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FISIOLOGIA Odonto

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Fisiologia
AULA 1 – CONCEITOS GERAIS DE FISIOLOGIA HUMANA E CIRCULAÇÃO CAPILAR
Níveis estruturais de organização do corpo: átomo > molécula > célula > tecido > órgão > sistemas.
O que é fisiologia: estudo de como os organismos vivos funcionam. 
Percentual de agua no corpo: feto 100%, bebe 80%, adulto 70% e idoso 50%.
Líquido intersticial: é todo o liquido que banha as células do nosso corpo.
Fluído extracelular: Sódio, cloretos, íons de bicarbonato, oxigênio, gás carbônico, ácidos graxos, glicose.
Fluído intracelular: potássio, magnésio, íons fosfatos.
Obs: 60% do corpo humano é fluído e 1/3 está fora das células (entre as células)
A manutenção da célula, depende da concentração das substancias dentro e fora dela.
Os mecanismos de transporte pela membrana plasmática que mantém o controle das concentrações iônicas entre os meios intra e extracelular.
Ex: As células dos nossos neurônios! Para que ocorra a despolarização da membrana plasmática, o sódio tem que entrar para dentro do axônio e o potássio que tá dentro da célula tem que sair, tem que haver um fluxo e um efluxo, para que no caso dos neurônios, na hora que ele despolarizar na membrana plasmática o impulso elétrico possa dar continuidade e assim estabelecer as comunicações interneurais.
Gás carbônico e o oxigênio que estão no meio extracelular também precisam entrar nas células.
O oxigênio entra para dentro das células e já cai no ciclo de Krebs tem a respiração celular e já elimina gás carbônico para o fluído extra celular para ele ser reciclado, então ele vai ser drenado por vasos linfáticos, veias e assim conseguir destinar-se ate nossos pulmões para que seja expelido do nosso corpo. 
Então, para que a célula consiga exercer sua função com eficiência todas essas substancias estão sempre interagindo com o meio intra e extra celular, e por meio desse influxo e efluxo que a célula vai se manter viva para exercer sua função. 
Homeostasia: significa equilíbrio, o equilíbrio de todo o funcionamento do nosso organismo.
Por exemplo: uma pessoa diabética tem um nível de glicemia maior que o esperado. Isso acontece pq o organismo não esta conseguindo fazer os mecanismos compensatórios, então a glicose permanece no sangue trazendo prejuízos.
Os capilares, do nosso sistema linfático, vão drenar o líquido intersticial e fazer ele recircular para que naquele local sempre tenha as quantidades ideais de oxigênio, gás carbônico, sódio... ele mantem o ambiente propicio, com subst. boas para célula e o mínimo de excreta celular.
Existem forças que vão agir para que esse líquido saia ou entre nos capilares sanguíneos: a pressão hidrostática e a pressão oncótica.
Pressão hidrostática: onde tem líquido, tem pressão hidrostática, quanto maior a pressão, maior quantidade de liquido circulante ali. Se ela aumenta, ela manda liquido para o fluído intersticial. + liquido + pressão hidrostática.
Pressão Oncótica: quanto maior a quantidade de proteína circulante no sangue ou de elementos figurados (hemácias) a pressão oncótica aumenta. Ela permite que as substâncias que estão presentes no liquido intersticial sejam migradas para dentro dos capilares, então por diferença dessas duas pressões vai fazer com que o líquido entre para o capilar ou que as substancias saiam de dentro do capilar e invada o liquido intersticial. + proteínas + pressão oncótica
Existe a pressão que o liquido exerce nas paredes dos nossos vasos sanguíneos (pressão h) e dentro dos nossos vasos sanguíneos existem substancias, quanto mais substancias, maior a pressão oncótica, o aumento ou a diminuição da pressão h vai fazer com que as subst. presentes dentro do plasma saiam e invadam o liquido intersticial, diferenças na pressão oncótica vai fazer com que o liquido volte para dentro do capilar ou não. 
Exemplo: uma baixa de albumina, a pressão oncótica vai ser muito baixa e o liquido intersticial não consegue entrar e a pressão h vai estar maior e não vai permitir que ele entre, esse local vai ficar com liquido retido, causando edema, pois não está recirculando fluido intersticial. 
Exemplo de mecanismo de controle
Oxigênio: o oxigênio está em maior quantidade no fluido extracelular, a concentração de oxigênio no líq. intersticial que vai controlar se naquele local deve ser injetado mais oxigênio ou não. As hemácias passam oxigênio para todas as células do nosso corpo, claro que dependendo da situação ela leva mais oxigênio para um lugar do que em outro (ex atv física), então a concentração de oxigênio é uma das maneiras de que o nosso corpo consiga destinar mais oxigênio para aquela área. Na diminuição de oxigênio em determinado local, as hemácias vão levar maior quantidade de oxigênio para lá, exercendo a função de tamponamento do oxigênio pela hemoglobina (ox tem afinidade pela hemoglobina, se juntando a ela).
Nosso corpo também tem como controlar a quantidade de oxigênio em determinado local pela quantidade/concentração de dióxido de carbono (mais um mecanismo). A concentração de dióxido de carbono vai excitar o centro respiratório (bulbo) fazendo com que a pessoa respire mais rápido e profundamente aumentando a expiração de CO2. As concentrações de determinadas substancias vão fazer que o corpo trabalhe para regular as concentrações e manter a homeostasia.
Feedback negativo e positivo
O negativo: a partir de uma ação a reação do nosso organismo vai ser de diminuir algo.
Exemplo: apresentação em publico, seu coração dispara, o feedback negativo aconteceu para com os batimentos cardíacos, o estimulo inicial foi o batimento aumentar o feedback age para diminuir o estimulo inicial. Caminhar no sol, causa um aumento na pressão sanguínea, a reação vai ser diminuir essa pressão. No café da manha comemos muito carboidratos, causando um pico de glicemia, então um hormônio (insulina) é liberado para sequestrar essa glicose e armazenar em forma de glicogênio, ai quando há falta, o pâncreas libera o glucacon para estimular a quebra do glicogênio e liberar glicose no organismo, então estamos sempre tentando equilibrar, através de um estimulo inicial teremos um contra estimulo. 
O positivo: a partir de um estimulo inicial o nosso corpo vai aumentar ele ainda mais. Quando a mulher começa a ter contrações uterinas, o corpo entende que está na hora de nascer, então ele tenta ajudar estimulando ainda mais as contrações. Na lactação, quando o bebê estimula o mamilo o corpo produz mais ainda para dar conta daquele estimulo. Num acidente, quando o corpo perde 2 litros de sangue, o corpo entende que "já era" e acelera o processo, o batimento cardíaco diminui por conta da lesão, após um tanto de perda de sangue ele diminui ainda mais levando a morte. 
+ Exemplo negativo: O Hipotalamo é um dos grandes centros que vai controlar nosso organismo, pois ele estimula a hipófise e ela libera diversos hormônios que vão regular a ação de varias glândulas do nosso corpo. Então o hipotálamo libera TSH (que vi estimular nossa glândula tireoide) só que esse TSH (estimulo inicial) vai induzir nossa hipófise a produzir mais TSH para estimular nossa liberação de tiroxixina e triodotironina que são os hormônios da nossa tireoide que vai levar ao aumento do nosso metabolismo naquela determinada situação. Porem quando aumenta demais (o t3 e o t4) o próprio hormônio vai fazer uma inibição (reação ao estimulo inicial) do próprio hormônio que esta estimulando a tireoide.. Ou seja, nós temos um hormônio para estimular a produção do t3 e o do t4 só que a quantidade e a concentração deles circulante também age inibindo o hormônio inicial que é o tsh. 
+ Ex positivo: O Estrógeno induz os receptores de ocitocina no útero, a oxitocina por sua vez vai estimular as contrações uterinas, a placenta vai produzir prostaglandinas que vai estimular ainda mais as contrações uterinas
O feedback positivo as vezes causa ciclos viciosos ou de morte, ele não leva a estabilidade e sim a instabilidade como no caso da perda súbita de 2 litros de sangue, o coração não consegue bombear efetivamente, consequentemente a pressãocai e o fluxo de sangue para os vasos coronários diminui, diminuindo ainda mais o fluxo sanguíneo, levando ao enfraquecimento do coração. 
