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Aula 10 Servidores públicos cargo, emprego e função públicos. Lei n.º 8.11290

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CURSO ON-LINE 
DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 10 
ASSUNTOS: 
Servidores públicos: cargo, emprego e função públicos. Lei n.º 8.112/90 
(regime jurídico dos servidores públicos civis da União): Das disposições 
preliminares; Do provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição. 
Dos direitos e vantagens: do vencimento e da remuneração; das vantagens; 
das férias; das licenças; dos afastamentos; do direito de petição. Do regime 
disciplinar: dos deveres e proibições; da acumulação; das responsabilidades; 
das penalidades. 
576. (FCC/MPE-SE/2009) De acordo com a Lei federal nº 8.112/90, 
a nomeação de servidor público federal, em caráter efetivo, far-se-á para 
cargos: 
a) efetivos e em comissão, sempre precedida de concurso público. 
b) de provimento efetivo ou de carreira, sempre precedida de concurso 
público. 
c) de carreira, efetivos ou funções de confiança. 
d) exclusivamente de carreira, precedida ou não de concurso público. 
e) permanentes e temporários, precedida de concurso público. 
Comentários: 
De acordo com o art. 9º da Lei nº 8.112/90, a nomeação ocorrerá: 
• Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento 
efetivo ou de carreira; 
• Em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de 
confiança vagos. 
CARGO 
EFETIVO 
Isolado Não há promoção 
De carreira Há promoção 
A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento 
efetivo (ou seja, cargo efetivo) depende de prévia habilitação em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de 
classificação e o prazo de sua validade (art. 10). 
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Por outro lado, a nomeação para em comissão independe de prévia 
aprovação em concurso público. Pois, trata-se de um cargo de livre nomeação e 
exoneração. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
577. (FCC/TRE-PI/2009) De acordo com a Lei n° 8.112/90, na reversão, o 
servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em 
substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração: 
a) do cargo que voltar a exercer, com exceção das vantagens de natureza 
pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria. 
b) a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia 
anteriormente à aposentadoria. 
c) que recebia a título de aposentadoria acrescida somente com as 
vantagens do cargo que voltar a exercer. 
d) que recebia a título de aposentadoria acrescida somente com as 
vantagens de natureza pessoal que recebia anteriormente à 
aposentadoria. 
e) que recebia a título de aposentadoria acrescida com as vantagens do 
cargo que voltar a exercer, bem como com as de natureza pessoal que 
recebia anteriormente à aposentadoria. 
 Comentários: 
 
Nos termos do art. 25, §4º da Lei, o servidor que retornar à atividade por 
interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da 
aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as 
vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à 
aposentadoria. 
Assim, a resposta desta questão é a letra b. 
578. (FCC/TRT-16ªRegião/2009) Frederico, após exercer o cargo de técnico 
judiciário pelo período de 35 anos, aposentou-se por tempo de serviço. 
Posteriormente, teve cassada a sua aposentadoria, quando se apurou que 
estava em débito com o erário. Nesse caso, Frederico deverá quitar o débito: 
a) no prazo legal de sessenta dias, sendo que a não quitação do débito 
dentro do prazo, implicará sua inscrição em dívida ativa. 
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b) no prazo de trinta dias, improrrogável, sendo que a não quitação do 
débito nesse prazo, implica na sua inscrição em dívida passiva. 
c) caso seja obrigado por decisão judicial, sendo que a não quitação do 
débito implicará em arresto de seus proventos. 
d) no prazo marcado pela administração pública, sob pena de ser instaurado 
processo administrativo disciplinar para a penhora de sua remuneração. 
e) dentro do prazo de noventa dias, sendo que pela não quitação do débito 
no prazo legal sofrerá penalidade estatutária de destituição do cargo. 
 Comentários: 
 
A Lei nº 8.112/90, em seu art. 47, estabelece que no caso de o servidor 
em débito com o erário que perder o seu vínculo com a Administração Pública, 
em função de demissão, exoneração ou cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade deverá quitar o débito no prazo de 60 dias. Caso isso não 
ocorra, será inscrito em dívida ativa. 
LEI Nº 8.112/90, ART. 47: 
O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que 
tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 
dias para quitar o débito. 
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua 
inscrição em dívida ativa. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra a. 
579. (FCC/MPE-SE/2009) A respeito das vantagens do servidor público 
federal, nos termos da Lei federal nº 8.112/90, é correto afirmar que: 
a) as indenizações somente se incorporam aos vencimentos nas hipóteses 
previstas em lei. 
b) as indenizações incorporam-se aos vencimentos para todos os efeitos, 
não podendo ser suprimidas em face do princípio da irredutibilidade 
salarial. 
c) a diária é a única vantagem de caráter indenizatório que se incorpora 
aos vencimentos. 
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d) as gratificações e as indenizações, de qualquer natureza, não se 
incorporam aos vencimentos. 
e) as gratificações e os adicionais incorporam-se aos vencimentos e 
proventos, nas hipóteses previstas em lei. 
 
 Comentários: 
 
 As letras a, b e d estão erradas. As indenizações nunca serão 
incorporadas à remuneração do servidor. 
 
 A letra c está errada. Segundo o art. 51 da Lei, constituem 
Indenizações ao servidor: Diárias, Ajuda de custo, Transporte e Auxílio-
moradia. Ou seja, amigos(as): quando a questão falar em indenizações, 
lembrem-se do “InDATA”. 
 Sendo a diária uma vantagem de caráter indenizatório, ela não se 
incorpora aos vencimentos. Não podemos esquecer que as indenizações 
nunca serão incorporadas à remuneração do servidor! 
IMPORTANTE: 
As indenizações (“InDATA”) são pagas ao servidor PARA o serviço. Já o 
vencimento é pago PELO serviço. 
 A letra e está certa. De acordo com o art. 49, §2º da Lei, as 
gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, 
nos casos e condições indicados em lei. 
 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
580. (FCC/TRT-15ªRegião/2009) Sobre as vantagens que podem ser pagas 
ao servidor, previstas na Lei n° 8.112/90, é correto que: 
a) os adicionais, por serem devidos a todos os servidores, não são 
considerados vantagens. 
b) as gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou 
provento, em quaisquer hipóteses e condições. 
c) as indenizações incorporam-se ao vencimento ou provento para qualquer 
efeito. 
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d) as vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para 
efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários 
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento. 
e) a ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme 
se dispuser emregulamento, não podendo exceder a importância 
correspondente a 6 (seis) meses. 
 
 Comentários: 
 
A letra a está errada. De acordo com o art. 49 da Lei nº 8.112/90, além do 
vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes Vantagens: 
Indenizações, Gratificações e Adicionais. Ou seja, amigos(as): quando a 
questão falar em vantagens, lembrem-se da “VIGAd”. 
 
As letras b e c estão erradas. Conforme dispõe o art. 49, §2º da Lei, as 
gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, 
nos casos e condições indicados em lei (e não em quaisquer hipóteses e 
condições). 
Isso significa que as gratificações e os adicionais poderão ou não fazer 
parte da remuneração do servidor, caso possuam caráter permanente ou não, 
conforme disposto em lei. 
Exemplos: 
• o art. 62-A da Lei veda novas incorporações pelo exercício de função 
gratificada. Ademais, para respeitar o direito adquirido, transforma as 
incorporações recebidas anteriormente em Vantagem Pessoal 
Nominalmente Identificada (VPNI) (vantagem permanente). 
• O art. 76-A, §3º estabelece que a GECC não se incorpora (ou seja, 
trata-se de vantagem não permanente) ao vencimento ou salário do 
servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de 
cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo 
dos proventos da aposentadoria e das pensões. 
 
