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TEORIA GERAL DO DIREITO
Ação, trabalho, labor, jus e lex. 
O direito como fenômeno decisório, um instrumento de poder, e a ciência jurídica como tecnologia.
O direito se adquiriu culturalmente em nossa civilização
Considerações de Hannah Arendt em ‘’ A condição Humana’’
Na antiguidade, a distinção entre a polis e a oikia marcava a diferenciação entre vida pública e vida privada do cidadão. Polis era composta por muitos governantes e a oikia ou casa, era o âmbito onde o individuo buscava atender suas necessidades instintivas (comer, dormir, procriar e etc.). 
Essa necessidade exigia que o homem da oikia exercesse uma atividade para sua sobrevivência denominada labor. 
Labor distingue-se de trabalho; tem relação com o processo ininterrupto de produção de bens que eram integrados no corpo após sua produção, não tinham permanência no mundo, como por exemplo, os alimentos. 
Produção de bens exigia instrumentos que se confundiam com o próprio corpo: braços, mãos, facas e nesse sentido, o homem labuta (é um operário) que poderia ser chamado de animal laboraras. 
A relação de poder na oika era familiar e patriarcal
Privus= oika, labor consistiam na vida privada. 
Na esfera pública (polis) é onde os cidadãos poderiam agir como iguais
Diferente de Oikia, onde o labor era predominante, a polis tinha como principal característica a ação. 
A ação se diferencia do labor pela dignificação do homem → agora homem agia entre indivíduos ‘’iguais’’ e em conjunto, seu terreno era de homens livres que se governavam. 
Surge o homem político (que age). 
A ação era uma pratica instável devido a sua ilimitação e imprevisibilidade → volubilidade das relações humanas, da política em geral, cujo único modo de tronar estável vinha da própria ação através do uso de uma espécie de virtude. 
Para limitar a ação, deveriam ser criadas fronteiras para as cidades e leis para comportamentos → Entra o conceito de trabalho. 
Para criar as delimitações da cidade surge o trabalho do arquiteto ou do legislador para criar leis. 
O trabalho se diferencia de labor e da ação pela sua não futilidade. O trabalho tinha como objetivo um produto ou bem de uso que, diferentemente do labor, tinha caráter duradouro → atividade que nota da violência, transforma a natureza, ao domina-la: da arvore que se corta, faz-se a mesa. 
Na antiguidade, existia uma diferenciação entre lex (legislação enquanto trabalho do legislador) e jus (direito enquanto resultado da ação) → O trabalho do legislador não se encontrava com o direito devido a natureza de obtenção desse, a ação. 
Jus era arbitrada pela lex, mas a estabilidade do jus era condicionada por mérito próprio e inerente a ação. ‘ a virtude do justo, a justiça’. 
Era moderna:

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