Aula prática – Efeitos osmóticos das soluções sobre as hemácias
6 tubos de ensaio, colocamos em cada um respectivamente 3 ml de: ureia 1,7%, Nacl 4%, NaCl 2%, NaCl 0,9% e Glicose 5% e em um tubo controle apenas sangue bovino. Adicionamos 3ml de sangue bovino em todos os tubos e depois ficaram 20 minutos na centrífuga. 
A membrana plasmática protege o citoplasma, já o liquido extracelular não tem nenhuma membrana envolvendo ele, nossa dieta influencia a concentração do liquido extracelular já que eu consigo controlar a concentração dele a célula que está mergulhada nesse liquido sofre alterações, não interferimos diretamente no liquido inter, mas só de nossas células estarem mergulhadas no extra nós conseguimos interferir indiretamente porque existe trocas entre os dois. 
Isotônico > Equilíbrio (1 tang/1 litro)
Hipertônico > Mais soluto (células) e menos solvente (lec) (2 tang/1 litro)
Hipotônico > Mais solvente (lec) e menos soluto (cel) (Meio tang/1 litro)
O paciente pode estar hidratado, desidratado ou hiper hidratado, e as células respondem diferentemente.
O sangue ele tem o liquido extra celular (plasma), liquido intra celular que está no interior das hemácias (que dá a coloração no nosso sangue, pq dentro das hemácias nós temos a hemoglobina que tem uma molécula de ferro, que dá a coloração), as hemácias são células transformadoras de oxigênio. 
Uma vez que a célula está mergulhada em um liquido ela reage frente a concentração dele, então pelo comportamento dela podemos saber a concentração desse liquido no qual ela foi mergulhada.
Vamos levar em consideração que o tecido sanguíneo é formado aprox. 50% plasma (lec) e 50% células, depois da centrifugação do tubo controle tivemos 50% de sedimentos e 50% de liquido extracelular. ISOTONICA
Se a minha célula está mergulhada num meio hipertônico (muito concentrada) quando eu tenho a mobilização para deixar o meio isotônico quem cede agua é o líq. intracelular, diminuindo o tamanho da célula, deixando o sedimento menor. 
Se tiver num meio hipotônico, o excesso de agua vai para dentro da célula, aumento o tamanho dela e aumenta o sedimento também. 
Se tivesse num meio Isotônico haveria um equilíbrio entre os dois. 
E também pode haver lise celular num meio muito hipotônico.
Em outras palavras: Se eu mergulho as células numa solução hipertônica ela vai ceder agua para o lec para tentar reestabelecer a homeostasia e vai diminuir e o sedimento vai ser menor e ao contrario no caso hipotônico. 
NaCl 0,9% Isotônica
NaCl 4% Hipertônica – células vão estar menores, sedimento menor
NaCl 2% Hipertônica – células vão estar menor, sedimento menor
Glicose 5% - Funciona de maneira ambígua e também associa com a tonicidade do sangue
Ureia 1,7% Muito hipotônico - Lise celular. 
AULA 2 – DINÂMICA DA MICROCIRCULAÇÃO
A membrana plasmática controla a entrada e saída nas células, ela tem essa capacidade através das proteínas e lipídeos que agem como transportadores, principalmente as proteínas de membrana, porque pela porção lipídica da membrana ocorre uma grande difusão de agua, gases e subst. lipossolúveis, já na parte proteica tem tampas que se abrem ou se fecham dependendo da necessidade. Esses transportes podem ser passivos, ativos ou mobilização de grandes moléculas (pinocitose, fagocitose). 
Como que essas substancias são levadas para nossa célula e como elas saem dos nossos vasos sanguíneos, visto que o sangue é o nosso transportador universal dentro do corpo? 
- Sendo essa sua função principal dentro do corpo, o sangue leva o que é necessário para as células e traz o lixo celular para ser eliminado do nosso organismo.
Quando se fala em dinâmica da microcirculação, é preciso relembrar que:
Nós temos 3 tipos de vasos: artérias, veias e capilares. Artérias e veias têm em comum que elas têm 3 paredes de células, a endotelial, a intermediaria e a camada adventícia, já os capilares tem apenas uma camada de células, as endoteliais, e essas células tem uma grande quantidade de poros. É por conta desta característica histológica que nós falamos que o transporte de substancias acontece em artérias e veias, eles são vasos transportadores, e os capilares efetivamente fazem as trocas, porque eles tem apenas uma camada de células e com muitos poros, facilitando muito as trocas. 
Função dos nossos tecidos sanguíneos? Fazer o transporte por todas as células do nosso organismo. 
Nós temos milhões de células e elas precisam de nutrientes e oxigênio, e quando elas recebem elas fazem reações metabólicas, dessas reações geram-se lixos, esses lixos são devolvidos no sangue para ser eliminado pelo organismo.
A microcirculação sempre acontece nos capilares, todas essas trocas entre sangue e células sempre vai acontecer a nível de capilares.
As artérias quando começam a se ramificar (perder células da parede) passam a se chamar arteríolas, continuam se ramificando formando os capilares que é a menor estrutura que nós temos, quando os capilares estão com uma alta taxa de CO2 no sangue que esta dentro dele, ele começa a se unir de novo formando vênulas que se unem formando veias de pequeno, médio e grande calibre até que elas retornam ao coração como cava superior e inferior. 
Artérias (vasos de pressão, não tem capacidade de se adaptar ao volume sanguíneo) e veias (vasos de capacidade, elas se adaptam ao volume que chega nela) tem 3 camadas de células, mas o que difere as duas são a camada intermediaria, nas artérias ela é muito mais espessa, por que o sangue sai do coração para as artérias com muita pressão, conforme ele faz o caminho ele vai perdendo gradativamente a pressão, quando esse sangue chega ao coração através das veias a pressão é bem baixa para proteger as paredes do coração.
Os capilares são provenientes de ramificações de arteríolas e tem uma região extremamente importante entre as artérias e os capilares chamada de metarteriolas. Nessas metarteriolas tem um esfíncter pé capilar (anel musculoso) que tem a capacidade de contrair ou relaxar dependendo da necessidade do tecido que esse capilar vai irrigar. Se os capilares tem a função de permitir a troca e consequentemente oxigenar e irrigar os tecidos levando nutrientes e oxigênio para os tecidos e pegar os resíduos metabólicos, em um tecido com baixa concentração de oxigênio o esfíncter relaxa, ele relaxando chega maior volume de ox e nutrientes, se a concentração no tecido esta normal, o esfíncter contrai passando menos sangue, levando menos ox e nutrientes para esse tecido. Esse mecanismo chama Vaso motricidade. 
Parte do plasma que sai dos capilares fica perdido no espaço intersticial, como vai ter um retorno desse sangue para dentro das artérias, o que não retornar vai para os vasos linfáticos. 
Sangue sai do coração > vai para as artérias > vai para os capilares > ocorre a troca entre plasma sanguíneo e líq. intersticial > os nutrientes e ox vem para as células e os resíduos metabólicos da célula vai pro interstício > o que não voltou vai pro sist. linfático. Por isso não ficamos inchados com o passar do dia, porque existe o sistema de retorno, levando todo o liquido de novo para dentro dos vasos. 
Conforme os vasos vão se ramificando a pressão vai diminuindo gradativamente, para a velocidade diminuir também, isso acontece porque a área total do vaso vai diminuindo, o volume de sangue é o mesmo, mas o espaço que ele está passando mudou, quando se diminui a pressão e a velocidade eu consigo jogar para fora dos poros a parte liquida do plasma. 
Os capilares tem duas extremidades, a arterial e a venosa, na extremidade arterial tenho uma pressão 50mmhg e na extremidade venosa 30mmhg, então tem uma diminuição de pressão dentro dos capilares.
O sangue no interior dos capilares traz ox e nutrientes que são empurradas para fora e caem no interstício e do interstício para célula, a célula usa esse material em reações químicas e depois devolve o lixopara o interstício de novo, parte desse lixo volta para o vaso e o excesso de liquido que fica no interstício vai para o sistema linfático.
Para que essa mobilização ocorra existem 4 forças/pressões: 3 forças que jogam para fora do vaso e 1 que traz esse liquido para dentro do vaso. Dois grupos distintos: 
PRESSÃO DE EFLUXO
Pressão hidrostática ou pressão do capilar: o sangue chega na extremidade arterial com uma pressão maior, então a pressão da agua do plasma nessa extremidade faz a primeira pressão para que esse liquido saia, que é 30mmhg. Conforme esse plasma vai prosseguindo e vai perdendo agua e a pressão vai diminuindo gradativamente, na extremidade venosa ela é de 10mmhg o que significa que no trajeto ela perdeu 20mmhg.
