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UNIDADE 4. O Governo

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UNIDADE 4: O Governo
UNIDADE 4: O Governo
4.1. Formas de Governo.
4.2. Sistemas de Governo.
4.3. Regimes de Governo.
Bibliografia 
GUANABARA, Ricardo; FERREIRA, Lier Pires; JORGE, Vladimyr Lombardo. Curso de Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
MALUF. Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. 
RAMOS, Flamarion Caldeira. Manual de Filosofia Política. saraiva, São Paulo, 2012.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. 
Planos de aulas: 7, 8, 9, 10 e 11.
4.1. Formas de Governo.
A partir do Estado Moderno, teremos uma nova concepção de Governo.
Recordando que: 
Moderno se refere a um período histórico que nasce após a revolução renescentista humanista do seculo XV. 
Neste período temos o Modernismo como mentalidade. 
Aqui afirma-se que a verdade tem por fundamento a ciência.
O Estado Moderno é aquele que pretende possuir um fundamento teórico científico, ou seja, demosntrado.
Aqui encontraremos as duas grandes linhas do pensamento político Moderno, a saber, o Historicismo de Maquiavel e o Jusnaturalismo iniciado pelos humanistas e desenvolvido teoricamente por Jonh Locke, Rousseau, e outros.
A partir da constituição do Estado Moderno teremos duas formas de Governo possíveis:
Governo Monárquico.
Governo Republicano.
Vejamos:
1º. Monarquia: 
Na forma monárquica a autoridade é exercida por um soberano. 
Caraterísticas principais da Monarquia: 
Vitaliciedade:
Significa dizer que o governante reina até sua morte. 
Hereditariedade 
Seu reino é imediatamente transferido,após sua morte, ao herdeiro legítimo.
Irresponsabilidade:
Significa dizer que o rei não presta contas de seus atos a nenhum outro poder, seja interno ou externo ao seu reino.
2º. República: 
a forma republicana adota regras (como a ideia de maioria) para a formação da vontade coletiva. 
O principal filósofo antigo a pensar a república foi o orador romano Cícero. 
A palavra república vem do latim, e quer dizer, literalmente, coisa pública (res = coisa). 
Para Cícero a república era aquela associação de homens orientada por interesses comuns e dirigida por leis reconhecidas por todos.
 As decisões, medidas e políticas de uma república devem ser sempre orientadas para o bem comum, isto é, por aquilo que satisfaz a anseios que são comuns a todos os cidadãos. 
Características principais da República: 
Temporariedade 
Aquele que governa o faz por tempo determinado.
Eletividade 
representatividade popular
Responsabilidade
Aquele que governa presta contas de seus atos. 
 Separação das funções de poder
Um dos princípios fundamentais da democracia contemporãnea é o da separação de poderes
A ideia da separação de poderes para evitar a concentração absoluta de poder nas mãos do soberano, comum no Estado absoluto que precede as revoluções burguesas, fundamenta-se com as teorias de John Locke e de Montesquieu.
Imaginou-se um mecanismo que evita-se esta concentração de poderes, onde cada uma das funções do Estado seria de responsabilidade de um órgão ou de um grupo de órgãos.
Este mecanismo será aperfeiçoado posteriormente com a criação de mecanismo de freios e contrapesos, onde estes três poderes que reúnem órgãos encarregados primordialmente de funções legislativas, administrativas e judiciárias pudessem se controlar.
Os três poderes são autônomos, mas ao mesmo tempo, interdependentes.
Outra ideia equivocada a respeito da separação de poderes é a de que os poderes não podem, jamais, intervir no funcionamento do outro. Importante lembrar que os poderes (que reúnem órgãos) são autônomos e não soberanos ou independentes.
No sistema presidencial, onde os mandatos são fixos, não existindo as possibilidades de intervenção radical do parlamentarismo, a intervenção ocorre na forma de controle e de participação complementar, como por exemplo quando o executivo e legislativo participam na escolha dos membros do Supremo Tribunal Federal.
