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18/06/2016 1 Vasos sanguíneos PATO LO G I A H U M A N A I I Alto índice de morbidade e mortalidade; Causas: • Estreitamento ou obstrução dos vasos • Enfraquecimento da parede dos vasos Doenças vasculares Vasos sanguíneos * Células endoteliais PA risco cardiovascular; Consequências: • risco de AVE e aterosclerose; • Hipertrofia cardíaca; • Insuficiência renal; • Dissecção da aorta; • Demência por multi-infarto cerebral. Doença hipertensiva vascular PA < 120/80 mmHg: risco cardiovascular 2,5 x que indivíduos limítrofes (130-139/ 85-89 mmHg) Regulação da PA Vasoconstrição 1 2 18/06/2016 2 Classificação: 1) Causa: • Hipertensão primária (essencial): ~90% dos casos; • Hipertensão secundária: ~10% dos casos. 2) Aspectos hemodinâmicos: • Aumento da resistência vascular periférica; • Aumento do volume sanguíneo/débito cardíaco; • Perda da elasticidade da aorta. Doença hipertensiva vascular Classificação: 3) Evolução clínica: • Hipertensão arterial benigna - Diastólica <110 mmHg - Curso clínico insidioso • Hipertensão arterial maligna - Diastólica > 120 mmHg - Evolui de uma HA benigna; - Curso clínico agudo: cefaléia, distúrbios visuais, cardíacos, renais e encefálicos - 75% mortalidade/ano; Doença hipertensiva vascular Hipertensão essencial: • Idade média: 35-45 anos; • Sexo: mais incidente em ♀ ( mortalidade em ♂); • Raça: 2x mais incidente em negros (complicações 20x mais frequente); • Fatores genéticos: 75% possuem histórico familiar (Doença poligênica: metabolismo da aldosterona e em proteínas que reabsorção de Na+; Ca+2 nas células ML); • Fatores ambientais: tabagismo, estresse, alimentação. Doença hipertensiva vascular Hipertensão secundária: • Hipertensão renal* - Estenose da artéria renal, com aumento da renina; - Doenças renais parenquimatosas, com filtração sanguínea inadequada. • Hipertensão endócrina - Síndrome de Cushing: aumento de cortisol; - Feocromocitoma: liberação de adrenalina; - Adenoma cortical: liberação de aldosterona; - Estrogênio: gravidez e AC orais. Doença hipertensiva vascular • Gravidez - resistência periférica por substâncias liberadas das artérias espiraladas útero-placentárias aterosadas. • Hipertensão cardiovascular - Rigidez da aorta (aterosclerose). • Hipertensão neurogênica - Aterosclerose no seio carotídeo (barorreceptores); - Hipertensão intracraniana: perfusão cerebral e hipóxia, com PA sistêmica por contrarregulação; - Psicogênica: estresse, emoções catecolaminas. Doença hipertensiva vascular Consequências: • Aorta e vasos de médio calibre - Arteriosclerose estenose, aneurisma/dissecção; - Transformação mixóide (aorta) – distúrbios de nutrição na média por compressão do vasa vasorum • Arteriolas - Arteriolosclerose hialina (HA benigna): Deposição de componentes do plasma (fibrinogênio) entre o endotélio e a média estreitamento da parede, necrose e enfraquecimento da parede; Doença hipertensiva vascular 18/06/2016 3 - Arteriolosclerose hiperplásica (HA maligna): hiperplasia de células musculares lisas, com estreitamento luminal (“casca de cebola”); - Arteriolosclerose necrosante (HA maligna grave): arteriosclerose + depósitos fibrinoides e necrose. Doença hipertensiva vascular Arteriolosclerose: pequenas artérias e arteríolas Lesão isquêmica distal; Esclerose de Monckeberg: deposição de Ca+2 em artérias musculares em indivíduos > 50 anos Sem manifestações clínicas; Aterosclerose: Formação de placa ateromatosa na íntima de artérias de médio e grande calibre Obstrução luminal, trombose, aneurisma e dissecção (enfraquecimento da parede vascular); Arteriosclerose Aterosclerose Localização: • Regiões de bifurcação/turbulência Importância clínica: • Responsável por metade dos óbitos mundiais; - IAM - AVE - Ruptura de aneurismas de aorta 1 2 3 4 5 Aterosclerose Fatores de risco constitucionais: • Genéticos: relacionados a hipertensão, diabetes e dislipidemia; • Idade: 5x a partir dos 40 anos; • Gênero: ♀menopausadas. Fatores de risco modificáveis: • Hiperlipidemia ( LDL HDL): dieta, exercício físico, consumo moderado de etanol; • Hipertensão: 60% o risco de IAM em pacientes com aterosclerose; • Tabagismo: 1 maço/dia 2x o risco. Aterosclerose Patogenia: Aterosclerose 18/06/2016 4 Aterosclerose