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LIGAÇÕES QUÍMICAS TIPOS - Iônica e covalente. A maioria das ligações pode ser classificadas entre iônica e covalente LIGAÇÃO IÔNICA Na (1s2 2s2 2p6 3s1) → Na+ (1s2 2s2 2p6) + 1e- Cl (1s2 2s2 2p6 3s2 3p5) + 1e- → Cl- (1s2 2s2 2p6 3s2 3p6) Estrutura de Lewis (Russel) Na Cl → Na+ Cl - por atração eletrostática forma a lig. Iônica ou eletrovalente • • • •• •• • • • •• •• • • - no estado gasoso: Na+Cl- = par iônico - no estado sólido: Na+ rodeado por 6 Cl-; cada Cl- rodeado por 6Na+. Média 1Na+1Cl-. Sempre um elemento apresenta baixa energia de ionização e o outro, alto. Regra do octeto - camada de valência ns2 np6 é estável (gases nobres) - permite determinar a estequiometria: Na2O, CaCl2, Al2O3, K3N etc LIGAÇÃO COVALENTE Forma entre elementos onde a tendência de ganhar ou perder elétrons é semelhante. E ( k J / m o l ) -458 energia de dissociação repulsão atração Distância (nm)0,074nm Comprimento da ligação (distância média) Balanço de forças: a atrativa cresce rápido com a distância a repulsiva cresce e domina em distância menor MECÂNICA QUÂNTICA ↑↓ Princípio de exclusão de Pauli. Par de elétron emparelhado- molécula não é paramagnética porém o átomo é. H-H Energia vibracional quantizada Ligação de valência ou MO Estrutura de Lewis - mostra quais átomos estão ligados entre sí; - mostra como os elétrons de valência estão colocados (pares de elétrons compartilhados e isolados); - não mostra a geometria da molécula. Regra do octeto - HF, HCl, CH4, CCl4, NH3, C2H6, NH4+ etc; Exceções: octeto incompleto (BeH2, BF3) e expandido (PCl5, etc) Octeto incompleto BF3: 5B (1s2 2s2 2p1) F B F• • •• •• • • •• • • •• • •• Octeto expandido Cl PCl5: 15P (1s2 2s2 2p6 3s2 3p3) Cl P Cl 17Cl (1s2 2s2 2p6 3s2 3p5) Cl Cl Outros ex.: XeF4, BrF5, SF4, BrF3, PF5, etc • • • •• •• • • •• • • •• • • • • • •• • •• •• • • • • • •• • • •• • • F B F (semelhante para BH3) F NO: N O Teoria do Orbital Molecular • • •• •• • • ••• • • • • •• • •• •• • • • • • •• Ressonância O3 O O O O ↔ O O•• •• • • •• • • •• • • ••117o •••• PROPRIEDADES DE UMA MOLÉCULA - Polaridade das ligações - Geometria Polaridade da molécula µ- momento de dipolo elétrico Mesmo nas moléculas neutras sem carga sempre existe uma separação de cargas nas ligações. Moléculas polares orientam-se no campo elétrico → mudança na orientação produz variação de energia → medida do momento elétrico dipolar µ = q.l (µ = ∑qi.Xi) -q +q l -q +q q – unidade eletrostática (ues) l – distância cm µ em Debye (D) 1D = q(ues) x l(cm)/10-18 1D = q(C) x l(m)/3,355x10-30 Na+Cl- l=2,4x10-8cm; q=4,8x10-8 ues (1,6x10-19C) µNaCl=12D (µexp=9D) – desvio devido à polarização. Eletronegatividade de Pauling (Tabela) - Valor referente à diferença de eletronegatividade > 1,7 → lig. Iônica < 1,7 → lig. Covalente Em ligações múltiplas, o desvio é maior. GEOMETRIA Método VSEPR (Repulsão entre pares de eletrônicos da camada de valência) Consiste