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Exercicio 1 da Av1 macro

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EXERCÍCIO OBRIGATÓRIO DA AV1 – DISCIPLINA MACROECONOMIA
Macroeconomicamente, o que é crescimento econômico?
Para entendermos o que é crescimento econômico, necessitamos primeiramente definir o que é PIB. O PIB (Produto Interno Bruto) é o valor monetário de toda atividade produtiva desenvolvida em uma determinada área geográfica, durante um determinado período de tempo. Vale salientar que a área citada, geralmente é um país. E o período de tempo, regra geral é de um ano ou bimestre.
O crescimento econômico é justamente a elevação da produção da região estudada, em um período de tempo, ou seja, é o aumento do Produto Interno Bruto.
Aumento do PIB gera crescimento econômico e não necessariamente desenvolvimento econômico. Uma vez que desenvolvimento econômico está relacionado a melhoria do bem-estar da população e é medido através de indicadores de educação, saúde, renda, pobreza, etc.
Como medir o crescimento econômico?
A maneira mais tradicional de medir o crescimento econômico de um país é através da mensuração do crescimento de seu Produto Interno Bruto (PIB). No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é quem calcula a quantidade e os valores de tudo que é produzido. Visando evitar contagens repetidas de um mesmo bem, as matérias-primas são desconsideradas. Bens usados e revendidos também são excluídos porque o objetivo é medir apenas a produção do ano de referência.
Nessa contagem inclui-se todos os setores da economia e, as importações, exportações de bens e serviços também são registradas. Com base nesse valor, chega-se ao PIB nominal. Para chegar ao crescimento real da economia, o IBGE desconta a inflação em relação ao ano anterior ou qualquer ano-base, o que faz o cálculo considerar apenas a variação nas quantidades produzidas.
Quando se pretende fazer comparações internacionais o método mais eficaz é o método da Paridade do Poder de Compra. Outros métodos que utilizam a taxa de câmbio geralmente sofrem enviasamentos devido à especulação do mercado cambial ou políticas cambiais. Além disso, a taxa de câmbio não leva em conta os produtos não transacionáveis internacionalmente, como os serviços (barbeiro, alimentação, hotéis, saúde, etc.).
O que é PPC – Paridade do Poder de Compra?
A Paridade de Poder de Compra (PPC) gera estimativas de preços de produtos nos países e as comparam com os mesmos produtos em dólar, dos Estados Unidos.
Para comparar o poder de compra dos salários entre países, é preciso se perguntar qual é o valor do salário em cada país, ou seja, o que aquele salário pode comprar. Esse valor vai variar quando comparado em países diferentes, isso porque motivados por diversos fatores como a inflação interna, preços de importação ou produção, impostos, entre outros, o preço de um produto varia de país para país. 
Em comparações internacionais, alguns economistas utilizam a conversão da moeda de cada país em dólar norte-americano, que geralmente é a moeda utilizada como referência. Contudo, a taxa de câmbio do dólar nem sempre reflete o poder de compra em cada um dos países.
Para uma comparação internacional realista do poder de compra, são escolhidos alguns produtos que formariam uma “cesta internacional”. Para cada país, o preço desta cesta em moeda local é comparado ao preço da mesma cesta em dólares. A partir daí é realizado um cálculo.
O PPC relaciona o poder de compra das moedas – e, portanto, da renda paga na moeda local – e os níveis de preços nacionais. É calculado com base em uma ampla gama de bens de consumo e relaciona a moeda com o valor dos produtos e serviços que ela pode comprar em determinado país. A partir das comparações possíveis na PPC, são gerados alguns índices para entender as economias. É o caso do Índice Big Mac e do Índice iPod, ou outros que comparam os salários ao redor do mundo.
As taxas PPC usadas pelo Wage Indicator são estimativas do FMI (Fundo Monetário Internacional) e são atualizadas regularmente. Isso faz com que a correção PPC seja necessária para que os resultados de comparações internacionais entre esses países sejam significativos, isto é, baseadas no poder de compra em cada país. 
Também é possível utilizar a PPC para comparar regiões ou cidades num mesmo país.
Quais os fatores responsáveis pelo crescimento econômico? Explique.
Pode-se dizer que o crescimento de uma dada economia é produto, basicamente de quatro variáveis: Consumo, Investimento, Gastos Públicos e Balança Comercial.
O Consumo são os gastos das famílias para aquisição de bens e serviços. Quanto mais as pessoas consomem, mais o PIB tende a crescer. E a depender do comportamento dos outros fatores, uma queda no consumo pode limitar o crescimento e até mesmo levar o PIB a uma queda. Ele está ligado a duas variáveis: a renda das pessoas e a taxa de juros.
