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PF_5_Progresso_Fatores

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V. PROGRESSO DAS DOENÇAS
4. FATORES QUE AFETAM O PROGRESSO
4.1. PATÓGENO
Características do patógeno que afetam o incremento da doença:
9 Tipo de inóculo;
9 Quantidade de inóculo (QI) disponível;
9 Virulência (características genética)
(a) Forma especial (“f.sp.”em fungos) e patovar (“p.v.”em bactérias)
População do patógeno com características morfológicas iguais, mas
com diferenças de patogenicidade para diferentes espécies de hospedeiros.
VARIAÇÕES QUANTO À PATOGENICIDADE
O progresso da doença é afetado por características do patógeno,
do hospedeiro e pelas variações do ambiente.
EXEMPLO
Sorgo com
ferrugem
P. graminis f.sp. tritici
Puccinia graminis
P. graminis f.sp. sorghum
Isolamento
Inoculação Trigo
sadio
Sorgo
sadio
Sorgo com
ferrugem
Trigo
sadio
Trigo com
ferrugem
Puccinia graminis
Isolamento
Inoculação Trigo
sadio
Sorgo
sadio
Sorgo
sadio
Trigo com
ferrugem
Fisiologicamente diferentes
Morfologicamente iguais
VARIAÇÕES QUANTO À PATOGENICIDADE
(b) Raça fisiológica (RF)
População do patógeno com características morfológicas iguais, mas
com diferenças de patogenicidade para diferentes variedades de uma mesma
espécie de hospedeiro.
(c) Sub-raça fisiológica
(d) Biótipos
. . .
. . .
Variedade
Espécie
Biótipos
Sub-raça fisiológica
Raça fisiológica
Forma especial
Patógeno Hospedeiro
MECANISMOS DE VARIABILIDADE
MECANISMO ENVOLVIDO FUNGOS BACTÉRIAS
Mutação ( + ) ( + )
Determinantes citoplasmáticos ( + ) ( + )
Recombinação sexual ( + ) ( - )
Heterocariose ( + ) ( - )
Ciclo parassexual ( + ) ( - )
Transformação ( - ) ( + )
Conjugação ( - ) ( + )
Transdução por bacteriófagos ( - ) ( + )
Modificação na seqüência de nucleotídeos pode originar novos vírus,
pelos mesmos mecanismos apresentados anteriormente.
( + ) mecanismo presente; ( - ) mecanismo ausente.
VARIAÇÃO NA CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA
Doença de ciclo primário
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 10 20 30 40 50 60 70 80
N
I
D
Condição do patógeno quanto aos fatores (a) virulência, (b) tipo de inóculo
e (c) quantidade de inóculo, que afetam o progresso da doença:
N = normal I = Ideal D = desfavorável
VARIAÇÃO NA CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA
Doença de ciclo secundário
Condição do patógeno quanto aos fatores (a) virulência, (b) tipo de inóculo
e (c) quantidade de inóculo, que afetam o progresso da doença:
N = normal I = Ideal D = desfavorável
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 10 20 30 40 50 60 70 80
N
I
D
V. PROGRESSO DAS DOENÇAS
4. FATORES QUE AFETAM O PROGRESSO
4.2. HOSPEDEIRO
A suscetibilidade e a resistência são características controladas
geneticamente e que afetam o incremento da doença.
9Altamente resistente;
9Medianamente resistente;
9Pouco resistente;
9Pouco suscetível;
9Medianamente suscetível;
9Altamente suscetível.
VARIAÇÕES QUANTO À RESISTÊNCIA E SUSCETIBILIDADE:
9Imune;
Estas características não tem valores fixos e são afetadas por
fatores externos, principalmente pelo ambiente.
TIPOS DE RESISTÊNCIA
(a) Resistência horizontal
9Poligogênica, determinada por vários pares de genes;
9Comportamento semelhante às características de produtividade;
9Genes de resistência concorrem com genes de produtividade;
9Confere resistência mediana a todas as raças do patógeno;
9Diminui o progresso da epidemia pela redução da velocidade.
(b) Resistência vertical
9Oligogênica, determinada por um determinado par de gene;
9É uma resistência que pode ser quebrada;
9Confere resistência total somente a determinada raça do patógeno;
9Adia a ocorrência da fase LAG, enquanto resistente.
(c) Resistência citoplasmática
9Não tem importância florestal. Registrado apenas em milho.
VARIAÇÃO NA CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA
Doença de ciclo primário
Condição do hospedeiro quanto à resistência no progresso da doença:
N = suscetível S = altamente suscetível R = resistente
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 10 20 30 40 50 60 70 80
N
S
R
VARIAÇÃO NA CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA
Doença de ciclo secundário
Condição do hospedeiro quanto à resistência no progresso da doença:
N = sem resistência H = resistência horizontal
V = resistência vertical M = multilinhas
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 10 20 30 40 50 60 70 80
V
S
H
M
V. PROGRESSO DAS DOENÇAS
4. FATORES QUE AFETAM O PROGRESSO
4.3. AMBIENTE
O ambiente influencia a ocorrência da doença e pode ser a causa de
doenças não infecciosas ou desordens fisiológicas.
9Microclima: condições climáticas dentro do povoamento florestal;
9Mini-micloclima: condições climáticas em certas partes da árvore.
Considerações iniciais:
9Macroclima: condições climáticas de determinada área;
Fatores importantes que afetam tanto o hospedeiro como o patógeno:
Umidade relativa Temperatura
Precipitação Orvalho
Vento Radiação, Luz, Outros...
