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Aula 06 Serviços Públicos conceito e princípios; delegação concessão, permissão e

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CURSO ON-LINE 
DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 06 
ASSUNTO: 
Serviços Públicos: conceito e princípios; delegação: concessão, permissão e 
autorização 
311. (FCC/TCE-GO/2009) Determinada concessionária de serviço público 
contraiu financiamento, perante instituições financeiras, para o regular 
desempenho de suas atividades. Todavia, deixou de honrar os compromissos 
assumidos relativamente ao financiamento e, nos termos do respectivo 
contrato, a instituição credora poderá assumir o controle societário da 
concessionária devedora. Se isto vier a acontecer, o contrato de concessão 
a) será automaticamente rescindido, pois é proibida a alteração do controle 
societário da concessionária. 
b) poderá ser rescindido pela Administração, se não for conveniente a 
alteração do controle societário da concessionária. 
c) não será rescindido, se este contrato assim o permitir e os financiadores 
atenderem às exigências de regularidade jurídica e fiscal. 
d) não será rescindido, se este contrato assim o permitir e os financiadores 
atenderem às qualificações técnicas de prestação do serviço. 
e) não será rescindido, porque a relação jurídica decorrente da concessão 
não se altera em função da alteração do controle societário da 
concessionária. 
Comentários: 
 
Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder 
concedente autorizará a assunção do controle da concessionária por seus 
financiadores para promover sua reestruturação financeira e assegurar a 
continuidade da prestação dos serviços (Lei nº 8.987/95, art. 27, §2º). Nesta 
hipótese, o poder concedente exigirá dos financiadores que atendam às 
exigências de regularidade jurídica e fiscal (art. 27, §3º). 
Portanto, a resposta desta questão é a letra c. 
 
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312. (FCC/TJ-PA/2009) Com referência aos serviços públicos é INCORRETA 
a afirmação: 
a) Os serviços públicos podem ser gerais ou individuais, sendo aqueles o que 
a Administração presta sem ter usuários determinados; e estes quando os 
usuários são determinados e a utilização é particular e mensurável para 
cada destinatário. 
b) Os serviços industriais são impróprios do Estado, por consubstanciarem 
atividade econômica que só pode ser explorada diretamente pelo Poder 
Público quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a 
relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 
c) O Estado pode delegar a execução de serviço público por meio de 
concessão a empresas ou consórcios de empresas, os quais o executa por 
sua conta e risco. 
d) As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos 
respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa. 
e) Os serviços públicos são incumbência do Estado, que os presta sempre 
diretamente, podendo fazê-lo de forma centralizada ou por meio de 
entidades da Administração indireta. 
 Comentários: 
• “Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob 
regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a 
prestação dos serviços públicos” (CF, art. 175). 
• “Serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por 
seus delegados, sob normas e controle estatais, para satisfazer 
necessidades essenciais e secundárias da coletividade ou simples 
continência do Estado” (Hely Lopes Meirelles). 
• “Serviço público é uma atividade administrativa desempenhada pelo 
Estado ou por quem lhe faças as vezes, sob regime jurídico ora 
exclusivamente público, ora híbrido (regime privado derrogado por 
normas públicas), destinada a atender concretamente os interesses 
públicos e coletivos” (Maria Sylvia Zanella Di Pietro). 
 
Com base nas definições acima concluímos que a letra e está errada. 
Pois, os serviços públicos podem ser prestados de forma direta ou indireta. 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
 
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313. (FCC/MPE-SE/2009) É modalidade de transferência da execução de 
serviço público a particulares, caracterizada pela contratualidade e pela 
possibilidade de revogação unilateral pelo poder concedente, a: 
a) encampação. 
b) autorização. 
c) permissão. 
d) reversão. 
e) delegação. 
Comentários: 
 
De acordo com o art. art. 2º, IV, da Lei nº 8.987/95, considera-se 
permissão de serviço público a delegação, a título precário, mediante 
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à 
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, 
por sua conta e risco. 
 Ademais, a permissão de serviço público será formalizada mediante 
contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas 
pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à 
revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente (art. 40). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra c. 
314. (FCC/PGE-RJ/2009) A retomada da execução do serviço pelo poder 
concedente, quando a concessão se revelar contrária ao interesse público, antes 
do prazo estabelecido, denomina-se: 
a) reversão, sem pagamento de indenização ao concessionário. 
b) concessão patrocinada, na qual mais de 70% da remuneração é paga pela 
Administração. 
c) encampação, fazendo jus o concessionário ao ressarcimento dos prejuízos 
regularmente comprovados. 
d) concessão administrativa, na qual a remuneração pode ser 
exclusivamente por contraprestação de natureza não pecuniária. 
e) caducidade, indenizando-se apenas a parcela não amortizada do capital. 
 Comentários: 
 
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Segundo o art. 37 da Lei nº 8.987/95, considera-se encampação a 
retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da 
concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa 
específica e após prévio pagamento da indenização. 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
315. (FCC/TCE-PI/2009) Na concessão comum de serviços públicos, 
a) a responsabilidade civil por danos causados aos usuários dos serviços 
será objetiva, mesmo sendo a concessionária pessoa jurídica de direito 
privado. 
b) as desapropriações eventualmente necessárias à prestação do serviço 
público pela concessionária deverão ser promovidas pelo poder 
concedente. 
c) se aplica amplamente a regra da exceptio non adimleti contractus 
(exceção do contrato não cumprido), em favor da concessionária. 
d) não é aplicável o instituto da reversão de bens, com fundamento no 
princípio da continuidade do serviço público. 
e) a encampação é definida legalmente como o modo de extinção da 
concessão em razão da inexecução do contrato por parte da 
concessionária. 
Comentários: 
 
Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-
lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos 
usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente 
exclua ou atenue essa responsabilidade (Lei nº 8.987/95, art. 25). 
Além disso, nos termos do art. 37, §6º da CF, as pessoas jurídicas de 
direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa. 
Assim, a respostadesta questão é a letra a. 
 
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316. (FCC/TCE-PI/2009) Com base nas contribuições doutrinárias em 
matéria de serviços públicos, classifica-se o serviço de saúde, quanto ao objeto, 
como serviço público 
a) próprio. 
b) não exclusivo. 
c) uti singuli. 
d) administrativo. 
e) social. 
Comentários: 
 
Quanto ao objeto, os serviços públicos classificam-se em: 
administrativos; comerciais (ou industriais); e sociais. 
• Serviços públicos administrativos: são aqueles que a Administração 
executa para atender às suas necessidades internas ou preparar outros 
serviços que serão prestados ao público, tais como os da imprensa oficial. 
• Serviços públicos comerciais ou industriais: são aqueles que a 
Administração executa, direta ou indiretamente, para atender às 
necessidades coletivas de ordem econômica. São remunerados por 
tarifas ou preços públicos. Esses serviços são executados por 
empresas comerciais ou industriais, por concessão ou permissão. 
Exemplos: telecomunicações, energia elétrica etc. 
• Serviços públicos sociais: são aqueles que atendem as necessidades 
coletivas em que a atuação do Estado é essencial, mas que convivem com 
a iniciativa privada, tal como ocorre com os serviços de saúde, educação, 
previdência, cultura, meio ambiente etc. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
317. (FCC/TRT-18ªRegião/2008) Explorar diretamente, ou mediante 
concessão, os serviços locais de gás canalizado; organizar e prestar, 
diretamente ou sob regime de concessão ou permissão os serviços de 
transporte coletivo; promover, no que couber, adequado ordenamento 
territorial, mediante planejamento e controle do uso, parcelamento e da 
ocupação do solo urbano, são serviços públicos de competência, 
respectivamente, 
a) da União, do Estado e do Município. 
 