A letra d está certa. Segundo o art. 50 da Lei, as vantagens pecuniárias não
serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de 
quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou 
idêntico fundamento. 
Convém destacar que as indenizações nunca serão incorporadas à 
remuneração do servidor. Pois, elas não possuem natureza permanente, já que 
se destinam apenas a ressarcir o servidor de um gasto realizado por ele no 
exercício de suas atribuições. 
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A letra e está errada. A ajuda de custo é calculada sobre a 
remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não 
podendo exceder a importância correspondente a 3 meses (art. 54). 
 
IMPORTANTE: 
A ajuda de custo não pode exceder a importância correspondente a 3 meses 
de remuneração. 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
581. (FCC/TRF-5ªRegião/2008) Nos casos em que o pagamento indevido ao 
servidor ativo, aposentado ou pensionista, houver ocorrido no mês anterior ao 
do processamento da folha, a reposição ao erário será feita: 
a) imediatamente, em uma única parcela. 
b) em parcelas, desde que o servidor seja estável. 
c) parceladamente, no máximo de 90 (noventa) dias. 
d) imediatamente ou em parcelas, a critério da Administração. 
e) em parcelas, proporcional à remuneração do servidor. 
 Comentários: 
 
As reposições e indenizações são disciplinadas pelo art. 46 do Estatuto. 
Antes de apresentá-las, faço a seguinte distinção: a reposição decorre de 
pagamento indevido feito ao servidor sem que ele tenha atuado de modo 
ilícito, enquanto a indenização decorre de conduta dolosa ou culposa do 
servidor que causou dano ao erário ou a terceiros. 
Segundo o referido dispositivo, as reposições e indenizações ao erário, 
devidamente atualizadas, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, 
aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de 30 
dias. 
A pedido do servidor, o valor devido pode der parcelado. Ou seja, o 
parcelamento é um direito do servidor. Portanto, não pode ser imposto a ele. O 
valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a 10% da 
remuneração, provento ou pensão (art. 46, § 1º). 
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 Toa, quando o 
pagamento indevido houver ocorrido no mês 
anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita 
imediatamente, em uma única parcela. Em outras palavras, sendo o 
pagamento indevido descoberto em até 1 mês, a reposição ocorrerá 
imediatamente , em parcela única (art. 46, § 2º). 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra a. 
582. (FCC/TRF-5ªRegião/2008) Em matéria de direitos do servidor público 
federal, analise: 
I. O servidor em débito com o erário que tiver sua disponiblidade cassada terá 
um prazo legal para quitar esse débito. 
II. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda e custo quando, 
injustificadamente, não se apresentar na nova sede dentro de um prazo legal. 
Nesses casos, os prazos acima referidos, serão, respectivamente, de: 
a) 60 (sessenta) e 30 (trinta) dias. 
b) 90 (noventa) e 60 (sessenta) dias. 
c) 30 (trinta) e 15 (quinze) dias. 
d) 120 (cento e vinte ) e 45 (quarenta e cinco) dias. 
e) 45 (quarenta e cinco) e 10 (dez ) dias. 
 Comentários: 
 
Item I: O servidor em débito com o erário que perder o seu vínculo com a 
Administração Pública, em função de demissão, exoneração ou cassação 
de aposentadoria ou disponibilidade deverá quitar o débito no prazo de 60 
dias (art. 47). 
 
Item II: A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de 
instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em 
nova sede (novo município), com mudança de domicílio em caráter 
permanente. Contudo, quando o servidor, injustificadamente, não se 
apresentar na nova sede no prazo de 30 dias, ficará obrigado a restituir o 
valor recebido (art. 57). 
 
Assim, a resposta desta questão é a letra a. 
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583. (FCC/TRF-5ªRegião/2008) No que se refere à gratificação natalina, é 
certo que: 
a) será atribuída integralmente ao servidor exonerado, calculada sobre o 
vencimento do mês da exoneração. 
b) corresponde a 1/12 (um doze avos) do vencimento a que o servidor fizer 
jus, por mês de exercício no respectivo ano. 
c) deverá ser paga sempre no dia 20 do mês de dezembro de cada ano civil. 
d) a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como uma 
quinzena. 
e) não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária. 
 Comentários: 
 
A gratificação natalina nada mais é do que o “13º salário do 
servidor”. As regras acerca dessa gratificação estão previstas nos arts. 63 a 66 
da Lei nº 8.112/90. Vamos a elas: 
9 A gratificação natalina corresponde a 1/12 da remuneração a que o 
servidor fizer jus no mês de dezembro (não importa o valor que ele 
recebeu durante o ano), por mês de exercício no respectivo ano. A fração 
igual ou superior a 15 dias será considerada como mês integral. 
IMPORTANTE: 
Se um servidor entrou em exercício, no dia 12/05/2010, em um cargo cuja 
remuneração é de R$ 5.000,00. No entanto, a partir de 01/07/2010, a 
remuneração será de R$ 6.000,00. Em dezembro de 2010, qual será o valor da 
gratificação natalina a que ele fará jus? 
Valor = R$ 6.000,00 (remuneração de dezembro) x 8 (nº de meses de 
exercício) ÷ 12 
Valor = R$ 4.000,00 
• A gratificação será paga até o dia 20 de dezembro de cada ano. Notem 
que a lei não impede a antecipação da gratificação natalina. Tanto que é 
comum o servidor antecipar 50% da referida gratificação, ficando a outra 
metade para dezembro. 
• O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, 
proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a 
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remuneração do mês da exoneração. Esse cálculo é semelhante aquele 
feito acima. 
• A gratificação natalina não será consideradapara cálculo de qualquer 
vantagem pecuniária. Por exemplo, a gratificação natalina não fará com 
que o valor da ajuda de custo paga em dezembro seja maior do que outra 
paga em novembro. 
 
Com base nessas informações podemos concluir que: 
A letra a está errada. A gratificação natalina será atribuída 
proporcionalmente ao servidor exonerado, calculada sobre a remuneração 
do mês da exoneração. 
 
A letra b está errada. corresponde a 1/12 (um doze avos) da 
remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de 
exercício no respectivo ano. 
 
 A letra c está errada. A gratificação será paga até o dia 20 de 
dezembro de cada ano. 
 
 A letra d está errada. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias 
será considerada como mês integral. 
 
 A letra e está certa. A gratificação natalina não será considerada para 
cálculo de qualquer vantagem pecuniária. 
 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra e. 
584. (FCC/TRT-18ªRegião/2008) Na aplicação das penalidades previstas na 
Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos servidores públicos civis da União, 
NÃO são consideradas: 
a) a natureza e a gravidade da infração. 
b) a idade do servidor público. 
c) os danos decorrentes da infração para o serviço público. 
d) as circunstâncias agravantes e atenuantes. 
e) os antecedentes funcionais do servidor infrator. 
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 Comentários: 
 
Na aplicação das penalidades serão consideradas a Gravidade e a 
Natureza da infração cometida, os Danos que dela provierem para o serviço 
público, as circunstâncias Agravantes ou Atenuantes e os Antecedentes 
funcionais (art. 128). 
Aspectos considerados na 
aplicação das penalidades: 
“GrANADA” 
Gravidade 
Agravantes 
Natureza 
Atenuantes 
Danos 
Antecedentes
Depois dessa dica, ficou fácil! A resposta da questão é a letra b. 
585. (FCC/TRT-18ªRegião/2008) De acordo com a Lei que dispõe sobre o 
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, os prazos para o 
funcionário público nomeado para cargo efetivo tomar posse e entrar em 
exercício são, respectivamente, de: 
a) 10 e 15 dias. 
b) 30 e 15 dias. 
c) 15 e 60 dias. 
d) 30 e 30 dias. 
e) 30 e 60 dias. 
Comentários: 
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A investidura no cargo público ocorre com a posse (art. 7º). A posse 
existe tão-somente na hipótese de provimento de cargo por nomeação. O 
prazo para a posse é de 30 dias, improrrogáveis, contados da 
nomeação. 
Já exercício é a efetivo desempenho das atribuições do cargo púbico ou 
da função de confiança. A partir da data da posse, o servidor tem o prazo de 
15 dias, improrrogáveis, para entrar em exercício. 
IMPORTANTE: Prazos Improrrogáveis Descumprimento dos Prazos 
Posse 30 dias A nomeação é tornada sem efeito
Exercício 15 dias Exoneração 
Logo a resposta desta questão é a letra b. 
586. (FCC/TRT-18ªRegião/2008) Sobre as férias a que faz jus o servidor 
público, nos termos da Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos Civis da União, é INCORRETO afirmar: 
a) O pagamento da remuneração das férias será efetuado até dois dias antes 
do início do respectivo período. 
b) O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou 
substâncias radioativas gozará 20 dias consecutivos de férias por 
semestre de atividade profissional, proibida a acumulação. 
c) Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de 
exercício. 
d) Em caso de parcelamento das férias, o servidor receberá o adicional de 
férias quando da utilização do primeiro período. 
e) É permitido descontar do período de férias as faltas ao serviço que o 
servidor teve durante o período aquisitivo. 
 