em determinar a orientação dos pares de elétrons (compartilhados ou isolados) de maneira que as repulsões sejam menores possíveis. Energia pares compartilhados par compartilhados X par isolado pares isolados < < compartilhados par isolado Regra 1. Pares eletrônicos da camada de valência (compartilhados ou isolados) orientam-se de maneira que a sua energia seja mínima; 2. A repulsão entre pares isolados (esparramados e volumosos) é maior que par isolado- compartilhado, que é maior que entre pares compartilhados quando separados pelo mesmo ângulo; 3. Força de repulsão entre pares que estão à 90o<120o<180o. NÚMERO ESTÉRICO E ORIENTAÇÃO DOS PARES ELETRÔNICOS Número estérico é definido como no total de pares de elétrons (compartilhados ou não) ao redor do átomo central. É chamado também de pares de valência (PV). AsCl3 (33As, 17Cl) AsCl Cl Cl•• •• • • •• • ••• • • • • • • •• • • •• • • Número estérico ou PV = 4 SF4 (16S, 9F) Número estérico ou PV = 5SF F•• •• • • •• • • • • • • •• Tabela de geometria (ver cópia) As •• Cl Cl Cl - Orientação tetraédrica - Geometria da molécula = Pirâmide trigonal S F F F F •• S F F F F • • 3 pares isol-comp 90o 3 pares comp-comp 90o 3 pares comp-comp 120o 1 par isol-comp 180o 2 pares isol-comp 90o 4 pares comp-comp 90o 2 pares isol-comp 120o 1 par comp-comp 120o 1 par comp-comp 180o F F F• •• • • ••• • • • • • • •• • • -Orientação=bipi- râmide trigonal - Geometria = gangorra Exercício: Escreva a estrutura de Lewis e determine a geometria das seguintes moléculas: SF6, PF5, BrF5, BrF3, XeF4. LIGAÇÕES MÚLTIPLAS CO2 O=C=O - Ligações múltiplas é formada por 2 tipos de ligações (σ e pi) - Geometria é determinada pelas ligações σ. •• • •• • • • pi pi Número estérico ou PV = PV -PV = 2 → orientação linearCO O •• •• •• • • • • • • • • pi pi σ σ Número estérico ou PV = PVtotal-PVpi = 2 → orientação linear molécula linear Exercício: Escreva a estrutura de Lewis e determine a geometria das seguintes moléculas: H2CO, F2SO2. CARGA FORMAL E NÚMERO DE OXIDAÇÃO CARGA FORMAL 1) Designar os elétrons dos pares isolados ao seu átomo; 2) Dividir cada par compartilhado atribuindo um elétron para cada átomo Carga formal = (elétrons de valência)átomo isolado – (elétron de valência)átomo ligado SO O•• •• • • •• • • • • •• • • •• • • O •••• • • 2- Átomo No de e- de valência átomo isolado No de e- de valência átomo ligado Carga formal S 6 4 +2 O •• • ••• • • • • •• O 6 7 -1 C O•••• •• •••• C 4 5 -1 O 6 5 +1 ClO O O•• •• • • •• • ••• • • • • • • •• • • •• • • O •••• • • H H 1 1 0 O(2lig) 6 6 0 O(1lig) 6 7 -1 Cl 7 4 +3Soma das cargas=carga da espécie NÚMERO DE OXIDAÇÃO Existem dois métodos para determinação Método 1 Ilustra melhor a diferênça entre a carga formal. 