Buscar

resumo anatomia topografica pescoco

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anatomia topográfica 
Resumo – Raiana Stefanutti – medicina/ UNIFAL 
PESCOÇO 
 Definição: entre a cabeça e as clavículas; passagem obrigatória de vasos e nervos. Sede de 
glândulas endócrinas, órgãos do sistemas respiratório e digestório. 
 Esqueleto do pescoço: 
 Vértebras cervicais: 
- típicas: C III a C VI 
-atípicas: C I, C II e C VII 
 Hióide: pequeno osso em forma de ferradura, suspenso por ligamentos, membranas e 
músculos. Não articulado a nenhum osso. Fornece fixação para músculos anteriores do 
pescoço e suporte para a laringe. Possui um corpo (anterior), dois cornos menores e dois 
cornos maiores (posteriores) 
 Fratura do hióide  com a fratura dos processos estiloides do temporal e das cartilagens 
da laringe é uma lesão típica de estrangulamento, esganadura ou enforcamento. Em 
jovens, com sincondrose ainda presente, há luxação dos cornos maiores junto ao corpo 
do osso. 
 Músculos supra-hióideos: 
1. M. digástrico 
2. M. gênio-hioideo 
3. M. milo-hioideo 
4. M. estilo-hioideo 
 Músculos infra-hióideos 
1. M. esternotireoideo 
2. M. omo-hioideo 
3. M. esterno-hioideo 
4. M. tireo-hioideo 
 
Regiões cervicais e trígonos 
 Região cervical anterior  está limitado pela margem anterior do musculo 
esternocleidomastoideo, margem inferior da base da mandíbula e linha mediana anterior. O 
hioide e os músculos digastrico (ventres anterior e posterior) e omo-hioideo (ventre 
superior) dividem-no em: 
 Trígono submentual 
 Trígono submandibular 
 Trígono carótico 
 Trígono muscular 
Raiana
Highlight
 
 Região esternocleidomastoidea 
 Fossa supraclavicular menor depressao triangular entre as origens clavicular e esternal 
deste musculo, onde se encontra a parte inferior da veia jugular interna. 
 M. esternocleidomastóideo  estende, flexiona e gira a cabeça. Inclina o pescoço e 
eleva o manúbrio e as clavículas. Presença de cabeça esternal e cabeça clavicular. 
 parte superior da V. jugular externa; 
 N. auricular magno; 
 N. cervical transverso. 
 Região cervical lateral  área bilateral triangular entre a clavícula e as margens anterior do 
musculo trapézio e posterior do musculo esternocleidomastoideo. 
Presença da fossa supraclavicular maior  depressão ao lado da origem clavicular do 
musculo esternocleidomastoideo 
 Trígono cervical lateral 
1. Parte da veia jugular externa 
2. Ramos posteriores do plexo cervical de nervos 
3. N. acessório ( NC XI) 
4. Troncos do plexo braquial 
5. Artéria cervical transversa 
6. Linfonodo cervical 
 Trígono omoclavicular 
1. A. subclávia (terceira parte); 
2. Parte da veia subclávia 
3. A. supraescapular 
4. Linfonodos supraclaviculares 
 Região cervical posterior (nuca) área bilateral, de forma irregular, entre as margens 
anteriores dos músculos trapézios, a linha nucal superior e uma linha horizontal traçada pelo 
ápice do processo espinhoso C VI. 
1. Musculo trapézio 
2. Espinha da escápula 
3. Ramos cutâneos dos ramos posteriores dos nervos espinais cervicais 
4. Músculos suboccipitais 
5. Linfonodos occipitais 
 
