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lei 12.037/2009: Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando: IV- a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; A identificação criminal não é obrigatória, mas quando entendida como essencial às investigações policiais, o juiz competente irá decidirá de ofício, ou mediante representação da autoridade policial, a requerimento do Ministério Público ou do advogado de defesa, a exibilidade da identificação criminal. O juiz delibera sobre esse assunto via despacho, porém, essa decisão, nas palavras de Noberto Avena, "assume o caráter de uma verdadeira decisão interlocutória, que deve estar amparada em elementos de convicção suficientes para demonstrar a incidência desta hipótese, e devidamente fundamentada"(Pág. 126 Avena, Noberto). Trata-se de uma identificação criminal fundada na essencialidade para as investigações criminais, que pode exigir, além da identificação fotrográfica e datilócópia, a indentificação genética. Os dados coletados são armazenados em bancos de dados de perfis genéticos, "gerenciado por unidade oficial de perícia criminal"(art.5º -A da Lei 12.037/2009). Esse exigência poderá ser exigida em caso de existência de irmão gêmeo ou parente muito semelhante fisicamente, como exemplifica Noberto. Visa evitar possíveis equívocos em futuro indiciamento e ação penal, já que, sengundo Avena, "não é incomum pessoas investigadas apresentarem documentos de parentes com os quais guardam semelhança física."
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