Microambiente inflamatório! Aterosclerose Células espumosas “Ombro” Neovascularização Aterosclerose Aspectos macroscópicos: Aterosclerose Consequências clínicas: Aterosclerose Consequências clínicas: • Estenose: isquemia angina, claudicação intermitente... • Ruptura: - Risco extrínseco: PA, estímulo adrenérgico, trauma... - Risco intrínseco: composição da placa ( lipídeos ML/colágeno células inflamatórias (colagenases)). Aterosclerose • Aneurisma: - Definição: dilatação do vaso congênita ou adquirida, com formato sacular ou fusiforme; Síntese inadequada de MEC pelas células musculares lisas (mutações em moléculas sinalizadoras do TGF-beta); Degradação excessiva de tecido conjuntivo (produção de MMP’s por macrófagos ativados; mutações em MMP’s e TIMP’s). 18/06/2016 5 Localização: Micótico* (qualquer lugar) Aneurisma sacular Aorta torácica (HA) Aorta abdominal (aterosclerose) Coronária(congênito, doença de Kawasaki) Polígono de Willis • Aneurisma da aorta abdominal: - Aneurisma aterosclerótico mais comum; - Perfil:♂, tabagista, > 50 anos; - Patogenia: RI na placa MMP’s/proteolíticas degeneração e necrose da camada média enfraquecimento da parede arterial; - Consequências clínicas: Obstrução de um vaso ramificado da aorta (isquemia distal); Tromboembolismo (é comum a presença de trombo semi- oclusivo no saco aneurismático); Compressão de estruturas adjacentes (ureter, vértebras...); Aneurisma Aneurisma da aorta abdominal Aspectos macroscópicos: Ruptura, com hemorragia maciça ( tamanho risco de ruptura). • Aneurisma da aorta torácica: - Geralmente relacionado a HA e a Síndrome de Marfan; - Raros - Consequências clínicas: Dificuldade respiratória/alimentar (compressão); Tosse (irritação nervos laríngeos); Dor (erosão das costelas/vértebras); Doença cardíaca (estreitamento óstio coronário); Ruptura. Aneurisma Aterosclerose • Dissecção da aorta (“aneurisma dissecante): - Definição: espalhamento de sangue nos planos laminares da média através de uma laceração da íntima, podendo se romper através da adventícia; - Causas: HA (♂, 40-60 anos); Síndrome de Marfan (♂/ ♀ jovens); Complicações de canulações arteriais; - Localização: geralmente na aorta ascendente, próximo a valva aórtica; Dissecção da aorta - Classificação: 18/06/2016 6 - Consequências clínicas: Grande extensão: compressão dos óstios de origem dos ramos arteriais, com isquemia distal; Ruptura externa: Hemorragia, tamponamento cardíaco (interior do saco pericárdico); * Óbito 35% dos pacientes em 15 minutos Formação de aorta de dois canos: Reentrada do hematoma dissecante na aorta por uma outra laceração na íntima, criando um canal vascular na média (que podem sofrer endotelização). Dissecção da aorta Dissecção da aorta Aspectos macroscópicos: * Compressão da luz da aorta pela dissecção ** Ruptura da adventícia, com hematoma em torno da artéria pulmonar Definição: Inflamação da parede dos vasos (*arteríolas, capilares e vênulas); Causas: agressão imuno-mediada, agressão direta por agentes infecciosos; radiação, traumas e toxinas; Sintomas locais e/ou sistêmicos (febre, mialgia, artralgia); Mecanismos imunomediados: 1) Deposição de imunocomplexos (HS III) • Medicamentosa:medicamento atua como hapteno (penicilina) ou sua estrutura desencadeia RI (estreptoquinase); • Pós-infecciosa: AC contra mo + AG de superfície mo precipitação nos vasos; Vasculites 2) Anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos (ANCA’s) • Neutrófilos + ANCA´s ERO Lesão endotelial (pauci- imune); • PR3-ANCA: constituinte dos grânulos azurófilos análogo a diversos peptídeos microbianos; • MPO-ANCA: enzima produtora de ERO; induzível por diversos medicamentos; • Mecanismos: - Reação cruzada - Secreção de PR3 e MPO por células ativadas 3) Anticorpos anti-células endoteliais Vasculites Vasculites Vasculites Grandes vasos Localização Sexo Idade Sintomas Arterite de células gigantes - temporal - retiniana ♂/ ♀ > 50 - dor facial e cefaleia - sintomas oculares abruptos Arterite de Takayasu - aorta - pulmonar - renal ♀ 10-20 - distúrbios cerebrais isquêmicos - enfraquecimento dos pulsos - cansaço dos membros - tardio: PA Patogenia: AC contra fibras elásticas necrose de células ML da média recrutamento de linfócitos/plasmócitos e macrófagos/células gigantes; Morfologia: Inflamação granulomatosa, espessamento nodular da íntima, lúmen, provocando isquemia nas ramificações. 