Com a evolução do Estado moderno, percebemos que a idéia de tripartição de poderes se tornou insuficiente para dar conta das necessidades de controle democrático do exercício do poder, sendo necessário superar a idéia de três poderes, para chegar a uma organização de órgãos autônomos reunidos em mais funções do que as três originais.
Esta idéia vem se afirmando em uma prática diária de órgãos de fiscalização essenciais a democracia como os Tribunais de Contas e principalmente o Ministério Público. 
O Ministério Público recebeu na Constituição de 1988 uma autonomia especial, que lhe permite proteger, fiscalizando o respeito a lei e a Constituição, e logo, os direitos fundamentais da pessoa, o patrimônio publico, histórico, o meio ambiente, o respeito aos direitos humanos, etc.
Para exercer de forma adequada as suas funções constitucionais o Ministério Público não pode estar vinculado a nenhum dos poderes tradicionais, especialmente porque sua função preponderante é a de fiscalização e proteção da democracia e dos direitos fundamentais e não de legislação, administração, governo, ou jurisdição.
4.2. Sistemas de Governo.
São:
Presidencialismo;
Parlamentarismo;
4.2.1. Presidencialismo.
Os teóricos da política, em sua grande maioria, estão de acordo nos seguintes pontos:
1º. O Presidente da República O é Chefe de Estado e Chefe de Governo.
O Presidente na República ocupa simultaneamente as duas chefias de um Estado, e, ao mesmo tempo, preside a nação e a representa internacionalmente enquanto chefe de Estado, bem como administra e desenvolve diretrizes do Executivo para o Estado.
2º. A chefia do Executivo é unipessoal.
Significa que cabe ao Presidente exercer sozinho ou com a ajuda de auxiliares escolhidos por ele o Poder Executivo, cabendo-lhe ditar as diretrizes da administração e do desenvolvimento do Estado.
3º. O Presidente da República é escolhido pelo povo.
Verifica-se a adoção do qualitativo “Democracia”; 
o povo elege diretamente, como no Brasil, ou indiretamente, como nos Estados Unidos da América (através de colégios eleitorais), ou seja, o povo participa de alguma forma da escolha do Chefe de Estado e de Governo.
4º. O Presidente da República é escolhido por um prazo determinado.
Com receio da perpetuidade do exercício arbitrário do poder do Estado, o presidencialismo foi moldado para que o presidente, após eleito, tivesse um tempo determinado para exercer a função de presidente. 
5º. O Presidente da República tem poder de veto.
Para manter o sistema de “freios e contrapesos”, o Presidente, no uso de suas atribuições, nega (veta) no todo ou em parte um projeto de lei aprovado pelo Legislativo.
Cabe ao Legislativo apreciar novamente as partes vetadas, ou o todo, e reavaliar se o veto foi bem aplicado.
Em caso de negativa, o Congresso publicará e tornará vigente e válida a lei, mesmo contrariando a decisão do Presidente da República.
O presidencialismo tem sua criação associada à experiência estadunidense do séc. XVIII, tendo resultado da aplicação das idéias democráticas, concentradas na liberdade e na igualdade dos indivíduos e na soberania popular, conjugadas com o espírito pragmático dos criadores do Estado norte-americano. 
4.2.2. Parlamentarismo republicano. 
Diferentemente da Monaquia Moderada, o parlamento republicano é uma forma de governo.
Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece a sustentação política (apoio direito ou indireto) para o poder executivo. 
Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro (chanceler). 
A vantagem do sistema parlamentarista sobre o presidencialista é que o primeiro é mais flexível. 
Em caso de crise política, por exemplo, o primeiro-ministro pode ser trocado com rapidez e o parlamento pode ser destituído. 
4.3. Regimes de Governo.
São: 
Democracia.
Totalitarismo.
4.3.1. Democracia. 
Aristóteles definiu a Democraciacomo sendo o “Governo da Maioria”.
O conceito contemporâneo de Democracia é o “Governo do Povo”. 
Na Grécia clássica, a partir do século V a.c., se consolida a Democracia a partir dos princípios de igualdade dos cidadãos em face da lei. 
No entanto, do exercício da Política ficam de fora as mulheres, os estrangeiros e os escravos, isto é, muitas pessoas ficavam de fora dessa Democracia. 