 Comentários: 
 
A letra a está certa. O pagamento da remuneração das férias será 
efetuado até 2 dias antes do início do respectivo período (art. 78). 
Dispositivo de entendimento bastante simples. Por exemplo: se o servidor 
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iniciar o período de férias em 05 de janeiro, o pagamento da remuneração de 
férias será efetuado até o dia 03. Moleza, né? 
 
A letra b está certa. O servidor que opera direta e permanentemente com 
Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 dias consecutivos de 
férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer 
hipótese a acumulação (art. 79). 
ATENÇÃO: 
Prezados(as), 
As regras previstas no art. 79 são bastante simples. No entanto, atentem 
para os seguintes pontos: 
• A operação com raios X ou substâncias radioativas deve ser direta e 
permanente. Se for eventual, indireta, esporádica, o servidor não 
estará sujeito a esse regime de férias (20 dias por semestre). 
• É vedada a acumulação. Ou seja, o servidor não poderá gozar 40 
dias de férias após 1 ano operando com raios X. 
A letra c está certa. Para o 1° período aquisitivo de férias serão exigidos 12 
meses de exercício (art. 77, §1º). Por exemplo, supondo que um servidor 
entre em exercício no dia 12/05/2010, ele terá direito a férias a partir de 
12/05/2011. 
 
A letra d está certa. Em caso de parcelamento, o servidor receberá o 
adicional de férias (integralmente) quando da utilização do 1° período (art. 
78, §5º). Por exemplo, eu parcelei minhas férias em três períodos. O primeiro 
deles terá início na segunda-feira, dia 11/01/2010. Por isso, eu recebi o 
adicional de férias, integralmente, agora em janeiro. 
 
A letra e está errada. É vedado levar à conta de férias qualquer falta 
(justificada ou não) ao serviço (art. 77, §2º). Isso significa que é vedado 
descontar do período de férias as faltas ao serviço que o servidor teve durante 
o período aquisitivo. 
Por exemplo, se o nosso amigo citado na letra c faltar ao serviço por 3 
dias durante 12/05/2010 e 12/05/2011, esses dias não poderão ser 
descontados das férias dele. 
 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
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587. (FCC/TRF-3ªRegião/2008) Considere as seguintes hipóteses: 
I. Mário, servidor público federal estável, foi promovido. 
II. Joana, servidora pública federal estável, tomou posse em outro cargo 
inacumulável. 
III. Dora foi nomeada para o cargo de técnico judiciário do Tribunal Regional 
Federal da 3a Região. 
IV. João, servidor público federal estável, foi compulsoriamente aposentado. 
De acordo com a Lei nº 8112/90, ocorrerá a vacância de cargo público APENAS 
nas hipóteses indicadas em: 
a) I, II e IV. 
b) I, II e III. 
c) II, III e IV. 
d) I e III. 
e) II e IV. 
 
 Comentários: 
 
PROVIMENTO 
(NomAproPro4Re) 
VACÂNCIA 
(PEDRA PF) 
Nomeação Promoção 
Aproveitamento Exoneração 
Promoção Demissão 
Readaptação Readaptação 
Recondução Aposentadoria 
Reintegração Posse em outro cargo inacumulável 
Reversão Falecimento 
 Assim: 
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 O item I está certo. A Promoção causa vacância. 
 
 O item II está certo. A Posse em outro cargo inacumulável causa 
vacância. 
 
O item III está errado. A Nomeação é forma de provimento. 
O item II está certo. A Aposentadoria causa vacância. 
Logo, a resposta desta questão é a letra a. 
588. (FCC/TRT-SP/2008)As férias do servidor público da União NÃO podem 
ser interrompidas: 
a) por motivo de convocação para o serviço eleitoral. 
b) por motivo de calamidade pública. 
c) a pedido do servidor, por motivos pessoais. 
d) por necessidade de serviço, ainda que declarada pela autoridade máxima 
do órgão a que pertence o servidor. 
e) no caso de convocação para júri. 
 
 Comentários: 
 
Em regra, as férias do servidor não poderão ser interrompidas. Segundo o 
art. 80 do Estatuto, as férias somente poderão ser interrompidas pelos 
seguintes motivos: 
• calamidade pública, 
• comoção interna, 
• convocação para júri, 
• serviço militar ou eleitoral, 
• necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão 
ou entidade. 
 
Por fim, ressalto que o restante do período interrompido será gozado de 
uma só vez. Isso significa que não será possível uma segunda interrupção. 
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Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra c. 
589. (FCC/TRT-SP/2008) Servidor público da União teve um interesse 
prejudicado pelo superior hierárquico e, para fazer prova, necessita de uma 
certidão do órgão onde trabalha. Ao fazer o requerimento pela via 
administrativa, ele exerce o direito: 
a) de petição. 
b) a habeas corpus. 
c) a habeas data. 
d) de reclamação. 
e) de representação. 
 
Comentários: 
Em decorrência de previsão contida na CF, art. 5º, XXXIV, a, a Lei nº 
8.112/90, art. 104 assegura a todo servidor o direito de pedir, requerer aos 
Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo. 
Essa garantia é chamada de direito de petição, que permite o servidor 
requerer à Administração Pública, em defesa de direito ou interesse legítimo, 
tais como férias, licença, cópia de processo administrativo etc. 
Logo, a resposta desta questão é a letra a. 
590. (FCC/TRT-18ªRegião/2008) Nos termos da Lei que dispõe sobre o 
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, da decisão que indefere 
requerimento do servidor cabe: 
a) recurso para a mesma autoridade que proferiu a primeira decisão. 
b) pedido de reconsideração para o superior da autoridade que proferiu a 
primeira decisão. 
c) pedido de reconsideração para a autoridade que proferiu a primeira 
decisão. 
d) recurso para o superior imediato da autoridade que proferiu a primeira 
decisão. 
e) recurso para o Presidente da República. 
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 Comentários: 
Direito de 
Petição 
O requerimento será dirigido à autoridade competente 
para decidi-lo e encaminhado por intermédio da 
autoridade a que estiver imediatamente subordinado o 
requerente. 
Pedido de 
reconsideração 
Se a decisão for contrária ao interesse do servidor, caberá 
pedido de reconsideração, à mesma autoridade que 
houver expedido o ato ou proferido tal decisão. 
Recurso 
Caberá recurso do indeferimento do pedido de 
reconsideração, assim como das decisões acercados 
recursos sucessivamente interpostos (recurso do 
recurso). 
IMPORTANTE: 
O pedido de reconsideração, à mesma autoridade que houver expedido o 
ato ou proferido tal decisão. 
≠ 
O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver 
expedido o ato ou proferido a decisão. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra c. 
591. (FCC/TRT-23ªRegião/2007) Quanto ao regime jurídico dos servidores 
públicos, considere: 
I. Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na 
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 
II. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros natos, são criados por 
lei ou decreto, para provimento em caráter efetivo. 
III. São requisitos básicos para investidura em cargo público, dentre outros, a 
idade mínima de 21 anos. 
IV. A investidura em cargo público ocorrerá com a nomeação do servidor, 
quando publicada no Diário Oficial da União. 
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V. A nomeação far-se-á em caráter efetivo quando se tratar de cargo isolado de 
provimento efetivo ou de carreira. 
Está correto o que se afirma apenas em: 
a) III e V 
b) II, III e IV 
c) II e III 
d) I e V 
e) I, II e IV 
 Comentários: 
O item I está certo. Conforme dispõe o art. 3º da Lei nº 8.112/90, 
CARGO público é o Conjunto de Atribuições e Responsabilidades 
previstas na estrutura orGanizacional que devem ser cOmetidas a um 
servidor. 
 
