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Resenha Artigo Química Organica II

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MENEGATTI, Ricardo. FRAGA, Carlos Alberto Menegatti. BARREIRO, Eliezer J. A importância da síntese dos fármacos. 
Resenhado por André Lucena
R. Menegatti, farmacêutico, formado pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis) e mestre pelo Programa de Pós Graduação em Química Orgânica do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é aluno de doutorado na mesma instituição. Carlos A.M. Fraga, doutor na área de química medicinal, é professor adjunto da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E.J. Barreiro, doutor pela Université Scientifique et Médicale de Grenoble, França, coordenador do Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas, é professor titular da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Neste artigo, os referidos autores abordam a relevante contribuição de uma visão sistemática que engloba a importância dos fármacos de origem sintética, os quais fazem parte da química orgânica, permitindo assim a racionalização de uma seqüência de fases para buscar melhorias em seus resultados.
Realizando uma busca histórica da síntese de fármacos desde ácido acertilsalicitico (aspirina), primeiro fármaco sintético, evoluindo com outros exemplos de fármacos estruturalmente diversos, até um dos exemplos mais recentes, o sildenafil (Viagra).
O artigo esta estruturado em nove tópicos bem desenvolvidos, apresentado para cada um deles a rota de síntese analítica em bancada e industrial. 
 Para eles, há uma grande contribuição dos fármacos de origem sintética para o mercado farmacêutico; onde, em sua maioria são heterocíclicos, que possuem heteroátomos. Ressaltam que os fármacos, em seu processo, derivam de diversas etapas, as quais chega-se a conclusão que a metodologia usada está ligada a pureza dos intermediários e das matérias primas usadas nesse processo.
Assim, mostrando a diferença desses fármacos elaborado em outras áreas, de mercado, como os produtos inseticidas, pesticidas, corantes, e outros de pureza comercial ou analítica, não requer o mesmo grau de pureza que um produto farmacêutico, pois contempla a finalidade que lhe cabe. Inclusive citando exemplo como, o ácido muriático, que não exige o mesmo grau de pureza de um medicamento, quando usado na construção civil.
Chega-se a conclusão que um produto farmacêutico precisa de um grau de pureza maior.
Aduz-se que as escalas obtidas nesses fármacos, podem ser de bancada, a que define a rota sintética, para se ter acesso ao composto que foi planejado. Já a outra é a semi-industrial, que por sua vez é a adaptação da escala de bancada objetivando obter um fármaco mais potente.
Assim descrevem a rota sintética do composto SK&F 8600029 através de fórmulas, por sua vez obtendo resultados para realizar os ensaios fármacos.
A Aspirina (ácido acetilsalicílico – AAS), foi um fármaco sintético pioneiro a ser usado na terapêutica, sendo o analgésico que mais se vende no mundo.
A quinina foi o primeiro fármaco utilizado no tratamento da malária, presente em árvores da América central e do sul. Depois de vários estudos e experimentos, descobriram a cloroquina, que é semelhante à quinina.
Ao tratar dos antibióticos, menciona-se a penicilina, que sua produção é feita pelo fungo penicillium notaum, sendo de grande importância para a antibioticoterapia; fazendo parte da classe dos antibióticos beta-lactâmicos.
Ainda na relação dos antibióticos, falam do clorafenicol, o qual foi o primeiro antibiótico ativo da via oral, e o primeiro a ser produzido de forma sintética.
Alegam que o anti-viral aciclovir, por sua vez, utiliza-se no tratamento de herpes, e ainda como coadjuvante no tratamento de pacientes HIV soro positivos.
Relatam que o Sildenafil, o Viagra como é conhecido, é um dos recentes fármacos que foi incorporado na terapêutica, utilizado para tratar disfunção erétil.
Logo, para os autores a síntese dos fármacos tem grande contribuição na aplicação da química orgânica, visto que aproveitam o uso e a utilidade dessas substancias terapêuticas. Ressaltando a necessidade na busca de novos fármacos, que auxiliem nos tratamentos de doenças; e que dessa forma contribua com a terapêutica.
Analisando este artigo, percebe-se a preocupação dos autores em expandir a relação da química orgânica com a síntese dos fármacos, através de explicações e uso de fórmulas. É de grande relevância essa contribuição para o nosso conhecimento profissional e cotidiano.

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