A Democracia contemporânea nasce com a pretensão de ser fundada sobre os princípios da “Liberdade e da Igualdade” de todos, influenciada pelos ideais humanistas do século XV e pelo Jus naturalismo do século XVII.
Na contemporaneidade a democracia mais que um regime de governo passou a significar uma forma de pensar, ou seja uma “Mentalidade”.
A Mentalidade Democrática defende a participação de todos na política e a Liberdade de expressão para todos. 
Permanece no entanto, a ideia de “Vontade da Maioria” quando se trata de determinar regras e normas de conduta.
Perante a Vontade da Maioria, no entanto, permanece o direito de expressão da minoria.
Hoje no Brasil, criou-se uma política de “defesa dos grupos minoritários”, uma forma de paternalismo político.
Nossa Democracia é “Representativa Indireta”, pois, a Vontade do Povo (de todos e ou da maioria) é representada pelos legítimos representantes eleitos Deputados. 
Vivemos, no entanto, sempre frente ao risco da manipulação da massa e ou da imposição da vontade de uma “Oligarquia”. 
Como mentalidade, a atual Democracia encontra nos Estados Unidos seu principal defensor. 
O famoso “Sonho Americano” faz alusão à igualdade e a liberdade de todos.
O povo americano possui a pretensão de serem os guardiões da Democracia no mundo.
Em nome dessa defesa democrática, no entanto, pode estar escondida varias ideologias imperialistas....
Vejamos que a democracia mais que uma forma de governar, se constituiu como um ideal, um estilo de vida
4.3.2. Totalitarismo. 
Enquanto na América (USA) crescia, já no final do século XIX progressivamente a ideia de Democracia, a partir dos ideais de “liberdade e igualdade”, na Europa a crise do liberalismo capitalista fomentou o desenvolvimento de teorias anti-liberais e, portanto, totalitárias.
Definição de Totalitarismo
Totalitarismo é um sistema de governo em que todos os poderes ficam concentrados nas mãos do governante. Desta forma, no regime totalitário não há espaço para a prática da democracia, nem mesmo a garantia aos direitos individuais. 
No regime totalitário, o líder decreta leis e toma decisões políticas e econômicas de acordo com suas vontades. Embora possa haver sistema judiciário e legislativo em países de sistemas totalitários, eles são apenas representativos e acabam por ficar às margens do exercício do poder.
Características do regime totalitário:
1º. Uso excessivo de força militar como forma de reprimir qualquer tipo de oposição ao governo;
2º. Falta de eleições ou, quando ocorrem, são manipuladas;
3º. Censura e controle dos meios de comunicação (revistas, jornais, rádio);
4º.Propaganda governamental como forma de exaltar a figura do líder.
Origens do totalitarismo europeu:
Com o Positivismo de Augusto Comte e a empolgação tecnológica cientificista do século XIX, a revolução industrial ganha grandes proporções no cenário politico – econômico mundial. 
Juntamente com o ideal democrático americano, a revolução industrial coloca em moto uma relação politico - econômica que acabará por definir o Liberalismo.
O Liberalismo começou a se fortalecer em meados do século XIX, após as décadas de 1830-1840, teve sua maior representação na França. 
Se juntou mais tarde à ideia de Nacionalismo, onde foi usado como pilar da Unificação da Alemanha (1864-1870 - Otto von Bismarck) e a Unificação da Itália (1848 - Mazzini e Garibaldi) .
No campo político o liberalismo defende a não interferência do Estado no mercado e na economia.
Nascia assim um conceito forte e autônomo de Capitalismo.
No inicio do século XX a Inglaterra era a maior potencia capitalista do mundo.
Porém, após a segunda Revolução Industrial, emergiram outras potencias dentre as quais a Alemanha, graças a sua unificação após 1871.
Como resultado de acirradas disputas entre as potencias comerciais, difundiu-se na Europa um surto de “sentimentos nacionalistas”, que não demorou a criar formas de intolerância.
A intolerância se apresentava sobre os aspectos do “Chauvinismo (nacionalismo exacerbado) e Xenofobismo (ódio ao estrangeiro)”.