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b) do Estado; do Município e do Município. 
c) do Estado; do Estado e do Município. 
d) do Município; do Estado e do Estado. 
e) do Município, do Estado e da União. 
 Comentários: 
Estado Explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais 
de gás canalizado (CF, art. 25, §2º). 
Município 
organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão os serviços de transporte coletivo (CF, art. 30, V). 
promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, 
mediante planejamento e controle do uso, parcelamento e da 
ocupação do solo urbano (CF, art. 30, VIII). 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra b. 
318. (FCC/TRT-19ªRegião/2008) Associação representativa de moradores 
de determinado bairro de um município pretende instalar serviço de 
radiodifusão comunitária. Tratando-se de serviço público, mas que pode ser 
explorado por particular, a associação depende de autorização do poder público, 
cuja competência é 
a) exclusiva da União. 
b) exclusiva do Estado Membro onde se localiza a associação. 
c) exclusiva do município onde se localiza a associação. 
d) concorrente entre a União e o Estado Membro onde se localiza a 
associação. 
e) comum entre a União e o Estado ou Município onde se localiza a 
associação. 
 Comentários: 
 
 
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 Compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, 
concessão ou permissão, os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e 
imagens (CF, art. 21, XII, a). 
Logo, a resposta desta questão é a letra a. 
 
319. (FCC/TCE-AM/2008) É item estranho ao rol de direitos dos usuários de 
serviços públicos, nos termos da lei geral sobre concessões, 
a) receber serviço adequado. 
b) receber do poder concedente informações para a defesa de interesses 
individuais ou coletivos. 
c) receber da concessionária informações para a defesa de interesses 
individuais ou coletivos. 
d) receber o serviço, observados os princípios da universalidade, gratuidade 
e continuidade. 
e) obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários 
prestadores de serviços, quando for o caso, observadas as normas do 
poder concedente. 
Comentários: 
 
São direitos e obrigações dos usuários: 
• receber serviço adequado; 
• receber do poder concedente e da concessionária informações 
para a defesa de interesses individuais ou coletivos; 
• obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários 
prestadores de serviços, quando for o caso, observadas as normas 
do poder concedente. 
• levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as 
irregularidades de que tenham conhecimento, referentes ao serviço 
prestado; 
• comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela 
concessionária na prestação do serviço; 
• contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos 
através dos quais lhes são prestados os serviços. 
 
 
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Dentre outros, os serviços públicos são regidos princípio da modicidade 
das tarifas, segundo o qual as tarifas devem ser cobradas em valores que 
facilitem o acesso ao serviço posto a disposição do usuário. Ou seja, o serviço 
público deve se prestado da forma mais barata possível, de acordo com a tarifa 
mínima. Contudo, isso não significa que os serviços públicos deverão ser 
prestados de forma gratuita. 
Assim, a resosta desta questão é a letra d. 
320. (FCC/TCE-AL/2008) Com relação a formas de delegação de serviços 
públicos, é correto afirmar: 
a) Os chamados consórcios públicos ou administrativos consistem em 
acordos firmados entre pessoas jurídicas políticas ou entre pessoa jurídica 
política e entidade privada, com vistas ao fomento de atividade privada 
caracterizada como serviço público. 
b) Dos convênios decorre, por força de lei, a constituição de nova pessoa 
jurídica, responsável pela execução do serviço público, podendo revestir-
se de personalidade jurídica de direito público ou de direito privado. 
c) A transferência da execução de um serviço público de uma entidade 
ministerial para uma autarquia constitui mera redistribuição interna de 
funções entre os vários órgãos da Administração Direta e não uma forma 
de delegação de serviço público. 
d) Nas concessões de serviço público (concessões comuns), a modalidade 
licitatória adequada é a concorrência. 
e) Considera-se caducidade a retomada do serviço pelo poder concedente 
durante o prazo de concessão, por motivo de interesse público, mediante 
lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. 
Comentários: 
 
Considera-se concessão de serviço público a delegação de sua 
prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de 
concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre 
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo 
determinado (Lei nº 8.987/95/05, art. 2º, II). 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra d. 
 
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321. (FCC/Metrô-SP/2008) Sobre concessão, autorização e permissão, 
considere: 
I. Concessão é forma de delegação de serviço público feita mediante licitação, 
na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas. 
II. Permissão é forma de delegação de serviçopúblico feita por licitação 
somente à pessoa física. 
III. Permissão é forma de delegação de serviço público feita a título precário, 
mediante licitação, à pessoa física ou jurídica. 
IV. Autorização é ato administrativo vinculado ou discricionário, por meio do 
qual o Poder Público permite ao interessado o exercício de uma atividade. 
V. Concessão é forma de delegação de serviço público, a título precário, 
mediante qualquer modalidade de licitação. 
Está correto o que consta SOMENTE em 
a) I, II e V. 
b) I, III e IV. 
c) II e V. 
d) II, III e IV. 
e) III, IV e V. 
 Comentários: 
• Características básicas da concessão de serviços públicos: 
9 É celebrada por contrato administrativo; 
9 É por tempo determinado; 
9 Exige licitação, na modalidade concorrência; 
9 Pode ser feita por pessoas jurídicas e consórcios de empresas; 
9 Exige lei autorizativa prévia. 
• Características básicas da permissão de serviços públicos: 
9 É celebrada por contrato de adesão, de caráter precário 
(revogável a qualquer tempo pela Administração); 
9 É por tempo determinado; 
9 Exige licitação, mas não necessariamente na modalidade 
concorrência; 
9 Pode ser feita por pessoas físicas ou jurídicas; 
 
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9 Exige lei autorizativa prévia. 
• Características básicas da autorização de serviços públicos: 
9 É formalizada por ato administrativo, unilateral, de 
caráter precário (revogável a qualquer tempo pela Administração); 
9 Pode ser feita por prazo indeterminado; 
9 Não exige licitação; 
9 Pode ser feita por pessoas físicas ou jurídicas; 
9 Não exige lei autorizativa prévia. 
 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra b. 
322. (FCC/TCE-SP/2008) Determinada concessionária de serviço público, 
agindo no cumprimento do contrato de concessão, promove desapropriação de 
terreno urbano, previamente declarado de utilidade pública para essa finalidade 
pelo poder concedente. Ao fazê-lo, porém, ocupa irregularmente terreno vizinho 
por acreditar que estava compreendido no âmbito da desapropriação, 
demolindo construção ali existente. Neste caso, a responsabilidade por danos 
ao imóvel vizinho é imputável 
a) à concessionária, porque não poderia promover a desapropriação por 
conta própria. 
b) à concessionária, desde que se comprove que agiu com dolo ou culpa 
grave. 
c) exclusivamente ao poder concedente, na qualidade de ente 
desapropriante. 
d) ao poder concedente, desde que se comprove erro na descrição das 
confrontações do imóvel desapropriado. 
e) à concessionária, mesmo que se trate de pessoa privada não integrante 
da Administração. 
Comentários: 
 
Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-
lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos 
usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente 
exclua ou atenue essa responsabilidade (Lei nº 8.987/95, art. 25). 
 