Pressão do liquido intersticial PLI: Essa pressão é negativa. Toda pressão que o liquido intersticial faz é negativa. Ele ajuda a puxar o liquido para fora. Nessa pressão, não tem diferenças de valores, a mesma pressão exercida na extremidade arterial vai ser na extremidade venosa.
Pressão Colóidosmótica do liquido intersticial: a composição do plasma é semelhante a composição do líq. intersticial só que em concentrações diferentes, no plasma se tem muita proteína e no líq. intersticial tem pouca, são essas proteínas que fazem essa força de influxo, ela se junta a PLI, ela também é negativa, e através do vácuo ela também puxa o liquido para fora. Conforme esse líq. vai saindo, vai chegar um momento em que essa pressão vai ser muito grande, porque vai ter pouco liquido e muita proteína concentrada dentro dos vasos, porem as proteínas tendem a puxar agua para elas, ai então começa a pressão de influxo...
Obs: Solução coloidal: mistura de agua e proteína.
PRESSÃO INFLUXO
Que traz o liquido intersticial para dentro e os resíduos metabólicos.
Pressão coloidosmótica do plasma: 28mmhg em toda a extensão do vaso, pois a concentração do plasma está igual. 
Dentro do vaso a pressão hidrostática vai diminuindo gradativamente por conta da diminuição de liquido dentro e tem duas pressões fora tentando puxar liquido para fora também. As duas pressões fora do vaso se mantem, a única que muda é a hidrostática. Se fizer a somatória das pressões de efluxo 40mmhg na extremidade arterial e 20 na venosa, e a pressão de influxo foi uniformemente de 28mmhg. Não volta o mesmo tanto que saiu, o liquido que ficou sobrando para fora do vaso vai ser absorvido pelo sistema linfático e vai jogar para os vasos linfáticos que vão devolver para o sistema venoso. Essa ação do sist.. linfático de recolher o excesso de liquido do interstício chama-se de equilíbrio de starling. 
AULA PRATICA – Ver relatório mesentério de rã.
AULA 3 – HEMATOLOGIA / TECIDO SANGUÍNEO 
Para se falar em tecido sanguíneo precisamos pensar o seguinte: o sangue é um tecido heterogêneo e bifásico. Ele é composto por uma parte sólida, que são os elementos figurados do sangue (hemácias, leucócitos, plaquetas...), cada um desses elementos figurados apesar de fazerem parte do mesmo tecido, que é o tecido sanguíneo, cada um tem uma função específica no nosso organismo, e a única coisa que eles tem em comum é que lá na nossa medula óssea vermelha eles são originados da mesma célula mãe/ célula indiferenciada, a partir do momento que ela se torna comprometida acaba-se os laços entre eles. 
Em um hemograma nós contamos com 3 partes distintas: Eritrograma, leucograma e plaquetograma. Não é porque um está com alteração que as outras vão dar. Isso acontece por essa falta de afinidade entre as células.
Ex: As hemácias tem a função de transportar moléculas de oxigênio, já os leucócitos tem a função de fazer a defesa do nosso organismo, e as plaquetas tem função de fazer o tampão plaquetário. 
Esses elementos figurados estão mergulhados em um tecido líquido chamado plasma sanguíneo, ele é o grande transportador de nutrientes, hormônios, medicamentos e tudo que tem que ser transportado pelo nosso organismo (exceto o ox) vai ser transportado pelo plasma.
Se pegarmos e centrifugarmos uma determinada quantidade de sangue, vamos ter aproximadamente metade do volume de plasma sanguíneo (sobrenadante) e a outra metade vão ser os elementos figurados do sangue (cels sanguíneas). Desses elementos figurados do sangue, 99% dele é constituído de hemácias. Depois de centrifugado, entre os elementos e o plasma vai haver uma película, que é chamada de papa leucocitária (formada de leucócitos e plaquetas). 
Em bancos de sangue, é possível achar vários tipos de bolsas (apenas com um desses 3 elementos, plasma, elementos, papa, ou com todos eles). Pacientes com queimaduras usam bolsas com plasma.
Pacientes com anemias severas usam bolsa com elementos figurados. Pacientes com infecções severas usam bolsas com papa leucocitárias.
COMPOSIÇÃO
Plasma sanguíneo: Água e proteínas (maior parte das proteínas é a albumina 57% [ela é sintetizada exclusivamente nos nossos hepatócitos, se o paciente tem uma patologia hepática, essa albumina é produzida em menor escala e a Albumina é a principal responsável por manter a pressão coloidosmótica]. Também tem em grande quantidade a Globulina [proteína intimamente associada com a síntese de anticorpos]. E a terceira proteína é o Fibrinogênio, [proteína inativa que está intimamente ligado com as plaquetas]. 
Todas as vezes que nós rompemos as paredes de um vaso sanguíneo e que nós ativamos a cascata de coagulação, o que essa proteína vai fazer? Quando ela está em forma de fibrinogênio ela é solúvel no plasma, quando se tem o rompimento, fatores começam a atrair plaquetas para esses locais, só que a pressão dentro vaso continua normal, se as plaquetas se unirem ali elas não vão ter força suficiente para aguentar a pressão do sangue passando. O Fibrinogênio é estimulado a ser ativado quando algum vaso rompe, se transforma em Fibrina, que se torna insolúvel, formando uma rede de proteínas insolúveis e as plaquetas se prendem, ai quanto se tem filamentos proteicos mais plaquetas forma-se um verdadeiro tampão plaquetário.
Os: As plaquetas são produzidas na medula óssea e o fibrinogênio é produzido no fígado. Então é preciso que os dois funcionem bem. O fígado precisa estar produzindo fibrinogênio numa quantidade aceitável e a medula óssea produzindo plaquetas numa quantidade aceitável. Se um dos dois estiver alterado vai haver problemas de circulação.
FUNÇÕES
Transporte: de tudo o que a célula precisa diluída em plasma sanguíneo. Exceto ox.
Se eu entrego oxigênio na célula, ela devolve gás carbônico, que vai ser eliminado pelo sistema respiratório, se falar em resíduo metabólico quem vai eliminar é o sistema renal, pq o plasma sanguíneo é filtrado constantemente nos rins e desse filtrado é originado a urina. 
Regulação: O sangue é um coadjuvante na regulação da temperatura corporal. Quando estamos com frio nós precisamos manter nossa temperatura corporal constante, visto que somos seres homeotérmicos, os nossos vasos sanguíneos periféricos sofrem vasoconstrição e eles se rebaixam até a hipoderme ficando mais longe da parte superficial da pele, e quando estamos num ambiente muito quente os vasos sanguíneos fazem vasodilatação vindo para a superfície da pele para que possamos perder calor mais efetivamente. 
Regular o volume de líq. corporal: quando tomamos muita agua, eliminamos muita agua também... lá na nossa neuro-hipófise nós armazenamos um hormônio chamado ADH (hormônio anti diurético) todas as vezes que o volume de líq. corporal esta abaixo do normal este hormônio é liberado na corrente sanguínea e o sangue vai transportar esse hormônio até os túbulos renais, lá esse hormônio vai impedir a diurese/excesso de filtração. 
O liquido corporal faz um recambiamento, ele percorre o corpo em locais diferentes, por exemplo, quando liquido corporal esta dentro do vaso sanguíneo ele chama-se plasma sanguíneo, quando ele atravessa a parede do vaso e cai no interstício ele passa a chamar líq. intersticial, quando ele vai pro sistema linfático ele chama-se linfa. 
No momento em que o líq. esta dentro do vaso sanguíneo(que tem um diâmetro pé determinado) se eu aumento o volume de liquido corporal e aumento o volume dentro do vaso, a pressão que o líq. vai fazer na parede do vaso vai aumentar, quando a pressão do líq. na parede aumenta, aumenta a pressão arterial do paciente. Então para que se iniba essa ação, aquele ADH ele é impedido de sair. Porque se eu não tenho esse hormônio agindo lá nos túbulos renais significa que vou aumentar a frequência urinaria, eliminando mais agua, diminuindo o volume de liquido dentro do vaso e a pressão se estabiliza. 
Sal x Hipertenso: o sal atrai moléculas de agua, tomo mais agua > aumenta a pressão nos vasos > hipertensão. 
Proteção: plaquetas > protege contra hemorragias; leucócitos > proteção contra infecções.