4.3.1. EFEITO SOBRE O HOSPEDEIRO
9Idade da árvore;
9Injúrias mecânicas;
9Aplicação de agrotóxicos;
9Poluentes atmosféricos;
9Infecções prévias;
9Ambiente.
A suscetibilidade e a resistência são controlados geneticamente,
ocorrendo em uma faixa de variação determinada por fatores extragenéticos
que influenciam a planta, tornando-a mais ou menos propensa ao ataque de
fitopatógenos.
F = G + A + (G x A).
PREDISPOSIÇÃO é a condição de maior ou menor suscetibilidade
causada por fatores extragenéticos.
4.3.1. EFEITO SOBRE O HOSPEDEIRO
Falta ou excessoÎ estresse na plantaÎ predisposição.
Exemplos:
9Solo saturado: favorece a podridão de raízes por Phytophthora sp.;
9Falta de umidade: favorece a podridão de raízes por Macrophomina
phaseolina;
9Seca severa seguida de irrigação alternada aumenta a liberação
de exsudados das raízes e os patógenos se desenvolvem na sua
direção.
(a) Efeito da umidade
Alta ou baixa Î debilitação da planta Î predisposição
Exemplos:
(b) Efeito da temperatura sobre o hospedeiro
4.3.1. EFEITO SOBRE O HOSPEDEIRO
9Grande amplitude térmica em curto período de tempo: predispõe
Hevea spp. ao ataque de Botryodiplodia sp. [Lasiodiplodia sp.];
9Alta temperatura: de modo geral reduz ou suprime a produção de
fitoalexina.
9Geadas: predispõem Pinus spp. ao ataque da seca do ponteiro
causada por Diplodia pinea;
9Geadas: predispõem Eucalyptus spp. ao ataque de Botrytis sp.,
Pestalotia sp., Cryphonectria cubensis e Hendersonula sp.;
Exemplos:
9Baixa temperatura: eliminação de exsudados que “atraem”
Rhizoctonia solani, agente de podridão de raízes em diversas espécies
de árvores;
(b) Efeito da temperatura sobre o hospedeiro (cont.)
4.3.1. EFEITO SOBRE O HOSPEDEIRO
(c) Efeito da fertilidade
Determinados nutrientes podem predispor o hospedeiro, dependendo de:
9Combinação patógeno-hospedeiro;
9Interação com outros fatores;
9Razão entre diversos nutrientes no solo.
Plantas vigorosas ou plantas subnutridas podem ser atacadas,
dependendo apenas das características do próprio patógeno.
Modo de ação:
9Alteração das reservas nutricionais do hospedeiro;
9Variação dos mecanismos bioquímicos de defesa do hospedeiro;
9Variação nos elementos estruturais.
Critérios gerais:
9Excesso de Nitrogênio Î aumenta a suscetibilidade do hospedeiro;
9Excesso de Potássio Î diminui a suscetibilidade do hospedeiro.
4.3.2. EFEITO SOBRE O PATÓGENO
(a) Efeito direto
O ambiente pode afetar o patógeno direta ou indiretamente.
Exemplos:
9Patógenos que vegetam bem em alta umidade também causam
doença severa em alta umidade;
9Exceção: Verticillium alto-atrum e Fusarium spp., agentes de
doença vascular, crescem bem em solo seco e causam doença
severa em solo úmido.
(a.1.) No desenvolvimento saprofítico
Falta ou excesso de umidade no solo: dessecamento ou anaerobiose.
4.3.2. EFEITO SOBRE O PATÓGENO
(a.2.) Nadisseminação
Exemplos:
9Vento, precipitação, umidade do solo, água de escorrimento e
outros agentes, combinados ou não, afetam a disseminação passiva.
Umidade: pode favorecer ou prejudicar.
Exemplos:
9Bactéria e os agentes de míldios exigem água livre;
9Esporos de Oidium sp., agente da oidiose em Eucalyptus spp.,
podem se inviabilizar com água livre.
(a.3.) Na germinação e na penetração
Temperatura: distribuição geográfica dos patógenos.
Exemplo:
9Pseudomonas solanacearum, agente da murcha do Eucalyptus spp.,
só ocorre em regiões quentes.
4.3.2. EFEITO SOBRE O PATÓGENO
(b) Efeito indireto
É aquele que ocorre no solo e afeta a flora microbiana natural do solo
e esta afetará a população de patógenos.
Exemplos:
9 Solo muito úmido aumenta a população bacteriana que pode
causar a lise do tubo germinativo de Fusarium spp.;
9Solo rico em matéria orgânica pode aumentar a população de
fungos hiperparasitos que atuam sobre nematoides fitófagos.
Outras fatores: temperatura, luz, pH, O2 e CO2.
Exemplos:
9Influenciam na velocidade e na porcentagem de germinação, mas
são menos importantes.
4.3.3. EFEITO SOBRE A INTERAÇÃO PATÓGENO-HOSPEDEIRO
Ocorre quando a doença já está instalada e afeta o aumento da
doença.
Exemplos:
9Maior ou menor disseminação de Fusarium spp., agente de doença
vascular, com maior ou menor fluxo de seiva nos vasos;
9Maior ou menor período de geração (reprodução do patógeno) pela
manutenção de condições desfavoráveis ou favoráveis.
COMO EXPRESSAR
ESSES EFEITOS
NO TRIÂNGULO
DAS DOENÇAS?
Î Î Î Î
TRIÂNGULO DA DOENÇA
TRIÂNGULO
DA DOENÇA
HOSPEDEIRO
(suscetível)
PATÓGENO
(virulento)
AMBIENTE
(favorável)
Microrganismos
do solo
Ação do patógeno
Reação do hospedeiro
DÚVIDAS ?...

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