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O desenvolvimento da criança dos 2 aos 6(3) (1)

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O desenvolvimento da criança dos 2 aos 6 anos
Profª Alba Lúcia Dezan
Brasília, Maio/2016
O Período pré-operacional segundo Jean Piaget
 
Período Pré-operacional 
Maior atuação na sociedade
Utilização dos esquemas sensório-motores, que serão atualizados
Pensamento egocêntrico
Predomínio de uma visão de mundo que parte de si mesmo
Não há experimentação ou julgamento
Confusão eu-outro
Justaposição: não generalização para formação de conjuntos
Período Pré-operacional 
Transdução: do particular para o particular
Sincretismo
Irreversibilidade
Centralização, rigidez e inflexibilidade do pensamento
Impossibilidade de relacionar várias coisas ao mesmo tempo
Realismo intelectual
Animismo
Artificialismo
Período Pré-operacional 
Socialização: brincar com X brincar entre
Simbolização através do brincar: a criança traz o mundo externo para dentro de si e compreende a realidade ao mesmo tempo que expressa seu mundo interno no brinquedo
 
Período Pré-operacional 
Linguagem
Linguagem egocêntrica (não comunicativa)
Repetição/ecolalia
Monólogo
Monólogo coletivo
Linguagem comunicativa ou socializada
Informação adaptada
Críticas
Ordens
Questões
Respostas
 
O Estágio Sensório-Motor e Projetivo de Wallon
 
Estágio Sensório-Motor e Projetivo
A criança responde aos estímulos do mundo exterior, seus comportamentos são intencionais
O mundo exterior é o instrumento de interesse, manipulação e experimentação da criança nesta idade.
Principais características: investigação e exploração do mundo externo, aquisição da aptidão simbólica e início da representação.
Movimento centrífugo do desenvolvimento
Estágio Sensório-Motor e Projetivo
Conquista da linguagem e da marcha  desenvolvimento da inteligência prática, modificação do ambiente, identificação dos objetos
“A linguagem é um fator decisivo para o desenvolvimento psíquico da criança, pois permitirá outra forma de exploração do mundo” (Costa In Mahoney & Almeida, 2009, p.35) 
Linguagem + marcha = símbolos  projeção: o ato mental projeta-se em atos motores, segundo Wallon.
Estágio Sensório-Motor e Projetivo
O pensamento ainda é subordinado ao ato motor.
Movimentos projetivos:
Imitação: indução do ato por um modelo exterior; atividade que relaciona movimento e representação
Simulacro: pelo gesto, a criança simula uma situação de utilização do objeto sem que este esteja presente.
Estágio Sensório-Motor e Projetivo
A exploração do mundo permite à criança diferenciar objetos de seres humanos, destacar-se deles, apropriar-se deles e de si mesma  constituição de um eu corporal
Estágio Sensório-Motor e Projetivo
Estágio do Personalismo (3 aos 6 anos)
Busca de autonomia, período de conflitos
Movimento centrípeto
Distinção entre “meu”, “mim”, “eu” e aquilo que é 3ª pessoa
Oposição: afirmação de si, diferenciação com relação ao outro
Sedução
Imitação: substituição do outro
Distinção entre fantasia e realidade
Ingresso da criança no meio escolar
O Desenvolvimento Psicossexual Infantil
 
Fase Anal
Fonte de satisfação pulsional: região anal
Objetos de satisfação pulsional: mãe e fezes
Finalidade pulsional: prazer pela expulsão e pela retenção
Fase anal de expulsão
Autoerotismo involuntário
Sadismo (autoerotismo voluntário)
As fezes e o ato de expeli-las são desvalorizados
Fase Anal
Fase anal de retenção:
Autoerotismo involuntário
Autoerotismo voluntário
Masoquismo
As fezes têm conotação tanto de um presente que se dá ao mundo quanto de um objeto que pode destruí-lo de modo hostil 
Fase Anal
Sadismo: prazer em destruir/agredir o objeto externo ou em controlar o objeto interno
Sentimentos de onipotência 
Superestimação narcísica
Noção de posse
Masoquismo: finalidade passiva na relação com o objeto e obtenção do prazer com experiências dolorosas
Provocação e agressão ao objeto externo faz com que ele agrida o sujeito
Fase Fálica
Da passividade e dependência à atividade e independência
Da dependência objetal ao amor objetal
Principais desafios: abandonar a passividade (menino) e abandonar o primeiro objeto de amor (menina)
Fase Fálica
Fonte da satisfação pulsional: órgãos genitais (ainda não se trata de genitalidade!)
Pênis: “único valor de existência” = FALO
Da masturbação primária à masturbação secundária → autoerotismo = exclusão do objeto externo na vivência do prazer
Fase Fálica
Descoberta das diferenças anatômicas entre meninos e meninas:
A diferença é negada
O novo é angustiante → projeção do antigo
Curiosidade infantil
Descoberta das próprias limitações
Reconhecimento do lugar que ela (a criança) ocupa
Elaboração das próprias fantasias sobre sua concepção (cena primária)
Fase Fálica
Angústia de castração: “designação de um conjunto complexo de reações afetivas que decorrem da observação e constatação da ausência do pênis” (Kusnetzoff, 1982, p.59-60)
Consequência para o menino: medo da perda → FOBIA
Consequência para a menina: desejo de adquiri-lo → MELANCOLIA
Complexo de Édipo
Analogia ao mito de Édipo, eternizado por Sófocles: triângulo protagonizado pela Mãe, pelo Pai e pela Criança (filho ou filha)
Estrutura, organização central e alicerçadora da personalidade humana.
Positivo e Negativo = polaridades, não valoração
É resultado da cultura e insere o sujeito na cultura
Complexo de Édipo
“Durante a vida inteira a pessoa continua vivendo essa peça teatral, assumindo diferentes papéis de um argumento que reflete sua história passada com os personagens do passado e com os diferentes desfechos a que levaram as combinatórias em seu interacionar quase infinito.” 
(Kusnetzoff, 1982, p.65-66)
Complexo de Édipo - menino
Complexo de Édipo - menino
Complexo de Édipo - menino
Amor pela mãe = impregnado pelo princípio de prazer
Amor pelo pai = impregnado pela realidade
O amor pelo pai é narcísico e, ao mesmo tempo, marcado pela ambivalência.
Identificação com ambas as figuras parentais
Soluções possíveis: 
Identificação e atividade
Renúncia dos desejos e passividade
Complexo de Édipo - menina
Complexo de Édipo - menina
Complexo de Édipo - menina
Complexo de Édipo - menina
Primeiro objeto de amor e permanente ambivalência
Identificação com a mãe (Édipo negativo) = posição ativa
Identificação com o pai (Édipo positivo) = posição passiva ameaça de regressão a uma posição pré-edípica 
Mudança de objeto e de alvo
Complexo de Édipo - menina
Vivência inequívoca do princípio de realidade
Ressentimento para com a mãe
 					X 
Investimento e ambivalência para com o pai
Soluções possíveis:
Renúncia ao pai e identificação com a mãe edípica
Incorporação do pai e renúncia do amor outro e estabelecimento de dependência em relação à mãe pré-edípica

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