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Ademais, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (CF, art. 37, §6º). 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
323. (FCC/TCE-AM/2007) Nos contratos de concessão de serviço público, a 
subconcessão 
a) é em regra admitida, independentemente de previsão contratual 
expressa. 
b) é em regra admitida, desde que haja previsão contratual expressa e 
independentemente de autorização do poder concedente. 
c) é em regra admitida, desde que haja autorização do poder concedente e 
nos termos do contrato. 
d) só é admitida quando autorizada pelo poder concedente, ainda que 
proibida pelo contrato. 
e) é em regra inadmitida, independentemente de previsão contratual 
expressa. 
 
Comentários: 
 
É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de 
concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente 
(Lei nº 8.987/95, art. 26). 
Portanto, a resosta desta questão é a letra c. 
 
324. (FCC/TCE-AM/2007) A rescisão de contrato de concessão de serviço 
público é medida que compete 
a) exclusivamente ao concessionário, que pode tomá-la por meio de ação 
judicial intentada com essa finalidade. 
b) exclusivamente ao concessionário, que pode tomá-la unilateralmente, 
desde que haja inadimplemento do poder concedente por 3 (três) meses 
consecutivos. 
c) exclusivamente ao poder concedente, que pode tomá-la apenas por meio 
de ação judicial intentada com essa finalidade. 
 
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d) exclusivamente ao poder concedente, que pode tomá-la unilateralmente, 
havendo inadimplemento do concessionário. 
e) tanto ao concessionário quanto ao poder concedente, havendo 
inadimplemento da parte contrária. 
Comentários: 
 
O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da 
concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo 
poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse 
fim (Lei nº 8.987/95, art. 39). 
 Nessa hipótese, os serviços prestados pela concessionária não poderão 
ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em 
julgado (art. 39, parágrafo único). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra a. 
325. (FCC/TCE-MG/2007) Segundo a Lei nº 8.987/95, na concessão de 
serviço público 
a) há a delegação da titularidade de determinado serviço público a pessoa 
jurídica ou a consórcio de empresas. 
b) exige-se prévia licitação, na modalidade tomada de preços, sendo vedada 
qualquer preferência em razão da nacionalidade dos licitantes. 
c) é necessário que este se constitua em empresa antes de celebrar o 
contrato de concessão, em sendo o licitante vencedor um consórcio. 
d) os respectivos contratos poderão prever o emprego de mecanismos 
privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao 
contrato, como a arbitragem. 
e) a encampação dispensa lei autorizativa específica, mas exige prévio 
pagamento da indenização à concessionária. 
Comentários: 
 
O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos 
privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, 
inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa (art. 
23-A). 
Assim, a resposta desta questão é a letra d. 
 
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326. (FCC/TCE-MG/2007) Consoante a Lei nº 11.079/04, as parcerias 
público-privadas são firmadas pelo Poder Público e pela entidade privada 
interessada mediante 
a) consórcio administrativo. 
b) contrato de concessão. 
c) convênio. 
d) permissão de serviço público. 
e) autorização de serviço público. 
Comentários: 
 
De acordo com o art. 2º da Lei nº 11.079/04, parceria público-privada 
é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou 
administrativa. 
• Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras 
públicas de que trata a Lei no 8.987/95, quando envolver, adicionalmente 
à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro 
público ao parceiro privado. 
• Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que 
a AdministraçãoPública seja a usuária direta ou indireta, ainda que 
envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra b. 
327. (FCC/TCE-MG/2007) Sobre a parceria público-privada prevista na Lei 
federal nº 11.079/04, é correto afirmar que 
a) se formaliza por meio de contrato de consórcio celebrado entre o Poder 
Público e a entidade privada interessada, depois de constituída sociedade 
de propósito específico incumbida de implantar e gerir o objeto da 
parceria. 
b) se formaliza por meio de contratos de concessão ou de permissão 
celebrados entre o Poder Público e a entidade privada interessada, depois 
de constituída sociedade de propósito específico incumbida de implantar e 
gerir o objeto da parceria. 
 
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c) se formaliza por meio de contratos de consórcio ou de concessão 
celebrados entre o Poder Público e a entidade privada interessada, depois 
de constituída sociedade de propósito específico incumbida de implantar e 
gerir o objeto da parceria. 
d) admite a concessão patrocinada de obra ou serviço públicos, segundo a 
qual a entidade privada é remunerada exclusivamente mediante 
contraprestação pecuniária do Poder Público. 
e) somente admite concessões de obras ou serviços públicos que envolvam 
contraprestação pecuniária do Poder Público à entidade privada. 
Comentários: 
 
Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim 
entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a 
Lei no 8.987/95, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro 
público ao parceiro privado. (art. 2º, §3º). 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra e. 
328. (FCC/ISS-SP/2007) Nos termos do tratamento legal da matéria, a 
a) concessão e a permissão de serviços públicos são contratos. 
b) concessão de serviços públicos é contrato, mas a permissão é ato 
unilateral. 
c) permissão de serviços públicos é contrato, mas a concessão é ato 
unilateral. 
d) concessão e a permissão de serviços públicos são atos unilaterais. 
e) concessão de serviços públicos é contrato e a permissão de serviços não 
mais existe. 
329. (FCC/TCE-CE/2006) A permissão de serviços públicos distingue-se da 
concessão em razão 
a) de sua precariedade. 
b) da possibilidade de ser rescindida unilateralmente pela Administração. 
c) da desnecessidade de prévia licitação. 
d) da prescindibilidade de contrato escrito. 
e) de não ter natureza contratual. 
 
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 Comentários: 
• Características básicas da concessão de serviços públicos: 
9 É celebrada por contrato administrativo; 
9 É por tempo determinado; 
9 Exige licitação, na modalidade concorrência; 
9 Pode ser feita por pessoas jurídicas e consórcios de empresas; 
9 Exige lei autorizativa prévia. 
• Características básicas da permissão de serviços públicos: 
9 É celebrada por contrato de adesão, de caráter precário 
(revogável a qualquer tempo pela Administração); 
9 É por tempo determinado; 
9 Exige licitação, mas não necessariamente na modalidade 
concorrência; 
9 Pode ser feita por pessoas físicas ou jurídicas; 
9 Exige lei autorizativa prévia. 
Portanto, a resposta das questões 328 e 329 é a letra a 
330. (FCC/ARCE/2006) A legislação vigente prevê algumas hipóteses em que 
o concessionário pode, licitamente, paralisar ou interromper a execução do 
serviço. Dentre essas hipóteses incluem-se 
a) razões de ordem técnica ou segurança das instalações e imposição de 
prazos rigorosos ao contratado. 
b) inadimplemento do usuário e razões de ordem técnica ou segurança das 
instalações. 
c) inadimplemento do usuário e aplicabilidade da exceptio non adimplementi 
contractus contra a Administração por descumprimento de normas 
contratuais. 
d) desinteresse da concessionária em continuar a prestar o serviço e razões 
de ordem técnica ou segurança das instalações. 
e) ausência de fiscalização pelo poder concedente e inadimplemento do 
usuário. 
 