O item II está errado. De acordo com o parágrafo único do art. 3º da Lei, 
os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros (ou seja, natos ou 
naturalizados), são criados por lei (decreto não), com denominação 
própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em 
caráter efetivo ou em comissão. 
 
 O item III está errado. Para investidura em cargo público, a idade 
mínima exigida é de 18 anos (Lei nº 8.112/90, art. 5º, V). 
 
O item IV está errado. A investidura em cargo público ocorrerá com a 
posse (Lei nº 8.112/90, art. 7º). Ressalto que a investidura é o ato pelo qual o 
nomeado torna-se servidor, completando o seu vínculo com a Administração. 
 
 O item V está certo. Vimos, acima, que: 
CARGO 
EFETIVO 
Isolado Não há promoção 
De carreira Há promoção 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
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592. (FCC/TRF-3ªRegião/2007) Segundo a Lei nº 8112/90, em regra, as 
penalidades disciplinares nos casos de advertência ou de suspensão de até 
trinta dias serão aplicadas 
a) pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo competente e outras 
autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos. 
b) pelo Presidente do Tribunal Regional Federal competente e outras 
autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos. 
c) pelo Presidente da República, exclusivamente. 
d) pelo Procurador-Geral da República, exclusivamente. 
e) pelo chefe da repartição e outras autoridades, na forma dos respect-
ivos regimentos ou regulamentos. 
 Comentários: 
Segundo o art. 141 da Lei nº 8.112/90, as penalidades disciplinares serão 
aplicadas: 
• Pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder 
Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da 
República, quando se tratar de demissão e cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo 
Poder, órgão, ou entidade; 
• Pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente 
inferior àquelas mencionadas no item anterior, quando se tratar de 
suspensão superior a 30 dias; 
• Pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos 
regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de 
suspensão de até 30 dias; 
• Pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de 
destituição de cargo em comissão. 
Neste ponto, cabe-me destacar que o Presidente da República, mediante 
Decreto nº 3.035/99, delegou aos Ministros de Estado a competência para 
julgar processos com penas capitais. 
Tal delegação não se aplica às hipóteses de demissão de titulares de 
autarquias e fundações públicas e aos ocupantes de cargo de natureza especial. 
Com efeito, ainda compete ao Presidente da República a demissão dessas 
autoridades. 
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DECRETO Nº 3.035/99 - ART. 1º: 
“Fica delegada competência aos Ministros de Estado e ao Advogado-Geral da 
União, vedada a subdelegação, para, no âmbito dos órgãos da administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional que lhes são subordinados ou 
vinculados, observadas as disposições legais e regulamentares, especialmente 
a manifestação prévia e indispensável do órgão de assessoramento jurídico, 
praticar os seguintes atos: 
I - julgar processos administrativos disciplinares e aplicar penalidades, nas 
hipóteses de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de 
servidores; 
II - exonerar de ofício os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo 
ou converter a exoneração em demissão; 
III - destituir ou converter a exoneração em destituição de cargo em comissão 
de integrantes do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, níveis 5 e 6, e 
de Chefe de Assessoria Parlamentar, código DAS-101.4; 
IV - reintegrar ex-servidores em cumprimento de decisão judicial, transitada 
em julgado. 
(...) 
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica ao ocupante de cargo de natureza 
especial e ao titular de autarquia ou fundação pública. 
JURISPRUDÊNCIA DO STJ: 
“STJ, Mandato de Segurança nº 7.985: Ementa: (...) A Lei nº 8.112/90, na 
letra do seu artigo 141, inciso I, efetivamente declara ser da competência do 
Presidente da República, entre outras, a aplicação da penalidade de demissão 
de servidor, competência essa, contudo, delegável, como previsto no artigo 
84, incisos IV e VI, e parágrafo único, da Constituição da República e nos 
artigos 11 e 12 do Decreto-Lei nº 200/67.” 
Idem: STJ, Mandados de Segurança nº 7.024 e 7.275. 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra e. 
593. (FCC/TRT-1ªRegião/2007) No que diz respeito às penas disciplinares, 
considere a prescrição da ação disciplinar, quanto: 
I. à advertência; 
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II. à suspensão; e 
III. à infração punível com cassação de aposentadoria. 
Nesses casos, a prescrição da ação disciplinar ocorrerá, respectivamente, em: 
a) 120 (cento e vinte) dias, 2 (dois) anos e 3 (três) anos. 
b) 120 (cento e vinte) dias, 3 (três) anos e 5 (cinco) anos. 
c) 180 (cento e oitenta) dias, 1 (um) ano e 3 (três) anos. 
d) 180 (cento e oitenta) dias, 2 (dois) anos e 5 (cinco) anos. 
e) 240 (duzentos e quarenta) dias, 4 (quatro) anos e 8 (oito ) anos. 
 Comentários: 
 