A elevação da renda tende a levar a um aumento de consumo, pois quanto mais uma pessoa ganha mais poder de compra ela tem. Já os juros altos prejudicam o crescimento da economia, pois, entre outras coisas, inibe o consumo. Quanto maior os juros, mais as pessoas estarão dispostas a deixar de consumir para poupar seu dinheiro e utilizá-lo no futuro.
Os Investimentos privados representam a expansão de capital feito pelas empresas. O nível de investimentos de uma dada economia depende, basicamente, da taxa de juros e do quanto a atividade econômica está aquecida. Neste caso, a taxa de juros deve ser entendida como o custo da obtenção de capital ou custo de financiamento. Portanto, quanto maior os juros, menor será o nível de investimento pelas empresas, já que elas terão maiores custos para aplicação do capital. É válido salientar que as projeções de expansão econômica do país também afetam os investimentos privados.
Os gastos públicos compreendem as despesas correntes (necessárias ao funcionamento da máquina pública, como compras de bens e serviços ordinários e pagamentos do funcionalismo) e as despesas de capital (necessárias ao melhor funcionamento/aperfeiçoamento da máquina pública, basicamente investimentos governamentais). Estes gastos têm impacto no crescimento da economia uma vez que para retirar um projeto do papel, é necessário contratar empresas que por sua vez contratam empregados, compram materiais, etc. Tais atividades tendem a aumentar a renda da economia como um todo. 
Outro aspecto importante para o crescimento econômico de um país, diz respeito as suas transações comerciais com o exterior, ou seja, a balança comercial que nada mais é que a diferença entre exportações e importações. Quando as exportações superam as importações o saldo fica positivo e chamamos de balança comercial superavitária. Quanto maior forem as exportações, mais dinheiro entrará no país e maior será o PIB. Portanto, saldos positivos da balança comercial favorecem o crescimento econômico de um país em um determinado período.
O que é crescimento endógeno?
É um crescimento econômico de longo-prazo, a uma taxa determinada por forças que são internas ao sistema econômico, particularmente as forças governando as oportunidades e os incentivos para a criação de conhecimento tecnológico.
Os modelos de crescimento endógeno surgiram durante os anos de 1980 com base principalmente nos trabalhos de Paul Romer e Robert Lucas. A taxa de crescimento endógeno diz que o crescimento ocorre em decorrência de melhorias tecnológicas automáticas e não-modeladas. A teoria busca compreender as forças econômicas que estão por trás do progresso tecnológico. Segundo a teoria, o progresso tecnológico ocorre quando as empresas ou os inventores maximizadores de lucro buscam desenvolver novos e melhores produtos. É a possibilidade de lucro que leva as empresas a desenvolverem um novo produto, projeto ou ideia. Assim, as melhorias tecnológicas e o próprio processo de crescimento econômico são compreendidos como resultado endógeno da economia.
O que é progresso tecnológico? Dê exemplos. 
Tecnologia é o conjunto de princípios, métodos, instrumentos e processos cientificamente determinadosque se aplicam especialmente à atividade industrial, com vistas à produção de bens mais eficientes e mais baratos. 
O progresso tecnológico gera aumento da quantidade de produto para dados montantes de capital e trabalho. Tal cenário pode levar a produção de produtos mais novos, de melhor qualidade, em maior quantidade e maior variedade. 
Também reduz o número de trabalhadores necessários para se obter dado montante de produto. E é capaz de aumentar a quantidade de trabalho efetivo disponível na economia, ou seja, o trabalho multiplicado pelo estado da tecnologia.
O progresso tecnológico depende dos incentivos que as empresas de uma determinada economia encontram para investir em atividades de pesquisa e desenvolvimento, os quais, por sua vez, têm profundas relações com a estrutura industrial de cada setor produtivo. O progresso tecnológico reduz o número de trabalhadores necessário para se obter um dado montante de produto. Se A dobra, podemos produzir com metade do número de trabalhadores; O progresso tecnológico aumenta o produto que pode ser obtido com um dado número de trabalhadores.
O que é trabalho efetivo? 
É representada por um segmento da população total, delimitado pela faixa etária apta para o exercício de atividades de produção, conforme descrito por Possamai (2001). Os limites desta faixa variam em função do estágio de desenvolvimento da economia, sofrendo ainda a influência de definições institucionais, geralmente expressas através da Apostila de Economia para Administração (Org. George Wilson Aiub 28 2009/01) legislação de cunho social. 