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Comentários: 
 
Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua 
interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando (Lei 
no 8.987/95, art. 6º, §3º): 
• motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das 
instalações; e, 
• por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da 
coletividade. 
Logo, a resposta desta querstão é a letra b. 
331. (FCC/ARCE/2006) São princípios inerentes ao regime jurídico de 
concessões dos serviços públicos: 
a) qualidade e irregularidade. 
b) cortesia e pontualidade. 
c) faculdade de prestação e neutralidade. 
d) insegurança e gratuidade. 
e) modicidade nas tarifas e universalidade. 
Comentários: 
 
São princípios regedores dos serviços públicos: 
• Princípio da continuidade (ou da permanência): os serviços públicos 
devem ser prestados de forma contínua, sem interrupções, a fim de evitar 
que a paralisação provoque prejudique as atividades particulares. 
• Princípio da eficiência: o Estado deve prestar um serviço adequado 
com o menor custo possível. 
• Princípio da mutabilidade do regime jurídico: permite a alteração do 
regime incidente sobre a prestação dos serviços públicos a fim de adaptá-
lo às exigências sempre variáveis do interesse público, da vida coletiva e 
de novas técnicas. 
• Princípio da flexibilidade ou da adaptabilidade: o Estado dever 
adequar os serviços públicos à modernização e atualização das 
necessidades dos administrados. 
 
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• Princípio da cortesia na prestação (ou da urbanidade no 
tratamento): exige que o administrado seja tratado de modo educado e 
cortês. 
• Princípio da obrigatoriedade do Estado de prestar o serviço 
público: é um encargo inescusável que deve ser prestado pelo Poder 
Público de forma direta ou indireta. 
• Princípio da supremacia do interesse público: os serviços devem 
atender as necessidades da coletividade. 
• Princípio da universalidade (ou da generalidade): os serviços devem 
estar disponíveis a todos (erga omnes). 
• Princípio da impessoalidade: não pode haver discriminação entre os 
usuários. 
• Princípio da motivação: o Estado tem que fundamentar as decisões 
referentes aos serviços públicos. 
• Princípio da modicidade das tarifas: as tarifas devem ser cobradas em 
valores que facilitem o acesso ao serviço posto a disposição do usuário. 
Ademais, o serviço público deve se prestado da forma mais barata 
possível, de acordo com a tarifa mínima. Contudo, isso não significa 
que os serviços públicos deverão ser prestados de forma gratuita. 
• Princípio do controle: deve haver um controle rígido e eficaz sobre a 
correta prestação dos serviços públicos. 
• Princípio da regularidade: exige a manutenção da qualidade do serviço 
prestado. 
• Princípio da atualidade: exige que os serviços sejam prestados de 
acordo com as técnicas mais atuais. 
• Princípio da segurança: o serviço público não pode colocar em risco a 
vida dos administrados, os administrados não podem ter sua segurança 
comprometida pelos serviços públicos. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
332. (FCC/ARCE/2006) Determinado ente público celebra, com particular, 
contrato por meio do qual outorga a este a concessão de serviço público,por 
prazo determinado e em caráter não-precário, tendo como elemento essencial a 
necessidade de o ente público aportar recursos próprios para a realização de 
obra vinculada à execução do serviço. Esta modalidade de avença é tipificada 
como concessão 
a) administrativa. 
 
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b) patrocinada. 
c) precedida de obra. 
d) simples. 
e) onerosa. 
Comentários: 
 
Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, 
na modalidade patrocinada ou administrativa (Lei nº 11.079/04, art. 2º). 
• Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras 
públicas de que trata a Lei no 8.987/95, quando envolver, adicionalmente 
à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro 
público ao parceiro privado. 
• Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que 
a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que 
envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 
Assim, a resposta desta questão é a letra b. 
333. (FCC/PC-MA/2006/Adaptada) O Governo do Estado de São Paulo, 
conforme disposto na Lei nº 8.987/95, delegou a um particular a execução de 
um serviço público que, entretanto, foi retomada pelo poder concedente, 
durante o prazo da concessão, por motivos de interesse público e mediante lei 
autorizativa específica. Nesse caso, a extinção da concessão configura a 
a) reintegração de serviço público, tendo o concessionário direito ao prévio 
pagamento de indenização. 
b) caducidade, situação esta que desonera o concedente do ressarcimento 
de prejuízos sofridos pelo particular ante a supremacia do interesse 
público. 
c) encampação, hipótese em que o particular fará jus ao prévio 
ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados. 
d) rescisão, situação em que não resulta para o contratante qualquer espécie 
de responsabilidade em relação aos encargos da concessionária. 
e) reversão, hipótese em que o concessionário terá direito ao ressarcimento 
de quaisquer prejuízos suportados. 
 
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Comentários: 
 
De acordo com o art. 37 da Lei nº 8.987/95, considera-se encampação a 
retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da 
concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa 
específica e após prévio pagamento da indenização. 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
334. (FCC/Manaus-AM/2006). Em matéria de concessão de serviços 
públicos, considere: 
I. A retomada do serviço, antes de findar-se o prazo da concessão, em 
decorrência de rescisão unilateral do contrato, ou ainda, por motivo de 
interesse público, mediante lei autorizativa específica e prévio pagamento de 
indenização. 
II. A incorporação dos bens da concessionária ao patrimônio do concedente, ao 
cabo da concessão de serviço, seja qual for a hipótese de extinção, deve ser 
feita com indenização dos bens ainda não amortizados. 
III. A extinção antecipada da concessão de serviço público em conseqüência de 
uma lei dispondo que determinado serviço público deixe de ser oferecido 
mediante esse regime de direito público. 
Tais situações, dizem respeito, respectivamente, a 
a) intervenção, afetação e reversão. 
b) intervenção, encampação e afetação. 
c) reversão, desafetação e encampação. 
d) afetação, intervenção e desafetação. 
e) encampação, reversão e afetação. 
 
 Comentários: 
Encampação A retomada do serviço, antes de findar-se o prazo da 
concessão, em decorrência de rescisão unilateral do contrato, 
ou ainda, por motivo de interesse público, mediante lei 
autorizativa específica e prévio pagamento de indenização. 
Reversão A incorporação dos bens da concessionária ao patrimônio do 
concedente, ao cabo da concessão de serviço, seja qual for a 
hipótese de extinção, deve ser feita com indenização dos bens 
 
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ainda não amortizados. 
Afetação A extinção antecipada da concessão de serviço público em 
conseqüência de uma lei dispondo que determinado serviço 
público deixe de ser oferecido mediante esse regime de direito 
público. 
 
 Assim, a resposta desta questão é a letra e. 
 