18/06/2016 7 Vasculites Arterite de Takayasu: aspectos macro e microscópicos Vasculites Vasos médios Localização Sexo Idade Sintomas Poliartrite nodosa - rins - coração - TGI ♂ ~45 - de acordo com o vaso afetado: hemorragias digestiva e urinária, dores musculares e articulares Arterite de Kawasaki - coronária ♂/ ♀ < 4 - eritema mucosas - edema das mãos e pés - rash descamativo - linfadenopatia Morfologia: Acometimento focal de todas as camadas arteriais, provocando espessamento nodulares. Pode ocorrer necrose fibrinoide (poliartrite nodosa). Arterite de Kawasaki Febre > 5 dias Linfadenopatia cervical Mucosite Mucosite Aneurismas coronarianos Rash Eritema das palmas/ solas Vasculites • Poliartrite nodosa - Patogenia: Reação de hipersensibilidade III, altamente relacionada com infecção por HBV RI: lesão vascular / aneurisma / trombo/ ruptura. • Arterite de Kawasaki - Vasos médios e pequenos; - Aguda, febril e auto-limitada; - Raça asiática; - Patogenia: Infecção viral VAS + susceptibilidade genética reação cruzada com antígenos vasculares (hipersensibilidade II) lesão vascular / aneurisma / trombo/ ruptura. Vasculites Poliartrite nodosa: aspectos microscópicos Vasculites Arterite de Kawasaki: aspectos macro e microscópicos A. Aneurismas coronarianos; B. Ruptura da lâmina elástica e preenchimento dos aneurismas por trombos. 18/06/2016 8 Vasculites Pequenos vasos (vasculites necrosantes) • Poliangite microscópica (ou leucocitoclásica) - Lesões segmentares simultâneas; - Patogenia: deposição de imunocomplexos (H III), ativação de neutrófilos por MPO-ANCA (H II); - Sintomas: dependem do local – púrpura cutânea, glomerulonefrite necrosante e capilarite pulmonar; - Morfologia: necrose fibrinoide focal transmural, sem inflamação granulomatosa. Em alguma áreas pode apresentar apenas infiltrado neutrofílico. Vasculites • Granulomatose de Wegener - Variantes da poliartrite nodosa: mesma localização, porém em pequenos vasos e com lesões segmentares simultâneas; - ♂, ~40 anos; - Tríade diagnóstica: 1) granuloma no pulmão e/ou VAS; 2) Vasculite no pulmão e VAS; 3) Glomerulonefrite; - Patogenia: Antígenos ambientais e infecciosos inalados + suscetibilidade genética; produção de PR3-ANCA; - Sintomas: pneumonite bilateral, sinusite crônica, ulcerações na mucosa nasofaríngea, doença renal; - Morfologia: necrose fibrinoide focal transmural, sem inflamação granulomatosa. Vasculites • Síndrome de Churg-Strauss (Angiite) - Variante da poliartrite nodosa, associada a asma, rinite alérgica, infiltrado eosinofílico nos vasos e nos tecidos perivasculares; - Rara, com patogenia desconhecida ( incidência de ANCA’s); - ♂/ ♀ < 30 anos; - Principal complicação: miocardiopatia. - Morfologia: necrose fibrinoide focal transmural, com inflamação granulomatosa e infiltrado eosinofílico. Vasculites Vasculite infecciosa • Qualquer vaso; • Patogenia: infecção por bactérias ou fungos devido uma infecção tecidual generalizada ou por via hematogênica (septicemia / embolo séptico) RI, com enfraquecimento da parede do vaso e formação de aneurisma micótico. Veias Veias varicosas • Tortuosidades e dilatações devido aumento crônico da pressão intraluminal e enfraquecimento da parede venosa; • Veias superficiais das pernas são as mais acometidas (safena); • Fatores de risco: - Idade: idade alterações no tecido conjuntivo; - Sexo: ♀ 30-35 anos (pós-gestação); - Hereditariedade; - Postura: 5-10x da PV quando sentado/deitado; - Obesidade: pressão intrabdominal; Veias • Consequências clínicas: Dermatite de estase e ulcerações 18/06/2016 9 Veias • Consequências clínicas: - Varizes esofágicas: hipertensão da veia porta com abertura do shunt portossistêmico fx nas veias da junção gastroesofágica. *Hemorragia do TGI alto; - Hemorroida: dilatação varicosa do plexo venoso anorretal devido congestão pélvica prolongada trombose e ulcerações. Veias Trombose venosa profunda • Causas - Tromboflebite: inflamação com trombose secundária em veias de pequeno calibre; - Flebotrombose: trombose primária por imobilização ou débito cardíaco reduzido; • Principal complicação: embolia pulmonar, que pode