A prescrição visa a punir a inércia da administração que, conhecedora da 
ocorrência de determinado ato ilícito, não promove a devida apuração. Pois, no 
regime administrativo disciplinar, o instituto da prescrição provoca a extinção 
da punibilidade. 
Assim, extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora 
determinará apenas o registro do fato nos assentamentos individuais do 
servidor (art. 170), não sendo possível a aplicação da penalidade. 
Nesse contexto, o art. 142 da Lei nº 8.112/90 estabelece que ação 
disciplinar prescreverá em: 
• 5 anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão (= 
penas capitais); 
• 2 anos, quanto à suspensão; 
• 180 dias, quanto à advertência. 
IMPORTANTE: 
PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR 
“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS 
“SUSPENSÃO” 2 ANOS 
“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS 
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Acerca da prescrição da ação disciplinar, o Estatuto prevê, ainda, as 
seguintes regras: 
• O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou 
conhecido (art. 142, §1º). Atenção: não é da data em que o fato foi 
praticado. 
• Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações 
disciplinares capituladas também como crime (art. 142, §2º). 
• A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar 
interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade 
competente (art. 142, §3º). 
• Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir 
do dia em que cessar a interrupção (art. 142, §4º). 
JURISPRUDÊNCIAS DO STJ: 
STJ, Mandado de Segurança nº 9.568: “Voto: (...) havendo o cometimento, 
por servidor público federal, de infração disciplinar capitulada também como 
crime, observam-se os prazos de prescrição da lei penal. Deduz-se, também, 
que a abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar 
interrompe a prescrição. (...) De outra parte, não obstante a aplicação dos 
prazos de prescrição da lei penal, as hipóteses de interrupção da Lei 8.112/90 
continuam a ser observadas porque ali se encontram previstas 
expressamente.” 
Idem: STJ, Mandado de Segurança nº 9.772, Recursos em Mandado de 
Segurança nº 13.395, 15.585, 17.882, 18.319 e 21.930. 
STJ, Mandado de Segurança nº 8.192: “Ementa: 6. Havendo anulação da 
sindicância, porque sua declaração determina a exclusão do mundo jurídico do 
ato viciado, o prazo prescricional da pretensão punitiva volta a ser contado da 
ciência, pela Administração, da prática do suposto ilícito administrativo.” 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
594. (FCC/TRF-1ªRegião/2007) Detectada a qualquer tempo a acumulação 
ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade competente 
a) exonerará ex officio o servidor que ficará incompatibilizado para nova 
investidura em cargo público federal, pelo prazo de oito anos. 
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b) notificará o servidor pessoalmente, para apresentar opção no prazo 
improrrogável de vinte dias, contados da data da ciência 
c) notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para 
apresentar opção no prazo de vinte dias, prorrogável por igual período, 
contados da data da ciência. 
d) notificará o servidor pessoalmente, para apresentar opção no prazo de 
quinze dias, prorrogável por igual período, contados da data da ciência. 
e) notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para 
apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data 
da ciência. 
 Comentários: 
 Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos empregos 
ou funções públicas, a autoridade que tiver ciência da irregularidade notificará o 
servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar a opção 
no prazo improrrogável de 10 dias, contados da data da ciência. 
Na hipótese de omissão de servidor, a autoridade adotará procedimento 
sumário para a sua apuração e regularização imediata. Nesse caso, o processo 
administrativo disciplinar instaurado com o fito de apurar a acumulação ilegal, 
chamado de rito sumário, se desenvolverá nas seguintes fases (art. 133): 
• Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser 
composta por 2 servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria 
e a materialidade da transgressão objeto da apuração; 
• Instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório; 
• Julgamento 
O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar 
submetido ao rito sumário não excederá 30 dias, contados da data de 
publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por 
até 15 dias, quando as circunstâncias o exigirem (art. 133,§7º). 
O ato que constituir a comissão deverá indicar a autoria e a materialidade 
da transgressão objeto da apuração. A indicação da autoria dar-se-á pelo 
nome e matrícula do servidor, e a materialidade pela descrição dos cargos, 
empregos ou funções públicas emsituação de acumulação ilegal, dos órgãos ou 
entidades de vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do 
correspondente regime jurídico (art. 133,§1º). 
A comissão lavrará, até 3 dias após a publicação do ato que a 
constituiu, termo de indiciação em que serão transcritas as informações acerca 
da materialidade e da autoria. Além disso, a comissão promoverá a citação 
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pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, 
no prazo de 5 dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do 
processo na repartição (art. 133,§2º). 
Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo quanto 
à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças 
principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame, 
indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade 
instauradora, para julgamento (art. 133,§3º). 
No prazo de 5 dias, contados do recebimento do processo, a autoridade 
julgadora proferirá a sua decisão. Se a penalidade prevista for demissão ou 
cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caberá ao 
Presidente da República, aos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos 
Tribunais Federais e ao Procurador-Geral da República, quando se tratar de 
servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade (art. 133,§4º). 
A opção pelo servidor por um dos cargos ilegalmente acumulados ocorrida 
até o último dia do prazo para defesa (citação + 5 dias) configurará sua boa-fé. 
Nessa hipótese, tal opção será convertida automaticamente em pedido de 
exoneração do outro cargo (art. 133,§5º). 
Porém, caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, apli-
carse-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria 
ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas 
em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades 
de vinculação serão comunicados (art. 133, §6º). Ou seja, o servidor perderá 
os todos os cargos ilegalmente acumulados. 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra e. 
 
595. (FCC/TRT-1ªRegião/2007) Em relação ao vencimento e à remuneração 
do servidor público, é correto afirmar: 
a) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito devem ser 
compensadas, mas não consideradas como de efetivo exercício. 
b) O servidor, de regra, perderá a parcela da remuneração diária, 
proporcional aos atrasos, ausências justificadas e saídas antecipadas. 
c) É vedada a consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, 
salvo por mandado judicial. 
d) O servidor não perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, 
ainda que sem motivo justificado. 
e) O vencimento do cargo efetivo, acrescido de quaisquer vantagens, não 
está sujeito a reduções de qualquer natureza. 
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Comentários: 
A letra a está errada. Segundo o parágrafo único do art. 41 da Lei nº 
8.112/90, as faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força 
maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo 
assim consideradas como efetivo exercício. 
Por exemplo, uma grave enchente fez com que um servidor que faltasse 
ao serviço. No dia seguinte sua chefe imediata justificou a falta e autorizou a 
compensação das horas não trabalhadas. Com efeito, o dia da falta será 
considerado como efetivo exercício. 
 
A letra b está certa e a letra c está errada. O art. 44 do Estatuto 
estabelece os casos em que o servidor perderá a remuneração diária ou parcela 
dela. Nesse contexto, em regra, o servidor perderá: 
9 a remuneração integral do dia em que faltar ao serviço, sem motivo 
justificado. 
9 a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências 
justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97 (licença 
nojo e gala), e saídas antecipadas, salvo na hipótese de 
compensação de horário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a 
ser estabelecida pela chefia imediata. 
 
A letra c está errada. De acordo com o art. 45 da Lei, salvo por 
imposição legal, ou mandado judicial (por exemplo, impondo o pagamento 
de prestação alimentar), nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou 
provento. 
IMPORTANTE: 
Regra: não incide desconto sobre remuneração e provento. 
Exceções: imposição legal e mandado judicial. 
 
Porém, se houver autorização do servidor, poderá haver consignação 
em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e 
com reposição de custos (se onerar a Administração), na forma definida em 
regulamento. 
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Por exemplo: pagamentos de contribuição sindical e de empréstimos em 
instituições financeiras podem ser “descontados” diretamente na folha de 
pagamento do servidor. 
 
A letra e está errada. Segundo o art. 41, §3º do Estatuto, o vencimento do 
cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é 
irredutível. Notem que a irredutibilidade na alcança as vantagens que não são 
de caráter permanente. 
 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
596. (FCC/TRF-4ªRegião/2007) Considerando os direitos dos servidores 
públicos federais, é INCORRETO afirmar: 
a) Nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento, salvo 
imposição legal ou mandato judicial. 
b) O vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público, 
com valor fixado em decreto do Poder Executivo. 
c) Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do 
processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma 
única parcela. 
d) O servidor em débito com o erário, que for demitido ou exonerado, terá o 
prazo de sessenta dias para quitar o débito. 
e) A remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens 
pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 
Comentários: 
A letra a está certa. 
IMPORTANTE: 
Regra: não incide desconto sobre remuneração e provento. 
Exceções: imposição legal e mandado judicial. 
 
 A letra b está errada. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo 
exercício de cargo público, com valor fixado em lei (art. 40). 
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 A letra c está certa. Quando o pagamento indevido houver ocorrido no 
mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita 
imediatamente, em uma única parcela (art. 46, § 2º). 
 
 A letra d está certa. Não se esqueçam disto: 
LEI Nº 8.112/90, ART. 47: 
O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que 
tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 
dias para quitar o débito. 
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua 
inscrição em dívida ativa. 
 A letra e está certa. 
IMPORTANTE: 
Remuneração (ou Vencimentos) = Vencimento + Vantagens Permanentes 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra b. 
597. (FCC/TRE-PB/2007) Em matéria de direitos do servidor público federal, 
especialmente quanto ao vencimento e à remuneração, analise: 
I. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior serão 
sempre compensadas, mas não consideradas como de efetivo exercício. 
II. Se houver autorização do servidor público, também poderá haver 
consignação em folha de pagamento, a favor de terceiros, a critério da 
Administraçãoe com reposição de custos. 
III. O servidor público em débito com o erário que, dentre outras situações, 
tiver sua disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o 
débito. 
Nesses casos, está correto APENAS o que se afirma em: 
a) I e II. 
b) I e III. 
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c) II e III. 
d) II. 
e) III. 
Comentários: 
O item I está errado. Segundo o parágrafo único do art. 41 da Lei nº 
8.112/90, as faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força 
maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo 
assim consideradas como efetivo exercício. 
 
O item II está certo. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, 
nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento (art. 45). 
Contudo, se houver autorização do servidor, poderá haver consignação em 
folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e 
com reposição de custos, na forma definida em regulamento (art. 45, 
parágrafo único). 
 