1) Designar os elétrons dos pares isolados ao seu átomo; 2) Designar os pares de elétrons compartilhados ao átomo mais eletronegativo. • • • +7 Átomo No de e- de valência No de e- de valência No oxid. Número de oxid. = (elétrons de valência)átomo isolado – (elétron de valência)átomo ligado (método1) ClO O O•• •• • • •• • ••• • • • • • • •• • • •• • • O •••• • • H +7 -2 +1 Átomo No de e- de valência átomo isolado No de e- de valência átomo ligado No oxid. H 1 0 +1 O(2lig) 6 8 -2 O(1lig) 6 8 -2 Cl 7 0 +7 Soma dos no oxid =carga da espécie Método 2 Regra 1) Flúor tem sempre o no de oxidação -1; 2) Oxigênio tem sempre o no de oxidação -2. Exceções: a) Peróxidos (-1) e superóxidos (-1/2); b) Fluoretos de oxigênio OF2 (+2) e O2F2 (+1); 3) Hidrogênio tem no de oxidação +1. Exceção: em hidretos metálicos é -1; 4) Compostos de elementos do grupo periódico IA e IIA tem seus no de oxidação +1 e +2, respectivamente. Elementos do grupo periódico IIIA possuem geralmente o no de oxidação +3; 5) Na fórmula da substância ou espécie (íon, átmo, molécula) a soma dos no de oxidação de todos os átomos é igual à carga elétrica que aparece com a fórmula;de todos os átomos é igual à carga elétrica que aparece com a fórmula; a) num átomo de qualquer elemento no estado livre (não combinado) tem no de oxidação zero; b) Qualquer íon simples (monoatômico)tem seu no de oxidação igual à sua carga; c) a soma dos no de oxidação de todos os átomos da fórmula de um composto inteiro é igual à zero; d) a soma dos no de oxidação de todos os átomos que aparecem na fórmula de um íon poliatômico ou complexo é igual à carga elétrica do íon. MECÂNICA QUÂNTICA - Diagramas de Lewis explicaram as fórmulas moleculares e o conceito de valência; - esclareceu que o compartilhamento de par de elétrons era a base de uma ligação química covalente (esses avanços ocorreram 10 anos antes do desenvolvimento da mecânica quântica); - Mas somente mecânica quântica foi capaz de explicar o comportamento dos elétrons nas moléculas; - Se todas as ligações fossem iônicas, bastava conhecer as condições necessárias para que os elétrons pudessem ser transferidos de um átomo para outro para descrever a ligação química; -Maioria da ligações são covalentes: funções de onda de dois átomos devem sobrepor para-Maioria da ligações são covalentes: funções de onda de dois átomos devem sobrepor para a formação da lig. covalente – e se a ligação se forma, os elétrons são ligantes que elimina a repulsão eletrostática entre dois núcleos. LIGAÇÃO IÔNICA Momento dipolar do NaCl é 25% menor que o calculado. Isso se deve distorção do íon esfericamente simétrica – aparecimento de momento dipolar induzido LIGAÇÃO COVALENTE Teoria da ligação de valência (sobreposição de orbitais atômicos) e Teoria do orbital molecular (forma se novos orbitais) TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (VB) -Considera que um par de átomos forma a ligação; -Os orbitais atômicos (forma) permanecem essencialmente inalterados; -O par de elétrons ocupa um orbital em cada um dos átomos simultaneamente. Geometria - determinada pelos orbitais híbridos HIBRIDAÇÃO sp3 Carbono (1s2 2s2 2p2) ↑ ↑↑↓2s 2p 2px 2py 