HEMATOPOIESE
Formação das células sanguíneas. Sempre ocorre na medula óssea vermelha, e para que essas células sejam formadas eu conto com a ajuda de hormônios ou fatores de crescimento. 
Os dois extremos das idades são os mais complicados, as crianças elas tem praticamente todos os ossos do corpo funcionando como tecido hematopoiético, porque apesar de serem pequenos, o numero de células é parecido com o de adultos, então eles precisam produzir o mesmo tanto de células que adultos, mas com ossos menores. Conforme nós crescemos e os ossos vão se alongando, ocorre uma substituição da medula óssea vermelha (ferro) por medula óssea amarela (cels indiferenciadas sem ferro).
Como crianças não passaram por contato com vários agentes etiológicos então elas são mais sensíveis, e os idoso mesmo já tendo passado por muitos, tem a produção de células de defesa diminuída, por isso são os extremos que são delicados.
Obs da MOA: se uma pessoa perde muito sangue ou tem anemia severa, essa MOA volta a agir com MOV para reestabelecer a saúde do paciente (feedback negativo) depois ela volta a ser MOA novamente. 
Na MOV, nós temos uma célula indiferenciada que se divide em 2 grandes grupos para dar origem aos 7 elementos figurados do sangue: células da linhagem mielóide e células da linhagem linfoide. 
Todos os receptores de membrana (exceto linfócitos) estão na célula mielóide, e os receptores de membrana que se prende ao hormônio para se transformar em linfócitos se prendem na célula da linhagem linfoide.
Ou seja, os linfócitos se originam da linhagem linfoide, e as demais células são de linhagem mielóide. 
As duas são indiferenciadas e para que elas se diferenciem elas contam com a ajuda de hormônios e fatores de crescimento. Como que essas duas substancias agem para que essas células indiferenciadas tornem-se diferenciadas? – As células da linhagem mielóide apresentam 6 receptores de hormônios ou de fatores de crescimento diferentes. E as células da linhagem linfoide apresentam 1 receptor de hormônio. Quem coordena o tanto de células que vai ser produzida é o organismo, então depende da necessidade orgânica que estimula uma dessas células a se tornarem diferenciadas. Ex das hemácias: conta com a ajuda de um hormônio chamado ETO, quando ele se prende a um receptor de membrana especifico dele, esta célula que era indiferenciada passa a ser diferenciada, e duas coisas acontecem: se torna comprometida (comprometeu a se diferenciar em hemácia), e depois todos os demais receptores ficam inutilizados (nenhum outro hormônio se prende a esses receptores mais). 
Depois que ela se torna comprometida até o momento que cai no tecido sanguíneo leva alguns dias, e esses dias ele é usado para fazer as etapas da maturação da célula. As hemácias, por exemplo, elas demoram em torno de 1 semana. Ao mesmo tempo em que o baço retira as hemácias velhas a MOV já esta repondo, mantendo assim a homeostasia.
Etapas da maturação: não precisa saber todas, Saber apenas o nome de duas linhagens: das hemácias e dos neutrófilos. Porque ele vai dar a noção se o paciente estiver anêmico e o grau dessa anemia por exemplo. 
Quanto mais pra cima ou para esquerda estiver falando o nome das hemácias mais jovem elas são. A MOV só manda quando a solicitação esta intensa. Então se o paciente estiver muito anêmico começa a ter o aparecimento de células muito jovens no sangue.
E os neutrófilos dá a noção do grau do processo inflamatório que está. Quanto mais jovem o nome tbm significa maior solicitação.
As hemácias são as únicas células do organismo que são anucleadas, quando elas estão na fase reticulosa ela sofrem anucleação. Um paciente que está anêmico e sendo medicado, quando aumenta o numero de reticulocito significa que o medicamento esta fazendo efeito. Ao contrario pode significar que o medicamento não esta sendo eficaz.
Maior MOV: região pélvica com a maior produção de cels sanguíneas
Menor: esterno com a menor produção.
Eritrocitos/Hemácias/Glob Vermelhos
As cels sanguíneas percorrem a parte central do vaso, por um mecanismo fisiológico. A parte interna dos vasos sanguíneos é formada por células endoteliais e elas estão dispostas de uma forma que ficam pequenos degraus entre elas, se as cels sanguíneas percorressem a periferia dos vasos elas poderiam se enroscar sucessivamente formando um trombo. Então elas são carregadas eletro positivamente fora e negativamente dentro, e as células da parede endotelial elas tbm são, então + com + se aproximam elas se chocam e se repelem, mandando as células sanguíneas para a área central. 
Mas se tiver o rompimento a parede do vaso, naquela parte especifica pára a ação da positividade da célula, é por conta desse rompimento que as plaquetas começam a migrar para o local lesionado. 
Formação das hemácias ou Eritropoiese: Quem regula a formação de novas células? Quem estimula a liberação da eritropoietina para chegar no receptor de membrana da linhagem mieloide? 
Se a função das hemácias é transportar ox, qualquer alteração nesse transporte vai estimular novas hemácias, então a regulação da produção de novas hemácias acontece sempre que um tecido esta em hipóxia. E isso acontece o tempo todo, ao receber ox e liberar CO2 que "gera" uma falta de ox e excesso de co2. Todas as vezes que o tecido esta em hipóxia o sangue que passa por ele e traz a grande quantidade de CO2, ao passar pelos túbulos renais estimula as cels dos túbulos renais a produzirem EPO. Esse EPO via corrente sanguínea é levado ate a medula óssea, lá ele se prende ao receptor de membrana da linhagem mieloide, elas se tornam comprometida e passa a se diferenciar em hemácias, que vai ser liberada para resolver a hipóxia do momento. 
Paciente renal crônico pode dificultar todo esse processo, pois se os rins dele não filtram o sangue ele não vai ter os quimiorreceptores estimulados para saberem que precisa produzir novas hemácias. Então eles tomam injeções de eritropoietina para repor. Pacientes com disfunções respiratórias tbm, pois se tem disfunção do carreamento do ox, o organismo não entende que pode se respiratório, então as células peritubulares renais produzem mais EPO que chega a MOV que aumenta a produção de hemácias. Mas não vai resolver, porque o problema é na troca gasosa, e acaba entrando em quadro de policitemia. O certo é tratar a disfunção respiratória enquanto não tratar ele vai continuar estimulando a medula a produzir novas hemácias. 
O transporte de Oxigênio: as hemácias são bicôncavas e elas tem no interior delas moléculas de hemoglobina, uma cromo proteína, formada de proteína e ferro. Quando tem as 4 ligações carregadas com ox fala-se que tem uma Oxihemoglobina. Então a hemoglobina é quaternária, cada hemoglobina consegue carregar 4 moléculas de ox. Conforme as moléculas de ox vão sendo entregues ela vai ficando descarregada e passa a se chamar desoxihemoglobina.
Funções das hemácias: transporte de oxigênio e CO2, transporte de gás carbônico em forma de bicarbonato (todas as vezes que a célula usa o ox para produzir energia, quando o tecido esta cheio de CO2 esta em hipóxia ai o sangue vai e entrega ox para esse tecido, entra ox sai CO2, o CO2 é extremamente toxico e tem a capacidade de acidificar o sangue, porque todas as vezes que o CO2 entra nas hemácias ele secombina com a agua do citoplasma, então CO2 mais H2O com a ajuda da enzima anidrase carbônica forma acido carbônico que vai acidificar o sangue, então ele se dissocia em hidrogênio + bicarbonato, esse bicarbonato se difunde pela membrana da hemácias e é transportando no plasma sanguíneo como bicarbonato que não é tão toxico quanto o CO2. Esse bicarbonato só é transportando enquanto o sangue não chegou nos alvéolos para fazer a hematose, quando o sangue tá chegando esse bicarbonato volta para o interior das hemácias e se junta com o hidrogênio novamente e volta ser acido carbônico e esse acido carbônico se dissocia forma CO2 + H20, que é o gás que eliminamos na respiração. Então a manutenção do ph do nosso sangue é de responsabilidade das nossas hemácias, pq ela consegue converter o CO2 que é tóxico em substancia não toxica pelo menos enquanto ele esta sendo transportado, por transportar o CO2 de forma dissociada).
Essas hemácias ficam velhas, lá nas células do baço elas são retiradas e quebradas e as substancias que ficam no interior dela que é a hemoglobina que tem proteínas e ferro são reaproveitadas para formação de novas hemácias. O ferro é guardado no fígado em forma de ferretina e as proteínas são usadas em vários locais, porque ela é matéria prima para fazer reparos, produzir hormônios, enzimas etc. 