335. (ESAF/RFB/2009) Em se tratando de permissão e concessão da 
prestação de serviço público, ante o disposto na Lei n. 8.987/95, marque a 
opção incorreta. 
a) Ocorrerá a caducidade da concessão caso a concessionária não cumpra as 
penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos. 
b) Caracteriza-se como descontinuidade do serviço a sua interrupção em 
situação de emergência ou após prévio aviso quando por inadimplemento 
do usuário, considerado o interesse da coletividade. 
c) O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar 
a adequação na prestação do serviço. 
d) Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se 
mantido seu equilíbrio econômico-financeiro. 
e) Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder 
concedente que ocupará as instalações e utilizará todos os bens 
reversíveis.
 Comentários: 
 
A letra a está certa. A caducidade da concessão poderá ser declarada 
pelo poder concedente quando (art. 38, §1º): 
• o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou 
deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e 
parâmetros definidores da qualidade do serviço; 
• a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições 
legais ou regulamentares concernentes à concessão; 
• a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, 
ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; 
• a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou 
operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido; 
 
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• a concessionária não cumprir as penalidades impostas por 
infrações, nos devidos prazos; 
• a concessionária não atender a intimação do poder concedente no 
sentido de regularizar a prestação do serviço; e 
• a concessionária for condenada em sentença transitada em 
julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais. 
 A letra b está errada. Não se caracteriza como descontinuidade do 
serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio 
aviso, quando (art. 6º, §3º): 
• motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das 
instalações; e, 
• por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da 
coletividade. 
 A letra c está certa. O poder concedente poderá intervir na concessão, 
com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o 
fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais 
pertinentes (art. 32). Essa intervenção será feita por decreto do poder 
concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção 
e os objetivos e limites da medida. 
 
A letra d está certa. Sempre que forem atendidas as condições do 
contrato, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro (art. 10). 
 A letra e está certa. Extingue-se a concessão por (art. 35): advento do 
termo contratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação; e falência ou 
extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no 
caso de empresa individual. 
Com a extinção da concessão:• retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e 
privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e 
estabelecido no contrato. 
• haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, 
procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
 
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336. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Acerca dos serviços públicos, assinale a opção 
correta. 
a) Vários são os conceitos encontrados na doutrina para serviços públicos, 
podendo-se destacar como toda atividade material que a lei atribui ao 
Estado para que a exerça diretamente ou por meio de outras pessoas 
(delegados), com o objetivo de satisfazer às necessidades coletivas, 
respeitando-se, em todo caso, o regime jurídico inteiramente público. 
b) Pode-se dizer que toda atividade de interesse público é serviço público. 
c) A legislação do serviço público tem avançado, apresentando modelos mais 
modernos de prestação, em que se destaca, por exemplo, a parceria 
público-privada, com duas previsões legais: patrocinada ou 
administrativa. 
d) São princípios relacionados ao serviço público: continuidade do serviço 
público, imutabilidade do regime jurídico e o da igualdade dos usuários. 
e) Para que seja encarada a atividade do Estado como serviço público, deve-
se respeitar a gratuidade quando de sua aquisição pelo usuário. 
 Comentários: 
 
A letra a está errada. Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, serviço 
público é uma atividade administrativa desempenhada pelo Estado ou por quem 
lhe faças as vezes, sob regime jurídico ora exclusivamente público, ora 
híbrido (regime privado derrogado por normas públicas), destinada a 
atender concretamente os interesses públicos e coletivos. 
 
 A letra b está errada. Nem toda atividade de interesse público constitui 
serviço público. No Brasil, a atividade em si não define se um serviço é público 
ou não. Pois, existem atividades essenciais, como educação, que são exploradas 
por particulares sem regime de delegação, bem como há serviços totalmente 
dispensáveis, como as loterias, que são prestados pelo Estado como serviços 
públicos. 
 
A letra c esta certa. Parceria público-privada é o contrato 
administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou
administrativa (Lei nº 11.079/04, art. 2º). 
• Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras 
públicas de que trata a Lei no 8.987/95, quando envolver, adicionalmente 
à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro 
público ao parceiro privado. 
 
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• Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que 
a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que 
envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 
 As letra d e e estão erradas. São princípios regedores dos serviços 
públicos: 
• Princípio da continuidade (ou da permanência): os serviços públicos 
devem ser prestados de forma contínua, sem interrupções, a fim de evitar 
que a paralisação provoque prejudique as atividades particulares. 
• Princípio da eficiência: o Estado deve prestar um serviço adequado 
com o menor custo possível. 
• Princípio da mutabilidade do regime jurídico: permite a alteração do 
regime incidente sobre a prestação dos serviços públicos a fim de adaptá-
lo às exigências sempre variáveis do interesse público, da vida coletiva e 
de novas técnicas. 
• Princípio da flexibilidade ou da adaptabilidade: o Estado dever 
adequar os serviços públicos à modernização e atualização das 
necessidades dos administrados. 
• Princípio da cortesia na prestação (ou da urbanidade no 
tratamento): exige que o administrado seja tratado de modo educado e 
cortês. 
• Princípio da obrigatoriedade do Estado de prestar o serviço 
público: é um encargo inescusável que deve ser prestado pelo Poder 
Público de forma direta ou indireta. 
• Princípio da supremacia do interesse público: os serviços devem 
atender as necessidades da coletividade. 
• Princípio da universalidade (ou da generalidade): os serviços devem 
estar disponíveis a todos (erga omnes). 
• Princípio da impessoalidade: não pode haver discriminação entre os 
usuários. 
• Princípio da motivação: o Estado tem que fundamentar as decisões 
referentes aos serviços públicos. 
• Princípio da modicidade das tarifas: as tarifas devem ser cobradas em 
valores que facilitem o acesso ao serviço posto a disposição do usuário. 
Ademais, o serviço público deve se prestado da forma mais barata 
possível, de acordo com a tarifa mínima. Contudo, isso não significa 
que os serviços públicos deverão ser prestados de forma gratuita. 
• Princípio do controle: deve haver um controle rígido e eficaz sobre a 
correta prestação dos serviços públicos. 
 
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• Princípio da regularidade: exige a manutenção da qualidade do serviço 
prestado. 
• Princípio da atualidade: exige que os serviços sejam prestados de 
acordo com as técnicas mais atuais. 
• Princípio da segurança: o serviço público não pode colocar em risco a 
vida dos administrados, os administrados não podem ter sua segurança 
comprometida pelos serviços públicos. 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
337. (ESAF/MPOG/2008) O serviço público, modernamente, busca melhorar 
e aperfeiçoar o atendimento ao público. Analise os itens a seguir: 
I. considera-se concessão de serviço público a delegação de sua prestação, feita 
pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência, à 
pessoa jurídica ou consórcio de empresas; 
II. considera-se permissão de serviço público a delegação, a título precário, 
mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder 
concedente à pessoa física ou jurídica ou consórcio de empresas; 
III. toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado 
que satisfaça as condições de atualidade compreendendo a modernidade das 
instalações e a sua conservação; 
IV. as concessionárias de serviços públicos de direito privado, nos Estados, são 
obrigadas a oferecer ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de 
seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos. 
Assinale a opção correta. 
a) Apenas o item I está correto. 
b) Apenas o item III está correto. 
c) Todos os itens estão corretos. 
d) Apenas o item IV está incorreto. 
e) Apenas o item II está incorreto. 
 
Comentários: 
 
O item I está certo. Considera-se concessão de serviço público a 
delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, 
na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de 
 
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empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e 
risco e por prazo determinado (Lei nº 8.987/95, art. 2º, II). 
 
 O item II está errado. Considera-se permissão de serviço público a 
delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços 
públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica (consórcio 
de empresas não!) que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua 
conta e risco (Lei nº 8.987/95, art. 2º, IV). 
 
 O item III está certo. De acordo do o art. 6º da Lei nº 8.987/95, toda
concessãoou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno 
atendimento dos usuários. 
 