ser fatal (*pós-cirurgia). Tumores Alterações benignas • Telangiectasia: dilatação permanente de pequenos vasos preexistentes, mais evidente na pele e mucosas; - Nevo flâmeo (mancha de nascença) – Lesão eritematosa plana na região da cabeça e pescoço; Mancha de vinho do Porto: Geralmente não regridem durante a infância e promovem espessamento da pele *Telangiectasia facial + alterações neurológicas: indicativo da Síndrome de Sturge-Weber Tumores Aspectos macroscópicos do nevo flâmeo: Mancha de vinho do Porto Tumores - Telangiectasia em aranha – arteríolas subcutâneas com núcleo nodular e ramificações geralmente pulsáteis; Geralmente associado ao hiperestrogenismo Localização: face, cervical e toráx Aspectos macroscópicos: Tumores • Hemangiomas: neoplasias benignas de células endoteliais de artérias, veias e capilares; - ~56% localiza-se na cabeça e pescoço; - Neoplasia de partes moles mais comum em crianças; - Hemangioma capilar – crescem rapidamente no início, porém apresentam regressão espontânea; Granuloma piogênico: forma polipoide, comumente associado a traumatismos e infecções (pele e mucosa oral) Granuloma gravídico: gengiva de mulheres grávidas (1%); regressão espontânea - Hemangioma cavernoso – altamente infiltrativos; não costumam regredir espontaneamente. 18/06/2016 10 Tumores Aspectos macroscópicos do hemangioma: Hemangioma cavernoso congênito Granuloma piogênico Tumores Aspectos macroscópicos do hemangioma: Hemangioma cavernoso Miranda, E. Q., Cavalcante, J. E. D. S., Calil, Z., & Miranda, G. Q. (2013). Hemangioma cavernoso: relato de caso. Arq bras neurocir, 32(4), 255-8. Tumores • Linfangiomas: neoplasias benignas de vasos linfáticos; - Menos comuns que os hemangiomas; - Localização: cabeça, pescoço e axila; - Linfangioma simples – lesões elevadas ou pediculadas pequenas (1-2 cm); - Linfangioma cavernosos (Higroma cístico) – lesões grandes (até 15 cm) Possuem alta relação com síndromes genéticas, principalmente Síndrome de Turner Possuem margens tumorais mal definidas (difícil ressecção) Tumores Aspectos macroscópicos do linfangioma cavernoso: A. RN com lesão volumosa na nuca B. Vasos linfáticos dilatadosTumores • Angiomatose: proliferação vascular devido infecção oportunista por BGN da família Bartonella (HIV); - Localizações mais comuns: pele, osso e cérebro; - Patogenia: ndução da secreção de fator de hipóxia tecidual 1-alfa, VEGF e proliferação vascular; - As lesões regridem com antibioticoterapia; Aspectos macroscópicos: Tumores • Glomangioma: neoplasia benigna de células do corpo glômico; - Lesões dolorosas; - Localização: porção distal dos dedos (subungueal); Aspectos macroscópicos: 18/06/2016 11 Tumores Alterações de grau intermediário • Sarcoma de Kaposi: neoplasia vascular devido infecção pelo herpes vírus humano 8; • A forma clássica ocorre em idosos: terapia imunossupressora e HIV jovens; • Classificação anatomoclínica: - Clássica (europeia): Homens idosos não infectados pelo HIV; Sem acometimento linfonodal; - Linfadenopática (africana): <40 anos, indivíduos não infectados pelo HIV; Com acometimento linfonodal; Tumores - Associada ao transplante alogênico: 100x risco da doença; Pode ser altamente agressiva Regridem com a retirada da terapia imunossupressora - Associada ao HIV: 20.000x risco da doença; Em muitos pacientes ocorre como manifestação inicial da doença Evolução lenta, raramente fatal Regridem com tratamento antirretroviral Tumores • Morfologia: MMII (pés) - Lesão inicial solitárias ou múltiplas (máculas avermelhadas); - Disseminação e confluência das lesões (placas elevadas); - Lesões nodulares (derme e tecido conjuntivo), geralmente com acometimento de linfonodos e vísceras; Aspectos macroscópicos: Tumores Alterações malignas • Angiossarcomas - Raro (1% de todos os sarcomas); - Geralmente acomete indivíduos idosos; - Tumores agressivos (sobrevida 30% em 5 anos); - Possui diferentes graus de diferenciação celular: IH para DC 31; - Localizações mais frequentes: pele e porção superficial de tecidos moles; - Síndrome de Stewart-Treves: rara; angiossarcoma de MMSS após mastectomia radical (ca de mama); Tumores Aspectos macroscópicos do angiossarcoma: Síndrome de Stewart-Treves
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