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O tronco e a espinha dorsal Ossos Articulações Movimentos Músculos Referências: Livros: Cinesiologia Clínica de Brunstrom e Manual de Cinesiologia Estrutural Ossos • Coluna Vertebral: • A coluna vertebral se compõe de 33 ossos curtos denominados vértebras e 23 discos intervertebrais. • A coluna se divide em cinco regiões: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. – A coluna é dividida em 7 vértebras cervicais (pescoço), 12 vértebras torácicas (tórax) e cinco vértebras lombares (região inferior das costas). – O sacro ( cintura pélvica posterior) e o cóccix (osso da cauda) consistem, respectivamente, em 5 e 4 vértebras fundidas. Discos intervertebrais • Constituição: – Anel fibroso. – Núcleo pulposo. • Funções: – Amortecimento, congruência articular e auxilio na movimentação. HERNIA DE DISCO Funções Gerais da Coluna O design dos elementos estruturais e dos sistemas de ligações que unem os elementos permite que a coluna desempenhe uma série de funções. • Base de sustentação para cabeça e órgãos internos; • Base estável para a inserção de ligamentos, ossos e músculos; • Ligação entre as extremidades superiores e inferiores e mobilidade para o tronco; • Protege a medula espinhal. Caixa Torácica • A caixa torácica costal consiste de 12 pares de costelas, as vértebras torácicas as quais estão aderidas as costelas, e as articulações ou ligações afins. • As costelas articulam-se posteriormente com os corpos e processos transversos das vértebras torácicas e anteriormente com, com o esterno através das cartilagens costais. • Da 1ª até a 7ª costelas são conhecidas como costelas “verdadeiras” porque suas cartilagens fixam diretamente ao esterno. • Da 8ª a 10ª costelas articulam-se com o esterno através das cartilagens costais acima delas. • A 11ª e 12ª costelas são as costelas “flutuantes”, não têm qualquer fixação com o esterno. • O esterno é formado pelo manúbrio, corpo e processo xifóide. Movimentos • Flexão de tronco: movimento anterior da espinha; na região cervical, a cabeça aproxima-se do peito; na região lombar, o tórax aproxima-se da pelve. • Extensão de tronco: retorno da flexão; movimento posterior da espinha; na espinha cervical, a cabeça afaste- se do peito; na espinha lombar, o tórax afasta-se da pelve. • Flexão lateral (esquerda ou direita) de tronco: referida as vezes como inclinação lateral; a cabeça se move lateralmente em direção ao ombro e o tórax se move lateralmente em direção à pelve. • Rotação (esquerda ou direita) de tronco: movimento giratório da espinha no plano horizontal; o queixo sai da posição neutra e gira em direção ao ombro e o tórax gira para um dos lados. Angulações dos movimentos (valores aproximados) • Região cervical: – Flexão: 45 graus – Extensão: 80 graus – Flexão lateral: 45 graus – Rotação: 70 a 90 graus • Espinha lombar (tronco): – Flexão: 90 graus – Extensão: 45 graus – Flexão lateral: 45 graus – Rotação: 45 graus Flexão Extensão Flexão lateral Rotação Flexão Extensão Flexão lateral Rotação Angulações dos movimentos (valores aproximados) • Região cervical: – Flexão: 45 graus – Extensão: 80 graus – Flexão lateral: 45 graus – Rotação: 70 a 90 graus • Espinha dorsal (tronco): – Flexão: 90 graus – Extensão: 45 graus – Flexão lateral: 45 graus – Rotação: 45 graus • Fortalecimento muscular: realizar o movimento dominado pela ação de um músculo contra uma resistência. – Cadeias cinemáticas: aberta e fechada. – Contrações musculares: concêntrica, excêntrica e isométrica. • Alongamento muscular: realizar o movimento oposto da ação de um músculo. – Alongamento estático e dinâmico. – Realizar a ação muscular com grande ADM. • Obs: Na realização de um movimento, geralmente o seguimento ósseo que se movimenta é onde está inserido o músculo, e a região estabilizada é onde esse músculo tem origem. Porem isso não é uma regra. Músculo esternocleidomastóideo • Origem: Manúbrio do esterno e clavícula medial. • Inserção: Processo mastóide. • Ação: • Bilateral: flexão da cabeça e do pescoço. • Unilateral: rotação para o lado contrário e flexão lateral. Músculo esplênios (do pescoço e da cabeça) • Esplênio da cabeça: Origem: ligamento nucal e processos espinhosos de C7-T3. Inserção: lateralmente ao occipital e processo mastóide. • Esplênio do pescoço Origem: processos espinhosos de T3-T6. Inserção: processos transversos de C1- C3. Ação: Bilateral –extensão da cabeça e pescoço. unilateral –rotação e flexão lateral da cabeça e do pescoço para o mesmo lado. Músculos eretores da espinha (superficial) • Origem: Iliocostal: aponeurose toracolombar a partir do sacro, costelas posteriores. Longuíssimo: processos transversos do sacro, lombares e torácicos. Espinhal: ligamento nucal, processos espinhosos cervicais e torácicos. • Inserção: Iliocostal: processos transveros cervicais. Longuíssimo: processo mastóide. Espinhal: osso occipital. • Ação: Bilateral: Extensão da espinha (tronco) • Unilateral: Flexão lateral da espinha (tronco). Músculo Multífidos (profundo) • Origem: Sacro, espinha ilíaca, processos transversos da vértebras lombares, torácicas e quatro vértebras cervicais inferiores. • Inserção: Processos espinhosos da 2ª, 3ª ou 4ª vértebra acima da origem. • Ação: Estabilidade local da coluna. Extensão e rotação da coluna. RETO DO ABDOME: Origem: crista do púbis, perto da sínfise púbica. Inserção: processo xifoide e cartilagens costais da 5ª, 6ª e 7ª costelas. Ação: flexão de tronco. • OBLÍQUO EXTERNO • Origem: oito costelas inferiores. • Inserção: crista ilíaca. • Ação: – Bilateral: flexão de tronco. – Unilateral: flexão lateral de tronco para o mesmolado e rotação para o lado oposto. • OBLÍQUO INTERNO • Origem: crista ilíaca e fáscia toracolombar. • Inserção: 10ª, 11ª e 12ª costelas e aponeurose abdominal. • Ação: – Bilateral: flexão de tronco. – unilateral: flexão lateral e rotação para o mesmo lado. • TRANSVERSO DO ABDOME Origem: crista ilíaca, fáscia toracolombar e seis últimas costelas. Inserção: aponeurose abdominal. Ação: Expiração forçada por tracionamento da parede abdominal para dentro. • QUADRADO LOMBAR Origem: crista ilíaca. Inserção: 12ª costela e processos transversos de L2- L5. Ação: flexão lateral de tronco. Ativação dos Estabilizadores do Tronco no Supino NORWOOD et al., 2007 Ativação dos Estabilizadores do Tronco no Supino • Houve aumento da ativação dos estabilizadores do tronco com a instabilidade NORWOOD et al., 2007 Ativação Neuromuscular Andersen & Behm, 2004 • O treino em instabilidade produziu menor ativação do peitoral maior comparado à situação com estabilidade • A produção de força foi ~ 60% com a Instabilidade Ativação Neuromuscular Andersen & Behm, 2004
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