Obs: - 7 elementos figurados no sangue: hemácias, plaquetas, "leucócitos": basófilos, eosinófilos, neutrófilos, linfócitos e monócitos. 
- Hipóxia: diminuição das taxas de oxigênio no sangue arterial ou nos tecidos, o que pode levar à anóxia; hipóxia
Aula pratica – Retro sedimentação VHS e Hematócrito (Ht)
Grade com dois tubos capilares de 1ml cada, 2 seringas, agulhas, canaletas de silicone e amostras de sangue masculino e feminino.
O hematócrito vai mostrar o volume de hemácias (sedimento) que nós temos num determinado volume de sangue.
A velocidade de hemossedimentação (VHS) esta ligada a processos inflamatórios, pois as células apresentam eletropositividade na face externa e eletronegatividade na face interna e essas cargas iguais se chocam e se repelem, porem quando temos um processo infeccioso ou inflamatório a quantidade de imunoglobulinas no nosso plasma vai aumentar e neutralizar uma parte dessa eletronegatividade, e já que vão estar neutralizadas elas não vão se chocar tanto e nem repelir, então elas vão se sedimentar mais rapidamente. Esse exame, ele tem que ficar no mínimo 1hr em repouso.
Quando se fala em tecido sanguíneo ele é um tecido heterogêneo e bifásico, quando se faz o exame Ht (sangue na centrifuga, não é confiável) ele mostra se o paciente está anêmico ou não, após a centrifugação vai haver a sedimentação dos elementos figurados do sangue (hemácias, Papa leucocitária, plasma).
No exame VHS (repouso) houve a sedimentação espontânea, o normal seria uma sedimentação de 0,5mm para homens e 0,10mm para mulheres (em 1ml) as imunoglobulinas estão diretamente ligadas a nossa defesa orgânica, então em proc inflamatórios o numero aumenta no sangue e esse aumento neutraliza as cargas negativas das células e uma vez neutralizadas elas não vão se repelir com tanta frequência, isso faz com quem ao invés de se repelirem elas vão se agregar umas as outras, aumentando o peso e fazendo-as sedimentarem mais rapidamente. Então se um paciente que era pra ter uma sedimentação de 0,10, mas apresenta 0,30 significa que ele tem um aumento considerável de imunoglobulinas que neutralizou as cargas elétricas da célula fazendo elas se aderirem umas as outras as tornando mais pesadas e sedimentando mais rapidamente, dando a noção então de um processo inflamatório. 
Metade do tecido são elementos figurados e metade plasma, quanto que nós temos que ter de sedimento no nosso hematócrito? 4,5 a 5 mm. 
VHS, o certo é dar de sobrenadante 0,5 a 0,10mm em 1ml. 
AULA 4 – FISIOLOGIA HEMATOLÓGICA
Relembrando: O nosso tecido sanguíneo é bifásico e heterogêneo, formado por uma porção liquida (plasma=v agua+proteinas) e uma solida (hemácias, leucócitos e plaquetas) 
Das proteínas do plasma cada uma tem uma função diferente. A Albumina é produzida exclusivamente no fígado e promove a pressão coloidosmotica do plasma. As imunoglobulinas estão na nossa defesa orgânica formando nossa defesa imunológica...
As hemácias possuem as hemoglobinas que é uma proteína quaternária, quando essa hemoglobina esta carregada ela se chama Oxi-hemoglobina, mas essa ligação dela com o oxigênio é reversível, então conforme ela passa pelos tecidos e eles estão em hipóxia ela vai distribuir esse oxigênio, se tornando uma Desoxi-hemoglobina, quando nós temos nas nossas hemácias CO2 dissociado a hemoglobina se prende a ele formando uma estrutura chamada hemoglobina reduzida.
Função da hemoglobina reduzida: enquanto não ocorre a hematose ele tenta manter o pH sanguíneo
LEUCÓCITOS
São unidade móveis, tem a capacidade de se movimentar através de pseudopodos.
Sua função é na defesa orgânica de 2 maneiras: Fagocitose ou formando anticorpos através de linfócitos sensibilizados. 
Tipos:
- Granulócitos (polimorfonucleares): Basófilos, Eosinófilos e Neutrofilos (BEN) 
- Agranulócitos: Monócitos e linfócitos
Os grânulos citoplasmáticos do 1 grupo são lisossomos, que são ricos em enzimas digestivas.
Tipos de leucócitos e suas concentrações e principais funções
- Neutrófilos: 60 – 70%; fagocitar elementos estranhos ao organismo
- Eosinófilos: 1 – 4%; fagocitar doenças alérgicas ou parasitas
- Basófilos: 0 – 1%; liberar heparina e histamina (vasodilatadora liberada em proc alérgicos)
- Monócitos: 4 – 8%; Fagocitar bactérias, vírus e fungos
- Linfócitos: 20 – 30%; linfócitos T memória imunológica e linfócitos B formação de anticorpos. 
Sempre que vamos ver um hemograma, ele vai contar com 3 partes: Eritograma que avalia toda serie vermelha, Leucograma que avalia toda serie branca e o Plaquetograma que avalia toda serie plaquetária. Cada serie são independentes uma das outras.
Todas as vezes que se fala de hemograma usa-se termos específicos, no prefixo da palavra colocamos o nome da célula e no sufixo ose para aumento e penia para diminuição. Ex: Leucocitose com neutrocitose, significa que ele está com um aumento total do numero de leucócitos por conta de um aumento no numero de neutrófilos.
Gênese: Os granulócitos e o monócito são formados apenas na medula óssea, já os linfócitos são formados na medula óssea e passam por uma fase de especialização pelo timo, linfonodos, baço, tonsilas, existem duas grandes linhagens de glóbulos brancos, a linha mielocítica e a linfocítica. 
Desvio a esquerda/ Etapa de maturação dos neutrófilos: quanto mais jovens as células da linhagem neutrofilica maior a gravidade do processo infeccioso. Neutrofilo Polimorfonucleado > bastonete > metamielócito > mielócito.
Defesa contra as infecções 
Os neutrófilos e macrófagos são responsáveis pela defesa do nosso organismo, elas em conjunto agem num processo chamado quimiotaxia.
Os neutrófilos são pequenos em tamanho e grande em números, os macrófagos/monócitos são grandes.
Quando entra um agente etiológico no meu corpo ele libera substancias químicas que agem como sinalizadores que fazem com que os neutrófilos e macrófagos migrem para o local da penetração. A quimiotaxia tem uma sequencia de etapas: marginação os monócitos e neutrófilos começam a percorrer a parte lateral da parede do vaso, o primeiro poro que ele acha ele emite prolongamentos e sai por diapedese e cai no interstício e chega próximo ao agente através de movimentos ameboides e depois fagocita o agente. 
Obs: quando os neutrófilos saem por diapedese e cai no interstício parte dos neutrófilos sofrem degranulação e os lisossomos caem no interstício e sofre lise e as enzimas digestivas se espalham por todo interstício e sai fazendo a digestão de tudo que está por perto pois ela não é seletiva, a ação dessas enzimas forma uma secreção purulenta chamada pus, que nada mais é que células, neutrófilos e agentes mortos.
A fagocitose acontece através da emissão de expansões na intençãode capturar o invasor.
Macrofago/Monócito: Monocito dentro do vaso e macrófago fora dos vasos, sua ação é fazer a digestão de grandes partículas, achamos eles em grandes quantidades em locais com a entrada de muitos agentes como nos alvéolos pulmonares, no fígado...
AULA 5 – DINAMICA TEMPORAL DA FUNÇÃO CARDÍACA
Dinamica: movimento Temporal: tempo
Momento quando o sangue está passando pelo coração: é quando o coração vai ter contrações e relaxamentos intercalados que vai gerar uma pressão nesse sangue e o sangue vai ser ejetado para se movimentar dentro dos vasos sanguíneos.
Então quando se fala de dinâmica temporal da função cardíaca estamos falando exclusivamente da passagem do sangue por dentro do coração, quando ele está nos vasos sanguíneos seria a hemodinâmica.
Quando se fala de coração precisamos lembrar de algumas estruturas muito importantes, uma delas são as Valvas, nós temos 2
O coração é formado por 4 camaras, divididas em dois átrios e dois ventrículos, separados por uma membrana átrio-ventricular e temos uma parede medial onde nós temos a separação do coração direito do esquerdo, essa anatomia cardíaca é importante pois graças a ela nosso sangue venoso não se mistura com o arterial.