O item III está certo. 
LEI Nº 8.112/90, ART. 47: 
O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que 
tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 
dias para quitar o débito. 
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua 
inscrição em dívida ativa. 
Portanto a resposta desta questão é a letra c. 
598. (FCC/TRF-4ªRegião/2007) Tendo em vista certos direitos dos 
servidores públicos federais, é correto afirmar que: 
a) o servidor em débito com o erário, entre outras situações, que foi 
exonerado ou que tiver sua aposentadoria cassada, terá o prazo de 
sessenta dias para quitar o débito. 
b) o vencimento do cargo efetivo é irredutível, mas não pode ser acrescido 
de vantagens de caráter permanente. 
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c) o servidor não perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, 
sem motivo justificado, mas ficará prejudicado no período aquisitivo de 
férias. 
d) as faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou força maior não 
podem ser compensadas e nem consideradas como de efetivo exercício. 
e) os valores percebidos pelo servidor em razão de decisão liminar deverão 
ser repostos no prazo de noventa dias, contados da notificação para 
fazêlo. 
Comentários: 
A letra a está certa. De novo! 
LEI Nº 8.112/90, ART. 47: 
O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que 
tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 
dias para quitar o débito. 
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua 
inscrição em dívida ativa. 
 
 A letra b está errada. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das 
vantagens de caráter permanente, é irredutível (art. 41, §3º). 
 
A letra c está errada. Na verdade, a assertiva apresenta dois erros: 
• O servidor perderá (art. 44): 
9 A remuneração integral do dia em que faltar ao serviço, sem 
motivo justificado. 
9 A parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, 
ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o 
art. 97 (licença nojo e gala), e saídas antecipadas, salvo na 
hipótese de compensação de horário, até o mês subseqüente 
ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata. 
• Lembrem-se de que é vedado descontar do período de férias as 
faltas ao serviço que o servidor teve durante o período aquisitivo (art. 
77, §2º). 
 
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A letra d está errada. As faltas justificadas decorrentes de caso 
fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia 
imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício (art. 41, 
parágrafo único). 
 
A letra e está errada. Os valores recebidos em decorrência de 
cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que 
venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da 
reposição (art. 46, § 3º). 
Ademais, a reposição ocorrerá conforme regramento do art. 46, segundo 
o qual as reposições e indenizações ao erário, devidamente atualizadas, 
serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao 
pensionista, para pagamento, no prazo máximo de 30 dias. 
Por fim, é importante relembrar que, a pedido do servidor, o valor devido 
pode der parcelado. O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao 
correspondente a 10% da remuneração, provento ou pensão (art. 46, § 
1º). 
 
Pelo exposto, a reposta desta questão é a letra a. 
599. (FCC/TRE-PB/2007) Analise : 
I. Diárias. 
II. Auxílio-Moradia. 
III. Gratificação por encargo de curso ou concurso. 
IV. Transporte. 
V. Ajuda de custo. 
VI. Adicional de insalubridade e periculosidade. 
É certo que, APENAS constituem indenizações devidas ao servidor 
público federal as hipóteses previstas em: 
a) I, II, III e IV. 
b) I, II, IV e V. 
c) I, III, IV e V. 
d) II, IV, V e VI. 
e) III, IV, V e VI. 
 Comentários: 
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Muito fácil! Indenizações = “InDATA”. Constituem Indenizações ao ser-
vidor: Diárias, Ajuda de custo, Transporte e Auxílio-moradia. Logo, a 
resposta desta questão é a letra b. 
600. (FCC/TRT-2ªRegião/2007) O servidor que, a serviço, afastar-se da 
sede em caráter eventual ou transitório, para outro ponto do território nacional 
ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as 
parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção 
urbana. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer 
motivo, 
a) fica obrigado a restituí-la, sendo que tal verba será abatida da 
remuneração do mês subseqüente. 
b) não será obrigado a restituí-las em razão do caráter alimentar de tal 
verba. 
c) fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de vinte dias. 
d) fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de cinco dias. 
e) fica obrigado a restituir 50% do valor recebido, no prazo máximo de 180 
dias. 
 
 Comentários: 
 
Como dito no próprio enunciado da questão, o servidor que, a serviço, 
afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do 
território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias 
destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, 
alimentação e locomoção urbana (art. 58). 
Entretanto, o servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por 
qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 
dias (art. 59). 
Assim, a resposta desta questão é a letra d. 
601. (FCC/TRF-4ªRegião/2007) É certo que, além do vencimento, poderão 
ser pagas ao servidor as vantagens de: 
a) gratificação, adicionais e serviço militar. 
b) gratificação, capacitação e atividade política. 
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c) adicionais, serviço eleitoral e mandato classista. 
d) indenização, capacitação e atividade política. 
e) indenização, gratificação e adicionais. 
 Comentários: 
 
Maravilha! Vantagens = “VIGAd”. Além do vencimento, poderão ser 
pagas ao servidor as seguintes Vantagens: Indenizações, Gratificações e 
Adicionais. Logo, a resposta desta questão é a letra e.602. (FCC/TRT-23ªRegião/2007) Quanto aos direitos e vantagens do 
servidor público é correto que: 
a) as vantagens pecuniárias serão computadas ou acumuladas, para efeito 
de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, 
desde que sob o mesmo título ou idêntico fundamento. 
b) o vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, 
seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos 
resultante de decisão judicial. 
c) não será concedida ajuda de custo àquele que, sendo servidor da União, 
for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio. 
d) nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência 
permanente do cargo, o servidor fará jus a diárias. 
e) somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações 
permanentes, respeitado o limite máximo de 4 (quatro) horas por 
jornada. 
 Comentários: 
 
A letra a está errada. As vantagens pecuniárias não serão 
computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros 
acréscimos pecuniários ulteriores (posteriores), sob o mesmo título ou 
idêntico fundamento (art. 50). 
 
A letra b está certa. De acordo com o art. 48 do Estatuto, o vencimento, a 
remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou 
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de 
decisão judicial. 
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É importante mencionar que essa regra decorre do fato de a retribuição 
pecuniária pelo trabalho prestado à Administração Pública possui natureza 
alimentar, ou seja, está associada à sua subsistência e à de seus familiares e 
dependentes. 
IMPORTANTE: 
Regra: O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de 
arresto, seqüestro ou penhora. 
Exceção: nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão 
judicial. 
 A letra c está errada. Nos termos do art. 56 da Lei nº 8.112/90, será 
concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for 
nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio. 
ATENÇÃO: 
Amigos(as), não caiam nessa “pegadinha”! O art. 56 não veda o pagamento 
da ajuda de custo aos servidores da União. O referido dispositivo apenas 
estende o pagamento aqueles que não são servidores da União. 
A letra d está errada. Nos casos em que o deslocamento da sede 
constituir exigência permanente do cargo, o servidor fará jus a ajuda de 
custo. Por outro lado, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter 
eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o 
exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de 
despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana. 
 
 A letra e está errada. O art. 74 do Estatuto estabelece que somente 
será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e 
temporárias, respeitado o limite máximo de 2 horas por jornada (por dia). 
Ressalto que o titular de cargo em comissão se submete a regime de 
integral dedicação. Por isso, ele pode ser convocado sempre que houver 
interesse da administração, ou seja, mesmo que a situação não seja 
excepcional ou temporária, não lhe sendo aplicável o limite de 2 horas 
diárias. Além disso, ele faz jus ao adicional por serviço extraordinário. 
 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
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603. (FCC/TRF-4ªRegião/2007) Tendo em vista os direitos e vantagens do 
servidor público federal, é correto afirmar: 
a) O provento do aposentado e as pensões não serão objeto de arresto, 
mesmo no caso de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. 
b) Sendo irredutível o vencimento do cargo efetivo, nenhum desconto 
poderá incidir, mesmo por mandado judicial, salvo a contribuição 
previdenciária. 
c) As reposições e indenizações ao erário poderão ocorrer a critério da 
Administração e com parcelas proporcionais ao vencimento do servidor. 
d) No caso de valores recebidos por força de liminar, se a tutela antecipada 
for revogada, aqueles não exigem atualização por ser decorrente de 
medida judicial. 
e) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito também poderão ser 
compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas 
como efetivo exercício. 
 
