Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* METABOLISMO DE LIPÍDEOS * Funções no organismo Fonte energética; Isolamento térmico; Proteção de órgão vitais; Estrutura da membrana dos tecidos; Metabolismo celular; Substâncias precursoras essenciais. * Introdução Guias nutricionais sugerem que 30% das necessidades energéticas venham dos lipídeos. Maior ingestão – Triacilglicerol Existem três fontes de ácidos graxos para as células: Dieta Armazenados no tecido adiposo Sintetizados (fígado) Metabolismo de Lipídios * Digestão de lipídeos Colesterol, lecitina, além dos sais biliares são secretados no lúmem do intestino delgado como constituintes da bile. * * Ácidos graxos são oxidados p/ obtenção de energia ou reesterificado para armazenamento Miócito ou adipócito Ácidos graxos livres entram nas células Na parede dos vasos a lipoproteína lipase, sintetizada nos tecidos adjacentes, é ativada pela apoC-II presente no quilomícron e quebra triacilglicerol liberando ácidos graxos e glicerol Quilomicrons se movem através do sistema linfático até o ducto torácico onde são despejados na corrente sangüínea Lipase lipoprotéica Proteína transmembrana VLDL ou Quilomícron 1 2 Alternativamente os AG podem ser transportados para o sangue ligado a albumina e captados por outra células O remanescente de quilomicron é captada pelo fígado para ser digerido * Degradação de triacilgliceróis A mobilização do depósito de triacilgliceróis é iniciada por ação da lipase hormônio sensível. A enzima catalisa a remoção de um ácido graxo do triacilglicerol; outras lipase completam o processo de hidrólise dos triacilgliceróis a glicerol e ácidos graxos * Lipólise Lipase hormônio sensível Ativa quando fosforilada por uma proteína quinase dependente de AMPc GLUCAGON AMPc PKA ativa Lipase hormônio sensível-P (ativa) fosforilação Na presença de níveis plasmáticos elevados de insulina e glicose, a lipase hormônio sensível é defosforilada e torna-se inativa * Metabolismo do glicerol Adipócitos: o glicerol não pode ser reaproveitado pois esse tecido não possui a gliceroquinase No fígado e outros tecidos o glicerol é convertido a glicerol 3 fosfato, que pode ser transformado em diidroxiacetoana fofato, um intermediário da glicólise ou da gliconeogênese * Degradação de ácidos graxos: ativação e transporte Para sua oxidação, os ácidos graxos são ativados e transportados para a matriz mitocondrial Ácido graxo + CoA + ATP acil-CoA + AMP + PPi Forma-se uma ligação tioéster entre o ácido graxo e a coenzima A Acil-CoA, como acetil-CoA, são composto ricos em energia * CAT 1 Carnitina acil tranlocase CAT 2 * Fontes de carnitina Carne vermelha (dieta); Sintetizada (figado e rins) a partir dos aminoácidos metionina + lisina; ATENÇÃO: O músculo esquelético contém cerca de 97% de toda a carnitina presente no corpo. * Deficiências de carnitina Diminuição da utilização de AGCL; Acúmulo de AGL Casos: Doenças hepáticas; Subnutrição ou vegetarianos estritos; Situações de aumento do aporte: gravidez, infecções graves, queimaduras ou traumas Hemodiálise. * Ácidos graxos de cadeia curta e média Atravessam a membrana da mitocôndria sem necessitar de carnitina. * Oxidação de ácidos graxos Ciclo de Lynen Beta-oxidação * * - Oxidação 2 C16 * BALANÇO ENERGÉTICO AG com 12 Carbonos * E quantos aos AG de cadeia ímpar? * AG de número ímpar Acil-CoA graxo (ímpar) Propionil-CoA Acetil-CoA Metilmalonil - CoA Succinil-CoA Propionil-CoA carboxilase (Biotina) Metimalonil-CoA mutase * -Oxidação Os eritrócitos não possuem mitocôndria, logo não podem oxidar ácidos graxos via oxidação O cérebro não utiliza os ácidos graxos como combustível energético, pois estes não passam com eficiência a barreira hemato-encefálica Tecidos que Não Utilizam a -Oxidação * FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS * Condições São formados em certas condições metabólicas como: jejum prolongado, Inanição; Diabetes. Intensa degradação de AG e acúmulo de acetil CoA no fígado devido o desvio do OAA para a neoglicogênese (ativada devido a baixa concentração de glicose) Ocorre no fígado São importantes fontes de energia para tecidos periféricos (músculo esquelético e cardíaco; córtex renal) O cérebro pode usar como fonte de energia qdo os níveis aumentam consideravelmente no sangue. * Metabolismo dos corpos cetônicos Ácidos graxos 2 Acetil-CoA Acetoacetato hidroxibutirato oxidação Acetoacetato Acetoacetato hidroxibutirato hidroxibutirato Acetoacetil-CoA 2 Acetil-CoA CoA transferase Succinil-CoA CO2 ATP H2O CK e CR Fígado Tecido Extra Hepático Músculos esquelético e cardíaco CK e CR CO2 ATP H2O Acetona Acetoacetato B- hidroxibutirato desidrogenase * Síntese de ácidos graxos Ácidos graxos são sintetizados a partir de carboidratos, principalmente, e do excedente de proteínas da dieta Substrato inicial: acetil-CoA Produto final: ácido palmítico A síntese ocorre no citossol, para onde deve ser transportada