabilização, quando por dolo ou culpa, causar 
dano ao erário ou a terceiros. 
 Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
 
47. (FCC/São Paulo-SP/1998) A conduta do agente público que se vale da 
publicidade oficial para realizar promoção pessoal fere o princípio da: 
a) Finalidade. 
b) Razoabilidade. 
c) Publicidade. 
d) Supremacia do interesse público. 
e) Especialidade. 
 
Comentários: 
 
A vedação à promoção pessoal refere-se ao princípio da 
impessoalidade/finalidade. 
Logo, a resposta desta questão é a letra a. 
48. (FCC/São Paulo-SP/1998) A publicidade é um dos princípios que deve 
ser observado pela Administração Pública. A publicação que produz efeitos 
jurídicos é a: 
a) Da televisão e do rádio em horário oficial. 
b) Do rádio. 
c) Da televisão. 
d) Da imprensa particular. 
e) Do órgão oficial. 
 Comentários: 
 
 
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 O princípio da publicidade exige a publicação oficial dos atos 
externos da administração pública, estabelecendo-a como condição de 
eficácia (produção de efeitos jurídicos). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
49. (CESPE/ANATEL/2009) Respeitado o princípio da publicidade, uma vez 
que a decisão do presidente que determinou o pagamento aos 
desembargadores foi publicada mediante portaria no Diário Oficial, é correto 
afirmar que, em consequência, os princípios da moralidade e legalidade não 
foram violados. 
 Comentários: 
 Errado. Em relação à Administração, a única vontade que podemos 
considerar é a vontade da lei, independentemente da vontade pessoal do 
agente. 
Assim, como a lei orçamentária destinou os recursos para pagamento de 
verbas atrasadas dos juízes de direito e desembargadores, não pode o 
presidente do tribunal, por vontade própria, determinar o pagamento das 
verbas apenas aos desembargadores. 
 Afinal, a Administração Pública não pode conceder direitos, criar 
obrigações ou impor proibições, por meio de ato administrativo. 
Ademais, tal comportamento é incondizente com a ética e a probidade 
administrativa, razão pela qual viola o princípio da moralidade. 
50. (CESPE/AGU/2009) Com base no princípio da eficiência e em outros 
fundamentos constitucionais, o STF entende que viola a Constituição a 
nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor 
da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou 
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, 
ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em 
qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas. 
 
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 Comentários: 
 Certo. O STF, visando à extinção da prática do nepotismo, aprovou o 
Enunciado da Súmula Vinculante 13 nestes termos: "A nomeação de cônjuge, 
companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º 
grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o 
exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função 
gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o 
ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal." 
51. (CESPE/AGU/2009) Considere que Platão, governador de estado da 
Federação, tenha nomeado seu irmão, Aristóteles, que possui formação 
superior na área de engenharia, para o cargo de secretário de estado de obras. 
Pressupondo-se que Aristóteles atenda a todos os requisitos legais para a 
referida nomeação, conclui-se que esta não vai de encontro ao posicionamento

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