 O item IV está certo. As concessionárias de serviços públicos, de 
direito público e privado, nos Estados e no Distrito Federal, são 
obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de 
vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de 
vencimento de seus débitos (Lei nº 8.987/95, art. 7-A). 
 
A resposta desta questão, portanto, é a letra e. 
338. (ESAF/CGU/2008) Sobre o regime de concessão e permissão da 
prestação de serviços públicos é correto afirmar: 
a) nos contratos de financiamento, as concessionárias não poderão oferecer 
em garantia os direitos emergentes da concessão. 
b) para garantir contratos de mútuo de longo prazo, destinados a 
investimentos relacionados a contratos de concessão, em qualquer de 
suas modalidades, não se admite que as concessionárias cedam ao 
mutuante, em caráter fiduciário, parcela de seus créditos operacionais 
futuros. 
c) incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe 
responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos 
usuários ou a terceiros. A responsabilização será atenuada em razão da 
existência da fiscalização exercida pelo órgão competente. 
d) o contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos 
privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao 
contrato, inclusive a arbitragem, nos termos da lei. 
 
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e) a encampação e a caducidade não extinguem a concessão, vez que sua 
extinção ocorrerá pelo advento do termo contratual, pela rescisão, ou 
pela anulação. 
 
Comentários: 
 
A letra a está errada. Nos contratos de financiamento, as 
concessionárias poderão oferecer em garantia os direitos emergentes da 
concessão, até o limite que não comprometa a operacionalização e a 
continuidade da prestação do serviço (art. 28). 
 A letra b está errada. Para garantir contratos de mútuo de longo 
prazo, destinados a investimentos relacionados a contratos de concessão, em 
qualquer de suas modalidades, as concessionárias poderão ceder ao 
mutuante, em caráter fiduciário, parcela de seus créditos operacionais futuros, 
observadas as condições previstas em lei (art. 28-A). 
 A letra c está errada. Incumbe à concessionária a execução do serviço 
concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao 
poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização 
exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa 
responsabilidade (art. 25). 
 A letra d está certa. O contrato de concessão poderá prever o emprego 
de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou 
relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil 
e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 
1996 (art. 23-A). 
A letra e está errada. Extingue-se a concessão por (art. 35): advento 
do termo contratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação; e 
falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade 
do titular, no caso de empresa individual. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
339. (ESAF/TCE-GO/2007) Sobre a intervenção, pelo poder concedente, na 
concessão de serviço público, assinale a opção correta. 
 
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a) A intervenção dá direito à indenização prévia. 
b) Não se admite declaração de intervenção sem prévia observância do 
princípio da ampla defesa, em favor da concessionária. 
c) O procedimento atinente à intervenção deve ser conduzido em juízo, 
constituindo hipótese de jurisdição voluntária. 
d) A intervenção, da mesma forma da declaração de caducidade, dá-se por 
decreto do poder concedente. 
e) Por não se tratar de hipótese de extinção da concessão, o término da 
intervenção conduzirá ao direito da concessionária de retomada da 
concessão.
 
 Comentários: 
 
 A letra a está errada. Se ficar comprovado que a intervenção não 
observou os pressupostos legais e regulamentares será declarada sua nulidade, 
devendo o serviço ser imediatamente devolvido à concessionária, sem prejuízo 
de seu direito à indenização (art. 33, §1º). Portanto, se for o caso, a 
indenização será posterior a intervenção. 
 As letras b e c estão erradas. Declarada a intervenção, o poder 
concedente deverá, no prazo de 30 dias, instaurar procedimento 
administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar 
responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa (art. 33). 
Portanto, admite-se a intervenção sem prévia observância do princípio da 
ampla defesa. Ademais, o procedimento atinente à intervenção não deve ser 
conduzido em juízo. Na verdade, o poder concedente deverá instaurar 
procedimento administrativo. 
 A letra d está certa. A intervenção será feita por decreto do poder 
concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção 
e os objetivos e limites da medida (art. 32, parágrafo único). 
Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a 
caducidade será declarada por decreto do poder concedente, 
independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo 
(art. 38, §4º). 
 A letra e está errada. Cessada a intervenção, se não for extinta a 
concessão, a administração do serviço será devolvida à concessionária, 
precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá pelos atos 
 
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praticados durante a sua gestão (art. 34). Logo, a concessão pode ser extinta 
após a intervenção. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra d. 
340. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Assinale a opção que contenha condições que 
não são tidas como necessárias para a caracterização do serviço adequado, nos 
termos da Lei n. 8.987/95. 
a) Regularidade/modicidade das tarifas. 
b) Continuidade/cortesia. 
c) Controle/economicidade. 
d) Eficiência/generalidade. 
e) Atualidade/segurança. 
Comentários: 
 
Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, 
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia 
na sua prestação e modicidade das tarifas (art. 6º, §1º). 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
341. (ESAF/MTE/2006) Quanto ao serviço público, assinale a afirmativa 
verdadeira. 
a) Pela Constituição Federal, no Brasil, só é possível a prestação de serviços 
públicos de forma indireta. 
b) A permissão e a autorização para a prestação de serviços públicos 
depende de prévia licitação. 
c) Os serviços públicos, no Brasil, são prestados sob regime jurídico 
especial, distinto do comum, seja exercido pelo Estado ou por empresas 
privadas. 
d) Os serviços públicos, quando prestados pelo Poder Público, só podem ser 
executados por entidades ou órgãos de direito público. 
e) A fórmula do denominado "serviço adequado" não foi positivada pelo 
direito brasileiro. 
 
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Comentários: 
 
A letra a está errada. Nos termos do art. 175 da Constituição Federal de 
1988, “incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob 
regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a 
prestação dos serviços públicos.” 
 A letra b está errada. 
Concessão Exige licitação, na modalidade concorrência.Permissão Exige licitação, mas não necessariamente na modalidade 
concorrência. 
Autorização Não exige licitação. 
 A letra c está certa. Na lição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 
nos termos da Constituição Federal e das leis em geral, sempre que um serviço 
for um serviço público ele será prestado, obrigatoriamente, sob regime jurídico 
de direito público. Por outro lado, sempre que um serviço for prestado sob 
regime jurídico de direito privado ele será um serviço privado. 
 A letra d está errada. As empresas públicas e as sociedades de 
economia mista podem prestar serviços públicos, embora sejam entidades de 
direito privado. 
 
 A letra e está errada. Serviço adequado é o que satisfaz as condições 
de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, 
generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas (Lei nº 
8.987/95art. 6º, §1º). 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra c. 
342. (ESAF/Analista/ANEEL/2006) Ainda com relação às prescrições da Lei 
n. 8.987, de 13/2/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão 
da prestação de serviços públicos, assinale a opção correta. 
 
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a) No julgamento da licitação, deverão ser considerados simultaneamente, 
pelo menos, os critérios do menor valor da tarifa do serviço público a ser 
prestado e da melhor proposta técnica, com preço fixado no edital. 
b) São várias as cláusulas essenciais do contrato de concessão, porém elas 
não incluem as relativas à obrigatoriedade, forma e periodicidade da 
prestação de contas da concessionária ao poder concedente e aos direitos 
dos usuários para a obtenção e utilização do serviço: essas cláusulas 
devem ser tratadas em lei. 
c) É incumbência do poder concedente intervir na prestação do serviço 
sempre que houver denúncia de que ela é inadequada ou de qualidade 
insuficiente. 
d) O poder concedente poderá intervir na concessão, sendo que a 
intervenção será feita por decreto do poder concedente, que conterá a 
designação do interventor e o prazo da intervenção. 
e) A não-regularização pela concessionária da prestação do serviço após 
intimação do poder concedente neste sentido pode gerar a encampação, 
que é uma das razões para a extinção unilateral da concessão sem 
pagamento de indenização. 
 