O coração direito recebe o sangue vindo da circulação sistêmica e uma vez que ele passa por dentro do átrio e do ventrículo direito ele ganha uma pressão e essa pressão faz com que ele seja ejetado do interior do coração, uma vez ejetado ele cai diretamente em artérias e toda vez que o sangue chega no coração ele vai chegar através de veias. O sangue venoso que vem da circulação sistêmica é ejetado para a pequena circulação através do tronco pulmonar onde ele vai fazer a hematose (vai entregar moléculas de CO2 e receber moléculas de O2), uma vez oxigenado ele volta para o coração esquerdo através das veias pulmonares.
Chegando ao coração esquerdo ele passa pelo átrio, ventrículo recebe uma pressão que a parede do coração exerce sobre ele e é ejetado do coração através da artéria aorta e vai novamente para circulação sistêmica.
O sistema cardiovascular é um sistema onde o sangue percorre nosso corpo o tempo todo dentro de uma estrutura fechada, ou ele esta dentro do coração ou dentro de vasos sanguíneos, existe uma comunicação entre vasos e coração que faz com que o sangue percorra o tempo inteiro nosso organismo dentro de vasos.
A descrição mais simples que temos para falar do sistema cardiovascular dos mamíferos é que ele é um sistema duplo (pois passa duas vezes por dentro do coração) e fechado.
Uma vez que o sangue chega no nosso coração ele passa dos átrios para os ventrículos e dos ventrículos para o interior de vasos sanguíneos, ou seja, tem um movimento unidirecional e isso é graças a ação das valvas, pois toda vez que o sangue passa de uma estrutura para a outra a valva se fecha para evitar o refluxo. As átrio-ventriculares (bi e tricúspide) elas se fecham quando o sangue passa do átrio para o ventrículo e quando o ventrículo vai se contrair para mandar o sangue para os vasos sanguíneos as semilunares é que se fecham para evitar o refluxo.
Uma característica do coração é a automaticidade, ou seja, ele é um órgão "independente" ele tem a capacidade de auto-despolarização, ela tem níveis de intensidade diferentes, temos 3 nodos: 
- sinoatrial (tbm conhecido como marca passo, ele que dá a ritmicidade do nosso coração, quando ele se despolariza os feixes de fibras cardíacas atriais se despolarizam junto);
- átrio ventricular ( tem uma disposição de células muito unidas, quando o estimulo chega a ele para que ele sofra despolarização esse estimulo roda dentro dessas células para que ele consiga se difundir de uma célula a outra, isso demora um pouco, essa estrutura mais compacta é importante pq quando o estimulo esta terminando no sinoatrial e passando pro átrio ventricular como tem essa fração de segundo que demora para despolarizar é o momento exato que temos para que os átrios se relaxem e os ventrículos se contraiam, na ausência do sinoatrial quem assume a função de marca passo é o átrio ventricular, porem vai ter um decréscimo de batimentos cardíacos, diminuindo os batimentos, mas na ausência do átrio ventricular só o feixe não dá conta de manter o batimento de forma que o sangue se movimente de forma eficaz dentro do nosso corpo).
Quando eu estimulo o nodo sinoatrial eu faço a despolarização das fibras dos átrios, quando quem se despolariza é o nodo atrioventricular a despolarização ocorre nas fibras ventriculares.
- 3 nodo??  fibras de Purkinje ou feixe de his
Ciclo cardíaco/Frequência cardíaca: é o conjunto de uma sístole e uma diástole, sendo a sístole o período de contração e a diástole um período de relaxamento. 
Todas as vezes a geração espontânea de potencial inicia-se no nodo sinoatrial, uma vez que o nodo sinoatrial despolariza as fibras do átrio cardíaco, chega um momento que esse estimulo é passado para o nodo atrioventricular e depois o estimulo vai passar para o feixe atrioventricular, todos esses estímulos servem para que o coração receba o sangue e que a sua parede comece a sofrer contrações passando a pressão da contração para o sangue.
Porque não acontece o estimulo geral do coração quando despolariza o nodo sinoatrial?
- Porque a membrana que separa átrios e ventrículo tem uma propriedade isolante, tornando assim a despolarização restrita/delimitada.
Duração do ciclo cardíaco: é reciproco à frequência cardíaca, ou seja, se aumenta o numero de batimentos por minuto o ciclo fica mais curto.
Em um indivíduo normal 70 a 72 batimentos por minuto = 8 decimos de segundo em cada ciclo
Temos um período no ciclo cardíaco em que tanto átrios quanto ventrículos encontram-se em relaxamento, que é o momento de preparação para o ciclo seguinte, nesse momento começa a chegar sangue nos dois átrios e atravessa as valvas átrio-ventriculares e vão enchendo os ventrículos, quando eles estão com 70% do seu volume preenchido se tem uma alteração na pressão interna, para que se consiga preencher os 100% vai ser preciso uma força extra, esses 30% que falta chegar começa a ficar acumulado nos átrios e a parede dos atrios começam a sofrer distensão, quando ela se distende mecanoreceptores são estimulados e estimulam o nodo sinoatrial fazendo com que ele se despolarize e consequentemente despolarize todos os feixes de fibras atriais contraindo a parede dos átrios empurrando aqueles 30% para os ventrículos causando o enchimento total deles, ai as valvas se fecham para evitar o refluxo para os átrios. Quando o sangue completa o volume ventricular ocorre tbm o estiramento da parede ventricular estimulando o nodo atrioventricular que conta com a ajuda dos feixes atrioventriculares, quando o ventrículo se enche e começa a contrair (3 decimos de sístole ventricular) ele ejeta o sangue para os vasos sanguíneos pela artéria pulmonar e na aorta, depois dessa ejeção se entra no período de diástole total, que é a fase preparatória para o próximo ciclo, onde preenche-se os 70% dos ventrículos e o ciclo começa novamente. Obs.: Depois que se tem a sístole atrial que manda o sangue para o ventrículo, o atrio entra em diástole até o final do ciclo, ou seja dos 8 decimos ele trabalha 1. 
Falando em volume: a capacidade ventricular/ volume diastólico final é de 120ml de sangue por frequência cardíaca, quando começa a sístole ventricular ele ejeta 70 ml e fica com apenas 50ml
Volume sistólico = a diferença entre volume diastólico final – volume sistólico final 
O volume de sangue que passa pelo coração por minuto é de 4,9l.
As variações desses volumes caracterizam uma determinada patologia cardíaca.
Qual é a fração de ejeção depois de uma sístole ventricular?
- No mínimo 50% (60ml) do volume diastólico final. 
Períodos
Período de contração isovolumétrico: abertura da semilunar (entre o ventrículo e as artérias) e fechamento da atrioventricular
Período de relaxamento isovolumétrico: quando começa a ter os 3 décimos de contração ventricular e o sangue vai para as artérias, há o fechamentoda semilunar para que o sangue não volte para o ventrículo e a abertura da valva atrioventricular para que o sangue que chega desça para os ventrículos.
Valvas cardíacas
A função delas é impedir o refluxo de sangue para o espaço anterior, para que o sangue tenha um movimento unidirecional.
Sístole ventricular > valva atrioventricular fechada
Diástole ventricular > valva semilunar fechada
Aula prática
- Sistema de pressurização onde vamos bombear um liquido para dentro dos corações 
Objetivo: compreender o fluxo sanguíneo e a ação das valvas
Vimos que dentro do coração existe um determinado fluxo de sangue para dentro das valvas cardíacas, ou seja, primeiro há uma injeção atrial de onde o liquido entra para dentro dos átrios por meio das veias cavas superiores e inferiores, então após o retorno do sangue ele volta para o átrio direito e enche-o enquanto ele enche, a valva tricúspide precisa estar fechada, quando ele está cheio a pressão hidrostática aumenta abrindo a valva tricúspide e começa a ter um fluxo de sangue para o ventrículo direito por meio da valva tricúspide e aos poucos vai se enchendo esse ventrículo, a partir de uma determinada pressão ele vai fechar essa valva que estava permitindo o fluxo e vai abrir as semi lunares para agora ejetar o sangue do ventrículo direito e enviar para nossos pulmões pela artéria pulmonar. Esse sangue vai retornar para nosso átrio esquerdo pelas veias pulmonares pelo mesmo principio de injeção de funcionamento das nossas valvas é por meio de um sistema de pressão, quando aumenta a pressão dentro da cavidade ocorre a abertura de uma determinada valva. Ao retornar o sangue pelas veias pulmonares para dentro do átrio esquerdo a valva bicúspide esta fechada, quando aumenta o volume de sangue dentro do átrio esquerdo ela se abre para que o sangue que esta no átrio esquerdo passe para o ventrículo esquerdo, nesse momento a valva semilunar da aorta esta fechada conforme vai enchendo o ventrículo esquerdo a valva biscuspide fecha e a semilunar da aorta abre, permitindo que o sangue consiga sair do ventrículo esquerdo pela aorta. 
