OPTD RESENHA CAP 03

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21 de abril de 2016 
MICHAEL DA SILVA RIBEIRO
MAT: 122.131.101-91		POLO: PARACAMBI
ORGANIZAÇÃO, PROCESSOS E TOMADA DE DECISÃO
RESENHA- CAP 03 - A função decisão no contexto da administração
A Teoria Administrativa é uma ciência nova, que surgiu entre o final do século XIX e no inicio do século XX, através das mudanças causadas pela revolução industrial.
Chiavenato, em sua primeira corrente de pensamento que fora chamada de Abordagem Clássica ou Racional, nela poucos temas foram tratados de maneira tão técnica, fragmentada e unilateral como o processo decisório ou a tomada de decisão. Os processos de tomadas de decisão são constantes no dia a dia organizacional, a todo o momento as pessoas estão sendo colocadas em situações que precisam ser muito bem pensadas. Aos tomadores de decisão, é dado instrumentos de informação e comunicação que vão colaborar com a decisão. Pode se disser que a decisão é o julgamento, uma escolha feita entre alternativas que se tenha e utilizando as informações junto com uma boa comunicação se consegue chegar ao melhor para o bem de todos.
O processo decisório tem evoluído desde os anos de 1940. Isso se deve, principalmente, ao crescente conhecimento dos problemas aplicados no desenvolvimento de novas técnicas administrativas. Na realidade as decisões tomadas nas organizações se direcionam muito para o futuro. 
Os estudiosos em Administração, Koontz e O’Donnell (1972), identificam a tomada de decisão como sendo o planejamento administrativo. Já Simon (1970) , considerado o “pai” do processo decisório, entende como um processo administrativo. Segundo Chiavenato (2004), a tomada de decisão é a tarefa mais característica do administrador. Porem, os gestores não são os únicos a decidir. Segundo Simon (1970), a decisão é um processo de analise e de escolha entre varias alternativas disponíveis do curso de ação que uma pessoa deverá seguir. Ele aponta seis elementos clássicos na tomada de decisão: Tomador de decisão; Objetivos; Preferências; Estratégias; Situação; Resultado.
No processo decisório existe uma regra básica, implicam a determinação da responsabilidade das pessoas envolvidas, para Peter Drucker o patrono da moderna administração as decisões são denominadas em táticas, as de mais simples onde se pode confiar na intuição do decisor, e estratégicas são as mais difíceis, pois o problema e a solução desconhecido precisando de um estudo para soluciona – lá.
As decisões nas organizações, na maioria das vezes, são tomadas por um individuo isolado, ou a decisão final pode caber, ainda, a vários colegiados e não apenas um simples indivíduo. Esses atores são chamados intervenientes, na medida em que, por meio de suas ações, condicionam a decisão em função do sistema de valores dos quais são portadores. Ao lado deles estão todos aqueles que, de maneira passiva, sofrem as conseqüências da decisão. Segundo Koontz e O’Donnell (1972) por definição, o tomador de decisão é a pessoa que leva a culpa se a decisão não surtir o efeito desejado. Todo e qualquer decisor ao tomar decisões incorpora características pessoais.
Os estudiosos da Teoria Administrativa, ao descreverem em modelos os procedimentos característicos da tomada de decisão chegam à formulação de vários esquemas, como por exemplo: Modelo Clássico ou Burocrático; Modelo Comportamentalista; Modelo Normativo; Modelo Administrativo, ou de Carnige, nesse modelo Herbert Simon que também o chamou de Teoria da Racionalidade Limitada, Motta e Vasconcelos (2002) apontam características principais de desse modelo: Concepção da Organização; Relação administração empregados; Sistema de incentivos; Concepção da Natureza Humana; Resultados (decisão satisfatória).
Uma decisão, em qualquer organização, é uma escolha feita com as alternativas disponíveis. Segundo Daft (1999), a tomada de decisão é o processo de identificar problemas e oportunidades e, então resolvê-los. Assim Daft (1999) categorizou as decisões em duas categorias: decisões programadas (estruturadas) e decisões não programadas (não estruturadas). Para uma organização em busca de metas, existem níveis diferentes de tomada de decisão. São os níveis estratégicos, tático e operacional. 
Nem sempre se consegue as informações necessárias e, nesse cenário, comumente o processo decisório envolve três situações. São elas: a certeza, o risco e a incerteza. Nas organizações se é preciso realizar analise sobre cada decisão que será tomada, essa analise é realizada sob diversas condições, entre as quais as incertezas dos resultados e o risco que a organização ode estar correndo caso a escolha não seja acertada. A incerteza, situação que, muitas vezes, configura-se por não existirem informações suficientes e claras para os tomadores de decisão, inviabiliza a clareza das alternativas ou os seus riscos. Segundo Gomes, Gomes e Almeida (2002), uma decisão pode ser tomada nas seguintes condições: Em condições de certeza; Em condições de risco; Em condições de incerteza; Em condições de competição.
Existe um consenso crescente de que a tomada de decisão deve levar em consideração a natureza incerta dos negócios. No entanto, segundo Koontz, O’Donnell e Weihrich (1995), a abordagem mais simplista para a solução de problemas, o pensamento linear, supõe que cada problema tem uma solução única, os problemas são vistos como discretos, singulares e únicos. Conforme Koontz, O’Donnell e Weihrich (1995), nos ambientes de negocio modernos, que sofrem constantes transformações, existem pelo menos três grandes dificuldades para essa abordagem de solução de problemas.
Tais dificuldades levaram muitos teóricos e administradores a abordarem essa tomada de decisão de forma diferente. Essa nova abordagem é chamada de pensamento sistêmico. O pensamento sistêmico é uma abordagem mais contemporânea à solução de problemas, ele supõe serem estes complexos e relacionados a uma situação, e que as soluções não apenas os resolvem. Por conseqüência, devem ser avaliados em termos de qual a melhor forma de serem resolvidos (resultados intencionais) e como afetam toda a organização (resultados involuntários). 
Conclusão: Em minha opinião a tomada de decisão é extremamente importante e difícil dentro de uma organização. Através do livro se consegue observar que o passar dos anos desde o século XIX até os dias atuais ocorreram muitas mudanças no cenário interpretativo das decisões, algumas características que antes poderiam ser colocadas em praticas para a resolução de problemas imediatos não são mais aplicáveis hoje em dia. Mesmo assim acredito que para ser resolvido um problema a melhor forma é utilizar a maneira mais simples, ainda que considerando o medo da incerteza que causa alguns riscos para a organização. 
Com tudo o que fora apresentado, a conclusão que acredito que mais encaixa no tema é que por mais que sejamos capazes de resolver alguns problemas lidando com vários pensamentos de inúmeros autores se podem tomar uma decisão que resolvera o problema e afetará o menor número de pessoas possível. 
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS 
Préve, Altamiro Damian. Moritsz, Gilberto de Oliveira. Pereira, Mauricio Fernandes, 2010. Livro de Organização, Processo e Tomada de Decisão.
Aula 4 - Liderança, informação e comunicação no processo decisório
Os objetivos desta unidade são:
Definir os conceitos de liderança, informação e comunicação no ambiente da tomada de decisão;
Reconhecer a importância dessas variáveis para serem utilizadas pelo gestor nas organizações; e
Considerar essas variáveis no planejamento organizacional.
Aula 5 - Processo decisório nos setores público e privado
Os objetivos desta unidade são:
Identificar as etapas históricas do processo decisório no ambiente da gestão pública;
Comparar a tomada de decisão no ambiente público em relação ao privado; e
Identificar os papéis profissionais relacionados à gestão pública no processo decisório.
	
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