Logo esta concorrência comercial e industrial se transformou em uma “corrida armamentista”.
Se destacavam como potencias a Inglaterra e a Alemanha.
Logo a Europa se viu dividida em dois blocos: 
A Tríplice Aliança formada por: Alemanha, Áustria e Itália;
A Tríplice Entente formada por: Inglaterra, França e Rússia.
Das rivalidades entre estes dois blocos explodiu a Primeira Guerra Mundial.
Em 1918 a Rússia abandona a Alemanha e a Itália em 1915 havia abandonado a Tríplice Aliança para apoiar a Entente.
A Alemanha sozinha foi derrotada em 1918.
É de se destacar que, a entrada dos Estados Unidos na guerra em 1917 a favor da Entente foi decisiva para a vitória.
Com o fim da primeira guerra mundial, os Estados Unidos emergiram como potencia mundial e sua economia tornou-se a mais forte;
Ao contrario do capitalismo europeu, o capitalismo americano partia do principio que “o funcionamento da economia deveria ser entregue ao livre jogo do mercado”;
Os americanos defendiam as quebras das fronteiras comerciais e a não interferência dos estados no mercado;
No entanto, a partir 1920 o mercado internacional, principalmente o americano, começou a declinar graças a superprodução.
Em 1929 o mundo capitalista enfrentou sua primeira grande crise graças a saturação do mercado internacional;
Os pilares do capitalismo foram abalados:
Livre comércio;
Não interferência do Estado;
Para se superar a crise foi necessária a intervenção do Estado;
Diante da crise do capitalismo duas tendências políticas se desenvolveram n Europa:
O Socialismo;
O Nazi- Fascismo;
O Socialismo.
A maior expressão do Socialismo foi o Stalinismo.
O Socialismo foi inspirado nos movimentos operários e nas teorias do filosofo Karl Marx;
Constituiu no século XIX a maior resistência e critica ao capitalismo liberal e a Democracia;
Os grandes princípios do Socialismo foram inspirados por:
1º. Desejo de revolução social;
2º. O apego a doutrina marxista;
3º. A defesa da ditadura do proletariado;
Os Socialistas combatiam os ideais do capitalismo liberal e da democracia, pois, afirmavam que se tratava de ideais da burguesia e criavam uma profunda desigualdade social;
O Socialismo Stalinista levou a Rússia ao mais sombrio regime totalitário a partir de 1928. 
O Nazi-fascismo.
Como consequência da Primeira Guerra Mundial e causa para a Segunda Guerra Mundial, estruturou-se na Europa um fenômeno político chamado de “Nazi-fascimo”.
Tratou-se de um movimento essencialmente:
Nacionalista;
Antidemocrático;
Antioperário;
Antiliberal;
Anti- socialista;
A doutrina Nazi -fascista destacava basicamente os seguintes pontos:
1º. Totalitarismo: princípio que afirma que nada pode estar acima do Estado, fora do Estado e contra o Estado.
2º. Nacionalismo: a nação representa a mais alta forma de sociedade. 
. 3º. Autoritarismo: via-se a autoridade do líderde forma indiscutível
4º. Militarismo: a força militar como autodefesa do Estado.
5º. Romantismo Patriótico: sacrifício pela pátria.
O Fascismo Italiano;
A palavra “fascismo” vem do italiano “Fascio”, que traduzindo para o português temos o correspondente Feixe. Dá a ideia de unidade e força.
Em 1919, na cidade de Milão, Benitto Mussolini fundou o “Partido Fascista” e fundou uma milícia armada denominada “Camisas Negras”.
Atacando os comunistas socialistas, este partido ganhou a simpatia da elite italiana e da classe média;
Os efeitos negativos da guerrae a crise econômica fizeram com que o Fascismo ganhassem força por toda a Itália, pois este trazia consigo um sentimento nacionalista, de orgulho pela pátria e promessa de restruturação nacional.