Então as aberturas e fechamentos das valvas funcionam por diferença de pressão.
No coração das bancadas, quando vazio ele está com as valvas abertas e quando começamos a bombear a tendência é fechar. Se bombearmos por onde esta canulado a aorta vamos observar o calibre das artérias coronárias.
AULA 6 – RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR
Ressuscitação depende de: Boas compressões (30:2), ventilação (2x) e DEA.
Em uma PCR a vitima vai se apresentar: sem circulação, sem movimentos respiratórios e com não oxigenação sanguínea. Se a vitima não apresenta circulação e não tem oxigenação com o tempo ela vai ter grandes sequelas principalmente nos órgãos mais perfundidos por sangue. 
Avaliação primária
Avaliações que possibilitam afirmar se o paciente está ou não em uma PCR.
- Checagem de pulso na carótida preferencialmente, ou na femural;
- Checagem da respiração ou por movimentos de toráx ou ouvir os ruídos de nariz e boca
- Checar a consciência com leves toques no ombro e chamando pela vitima. 
Avaliação secundaria
Em casos de sérios acidentes deve-se tatear o corpo da vitima por inteiro em busca de deformação de membros ou locais de hemorragias para imobiliza-lo ou controlar as hemorragias.
Protocolo de suporte básico de vida
- Compressões da caixa torácica, ventilações e a utilização do DEA.
As compressões devem seguir um ritmo constante de 30 compressões com intervalos de 5 segundos ou 100/min e deve afundar cerca de 5cm o tórax, as mãos devem ficar na linha dos mamilos.
- DEA avalia a frequência de atividade cardíaca automaticamente.
Posição do eletrodo: antero-apical abaixo da clavícula direita e média axilar esquerda.
	
A despolarização ocorre por conta do efluxo e influxo de Na2+ (sódio) e K+ (potássio). O sódio se encontra em maior quantidade fora das células e o potássio dentro, essas diferenças de carga estão relacionadas com a despolarização. A membrana plasmática em repouso é mais positiva fora e menos positiva dentro, quando ocorre a despolarização o sódio entra e o potássio sai, acontecendo a despolarização da membrana plasmática modificando a eletronegatividade dela. A repolarização atrial vem junto com o complexo QRS então não vemos elas. Na onda P significa que ocorreu a sístole atrial.
Complexo QRS: Despolarização dos ventrículos durante a contração ventricular.
T: repolarização ventricular.
Fibrilação: série de contrações rápidas e desordenadas das fibras musculares, sem, no entanto, contrair o músculo como um todo. Enquanto estiver em fibrilação ainda se consegue reanimar a vitima com choque.
Porque fazer as contrações: vc provoca mecanicamente que o sangue que esta dentro de veias e arterias consiga disparar para o corpo. 
AULA 7 – SISTEMA NERVOSO
Conceitos básicos
Nosso sistema nervoso vai primeiramente funcionar como um mecanismo de captação de informações do ambiente externo, temos uma parte sensitiva que faz a captação desses estímulos, obviamente o externo significa fora do nosso corpo ou fora do nosso Sist. nervoso, ou seja, o ambiente externo é o ambiente dos outros órgãos e sistemas que compõem o nosso organismo, pois o sistema nervoso está inervando os mais variados sistemas, ele vai captando as informações e mandando para o nosso cérebro para ele processar essas informações. Então nós temos um sistema que capta, processa e executa, essa é a função básica do sistema nervoso.
Nós temos algumas vias que são projeções (nossos nervos) eles se projetam a partir do nosso próprio encéfalo irradiando para a periferia do nosso corpo afim de captar as informações (isso nada mais é que sentir o ambiente externo) e mandar informações para nosso cérebro processar, na hora que ele processa ele vai executar uma ação. 
Ex: Aprendemos que colocar a mão no fogo queima, aprendemos isso por conta da adaptação do nosso cérebro em função daquele estimulo doloroso. O estimulo externo é o calor, se colocarmos a mão lá as nossas terminações nervosas mandam informações através de nervos lá do dedo para a medula espinal, lá ela faz a conexão com o cérebro, o cérebro processa e manda uma informação para o mesmo nervo causando um reflexo que nesse caso seria recolher a mão. 
Ex: Temos nossas glândulas salivares e elas tbm estão inervadas com o sistema nervoso, ao sentir um cheiro ou um gosto agradável nossa cérebro é incentivado a produzir saliva através das glândulas, ou seja, toda secreção por glândulas está inervada pelo sist. nervoso e ele vai controlar elas. 
PRINCIPAIS ESTRUTURAS ?
Encefalo, cérebro, cerebelo, diencéfalo, mesencéfalo e medula espinal.
12 pares de nervos cranianos, apenas 2 partem do encéfalo (1- olfatório e o 2- óptico) 
Telencéfalo
Nosso cérebro possui um mecanismo importante no processo adaptativo que é a plasticidade, cada lobo tem uma função especifica, se acontecer alguma lesão em determinada região através do mecanismo de plasticidade aquele processamento pode ser deslocado para outra região do cérebro, ou seja, se tem um comprometimento da função mas não se perde ela por inteiro. Adaptação!
Plasticidade cerebral é a denominação das capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua organização estrutural própria e funcionamento.
O hemisfério direito controla a porção esquerda do corpo e o hemisfério esquerdo controla a porção direita, eles cruzam as informações afim de facilitar e otimizar o processo do sistema como um todo, porem ele não são totalmente desligados e separados, eles são unidades que mantém comunicação a partir do corpo caloso, ou seja, o corpo caloso funciona como uma ponte de comunicação entre os dois hemisférios. 
Diencéfalo
Órgão que esta relacionando duas (?) regiões importantes do cérebro que é o tálamo, o hipotálamo, epitálamo e a glândula hipófise. Nosso tálamo controla toda ação da hipófise, existe uma regulação por meio de hormônios que são liberados, todos eles estimulantes agindo na hipófise, lá nós temos a neurohipófise e adenohipofiseque vão secretar outros hormônios em direção da regulação de determinadas glândulas do corpo, assim nosso sistema geral vai funcionar por meio da atuação de uma estrutura do cérebro sobre a outra.
Mesencéfalo
Toda região entre ponte, bulbo e a medula oblonga
Medula espinal
Ela passa pelo forame magno do occiptal se estendendo ate a região sacral, partindo da medula espinal vão ser projetados vários pares de nervos espinais e vão ser distribuídos através de plexos que serão irradiados para todos os órgãos do nosso corpo.
Lobo Frontal – parte executora de ações, qualquer ação passa pelo córtex frontal, ele vai planejar e coordenar ações.
Lobo Parietal – centro de integração das nossas sensações, região que vai trabalhar a parte de percepções. O lobo parietal integra todas as informações (táteis, olfatórias, de temperatura) para se ter uma percepção única.
- O sulco central define os giros pré e pós-central, o giro pré-central é responsável por uma área motora primaria, ele executa a maior parte da função motora, o giro pós-central ele é um giro mais sensitivo, todas ações sensitivas passam por ele. Não é a toa que esses dois principais giros estão presentes em um dos lobos responsáveis por essas ações, pois o giro pré-central esta no lobo frontal que é a parte mais executora e o giro pós-central pertence ao lobo parietal que é responsável pelas nossas sensações.
Lobo Temporal – tem uma relação mais auditiva
Lobo Occiptal – responsável pela região visual, tudo que enxergamos é processado nessa região
Lobo Insular – responsável pelo controle emocional, ele é mais interno
Cerebelo – grande responsável pelo equilíbrio.
Podemos dividir a unidade celular do nosso SNC em duas grandes populações:
Celulas assistentes: elas não são responsáveis por impulsos elétricos, mas atuam de forma importante para a manutenção e regulação da atividade dos nossos neurônios
- Oligodentrócitos: células presentes no SNC que irão formar a bainha de mielina, projeções da membrana plasmática dos oligodentrocitos no nosso SNC irão enrolar ao longo das extensões axônicas. A função de mielinizar a estrutura do axônio é acelerar o impulso nervoso. 