Nas economias menos desenvolvidas observa-se que a idade de acesso às funções produtivas, sobretudo no meio rural, é acentuadamente mais baixa do que nas economias maduras que ostentam altos padrões de desenvolvimento econômico. De forma geral, porém, o acesso se realiza entre 15 e 25 anos e as atividades se desenvolvem ao longo de um período variável que alcança, em média de 30 e 35 anos. A extensão da faixa de ingresso é justificada pela variação dos períodos de preparação do indivíduo e ainda pelas diferenças que se encontram na legislação social de cada país quando à idade mínima de acesso ao trabalho. De outro lado, o tempo de dedicação à produção varia, essencialmente, em função do tipo de atividade desenvolvida, observando-se também aqui variações de natureza legal quanto ao período mínimo exigido para a aposentadoria espontânea ou compulsória. Além disso, há que considerar as diferenças institucionais – também decorrente do estágio de desenvolvimento e do meio em que se realizam as atividades de produção – aplicáveis à mobilização do homem e da mulher. Há diferenças acentuadas não só quanto aos regimes legais de proteção, como ainda quanto às formas de organização social, resultando diferentes períodos de vida produtiva. (POSSAMAI, 2001) 
O que é Economia Aberta?
É a que mantém relações de cunho comercial e financeiro com outros países com objetivo de adquirir ou vender bens, bem como entrada e saída de capital. Uma economia fechada não realiza operações de comercio e investimentos internacionais.
Como se mede a abertura de uma economia?
Pela observação de diversos dispositivos de política econômica que sinalizam ao mercado internacional a capacidade de uma economia em absorver novos negócios e investimentos, importar e exportar produtos, novas tecnologias e o risco do país. Bem como pela sua balança de pagamentos internacionais, que representa uma medida global dos fluxos de bens, serviços e capital entre um país e os demais por um período de tempo. 
Explique o que é taxa Selic.
A Taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é um sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com esses títulos. É obtida mediante cálculo da taxa média ponderada dos juros praticados pelas instituições financeiras e definida a cada 45 dias pelo COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil) para que haja controle na emissão, compra e venda de títulos.
Conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira, ela é usada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações feitas por estas instituições bancárias em títulos públicos federais.
Quanto a Selic está alta o consumo é desestimulado, acarretando em uma redução na venda de mercadorias e serviços pois ela encarece os financiamentos e aumenta os juros cobrados em cartões de crédito.
A Selic também impacta na inflação, pois quando está muito alta o valor do dólar tende a diminuir no país. Isso ocorre, porque muitos investidores externos fazem aplicações no Brasil atreladas aos juros. Entrando e circulando mais dólares na economia brasileira, o real ganha força enquanto o dólar desvaloriza.
Explique o que é o IPCA.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) possui o objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias brasileiras. É utilizado pelo Banco Central como medidor oficial da inflação do país. E o Governo o utiliza como referência para verificar se a meta do país estabelecida para a inflação está sendo cumprida.
O índice é medido mensalmente (entre os dias 1º ao 30º ou 31º, dependendo do mês) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. 
A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à vista. São considerados nove grupos de produtos e serviços: alimentação e bebidas; artigos de residência; comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e cuidados pessoais; transportes e vestuário. Esses grupos são subdivididos em outros subitens. Ao todo, são consideradas as variações de preços de 465 subitens.
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REFERÊNCIAS
Disponível em: <http://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/1186/1/MacroIntroCap.pdf>. Acessado em: 17/03/2016.
Disponível em: <http://www.fep.up.pt/disciplinas/Lec201/Textos/Cap1_slides.pdf>. Acessado em: 17/03/2016.
Disponível em: <http://www.economiaerealidade.com/2007/05/diferenas-entre-crescimento-econmico-e.html>. Acessado em: 17/03/2016.
Disponível em: <https://querogerir.wordpress.com/2013/04/25/macroeconomia/>. Acessado em: 17/03/2016.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimento_econ%C3%B4mico>. Acessado em: 17/03/2016.
Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-03-01/para-medir-crescimento-da-economia-pib-desconsidera-materias-primas-e-bens-usados>. Acessado em: 17/03/2016.
Disponível em: <http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/crescimento-economico-o-que-faz-um-pais-prosperar>. Acessado em: 17/03/2016.
Disponível em: <http://economia.terra.com.br/operacoes-cambiais/pessoa-fisica/entenda-como-e-calculada-a-paridade-de-poder-de-compra,05b62ebe54082410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html>. Acessado em: 17/03/2016.
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Disponível em: <http://www.infomoney.com.br/educacao/guias/noticia/257984/pib-entenda-quais-sao-fatores-que-influenciam-crescimento-economia>. Acessado em: 17/03/2016.Disponível em: <http://continentaleconomics.com/files/Progresso_tecnol_gico_e_crescimento_econ_mico.pdf>. Acessado em: 17/03/2016.
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