Comentários: 
A letra a está errada. 
IMPORTANTE: 
Regra: O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de 
arresto, seqüestro ou penhora. 
Exceção: nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão 
judicial. 
 A letra b está errada. 
IMPORTANTE: 
Regra: não incide desconto sobre remuneração e provento. 
Exceções: imposição legal e mandado judicial. 
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 A letra c está errada. As reposições e indenizações ao erário, 
devidamente atualizadas, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, 
aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de 30 
dias (art. 46). 
A pedido do servidor, o valor devido pode der parcelado. Ou seja, o 
parcelamento é um direito do servidor. Portanto, não pode ser imposto a ele. 
O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a 10% 
da remuneração, provento ou pensão (art. 46, § 1º). 
 
 A letra d está errada. Na hipótese de valores recebidos em decorrência 
de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que 
venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da 
reposição (art. 46, § 3º). 
Isso significa o seguinte: uma decisão judicial garante ao servidor “A” o 
direito de recebe determinado valor. Posteriormente, essa decisão é revogada. 
Por isso, “A” deverá repor os valores recebidos, devidamente atualizados até 
a data da reposição. 
 
 A letra e está certa. As faltas justificadas decorrentes de caso 
fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia 
imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício (art. 41). 
 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
604. (FCC/TRT-1ªRegião/2007) Além do vencimento e das vantagens, 
podem ser deferidos aos servidores públicos federais outros direitos. Assim, 
analise as situações funcionais sobre: 
I. insalubridade ou atividades penosas; 
II. exercício de função de direção; 
III. natal; 
IV. férias; 
V. periculosidade; 
VI. serviço extraordinário. 
Referem-se, legalmente, aos adicionais SOMENTE as situações: 
a) I, II, III e V. 
b) I, II, III e IV. 
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c) I, IV, V e VI. 
d) II, IV, V e VI. 
e) III, IV, V e VI. 
 
 Comentários: 
 
Conforme dispõe o art. 61 da Lei nº 8.112/90, serão deferidos aos 
servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: 
 
RETRIBUIÇÃO Função de direção, chefia e assessoramento 
GRATIFICAÇÕES Natalina 
Encargo de curso ou concurso 
ADICIONAIS 
Atividades insalubres, perigosas ou penosas; 
Serviço extraordinário 
Noturno 
Férias 
Com base na tabela acima, podemos concluir que estão certos os itens I, 
IV, V e VI. Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
605. (FCC/TRF-4ªRegião/2007) Considere as situações dos servidores 
públicos abaixo: 
I. "T", servidora pública federal, afastou-se da sede em caráter transitório para 
outro ponto do território nacional. Portanto, deverá receber, além das 
passagens, a indenização para despesasextraordinárias, a exemplo da 
locomoção urbana. 
II. "F", servidora federal, utiliza meio próprio de locomoção para a execução de 
serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo. Assim, deverá 
receber indenização para despesas dessa natureza. 
Nesses casos, à "T" e à "F" serão concedidas, respectivamente, 
a) diárias e indenização de transporte. 
b) adicional por serviço extraordinário e ajuda de custo. 
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c) indenização de transporte e adicional de atividade penosa. 
d) adicional por serviço extraordinário e diárias. 
e) ajuda de custo e adicional de atividade penosa. 
 
 Comentários: 
 
Aproveitaremos essa questão para relembramos alguns conceitos que 
podem ser alvos de “pegadinhas” da banca examinadora. Por isso, recomendo a 
memorização do quadro abaixo. 
Diárias 
O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter 
eventual ou transitório para outro ponto do território 
nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e 
diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas 
extraordinária com pousada, alimentação e locomoção 
urbana. 
Indenização 
de 
transporte 
Será concedida ao servidor que realizar despesas com a 
utilização de meio próprio de locomoção para a execução 
de serviços externos, por força das atribuições próprias 
do cargo. 
Não se trata do auxílio transporte (“vale-transporte”), mas 
sim, de uma indenização concedida ao servidor que utiliza o 
seu carro particular para na execução de serviços externos. 
Ajuda de 
Custo 
É destinada a compensar as despesas de instalação do servidor 
que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova 
sede (novo Município), com mudança de domicílio em 
caráter permanente. 
Auxílio 
moradia 
É o ressarcimento das despesas comprovadamente 
realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio 
de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no 
prazo de 1 mês após a comprovação da despesa pelo 
servidor. 
O auxílio moradia será concedido conforme requisitos previstos 
no art. 60-B da Lei nº 8.112/90. 
Com base nessa breve revisão, podemos concluir que: 
 
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Item I: À servidora pública federal, que afastou-se da sede em caráter 
transitório para outro ponto do território nacional, além das passagens, serão 
concedidas as diárias. 
 
Item II: À servidora federal, que utiliza meio próprio de locomoção 
para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do 
cargo, será concedida a indenização de transporte. 
 
Assim, a resposta desta questão é a letra a. 
606. (FCC/TRT-23ªRegião/2007) Ao servidor público, nos termos da lei, é 
assegurado o direito de petição aos Poderes Públicos, em defesa de interesse ou 
interesse legítimo. Assim, é certo que dentre outras hipóteses o direito de 
requerer prescreve em: 
a) 1 ano, quanto aos atos que afetem interesse patrimonial. 
b) 2 anos, quanto aos atos de cassação de aposentadoria. 
c) 3 anos, quanto aos atos de demissão. 
d) 4 anos, quanto aos atos que afetem créditos resultantes das relações de 
trabalho. 
e) 5 anos, quanto aos atos de cassação de aposentadoria. 
 Comentários: 
 
Em decorrência do princípio da segurança jurídica, em regra, os direitos 
devem ser exercidos em tempo previamente estipulado. Ou seja, uma vez 
transcorrido o prazo previsto em lei sem que o direito tenha sido exercido, esse 
direito não poderá mais ser pleiteado. Diz-se, nesse caso, que o direito está 
prescrito. 
Nesse sentido, o art. 110 da lei prevê que o direito de requerer 
prescreve: 
• em 5 anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse 
patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho; 
• em 120 dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em 
lei. 
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PRESCRIÇÃO DO DIREITO DE REQUERER 
Demissão 
5 anos 
Cassação de aposentadoria 
Cassação de disponibilidade 
Interesse patrimonial 
Créditos trabalhistas 
Demais casos 120 dias 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
607. (FCC/TCE-AM/2007) De acordo com o regime geral de previdência do 
servidor público, a aposentadoria compulsória ocorre quando este completar: 
a) 70 (setenta) anos de idade, com proventos integrais. 
b) 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição. 
c) 70 (setenta) anos de idade, se homem, e 65 (sessenta e cinco), se 
mulher, com proventos integrais. 
d) 70 (setenta) anos de idade, se homem, e 65 (sessenta e cinco), se 
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 
e) 35 (trinta e cinco) anos de serviço, com proventos integrais. 
 Comentários: 
 