- Astrócitos: sua principal função é nutrir todas as células do sistema nervoso, ela está sempre se relacionando com vasos sanguíneos e as outras células que compõem o nosso sist. nervoso. 
Células excitáveis
- Neurônios: realizam a disseminação de impulsos nervosos, são responsáveis pelo controle e propagação de um estímulo nervoso a partir de um potencial de ação.
A grande população das células que compõem o sistema nervoso são interneuronios, que são neurônios que se relacionam com neurônios para passar o estimulo nervoso. 
*Quais são as células mais predominantes no sistema nervos? – Interneuronios*
Corpo do neurônio: onde se encontra o núcleo e existem projeções que são os dentritos. Apesar da capacidade de regeneração neuronal ser quase nula ainda conseguimos a todo momento aumentar a quantidade de dentritos principalmente com atividades de estudo, musicas etc, estabelecendo então conexões entre os neurônios por meio de maiores ramificações dentríticas, é como se ele criasse atalhos, as sinapses vão ficar mais rápidas, acelera-se os pensamentos, criatividade, "inteligência". 
Entres as bainhas de mielina existem fendas, chamadas de nódulo de Ranvier, por isso que o impulso nervoso em células com bainha de mielina executa um "impulso saltatório" porque ele passa de um nódulo para o outro. Em uma célula sem bainha, ele tem que despolarizar toda a extensão de um axônio de um neurônio, por isso seria mais lento. 
Diferenças entre substância cinzenta e branca
O córtex cerebral é a massa cinzenta, ela fica acinzentada por causa do corpo celular dos nossos neurônios
A substancia branca é formada por conta da extensão dos axônios que são mielinizados e por conta da mielina ele fica esbranquiçado.
Na medula espinal a parte mais acinzentada é no meio e esbranquiçada na periferia.
Nosso sistema nervoso pode ser separado em sistema nervoso somático, autônomo ou visceral.
No sistema nervoso somático nós temos a adaptação sensorial a partir de receptores na periferia do nosso corpo que vão captar esses estímulos, mandar para processamento no SNC e executar uma ação motora, o sistema nervoso somático está inervando todo o sistema muscular estriado esquelético, então essa primeira divisão é apenas músculos esqueléticos, ou seja, ação voluntaria. Ex: mão no fogo.
O sistema nervoso autônomo ele vai captar sensações mandar para o SNC processar e ele faz uma execução motora de maneira involuntária. Ex: controle das vísceras, batimento cardíaco, motilidade gastrointestinal.
O sistema nervoso visceral trata do trato gastrointestinal apenas, podemos coloca-lo no sistema autônomo
Exemplo das fibras do sistema nervoso, tanto para o somático quanto para o autônomo, a partir de projeções dos nervos da medula espinal esse neurônio motor vai diretamente para o musculo, no sistema nervoso autônomo ou visceral temos dois neurônios que vai precisar do gânglio (?) o gânglio é como se fosse um mini encéfalo fora do nosso SNC. O sistema ganglionar responder a estímulos, através de um estímulo ele faz conexão com outro gânglio. Existem dois neurônios para executar função no sistema nervoso autônomo, diferente do sistema nervoso somático que é direto, o autônomo precisa de uma comunicação entre dois neurônios.
Despolarização e a condução do impulso nervoso
Existem substancias mais presente dentro ou fora das células, o sódio é bem mais carregado positivamente que o potássio, para propagar um estimulo nervoso a gente precisa fazer com que ocorra a entrada de sódio para dentro da célula e a saída de potássio, a entrada de sódio faz com que a célula saia do estado de repouso (não esta efetuando estímulos nervosos) quando o sódio começa aumentar na célula ela vai ficando mais positiva, se ela passar esse período limite abre-se muito mais canais de sódio voltagem dependente, então tem um pico na hora que abre e entra muito sódio, despolarizando a membrana plasmática, onde era mais negativo passou a ser mais positivo por conta do influxo de sódio para dentro da célula, isso é a despolarização da membrana.
Existe um limite de entrada de sódio, na hora que os canais entendem que entrou sódio demais ele fecha impedindo a entrada, ele precisa repolarizar senão não passa outro impulso nervoso ali. Essa fase de repolarização ocorre primeiro pelo fechamento dos canais de sódio dependente de voltagem e ao mesmo tempo a abertura dos canais de potássio, ela fica mais negativa do que no estado de repouso, isso porque vai ocorrer a ativação da bomba de sódio e potássio, que ajuda a restaurar o equilíbrio deixando mais sódio pra fora e mais potássio para dentro.
Período refratário absoluto: durante essa fase não ocorre outro impulso nervoso, por isso é importante repolarizar ela.
Período de hiperpolarização/ Período refratário relativo: no "vale", para controlar a polaridade ocorre tbm um influxo de cloro (-). Ao mesmo tempo da volta de potássio para dentro da célula tbm ocorre um influxo de cloro, então ela fica hiperpolarizada porque ela atinge níveis mais negativos que o estado de repouso. Pode ocorrer outro impulso nervoso nesse período. Isso é a Fisiologia de um impulso nervoso.
Os anestésicos locais vão agir bloqueando os canais de sódio, o anestésico tem afinidade pelos canais de sódio, a hora que ele entra nos canais ele impede que o sódio entre, então as células não entram no processo de despolarização, se ela não despolariza não ocorre propagação do estimulo nervoso não deixando a pessoa sentir dor, pois a dor é por disparos de estímulos nervosos. É um bloqueio reversível. 
Como ocorre a conversão do impulso elétrico?
Os nossos neurônios vão se comunicar entre terminações axônicas e os dentritos do próximo neurônio, ou seja terminações axônicas dos neurônios pré-sinápticos e dentritos de um neurônio pós-sináptico.
A hora que o impulso elétrico atinge os botões do axônio ele disparaos canais de cálcio dependente de voltagem, os canais se abrem começa entrar cálcio para dentro desse botão permitindo que as vesículas que contém neurotransmissores sejam liberadas na fenda sináptica, a hora que liberar na fenda sináptica vão ser liberados esses neurotransmissores nessa região, e são esses neurotransmissores que vão continuar a propagação desse impulso nervoso, ele era elétrico e agora ele é químico por conta da liberação de neurotransmissores, eles em contato com os dentritos do neurônio pós sináptico vai ter canais de sódio dependente químico, ou seja, são canais de sódio que não dependem de voltagem, eles dependem de moléculas químicas, a hora que ele tem esse contato com a molécula química ele abre as portas e começa a entrar sódio começando todo aquele processo novamente, começa a entrar o sódio para dentro da célula > se ela passar o limiar excitatório abre todos os canais de sódio dependente de voltagem porque vai mudar o gradiente iônico dentro da célula > começa um novo impulso nervoso. Sai do período de repouso > começa a despolarizar a mp > repolariza > hiperpolariza > entra em repouso de novo. 
Neurotransmissores: são substancias químicas com capacidade de conduzir um impulso nervoso.
Principais neurotransmissores 
Noradrenalina: ativadora do Sistema Simpatico, responsável pela ação e vigilância.
Dopamina: prazer, iniciativa
Serotonina: controle de impulso, sono
Depressão: algum neurotransmissor não está sendo produzido adequadamente.
Sistema nervoso simpático e parassimpático
O simpático está associado à fuga ou a luta, ele prepara o corpo para uma fuga. Cai pressão, aumenta batimento e frequência respiratória, aumenta o tônus muscular, aumenta a sudorese.
O parassimpático restaura, um feedback negativo, ele vai desfazer o que o simpático fez.
Um neurotransmissor especifico para o sistema simpático é a adrenalina e no parassimpático a acetilcolina, ela vem a partir da depuração de um hormônio chamado Colina associado com Acetil CoA, juntos forma a Acetilcolina, ela restaura o equilíbrio.
Existem diferenças no tamanho das fibras de um neurônio pré e pós-sináptico
No simpático temos um neurônio pré-sináptico curto e o pós-sináptico longo, na fenda sináptica nós temos a liberação do Acetilcolina, e no parassimpático o neurônio pré-sináptico é longo e o pós é curto, o neurotransmissor na fenda sináptica e no órgão que ele vai agir é o mesmo acetilcolina.

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