2pz ↑↓ ↑↓↑↓2s 2p 2px 2py 2pz ↑↓∆ ↑↓ ↑ ↑↑↓ 1s 2s 2p ↑↓ ↑↓ ↑↓↑↓ 1s 2s 2p ↑↓ H H HH ↑↓ ↑ ↑↑ 1s 2sp3 2sp3 2sp3 ↑ 2sp3 ↑↓ ↑↓ ↑↓↑↓ 1s 2sp3 2sp3 2sp3 ↑↓ 2sp3 H H H H 2p 2s 2sp3 Exercício:Montar a molécula CH3-CH3 mostrando os orb. Híbridos, o tipo e a geometria da molécula Nitrogênio (1s2 2s2 2p3) 2p 2p 2p 2p 2p 2p Hibridação sp3 Geometria da molécula= tetraédrica (109,5o) 2px 2py 2pz ↑↓ ↑↓ ↑↓↑↓ 1s 2s 2p 2px 2py 2pz ↑↓∆ H H H ↑↓ ↑ ↑↑↓ 1s 2sp3 2sp3 2sp3 ↑ 2sp3 ↑↓ ↑↓ ↑↓↑↓ 1s 2sp3 2sp3 2sp3 ↑↓ 2sp3 H H H ↑↓ ↑ ↑↑↓ 1s 2s 2p ↑ NH3 2sp3 Hibridação sp3 Geometria da molécula= pirâmide trigonal (107o) Exercício:Montar a molécula CH3-NH2 mostrando os orb. híbridos e dar a geometria da molécula Oxigênio (1s2 2s2 2p4) 2p 2p 2p 2p 2p 2p H2O 2sp3 Hibridação sp3 Geometria da molécula= angular (105o) 2px 2py 2pz ↑↓ ↑↓ ↑↓↑↓ 1s 2s 2p 2px 2py 2pz ↑↓∆ H H ↑↓ ↑↓ ↑↑↓ 1s 2sp3 2sp3 2sp3 ↑ 2sp3 ↑↓ ↑↓ ↑↓↑↓ 1s 2sp3 2sp3 2sp3 ↑↓ 2sp3 H H ↑↓ ↑↓ ↑↑↓ 1s 2s 2p ↑ Exercício:Montar a molécula CH3-OH mostrando os orb. híbridos e a geometria da molécula Enxofre (1s2 2s2 2p6 3s2 3p4) 2px 2py 2pz ↑↓ ↑↓ ↑↓↑↓ 1s 2s 2p 2px 2py 2pz ↑↓ ∆ ↑↓ ↑↓ ↑↑↓ 1s 2s 2p ↑ 3px 3py 3pz ↑↓ ↑↑↓3s 3p ↑ ↑↓ ↑↓↑↓2s 2p 3px 3py 3pz ↑↓ H H ↑↓1s ↑↓ ↑↓↑↓ 2sp3 2sp3 2sp3 ↑↓ 2sp3 ↑↓ ↑↓ ↑↓↑↓ 1s 3sp3 3sp3 3sp3 ↑↓ 3sp3 H H ↑↓ ↑↑↓ 3sp3 3sp3 3sp3 ↑ 3sp3 ↑↓ ↑↓↑↓ 2sp3 2sp3 2sp3 ↑↓ 2sp3 HIBRIDAÇÃO sp2 ↑↓ ↑ ↑↑↓ 1s 2s 2p 2px 2py 2pz ↑↓ ↑↓ ↑↓↑↓ 1s 2s 2p 2px 2py 2pz ↑↓∆ H C CH 2sp 2sp 2sp 2p 2sp 2sp 2sp 2p CH2=CH2 ↑↓ ↑ ↑↑ 1s 2sp2 2sp2 2sp2 ↑ 2pz ↑↓ ↑↓ ↑↑↓ 1s 2sp2 2sp2 2sp2 ↑ 2pz H H ↑↓ ↑↓ ↑↑↓ 1s 2sp2 2sp2 2sp2 ↑ 2pz H H C1 C2 σ pi p puro sp2 p puro C C H H H H 1 lig. pi Exercício:Montar a molécula CH2=O mostrando os orb. híbridos e dar a geometria da molécula Exercício:Montar a molécula CH≡CH mostrando os orb. híbridos e dar a geometria da moléculaExercício:Montar a molécula CH≡CH mostrando os orb. híbridos e dar a geometria da molécula Exercício:Montar a molécula BeH2 (sp) e BH3 (sp2) mostrando os orb. híbridos e dar a geometria das moléculas TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR (MO) -Orbitais atômicos são substituídos por um novo conjunto de níveis energéticos na molécula (orbitais moleculares). - As camadas inferiores podem contribuir mas, em muitos, o efeito é pequeno. O orbital molecular é formado por combinação linear de orbitais atômicos (CLOA) σ1s = ψa(1s) + ψb(1s) (orbital ligante) σ1s*= ψa(1s) - ψb(1s) (orbital antiligante)H2 ↑1sa ↑ 1sb ↑↓ σ1s σ1s* Orbital antiligante Orbital ligante Orb.atômico Orb.atômicoOrb. molecular Todos os elétrons estão emparelhados = molécula não é paramagnética + - + + Ordem de ligação= no de e- no orb.lig − no de e- no orb.antilig 2 Ordem de ligação > 0, forma-se a ligação Ordem de ligação = 0, a ligação não se forma Exercício: Fazer o diagrama de MO de Li2. A molécula forma? É paramagnética? Provar através da teoria do MO que a molécula He2+ se forma mas He2, não. Orbitais moleculares dos orbitais p σplig * 2pa 2pb σ2p*+ +- - - +-+ σplig 2pa 2pb σ2p piplig piplig * 2pa 2pb pi2p pi2p* pi2p pi2p* - + + + -+ + + - - (a) B2, C2, N2 AO AOMO 2pa 2pb σ 2p σ2p* pi2pz*pi2py* px py pz py pz px ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↓2sa 2sb ↑↓ σ2s σ2s* ↑↓ pi2ppi2p ↑↓ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ Ordem de lig = 2/2=1 Molécula é paramagnética B2: 1s21s2(σs)2 (σs*)2 (piy)1 (piz)1 ou KK (σs)2 (σs*)2 (piy)1 (piz)1 (b) O2, F2, Ne2 AO AOMO 2pa 2pb σ σ2p* pi2p pi2pz* pi2p pi2py* px py pz py pz px ↑↓↑↓↑↓↑↓ ↑↓↑↓↑↓↑↓ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↓↑↓↑↓↑↓ ↑↓↑↓↑↓↑↓ ↑↓↑↓↑↓↑↓ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↓2sa 2sb ↑↓ σ2s σ2s* ↑↓ σ 2p ↑↓ Ordem de lig = (6-2)/2=2, Molécula é paramagnética O2: 1s21s2(σs)2 (σs*)2 (σp)2 (σp*)2 (piy)2 (piz)2 (piy*)1 (piz*)1 ou KK (σs)2 (σs*)2 (σp)2 (σp*)2 (piy)2 (piz)2 (piy*)1 (piz*)1 (c) Heteroátomos CO, CN, NO, etc (semelhante ao diagrama do N2) MO - MOLÉCULAS TRIATÔMICAS H3 + + + + + + - + Ligante antiligante Não ligante Ligante CH2 linear 1s x 2H 2p 2s σs σs* σpxs σpxs* py pz CH2 angular ou multicêntrica 1s x 2H 2p 2s σs σpz* σpx σpx* py pz AO MO Banda de valência Banda de valência Ligações metálicas - condutores Banda de condução Banda de condução Semicondutores Eg Isolantes AO MO Banda de valência AO MO Banda de valência Banda de condução Isolantes Eg ÍONS COMPLEXOS ESTRUTURA GERAL Íon metálico central rodeado de ligantes NÚMERO DE COORDENAÇÃO NH3 2+ .. Cu2+ + 4:NH3→ H3N: Cu :NH3 (Ligação covalente coordenada) .... NH3 Cu(NH3)42+⇒ no de coordenação = 4 - Geralmente o no de coordenação 2-8 (par) - no de coordenação e geometria estão inter-relacionados Ag(NH3)2+ ⇒ no de coordenação = 2 ⇒ íon linear Zn(NH3)42+⇒ no de coordenação = 4 ⇒ íon tetraédrico Cu(NH3)42+⇒ no de coordenação = 4 ⇒ íon tetraédrico Cr(NH3)63+⇒ no de coordenação = 6 ⇒ íon octaédrico (mais comum nos complexos de metais de transição) FÓRMULAS 1. Primeiro o íon central seguido de ligantes 2. Quando os ligantes não forem todos iguais, ligantes aniônicos são escritos antes dos ligantes neutros. Exemplos: CrCl2(NH3)4+, Fe(OH)(H2O)52+ etc. NOMENCLATURA 1. Referir primeiro os ligantes e depois o átomo central; 2. O estado de oxidação do átomo metálico central é indicado com numeral romano entre parênteses no final do nome do metal; 3. Lig. aniônicos terão nomes com terminação em o; a) ânions cujos nomes terminam em eto e ido, estes sufixos sãoa) ânions cujos nomes terminamem eto e ido, estes sufixos são substituídos por o: ânion nome do ânion nome quando é ligante Cl- cloreto cloro Br - brometo bromo OH- hidróxido hidroxo CN- cianeto ciano b) ânions cujos nomes terminam em ato, mantém o mesmo sufixo: sulfato, tiossulfato, oxalato, tiocianato, etc. 4. Ligantes neutros são denominados como molécula neutra. Exceção para H2O (aquo), NH3 (amin), CO (carbonila); 5. Número de ligantes são especificados usando prefixos gregos: di, tri, tetra, etc. São empregados bis, tris e tetraquis quando no ligante já tiver esses prefixos. Exemplo: bis(etilenodiamina). 