a acetil-CoA formada na mitocôndria a partir do piruvato Membrana interna da mitocôndria é impermeável a acetil-CoA, os carbonos do grupo acetila são transportados na forma de citrato * Síntese de ácidos graxos Ocorre quando a carga energética celular é alta (razão ATP/ADP alta) e a acetil-CoA disponível pode ser armazenada como gordura Carboidratos ou proteínas O citrato não pode ser oxidado pelo ciclo de krebs em virturde da inibição da isocitrato desidrogenase (nessa situação) * Síntese de ácidos graxos Figura : Transporte do grupo acetila da acetil-CoA, sob a forma de citrato, da mitocôndria para o citossol. As enzimas e as translocases (da membrana interna da mitocôndria) que participam do processo são : (1) citrato sintase, (2) tricarboxilato translocase, (3) citrato liase, (4) malato desidrogenase, (5) enzima málica, (6) piruvato translocase e (7) piruvato carboxilase.. * Síntese de ácidos graxos Consiste na união sequencial de unidades de 2 carbonos Acetil-CoA carboxilase+biotina * Síntese de ácidos graxos Sistema enzimático Sintase ácido graxo Acetil-CoA-ACP- transcilase Malonil-CoA-ACP-transcilase B-cetoacil-CoA sintase Proteína carreadora de acilas – ACP B-cetoacil-CoA formado redução (B-cetoacil-CoA redutase) desidratação (B-cetoacil-CoA desidratase) redução ( enoil-CoA redudase) * A síntese inicia-se com transferência do grupo acetila da acetil-CoA para ACP (acetil-CoA-ACP transacilase, em seguida a acetila é transferida para o grupo SH de um resíduo de cisteína (B-cetoacil-ACP sintase). OACP, agora livre, pode receber o grupo malonila da malonil-CoA (malonil-CoA-ACP transacilase. Segue uma condensação dos grupos acetila e malonila (enzima de condensação), originando um B-cetoacil-ACP de quatro carbonos, com liberação de CO2. Esse CO2 é aquele utilizado na carboxilação de acetil-CoA a malonil-CoA. A B-cetoacil-ACP de quatro carbonos sofre redução, desidratação e nova redução Para prosseguir o alongamento da cadeia, o grupo butirila que é transferido Formação de pamitoil-ACP Ácido palmítico (16C) * Resumo da Síntese Ácido palmítico (16 C) 1 acetil-CoA 7 malonil-CoA 7 ATP consumidos na formação de 7 malonil-CoA a partir de 7 acetil-CoA 14 NADPH utilizados nas 7 voltas * Síntese de triacilgliceróis Os triacilgliceróis são sintetizados a partir de acil-CoA derivadas de ácidos graxos e glicerol 3 fosfato * * Metabolismo do colesterol O colesterol pode ser obtido: produção endógena ou dieta A acetil-CoA é precursora de todos os carbonos presentes (C 27) Agente redutor: NADPH Colesterol: membranas, lipoproteínas, sais biliares, hormônios esteroídicos, vitamina D * * * * para serem absorvidos, através da parede intestinal,os triacilgliceróis ingeridos precisam ser convertidos de partículas gordurosas macroscópicas insolúveis em micelas microscópicas finamente dispersas. Os sais biliares, como o ácido taurocólico, são sintetizados no fígado a partir do colesterol, estocados na vesícula biliar e, depois da ingestão de uma refeição gordurosa, liberados no intestino delgado. Esses compostos anfipáticos agem como detergentes biológicos convertendo as gorduras alimentares em micelas mistas de sais biliares e triacilgliceróis. 1) A formação de micelas aumenta enormemente a fração de moléculas lipídicas acessíveis à ação das lipase hidrossolúveis no intestino, e a ação dessas lipases converte os triacilgliceróis em monoacilgliceróis, diacilgliceróis, ac. Graxos livres e glicerol. 2) Esse produtos da ação das lipases se difundem para o interior das células epiteliais que recobrem a superfície intestinal interna (mucosa intestinal), 3) onde eles são reconvertidos em triacilgliceróis e agrupados com o colesterol da dieta e com proteínas específicas, formando agregados lipoprotéicos chamados quilomícrons, 4). A porções protéicas da lipoproteínas são reconhecidas por receptores existentes a superfície celular. Na captação dos lipídios do intestino, os quilimícrons que contêm apolipoproteína C-II (apo-C-II) movem-se da mucosa intestinal para o sistema linfático, de onde saem para a corrente sanguínea e são transportados para os músculos e para o tecido adiposo 5). Nos capilares desses tecidos, a enzima extracelular lipase lipoprotéica é ativada pela apoC_II. Essa enzima hidrolisa os triacilgliceróis em ácidos graxos e glicerol 6), que são captados pelas células dos tecidos-alvo 7). Nos músculos, os ácidos graxos são oxidados para obtenção de energia; no tecido adiposo, eles são reesterificados e armazenados como triacilgliceróis 8). * * * * * * * Na última vota formam duas moléculas de acetil-CoA * Sai dois carbonos na forma de acetlil coa?? Cada molécula de acetil CoA tem dois carbonos * * * * * * Fígado produz corpos cetônicos mais não utiliza como combustível devido a ausência da B-cetoacil-CoA transferase, que transefere o CoA de succinil-CoA para acetoacetato, formando acetoacetil-CoA e succinato.
Compartilhar