 Fáscias e espaços cervicais 
 Tela subcutânea: fina camada fibroadiposa, contínua à tela subcutânea da face e do 
tórax, localizada entre a derme e a lamina superficial da fáscia cervical. 
 Plastima: músculo largo e fino, situa-se na tela subcutânea, cobre a face ântero-lateral do 
pescoço e enruga a pele sobre ela. 
 Fáscia cervical: envolvendo toda a circunferência do pescoço, ela se situa logo debaixo da 
tela subcutânea e auxilia na sustentação de vísceras cervicais, músculos, vasos, nervos e 
linfonodos profundos. 
 É formada por três laminas fibrosas distintas: 
1. Lamina superficial da fáscia cervical 
- Circunda todo o pescoço, situando-se sob a tela subcutânea. 
- Divide-se em superficial e profunda para envolver os ventres dos mm.s 
esternocleidomastoideo e trapézio, e as glândulas submandibular e parótida. Entre o 
processo estiloide do temporal e o ângulo da mandíbula forma o ligamento 
estilomandibular. 
- Junto ao manúbrio e às cabeças esternais do m. esternocleidomastoideo as folhas 
suoperficial e profunda permanecem separadas, originando o espaço supra-esternal 
(Burns), que contém as veias jugulares anteriores e o arco venoso jugular. 
2. Lamina pré-traqueal da fáscia cervical 
- Lamina limitada à parte anterior do pescoço. 
-Divide- se em muscular, que circunda os ventres dos músculos infra-hioideos; e 
visceral, que envolve a glândula tireoide, traqueia e esôfago. 
- Espessamentos desta ultima formam o ligamento suspensor da glândula tireoide, 
que a fixam às cartilagens tireoide e cricoide da laringe. Posterior e superiormente, a 
lamina pré- traqueal da fáscia cervical se funde à fáscia bucofaríngea, junto ao 
musculo constritor interior da faringe. 
3. Lamina pré-vertebral da fáscia cervical. 
- Forma uma bainha tubular para a coluna vertebral e os mm. Anteriores (longos da 
cabeça e do pescoço), laterais (escalenos) e posteriores (suboccipitais, esplênios, 
semiespinais, longuíssimos, espinal e levantador da escápula) a ela assosciados. 
Em certa área, a condensação das lâminas forma a bainha carótica. As lâminas formam 
planos naturais de clivagem de tecidos, importantes para a cirurgia e para a limitação da 
disseminação de abscessos, além de garantir o deslizamento para estruturas móveis, 
durante a respiração, deglutição e movimentos da cabeça. 
 Bainha carótica 
 Revestimento fascial tubular, que se estende da base do crânio até a raiz do pescoço, 
formado pela união das três lâminas da fáscia cervical. Inferiormente, se comunica com a 
cavidade mediastinal. 
 Conteúdo: 
1. Artérias carótida comum e interna, que adotam posição medial e anterior no interior 
da bainha; 
2. Veia jugular interna, que adota posição lateral e anterior no interior da bainha; 
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
3. Nervo vago (NC X), que adota posição intermedia e posterior no interior da bainha; 
4. Linfonodos cervicais profundos 
5. Nervo do seio carótico (ramo do NC IX) 
6. Plexo simpático periarterial (carótico) 
 Compartimentos e espaços fasciais 
As lâminas da fáscia cervical delimitam compartimentos fasciais, que retêm as secreções 
dentro de si, e espaços fasciais, que permitem a disseminação delas, do pescoço para o 
mediastino superior. 
 O compartimento visceral é o mais anterior e está ocupado pelas principais vísceras 
cervicais. Compreende a lamina pré-traqueal da fáscia cervical e o espaço posterior a ela 
até a fáscia bucofaríngea. 
 O compartimento vertebral é o mais posterior e está ocupado pela coluna vertebral e os 
músculos a ela associados. Compreende a lamina pré-vertebral da fáscia cervical. 
 O compartimento vascular é o mais lateral e compreende a bainha carótica e seu 
conteúdo. 
 O espaço pré-visceral está situado entre as laminas superficial e pré-traqueal da fáscia 
cervical. Comunica a parte anterior do pescoço com a parte antero-superior do 
mediastino superior, podendo disseminar infecções descendentes 
 O espaço perifaríngeo, dividido em espaço retrofaríngeo e espaço laterofaríngeo, está 
compreendido entre a lamina pré-vertebral da fáscia cervical e a membrana alar,circundando a faringe e esôfago. Estende-se da base do crânio ao mediastino superior. É 
conhecido como ESPAÇO PERIGOSO devido à possibilidade de disseminação de abcessos 
peritonsilares que podem causar mediastinite. 
 O espaço posterior está localizado entre a lamina pré-vertebral da fáscia cervical e os 
corpos das vértebras cervicais. Estende-se desde a base do crânio até o mediastino 
posterior, alcançando o diafragma. 
 