De acordo com a Lei nº 8.112/90 e a Constituição Federal de 1988, há 3 
formas de aposentadoria, quais sejam: 
• Por invalidez; 
• Compulsória; 
• Voluntária. 
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Em regra, a aposentadoria por invalidez permanente será 
proporcional ao tempo de contribuição. Excepcionalmente, será integral 
se decorrente de: 
• Acidente em serviço; 
• Moléstia Profissional; 
• Doença grave, contagiosa ou incurável. 
De acordo com o art. 212 da Lei, configura acidente em serviço o dano 
físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou 
imediatamente, com as atribuições do cargo exercido. Equipara-se ao 
acidente em serviço o dano: 
• Decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no 
exercício do cargo; 
• Sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa 
Segundo o art. 186, §1º da Lei, consideram-se doenças graves, 
contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa, alienação mental, esclerose 
múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, 
hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e 
incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados 
avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência 
Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina 
especializada. 
Acerca da aposentadoria por invalidez, registro que ela será 
precedida de licença para tratamento de saúde, por período não superior 
a 24 meses. Após esse prazo, permanecendo a incapacidade do servidor, ele 
será, então, aposentado. 
Já a aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, com 
vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir 70 
anos (art. 187 da Lei). Portanto, a aposentadoria compulsória é ato 
vinculado para a Administração Pública. 
Assim, quando o(a) servidor(a) completar 70 anos de idade, ele(a) 
deverá ser aposentado(a). Ressalto que os servidores ocupantes de cargo em 
comissão não são alcançados por essa regra, ou seja, podem permanecer na 
ativa após os 70 anos de idade. 
Por fim, sobre a aposentadoria voluntária, vocês devem levar para a 
prova a seguinte informação: o servidor poderá solicitar a sua aposentadoria 
junto à Administração Pública, conforme os requisitos apresentados na tabela 
abaixo. 
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10 anos de efetivo exercício no serviço público 
+ 
5 anosno cargo efetivo em que se dará a aposentadoria 
+ 
Proventos Proporcionais ao 
Tempo de Contribuição 
Proventos Não Proporcionais 
Mulher Homem Mulher Homem 
60 anos de 
idade 
65 anos de 
idade 
55 anos de 
idade 
+ 
30 anos de 
contribuição 
60 anos de 
idade 
+ 
35 anos de 
contribuição 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra b. 
608. (FCC/TRF-1ªRegião/2006) Paulo, servidor público federal, recebeu 
determinada gratificação e Sergio recebeu indenização. Nesses casos, tendo em 
vista a Lei nº 8.112 de 11/12/1990, a primeira vantagem: 
a) incorpora-se ao vencimento, nos casos e condições indicados em lei, 
sendo que a segunda não se incorpora ao vencimento para qualquer 
efeito. 
b) não se incorpora ao vencimento para qualquer efeito, sendo que a 
segunda incorpora-se à remuneração. 
c) e a segunda, quando pecuniárias, serão computadas para efeito de 
concessão de quaisquer outros acréscimos ulteriores, sob o mesmo título. 
d) e a segunda incorporam-se à remuneração quando for para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade. 
e) nunca se incorpora ao vencimento, de regra, sendo que a segunda 
incorpora-se ao vencimento desde que destinada ao transporte do 
servidor. 
 
Comentários: 
 
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Para que ninguém esqueça: as gratificações e os adicionais 
incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições 
indicados em lei. Já as Indenizações (“InDATA”) nunca serão 
incorporadas à remuneração do servidor! 
Logo, a resposta desta questão é a letra a. 
609. (FCC/TRT-20ªRegião/2006) No que tange às penalidades disciplinares, 
considere: 
I. Configura abandono de cargo punível com suspensão, a ausência intencional 
do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos. 
II. Ao servidor que faltar ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, 
intercaladamente, durante o período de 12 meses, será aplicada a pena de 
demissão. 
III. Quanto às infrações puníveis com destituição de cargo em comissão, a ação 
disciplinar prescreverá em até 10 anos. 
IV. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver 
praticado, na atividade, falta punível com a demissão. 
Está correto APENAS o que se afirma em: 
a) I, II e III. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II, III e IV. 
e) II e IV. 
 Comentários: 
 
O item I está errado. De fato, configura abandono de cargo a 
ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 consecutivos 
(Lei nº 8.112/90, art. 138). No entanto, o abandono de cargo é punível com 
demissão. 
 
O item II está certo. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao 
serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o 
período de 12 meses (Lei nº 8.112/90, art. 139). 
A inassiduidade habitual não se confunde com o abandono de cargo. 
Pois, este se configura pela ausência intencional do servidor ao serviço por 
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mais de 30 dias consecutivos (art. 138); enquanto aquela, pela falta ao 
serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o 
período de 12 meses (art. 139). Na dessas condutas também será adotado o 
rito sumário (art. 140). 
ABANDONO DE CARGO INASSIDUIDADE HABITUAL 
Ausência intencional do servidor ao 
serviço por mais de 30 dias 
consecutivos. 
Falta ao serviço, sem causa 
justificada, por 60 dias, 
interpoladamente, durante o 
período de 12 meses. 
Materialidade (art. 140, I, a): 
indicação precisa do período de 
ausência intencional do servidor ao 
serviço superior a 30 dias. 
Materialidade (art. 140, I, b): 
indicação dos dias de falta ao serviço 
sem causa justificada, por período 
igual ou superior a 60 dias 
interpoladamente, durante o 
período de 12 meses. 
 O item III está errado. 
IMPORTANTE: 
PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR 
“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS 
“SUSPENSÃO” 2 ANOS 
“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS 
 O item IV está certo. Será cassada a aposentadoria ou a 
disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível 
com a demissão (Lei nº 8.112/90, art. 134). 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra e. 
610. (FCC/TRF-1ªRegião/2006) Em matéria de vantagens que poderão ser 
pagas ao servidor público federal, considere : 
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I. Ao servidor que realiza despesas com a utilização de meio próprio de 
locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições 
inerentes do cargo, conforme se dispuser em regulamento, será concedida 
ajuda de custo. 
II. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e 
duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora 
acrescido de 25%, computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e 
trinta segundos. 
III. A diária, quando de direito, será concedida por dia de afastamento, sendo 
devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou 
quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas 
por diárias. 
Nesses casos, está correto SOMENTE o que se afirma em: 
a) II. 
b) III. 
c) I e II. 
d) I e III. 
e) II e III. 
Comentários: 
O item I está errado. 
 
Indenização 
de 
transporte 
Será concedida ao servidor que realizar despesas com a 
utilização de meio próprio de locomoção para a execução 
de serviços externos, por força das atribuições próprias 
do cargo. 
Ajuda de 
Custo 
É destinada a compensar as despesas de instalação do 
servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício 
em nova sede (novo Município), com mudança de 
domicílio em caráter permanente. 
 O item II está certo. Segundo o art. 75 da Lei nº 8.112/90, o serviço 
noturno, prestado em horário compreendido entre 22 h de um dia e 5 h do 
dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25%, computando-se cada hora 
como 52 minutos e 30 segundos (hora noturna = 7h x 60min ÷ 8h). 
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DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS 
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Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 44
Em se tratando de serviço extraordinário, o adicional noturno 
incidirá sobre o adicional por serviço extraordinário. Por exemplo, 
supondo que o valor da hora normal de trabalho seja R$10,00, temos o 
seguinte: 
• O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% em 
relação à hora normal de trabalho. Portanto, o valor da hora 
extraordinária será de R$15,00 (= 10 + 0,5 x 10). 
• O serviço noturno terá o valor-hora acrescido de 25%. Logo, o valor 
da hora noturna será de R$ 12,50 (= 10 + 0,25 x 10). 
• Considerando que o adicional noturno incidirá sobre o adicional por 
serviço extraordinário, o valor da hora extraordinária noturna será 
de R$18,75 (= 10 + 5 + 3,75), onde: R$ 3,75 = (10 + 5) + 0,25 (10 + 
5). 
IMPORTANTE: 
• Adicional noturno: o serviço noturno (das 22 h às 5 h) terá o 
valor-hora acrescido de 25%, computando-se cada hora como 
52 min. e 30 seg. 
• Adicional por serviço extraordinário: o serviço 
extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% em 
relação à hora normal de trabalho 
• Serviço extraordinário noturno: o adicional noturno incidirá 
sobre o adicional por serviço extraordinário. 
 O item III está certo. Já sabemos quando a diária é concedida. A 
seguir, veremos outra regras sobre essa indenização: 
• Como o próprio nome já diz, a diária será concedida

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