 Comentários: 
 
 A letra a está errada. Toda concessão de serviço público, precedida ou 
não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da 
legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, 
publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao 
instrumento convocatório (art. 14). 
No julgamento da licitação será considerado um dos seguintes 
critérios (art. 15): 
 I - o menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado; 
 II - a maior oferta, nos casos de pagamento ao poder concedente pela 
outorga da concessão; 
 III - a combinação, dois a dois, dos critérios referidos nos incisos I, II e 
VII; 
 IV - melhor proposta técnica, com preço fixado no edital; 
 V - melhor proposta em razão da combinação dos critérios de menor valor 
da tarifa do serviço público a ser prestado com o de melhor técnica; 
 VI - melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior 
oferta pela outorga da concessão com o de melhor técnica; ou 
 
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 VII - melhor oferta de pagamento pela outorga após qualificação de 
propostas técnicas 
A letra b está errada. São cláusulas essenciais do contrato de concessão 
as relativas: 
• ao objeto, à área e ao prazo da concessão; 
• ao modo, forma e condições de prestação do serviço; 
• aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade 
do serviço; 
• ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a 
revisão das tarifas; 
• aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da 
concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de 
futura alteração e expansão do serviço e conseqüente modernização, 
aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações; 
• aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do 
serviço; 
• à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e 
práticas de execução do serviço, bem como a indicação dos órgãos 
competentes para exercê-la; 
• às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a 
concessionária e sua forma de aplicação; 
• aos casos de extinção da concessão; 
• aos bens reversíveis; 
• aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações 
devidas à concessionária, quando for o caso; 
• às condições para prorrogação do contrato; 
• à obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas 
da concessionária ao poder concedente; 
• à exigência da publicação de demonstrações financeiras periódicas da 
concessionária; e 
• ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais. 
A letra c está errada e a letra d está certa. O poder concedente 
poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na 
prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas 
contratuais, regulamentares e legais pertinentes (art. 32). Portanto, a 
intervenção é facultativa. Ademais, a intervenção será feita por decreto do 
 
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poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da 
intervenção e os objetivos e limites da medida. 
A letra e está errada. A caducidade da concessão poderá ser 
declarada pelo poder concedente quando (art. 38, §1º): 
• o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou 
deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e 
parâmetros definidores da qualidade do serviço; 
• a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições 
legais ou regulamentares concernentes à concessão; 
• a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, 
ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; 
• a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou 
operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido; 
• a concessionária não cumprir as penalidades impostas por 
infrações, nos devidos prazos; 
• a concessionária não atender a intimação do poder concedente no 
sentido de regularizar a prestação do serviço; e 
• a concessionária for condenada em sentença transitada em 
julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
343. (ESAF/ANEEL/2006) A respeito das prescrições da Lei n. 8.987, de 
13/2/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação 
de serviços públicos, assinale a opção incorreta. 
a) As concessões estão sujeitas à fiscalização contínua e exclusiva pelo 
poder concedente responsável pela delegação. Por sua vez, as 
permissões, por serem delegações a título precário, sujeitam-se à 
fiscalização pelo poder concedente com a cooperação dos usuários. 
b) Um município de um estado brasileiro que, no passado, tenha sido 
território pode ser poder concedente. 
c) As condições de prestação de um serviço adequado incluem continuidade, 
cortesia na prestação e modicidade das tarifas. 
d) Os usuários devem levar ao conhecimento do poder público e da 
concessionária as irregularidades de que tomem conhecimento, relativasao serviço prestado. 
 
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e) Os contratos relativos à concessão de serviços públicos poderão prever 
mecanismos de revisão tarifária, com a finalidade de manter-se o 
equilíbrio econômico-financeiro. 
 Comentários: 
 
A letra a está errada. As concessões e permissões estarão sujeitas à 
fiscalização pelo poder concedente responsável pela delegação, com a 
cooperação dos usuários (art. 3º). 
A letra b está certa. U, E DF ou M, em cuja competência se encontre o 
serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de 
concessão ou permissão são considerados poderes concedentes (art. 2º, I). 
A letra c está certa. Serviço adequado é o que satisfaz as condições de 
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, 
generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas (art. 
6º, §1º). 
A letra d está certa. São direitos e obrigações dos usuários (art. 7º): 
• receber serviço adequado; 
• receber do poder concedente e da concessionária informações para a 
defesa de interesses individuais ou coletivos; 
• obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários 
prestadores de serviços, quando for o caso, observadas as normas do 
poder concedente. 
• levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as 
irregularidades de que tenham conhecimento, referentes ao 
serviço prestado; 
• comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela 
concessionária na prestação do serviço; 
• contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos 
através dos quais lhes são prestados os serviços. 
A letra e está certa. A tarifa do serviço público concedido será fixada 
pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de 
revisão previstas na Lei nº 8.987/95, no edital e no contrato (art. 9º). Os 
contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de 
manter-se o equilíbrio econômico-financeiro (art. 9º, §2º). 
 
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Logo, a resposta desta questão é a letra a. 
344. (ESAF/CGU/2006) Na concessão de serviços públicos federais, a 
União, que os tenha como seus próprios e privativos, delega a sua prestação a 
terceiros, os quais se remuneram pela respectiva exploração, como é o caso 
a) da educação escolar. 
b) da informática 
c) da assistência à saúde. 
d) das telecomunicações. 
e) do gás canalizado. 
Comentários: 
 
Compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, 
concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da 
lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão 
regulador e outros aspectos institucionais (CF, art. 21, XI). 
Ademais, cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante 
concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a 
edição de medida provisória para a sua regulamentação (CF, art. 25, §2º). 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
345. (ESAF/PGFN/2006) A legislação federal estabelece como formas de 
Parceria Público-Privada apenas: 
a) a concessão comum. 
b) a concessão patrocinada. 
c) a concessão patrocinada e a concessão administrativa. 
d) as concessões comum, patrocinada e administrativa. 
e) as formas de concessão admitidas em direito, e demais contratos 
administrativos. 
 Comentários: 
 
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Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, 
na modalidade patrocinada ou administrativa (Lei nº 11.079/04, art. 2º). 
• Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras 
públicas de que trata a Lei no 8.987/95, quando envolver, adicionalmente 
à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro 
público ao parceiro privado. 
• Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que 
a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que 
envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
346. (ESAF/TCU/2006) De acordo com a Constituição Federal, a prestação 
de serviços públicos dar-se-á diretamente pelo Poder Público ou mediante 
concessão ou permissão. O texto constitucional prevê, ainda, lei que regrará 
esta prestação. Assinale, no rol abaixo, o instituto que não está mencionado na 
norma constitucional como diretriz para esta mencionada lei. 
a) Direitos dos usuários. 
b) Política tarifária. 
c) Obrigação de manter serviço adequado. 
d) Condições de caducidade e rescisão da concessão ou permissão. 
e) Critérios de licitação para a escolha dos concessionários ou 
permissionários. 
Comentários: 
 
Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de 
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços 
públicos (CF, art. 175). A lei disporá sobre: 
• o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços 
públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem 
como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da 
concessão ou permissão; 
• os direitos dos usuários; 
• política tarifária; 
 
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• a obrigação de manter serviço adequado. 
 
Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 
347. (ESAF/SRF/2005) Na concessão de serviço público, considera-se 
encargo da concessionária 
a) arcar com as indenizações de desapropriações promovidas pelo Poder 
Público de bens necessários à execução do serviço concedido. 
b) permitir acesso da fiscalização do poder concedente e dos usuários aos 
seus registros contábeis. 
c) captar recursos financeiros, junto ao poder concedente, necessários à 
prestação do serviço. 
d) dar publicidade periódica de seus resultados financeiros aos usuários, nos 
termos contratuais. 
e) constituir servidões administrativas autorizadas pelo poder concedente, 
conforme previsto no edital e no contrato. 
Comentários: 
 
Incumbe à concessionária (Lei nº 8.987/95, art. 31): 
• prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas 
técnicas aplicáveis e no contrato; 
• manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à 
concessão; 
• prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos 
usuários, nos termos definidos no contrato; 
• cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas 
contratuais da concessão; 
• permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer 
época, às obras, aos equipamentos e às instalações integrantes do 
serviço, bem como a seus registros contábeis; 
• promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas 
pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato; 
• zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, 
bem como segurá-los adequadamente; e 
 
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• captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à 
prestação do serviço. 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
348. (ESAF/TRT-7ªRegião/2005) A forma mais moderna de prestação de 
serviços públicos é a denominada parceria público-privada, regidapela Lei nº 
11.079/04. No âmbito dessa norma, foram previstas várias formas de garantia 
para sustentar as obrigações pecuniárias contraídas pelo Poder Público. 
Assinale, no rol abaixo, aquela garantia que não está prevista na norma citada. 
a) Instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei. 
b) Contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não 
sejam controladas pelo Poder Público. 
c) Garantias prestadas por empresa estatal criada para essa finalidade. 
d) Garantia prestada por instituição financeira, de qualquer natureza. 
e) Garantia prestada por organismos internacionais. 
Comentários: 
 
As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em 
contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante (Lei nº 
11.079/04, art. 8º): 
• vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 
da Constituição Federal (o referido dispositivo constitucional veda a 
vinculação de receitas de impostos a fundo, órgão ou despesa, 
ressalvadas as hipóteses de vinculação previstas na própria Constituição) 
• instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei; 
• contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que 
não sejam controladas pelo Poder Público; 
• garantia prestada por organismos internacionais ou instituições 
financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público; 
• garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada 
para essa finalidade; 
• outros mecanismos admitidos em lei. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra d. 
 
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349. (ESAF/MPOG/2005) Com referência à política tarifária do regime de 
prestação de serviços públicos mediante concessão ou permissão, é correto 
afirmar: 
a) as tarifas não poderão ser diferenciadas em relação ao atendimento de 
distintos segmentos de usuários. 
b) é possível a previsão, no edital e a favor da concessionária, de outras 
fontes complementares de receitas, com vistas a favorecer a modicidade 
das tarifas, desde que com exclusividade. 
c) somente nos casos expressamente previstos em lei, a cobrança da tarifa 
poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e 
gratuito para o usuário. 
d) os mecanismos de revisão de tarifas, para a manutenção do equilíbrio 
econômico-financeiro do contrato, poderão ser alterados unilateralmente 
pelo Poder concedente. 
e) a criação, alteração ou extinção de qualquer tributo ou encargo legal 
poderá implicar a revisão da tarifa, caso se comprove o seu respectivo 
impacto. 
Comentários: 
 
 A letra a está errada. As tarifas poderão ser diferenciadas em função 
das características técnicas e dos custos específicos provenientes do 
atendimento aos distintos segmentos de usuários (Lei nº 8.987/95, art. 13). 
 A letra b está errada. No atendimento às peculiaridades de cada serviço 
público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no
edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas 
alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, 
com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das 
tarifas (Lei nº 8.987/95, art. 11). 
 A letra c está certa. A tarifa não será subordinada à legislação específica 
anterior e somente nos casos expressamente previstos em lei, sua 
cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público 
alternativo e gratuito para o usuário (Lei nº 8.987/95, art. 9º, §1º). 
 A letra d está errada. Os contratos poderão prever mecanismos de 
revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro. 
Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial 
 
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equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, 
concomitantemente à alteração (Lei nº 8.987/95, art. 9º, §§2º e 4º). 
 A letra e está errada. Ressalvados os impostos sobre a renda, a 
criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, 
após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, 
implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso 
(Lei nº 8.987/95, art. 9º, §3º). 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
350. (ESAF/STN/2005) A inovação na prestação de serviços públicos no 
Brasil é a recente legislação sobre PPP - parceria público-privada. Por essa 
norma, entende-se por concessão patrocinada: 
a) a concessão de serviços públicos ou de obras públicas, de que trata a Lei 
nº 8.987/95, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos 
usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro 
privado. 
b) o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a 
usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou 
fornecimento ou instalação de bens. 
c) a concessão comum, abrangida pela Lei nº 8.987/95, que não envolve a 
contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 
d) a concessão de serviços ou de obras públicas, regidas pela Lei nº 
8.987/95, quando envolver, adicionalmente ao recebimento da tarifa 
cobrada pelo usuário, o pagamento de contraprestação do parceiro 
privado ao parceiro público. 
e) o contrato de prestação de serviços ou de obras públicas, nos quais o 
parceiro privado é patrocinado por um terceiro, entidade financeira, 
nacional ou internacional, com responsabilidade de pagamento pelo 
parceiro público. 
Comentários: 
 
De acordo com o art. 2º da Lei nº 11.079/04, parceria público-privada 
é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou 
administrativa. 
 
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• Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras 
públicas de que trata a Lei no 8.987/95, quando envolver, adicionalmente 
à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro 
público ao parceiro privado. 
• Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que 
a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que 
envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra a. 
351. (ESAF/MRE/2004) Tratando-se de serviço público, assinale a afirmativa 
verdadeira. 
a) O conceito de atualidade previsto na noção de serviço adequado refere-se 
ao valor das tarifas. 
b) Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção, 
após aviso prévio, por inadimplemento do usuário, considerado o 
interesse geral. 
c) Os critérios de julgamento na licitação para concessão de serviço público 
são os mesmos da lei geral de licitação. 
d) Na licitação, em caso de igualdade de condições, será dada preferência à 
proposta apresentada pela empresa com o maior número de empregados. 
e) É facultada a outorga da subconcessão, a critério da concessionária, 
desde que previamente admitida pelo poder concedente e prevista no 
contrato. 
Comentários: 
 A letra a está errada. Serviço adequado é o que satisfaz as condições de 
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, 
cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. A atualidade compreende a 
modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua 
conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço (Lei no 
8.987/95, art. 6º, §§1º e 2º). 
A letra b está certa. Não se caracteriza como descontinuidade do 
serviço a sua interrupção em situação

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