 Glândulas endócrinas 
 TIREOIDE  órgão situado nos trígonos carótico e muscular, inferior a laringe, posterior 
aos músculos esterno-hioideo e esternotireoideo e anterior às cartilagens traqueais. 
. Formada pelos lobos direito e esquerdo, unidos medianamente por uma fina ponte de 
tecido glandular, o istmo da glândula tireoide. 
. Pode apresentar uma variação, um pequeno lobo estreito superior, o lobo piramidal. 
. Envolta por uma capsula fibrosa, que emite septos para seu interior, e pela lâmina pré-
traqueal da fáscia cervical, que na parte posterior do órgão se condensa e o fixa aa laringe e 
traqueia. 
. Um espessamento desta lâmina forma o ligamento suspensor da glândula tireoide 
. O nervo laríngeo recorrente, os vasos tireóideos e as glândulas paratireoides estão 
relacionadas com a face posterior dos lobos direito e esquerdo. 
.Irrigação: artéria tireóidea superior  supre face anterior; artéria tireóidea inferior  
supre face posterior; artéria tireóidea ima (variação)  fazem extensas anastomoses 
ipsilaterais e contralaterais. 
.Drenagem venosa: veia tireóidea superior  drena o polo superior e desagua na veia jugular 
interna; veia tireóidea media  drena a região media e deságua na veia jugular interna e 
veia tireóidea inferior  drena o polo inferior e deságua na veia braquiocefálica. 
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
.Drenagem linfática: linfonodos pré-laríngeos  drenam para os linfonodos cervicais 
profundos superiores (polo superior do lobo e istmo da glândula tireoide); linfonodos pré-
traqueais e paratraqueais  drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores (polo 
inferior do lobo). Alguns vasos linfáticos podem drenar para os linfonodos braquiocefálicos 
ou linfonodos supraclaviculares. 
.Inervação: parte simpática  gânglios simpáticos cervicais emitem fibras nervosas 
vasomotoras que acompanham as artérias tireóideas formando plexos periarteriais. Parte 
parassimpática inexistente. 
. A secreção da glândula tireoide é controlada por hormônio da hipófise. 
  Tireóide ectópica ou acessória: Forma disgenesia glandular na qual parte ou toda a 
glândula tireoide se sencontra em qualquer local ao longo de seu trajeto embriológico, desde 
a língua até o pescoço. A glândula tireoide ectópica (ou acessória, se houver uma glândula 
tireoide cervical) mais comum é a lingual ou sublingual (entre a língua e o hióide). 
 PARATIREOIDES  pequenas glândulas endócrinas de número variável (média 4), ovais e 
extracapsulares, situadas na face posterior dos lobos direito e esquerdo da tireoide. As 
superiores se localizam no meio de cada lobo, enquanto que as inferiores estão no polo 
inferior. 
. O paratormônio tem a função de regular o metabolismo dos íons cálcio e fósforo. 
. Irrigação: artéria tireóidea superior  supre a face anterior; artéria tireóidea inferior  
supre a face posterior; artéria tireóidea ima 
. Drenagem venosa: veia tireóidea superior  drena o polo superior e desagua na veia 
jugular interna; veia tireóidea media  drena a região media e deságua na veia jugular 
interna e veia tireóidea inferior  drena o polo inferior e deságua na veia braquiocefálica. 