Em 1921, graças a continua desmoralização do partido do governo socialista, os fascistas conseguiram eleger o maior número de membros no Parlamento;
Em 1922, graças a crise instaurada no Parlamento italiano, Mussolini tomou o poder;
Neste ano, mais de cinquenta mil soldados que militavam a favor de Mussolini, marcharam em direção à Roma e o rei Vitor Emanuel III cedendo à pressão deu ao líder fascista o poder de reorganizar o Estado;
Em 1925 Mussolini tornou-se o “Duce”, ou seja, o condutor supremo da Itália, consolidando o Estado Totalitário Fascista;
Houve a supressão da liberdade de imprensa entre outras medidas extremistas;
Em 1929, após a continua desconfiança por parte da Igreja (que assim como o fascismo criticava o liberalismo democrático econômico e o socialismo) o clero italiano resolveu dá a Mussolini um voto de confiança. Disto se arrependeria mais tarde;
Também em 1929 foi assinado o Tratado de Lateranno, aonde o Estado da Itália reconhecia o Estado do Vaticano.
Por um tempo, o fascismo parecia trazer soluções à Itália, devolvendo a esta uma economia forte e um desenvolvimento industrial animando as classes burguesas;
O Nazismo Alemão;
As razões que contribuíram para o êxito nazista na Alemanha são similares às do fascismo na Itália;
Quanto ao nazismo alemão tem que se acrescentar:
A humilhação da derrota na Primeira Guerra Mundial;
As imposições do Tratado de Versalhes.
Assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Neste Tratado, a Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, comprometendo-se a cumprir uma série de exigências políticas, econômicas e militares. 
Estas exigências foram impostas à Alemanha pelas nações vencedoras da Primeira Guerra, principalmente Inglaterra e França.
 Em 10 de janeiro de 1920, a recém-criada Liga das Nações (futura ONU ratificou o Tratado de Versalhes.
Com o final da 1º. guerra, o regime dos Kaisers alemães foi substituído pela República de Weimar (1918 – 1933) que foi marcada pela crise econômica;
Em 1923 a França invade a Alemanha como represaria ao não pagamento das taxas e indenizações;
O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães fundado em 1919 na cidade de Munique, de cunho totalitário inspirado no Fascismo italiano, ganhava cada vez mais a simpatia dos alemães;
Com forte apelo ao “Nacionalismo” o nazismo despontava como a esperança da Alemanha;
Este pregava amor à pátria, criação de um Estado forte e hostilizava os estrangeiros;
O partido nazista contava com o apoio de uma polícia própria denominada “Seções de Assalto (SA)”, conhecidos como: “os camisas pardas”.
Em 1920 Adolf Hitler já era o responsável pela propaganda do partido e mudou o nome para Partido Operário Alemão Nacional-Socialista;
Em 1923, diante do agravamento da situação socioeconômica e da ineficiência da República de Weimar, Hitler e seus seguidores em uma cervejaria de Munique proclamou o fim da Republica, e embora fossem todos presos, ganharam apoio Nacional;
Na prisão Hitler escreveu um livro , “MeinKampf” , onde ele desenvolveu os fundamentos do nazismo:
A ideia pseudocientífica da raça arina;
O nacionalismo como sentimento maior;
O totalitarismo como forma de governo;
O anticomunismo;
O espaço vital – território indispensável ao desenvolvimento alemão;
De 1923 a 1929 o nazismo não tinha grande expressão até a quebra da boça de Nova York;
Todos, inclusive a elite alemã começaram a ver no nazismo uma proposta de salvação nacional;
Em 1932 Hitler foi eleito chanceler da Alemanha, portanto, aquele que comandaria o Estado;
Aos poucos, reprimindo o parlamentoe os partidos opositores, ele foi instalando uma ditadura totalitária;
A nazificação alemã completou-se com o armamentismo e o militarismo, que reativou a indústria bélica e o desenvolvimento econômico.
A partir da expansão territorial e da absurda perseguição aos judeus, a politica alemã provocou a segunda guerra mundial.
Após a segunda guerra mundial, os Estados Unidos da América emergiu como potência absoluta mundial (economicamente e militarmente) e se impôs ideologicamente como modelo de democracia, economia e politica.
Hoje ostenta o direito de ser o “tutor da liberdade” no mundo, mascarando assim seu imperialismo econômico e bélico.

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