6. Quando o complexo for aniônico, usar a terminação ato para o metal central. cromo – cromato ferro – ferrato alumínio – aluminato Fórmula Nome do complexo . Co(H O) 2+ Íon hexaaquocobalto (III)Co(H2O)62+ Íon hexaaquocobalto (III) CoCl42- Íon tetraclorocobaltato (II) Ni(CN)42- Íon tetracianoniquelato (II) Cr(OH)2(H2O)4+ Íon dihidroxotetraaquocrômio (III) Cr(OH)3(H2O)3 Trihidroxotriaquocrômio (III) Cr(OH)4(H2O)2- Íon tetrahidroxodiaquocromato (III) CoCl4(NH3)2- Íon tetraclorodiamincobaltato (III) LIGAÇÃO Teoria de ligação de valência Teoria do campo ligante Teoria do campo cristalino TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA Exemplo: Fe(CN)63- Fe (Z=26): [Ar] ↑↓ ↑_ ↑_ ↑_ ↑_ ↑↓ __ __ __ 3d 4s 4p Fe3+ (fund.): [Ar] ↑_ ↑_ ↑_ ↑_ ↑_ __ __ __ __ dxy dyz dxz dx2-y2 dz2 Fe3+ (fund.): [Ar] ↑↓ ↑↓ ↑_ __ __ __ __ __ __ Fe3+ (hibr.) : [Ar] ↑↓ ↑↓ ↑_ __ __ __ __ __ __ 3d d2sp3 [:C:::N:]- hibridização [:C:::N:]- Fe3+ (coord) : [Ar] ↑↓ ↑↓ ↑_ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ Fe N ≡ C C ≡ N 3- Íon hexacianoferrato (III) Exercício: Monte os íons Ni(CN)42- e Zn(CN)42- Ni(CN)42- (Íon tetracianoniquelato (II)) Ni (Z=28): [Ar] ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑_ ↑_ ↑↓ __ __ __ 3d 4s 4p Ni2+ (fund.): [Ar] ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑_ ↑_ __ __ __ __ dxy dyz dxz dx2-y2 dz2 Ni2+ (fund.): [Ar] ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ __ __ __ __ __ Ni2+ (hibr. : [Ar] ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ __ coord.) 3d dsp2 4p Geometria: quadrado planarGeometria: quadrado planar Zn (Z=30): [Ar] 3d10 4s2 (hibridização sp3) TEORIA DO CAMPO LIGANTE Exemplo: complexo com geometria octaédrica Quando os ligantes aproximam-se do íon central, somente os orbitais ns, npx, npy, npz e os orbitais (n-1)dx2-y2 e (n-1)dz2 podem estabelecer sobreposição favorável com os orbi- tais do ligante. Os orbitais moleculares formados estão mostrados na figura. __ __ __ t1u* p __ __ __ __ a1g* s __ __ __ eg* d __ __ __ __ __ __ __ __ t2g x2-y2 z2 xy yz xy ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ Orbital do átomo Orbital do ligante central ↑↓ ↑↓ e E n e r g i a central ↑↓ ↑↓ eg ↑↓ a1g ↑↓ ↑↓ ↑↓ t1u Orbitais moleculares Diagrama de nível de energia dos orbitais moleculares num complexo octaédrico TEORIA DO CAMPO CRISTALINO Considera somente os orbitais t2g e eg*. Desdobramento octaédrico: __ __ eg* dx2-y2 dz2 3/5∆O d __ __ __ __ __ xy yz xz x2-y2 z2 2/5∆O Orbital do átomo __ __ __ t2g ↑↑↑↑Orbital do átomo __ __ __ t2g dxy dyz dxz Desdobramento tetraédrico: __ __ __ t2g dxy dyz dxz 2/5∆t d __ __ __ __ __ xy yz xz x2-y2 z2 Orbital do átomo 3/5∆t __ __ eg* dx2-y2 dz2 Campo ligante fraco (∆∆∆∆O pequeno) Campo ligante forte (∆∆∆∆O grande) __ __ __ __ d1 ↑_ __ __ ↑_ __ __ __ __ __ __ d2 ↑_ ↑_ __ ↑_ ↑_ __ __ __ __ __ d3 ↑_ ↑_ ↑_ ↑_ ↑_ ↑_ ↑_ __ __ __ d4 ↑_ ↑_ ↑_ spin alto ↑↓ ↑_ ↑_ spin baixo ↑_ ↑_ __ __ d5 ↑_ ↑_ ↑_ spin alto ↑↓ ↑↓ ↑_ spin baixo ↑_ ↑_ __ __↑_ ↑_ __ __ d6 ↑↓ ↑_ ↑_ spin alto ↑↓ ↑↓ ↑↓ spin baixo ↑_ ↑_ ↑_ __ d7 ↑↓ ↑↓ ↑_ spin alto ↑↓ ↑↓ ↑↓ spin baixo ↑_ ↑_ ↑_ ↑_ d8 ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑_ ↑↓ ↑_ d9 ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ d10 ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ Ligantes Substâncias que possuem átomos com pares de Série eletroquímica: capacidade de desdobrar os orbitais d I-<Br-<Cl≅≅≅≅SCN-<F-<OH-<H2O<-NCS-<NH3<NO2-<CO≅≅≅≅CN- Ligantes campo fraco→→→→→→→→ ligantes campo forte elétrons não compartilhados (N, O e S). São classificados de acordo com o n0 de átomos com pares de e- não compartilhados Monodentados: NH3 Bidentados (quelatos): NH2CH2CH2NH2 Polidentados (quelatos): EDTA (2N e 4O) Quelatos polidentados .. .. H2N-CH2-CH2-NH2 (etileno-diamina) Co NH2 Cl CH2 Cl _ Quelato=garra em grego bidentados Co NH2 CH2 CH2 Cl Cl Íon tetracloroetileno-diaminocobaltato (III) Quelatos polidentados APLICAÇÃO DOS COMPLEXOS -NaFeEDTA and Na2EDTA adicionados em compostos de ferro em cereais para fortificar aumenta a absorção de ferro em adultos. -Injeção intravenosa de Na2CaEDTA é usado clinicamente para eliminação de Pb2+ em pessoa intoxicadas. A constante de formação do complexo Pb-EDTA is 1018. Assim o íon Pb+2 é trocado pelo Ca+2 no complexo pois a constante de formação de complexo de cálcio é menor: Pb+2 + CaY-2 → PbY-2 + Ca+2 K ~ 108 Cinco dias é o limite para o tratamento para prevenir a depleção de Zn+2. O íon Zn+2 também toma o lugar do Ca+2 no complexo. EDTA é adicionado como anticoagulante no sangue armazenado pois se liga ao íon Ca+2. ESTABILIDADE DOS COMPLEXOS [Ag(CN)2]- � Ag+ + 2CN- Constante de instabilidade =Ki= 6,8x10-3 �1 = ���+�. � �−� ��� �� � �2 = ��� �� �. � �−� ��� ��2� Constante de estabilidade ou formação= Kf= 1/Ki=147,06 AgCN� Ag+ + CN- [Ag(CN) ]- � AgCN + CN-�2 = ��� �� �. � �−� ��� ��2� [Ag(CN)2]- � AgCN + CN- ESTABILIDADE DOS COMPLEXOS APLICAÇÃO DOS COMPLEXOS EM ANÁLISES a) Teste específicos para íons: - Adição de amônia produz produto azul escuro com cobre. Somente níquel apresenta uma reação semelhante, mas podem ser diferenciada; - Teste de íons ferro: Fe3+ + SCN- forma desde [FeSCN]2+ até [Fe(SCN)6]3- O [Fe(SCN)3] é neutro e pode ser extraído com álcool amílico; algumas espécies são atraídos pelo anodo e outras, pelo cátodo; b) Mascaramento: Exercício 2: Uma solução contendo íons tetracianocuprato (I), [Cu(CN)4]3-, e tetracianocadmiato (II), [Cd(CN)4]2-, sendo a concentração de ambos 0,5M, a solução apresenta pH=9,0 e contém 0,1mol.L-1 de íons cianeto livres. Analisar se pode precipitar Cu2S e/ou CdS se adicionarmos H2S. b) Mascaramento: - No teste de cádmio, na mistura cobre e cádmio, o cobre é mascarado com CN- e o Cd é precipitado com gás sulfídrico (H2S)
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