.Inervação: parte simpática  gânglios simpáticos cervicais emitem fibras nervosas 
vasomotoras que acompanham as artérias tireóideas formando plexos periarteriais. Parte 
parassimpática inexistente. 
. A secreção da glândula tireoide é controlada por hormônio da hipófise. 
 Órgão do sistema respiratório 
 LARINGE 
. Mediana e superficial, situa-se na região cervical anterior, superior à traqueia e glândula 
tireoide, anterior à faringe (parte laríngea) e posterior aos músculos infra-hioideos, entre 
C III e C VI. 
. Móvel com a deglutição e fala, além da função de fonação, protege as vias aéreas 
inferiores. 
. Sua estrutura está composta por cartilagens articuladas, membranas, músculos e 
ligamentos. 
. Diferenças etárias e sexuais: * recém nascido: a laringe se situa muito alta no pescoço, 
junto a raiz da língua. A epilglote não tem função, o que permite ao recém nascido 
mamar e respirar ao mesmo tempo sem engasgar. Com o crescimento rápido do 
pescoço, ao redor dos 6 meses de idade, a laringe desce e a epiglote passa a atuar como 
válvula entre os sistemas respiratório e digestório. * infância: a laringe se situa na parte 
superior do pescoço, tendo características anatômicas e localização igual nos dois sexos. 
*puberdade: a laringe se localiza na parte media do pescoço (posição definitiva) e os 
hormônios sexuais alteram a estrutura do órgão, o que provoca diferenças típicas na 
fonação. 
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
 Cartilagem tireóidea 
. A maior delas está formada por duas laminas que se fundem medianamente para 
formar a proeminência laríngea, mais pronunciada em homens. 
 Cartilagem cricoidea 
. Inferior à cartilagem tireóidea, formada por um arco e uma lamina, lembrando a forma 
do anel de sinete. Mostra as faces articulares aritenoidea e tireóidea. 
 Cartilagem epiglótica 
. Elástica e flexível, em forma de calçadeira, forma a margem superior e parte da parede 
anterior do ádito da laringe. Sua parte superior, mais larga, é a epiglote, e sua 
parteinferior, afilada, é o pecíolo epiglótico. 
. Posterior à língua e ao hioide, está unida a este pelo ligamento hio-epiglótico e a linha 
mediana posterior da cartilagem tireóidea pelo ligamento tireoepiglotico. 
. A frente da cartilagem epiglótica aparece o corpo adiposo pré-epiglotico que serve de 
coxim para os movimentos da epiglote e a separa da membrana tireo-hioidea. 
 Cartilagem aritenoidea 
. Par, piramidal, se articula com a parte lateral da margem superior da lamina da 
cartilagem cricoidea. Apresenta uma base com uma face articular, um ápice e três faces: 
face antero-lateral, com o processo vocal; face medial; face posterior com o saliente 
processo muscular. 
.No processo vocal se fixa o ligamento vocal e no processo muscular se inserem os 
músculos cricoaritenoideos. 
 Cartilagem corniculada (santorini) 
. Pequeno nódulo cartilaginoso par, se fixa ao ápice da cartilagem aritenoidea, no inicio 
da prega ariepiglotica. 
 Cartilagem cuneiforme (Morgani ou Wrisberg) 
. Pequeno nódulo cartilaginoso par, está presa à prega ariepiglótica, não se fixando com 
outra cartilagem. 
 
