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RESUMO DIREITOS HUMANOS

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Magna Carta de 1215, na Inglaterra foi a primeira a reconhecer as liberdades eclesiásticas, notadamente a de livre designação de bispos, abades e demais autoridades, sem necessidade de confirmação régia, aponta para a futura separação institucional entre Igreja e Estado. Foi nesta Carta aonde foi apresentado o preceito de que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Trata-se do primeiro passo no sentido da superação do estado servil, preparando a substituição da vontade arbitrária do senhor, ou patrão, pela norma geral e objetiva da lei, nas relações de trabalho. Ela ainda foi responsável pelas primeiras disposições sobre o Tribunal do Júri, bem como do princípio do paralelismo entre delitos e penas, dando início, com isto, ao lento processo histórico de abolição das penas criminais arbitrárias ou desproporcionais. Não bastante, ainda declarou a garantia à propriedade privada contra o confisco, reconheceu a liberdade de ingresso e saída do país, bem como a livre locomoção dentro de suas fronteiras e relativamente aos comerciantes, estabeleceu, aliás, as primeiras normas do que seria, alguns séculos após, o direito da guerra. Sobre o regime feudal, sua instituição deu-se com a Magna Carta, aonde todos os senhores feudais, em relação a seus dependentes e agregados, as mesmas limitações de poder que o rei reconhece para si, relativamente a seus súditos. Inscreveu-se aí, com todas as letras, a superação do próprio regime feudal, pois este nada mais consistia, em sua essência, do que a soberania absoluta de cada senhor em seu território.
A Assembleia Constituinte convocada após a Constituinte de 1789, na França, estabeleceu nas eleições que o sufrágio censitário fosse abolido, os cidadãos ativos e passivos não sofressem distinção ficando patente a predominância do espírito democrático.
Ainda falando de política, ROBESPIERRE foi um dos responsáveis pela instauração do período de "terror" francês, fato ocorrido em meados de 1793 e 1795, quando a Constituição criara um verdadeiro governo de assembleia. O Poder Executivo era atribuído a comissões de deputados. Dentre estas, duas logo se destacaram: a de “governo” e a de “salvação pública”, esta última, pontificava Robespierre, cujos poderes tendiam rapidamente à ditadura pura e simples, instaurando-se o período chamado do “terror".
Liberdade, igualdade e fraternidade, formaram a famosa tríade da Revolução Francesa, aonde se desencadeou em curto espaço de tempo, a supressão das desigualdades entre indivíduos e grupos sociais, como a humanidade jamais experimentara até então. Na tríade famosa, foi sem dúvida a igualdade que representou o ponto central do movimento revolucionário. A liberdade, para os homens de 1789, limitava-se praticamente à supressão de todas as peias sociais ligadas à existência de estamentos ou corporações de ofícios. E a fraternidade, como virtude cívica, seria o resultado necessário da abolição de todos os privilégios.
Lei de Habeas Corpus: 1679, cuja denominação oficial foi 'uma lei para melhor garantir a liberdade do súdito e para prevenção das prisões no ultramar', veio corrigir esse defeito e confirmar no povo inglês a verdade do brocardo remedies precede rights, isto é, as garantias processuais que criam os direitos e não o contrário. Em matéria de direitos humanos, esse diferente método de criação do direito deu nascimento a duas linhas de tradição bem distintas: a inglesa e a francesa. Os ingleses, mais pragmáticos, conforme demostrado com a Lei de Habeas Corpus, consideram que o progresso na proteção jurídica da pessoa humana provém mais das garantias, sobretudo judiciais, do que das simples declarações de direitos. Já para a tradição francesa, uma declaração de direitos tem sempre grande força político-pedagógica, como forma de mudança de mentalidades"
Promulgado exatamente um século antes da Revolução Francesa, o Bill of Rights (Declaração de Direitos) pôs fim, pela primeira vez, desde o surgimento na Europa renascentista, ao regime de monarquia absoluta, no qual todo poder emana do rei e em seu nome é exercido. A partir de 1689, na Inglaterra, os poderes de legislar e criar tributos já não são prerrogativas do monarca, mas entram na esfera de competência reservada do Parlamento, que era um órgão precipuamente encarregado de defender os súditos perante o Rei, e cujo funcionamento não pode, pois, ficar sujeito ao arbítrio deste. Ademais, o Bill of rights veio fortalecer a instituição do júri e reafirmar alguns direitos fundamentais dos cidadãos.
A característica mais notável da Declaração de Independência dos Estados Unidos reside no fato de ser ela o primeiro documento a afirmar os princípios democráticos, na história política moderna. Os bills of rights (Declaração de direito) americanos são, essencialmente, declarações de direitos individuais. O principal precedente das declarações de direitos norte-americanas é o Bill of Rights Inglês de 1689, o seu fundamento filosófico não só de Locke, mas também do pensamento ilustrado europeu do século XVIII notadamente dos escritos de Montesquieu e Rousseau.
A liberdade da palavra, de imprensa e de religião, foram objetos de emenda à Constituição norte-americana. Este fato ocorreu após um famoso acórdão da Corte Suprema, como se situando numa “posição de maior realce”, relativamente aos demais direitos humanos.
Convenção de Genebra de 1864 foi a primeira introdução dos direitos humanos na esfera internacional. Ela inaugurou o que se convencionou chamar direito humanitário, em matéria internacional, isto é, o conjunto das leis e costumes da guerra, visando a minorar o sofrimento dos soldados doentes e feridos, bem como de populações civis atingidas por um conflito bélico.
A Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão de 1789 atendeu as garantias da propriedade privada contra expropriações abusivas, a estrita legalidade na criação de tributos e a estrita legalidade na cobrança de tributos. 
Declaração de Direitos de Virgínia: prevê o reconhecimento de direitos inatos de toda pessoa humana, que não poderão ser alienados nem suprimidos por decisão política; estabelece o princípio da soberania popular; proclama o direito do povo de substituir os governantes caso a organização estatal se revele incapaz de realizar suas finalidades. Expressam com nitidez os fundamentos do regime democrático. 
O rei inglês Carlos I foi deposto, condenado à morte e executado em 1642, sob a acusação de tentar restabelecer o catolicismo como religião do Estado".

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