 Membranas 
 Membrana tireo-hioidea (Tourtual): liga o hioide a margem superior da cartilagem 
tireóidea e apresenta três espessamentos  ligamentos tireo-hioideos medianoe 
laterais. 
 Membrana fibroelástica: situada na tela submucosa, está dividida em: 
1. Membrana quadrangular: entre a cartilagem aritenoidea e a epiglote. Sua margem 
inferior livre constitui a prega vestibular. 
2. Cone elástico: entre as cartilagens aritenoidea e cricoidea. Sua margem inferior livre 
constitui o ligamento vocal. 
 Ligamentos 
*Ligamento tireo-hioideo mediano 
*Ligamento tireo-hioideo lateral 
*Ligamento cricotireoideo mediano 
*Ligamento cricotireoideo lateral 
*Ligamento cricotraqueal 
 Cricotireoidostomia: incisão ou punção do ligamento cricotireoideo mediano para permitir 
a passagem de ar em via aérea obstruída em nível supraglótico. 
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
 
 Articulações 
 Articulação cricotireoidea: sinovial plana  estende a prega vocal 
 Articulaçao cricoaritenoidea: sinovial plana  aduz e abduz a prega vocal. 
 
 Cavidade da laringe 
 Ádito da laringe  abertura da laringe, que a comunica com a parte laríngea da faringe, 
limitado pela: 
1. Epiglote 
2. Pregas aritenoideas 
3. Cartilagens aritenoideas 
4. Incisura interaritenoidea 
 Vestíbulo da laringe  espaço superior limitado superiormente pelo ádito da laringe e 
inferiormente pela prega vestibular. 
 Glote  espaço médio onde se realiza a fonação. Limitado superiormente pelo 
ventrículo da laringe e inferiormente pela prega vocal. As margens mediais das pregas 
vocais formam a rima da glote. 
 Cavidade infraglótica  espaço inferior contínuo com o lumen da traqueia. Limitado pela 
prega vocal superiormente, e inferiormente pela margem inferior do arco da cartilagem 
cricoidea. 
Laringoscopia: exame da laringe por via direta ou indireta que possibilita a visão das 
estruturas laríngeas em movimento. Imagem durante a respiração: abdução moderada 
das pregas vocais, permitindo a passagem de ar e visão das cartilagens traqueais. 
Imagem durante a fonação: adução de moderada a máxima das pregas vocais (posição 
de trabalho), com obstrução parcial do ar. 
 
 Músculos intrínsecos 
Grupo tensor da prega vocal 
 M. cricotireoideo  inclina a cartilagem tireóidea anterior e inferiormente em direção 
ao arco da cartilagem cricoidea. Estende o ligamento vocal e aumenta a altura da voz 
(voz aguda). 
 M. cricoaritenoideo posterior (Merkel)  traciona o processo muscular posteriormente, 
girando os processos vocais lateralmente e assim alargando ao máximo a rima da glote. 
Quando relaxado, permite uma abertura média da rima (posição de repouso). 
Grupo adutor da prega vocal 
 M. cricoaritenoideo lateral  atua na cartilagem aritenoidea. Traciona o processo 
muscular anteriormente e gira o processo vocal medialmente, estreitando a rima da 
glote. Quando relaxado, permite uma abertura media da rima considerada como 
respiratória. 
 M. aritenoideo transverso e M. aritenoideo oblíquo  tracionam e aproximam as faces 
mediais das cartilagens aritenoideas. Permitem a emissão da voz em sussurro. Algumas 
fibras do musculo aritenoideo obliquo continuam superiormente como parte 
ariepiglotica. 
Grupo relaxador da prega vocal 
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
 M. tireoaritenoideo e M. vocal  ao tracionarem anteriormente a cartilagem 
aritenoidea, relaxam o ligamento vocal e diminuem a altura da voz (voz grave). 
 
 Irrigação. 
 Artéria laríngea superior  ramo da a. tireóidea superior 
 Artéria laríngea inferior  ramo da a. tireóidea inferior 
 Drenagem venosa. 
 Veia laríngea superior  drena a metade superior da laringe e desagua na veia tireóidea 
superior, tributaria da veia jugular interna. 
 Veia laríngea inferior  drena a metade inferior da laringe e desagua na veia tireóidea 
inferior, tributaria da veia braquiocefálica. 
 Drenagem linfática. 
 Linfonodos cervicais superficiais  vasos linfáticos da metade supraglótica drenam para 
eles 
 Linfonodos cervicais profundos superiores, tributários dos linfonodos supraclaviculares 
 vasos linfáticos da metade infraglótica drenam para eles. 
 Inervação. 
*Nervo laríngeo superior (NC X)  divide-se em ramo interno (sensitivo), que se distribui na 
mucosa supraglotica, e ramo exerno (motor), que supre o musculo cricotireoideo. 
*Nervo laríngeo recorrente (NC X)  apresenta um ramo motor maior que supre todos os 
músculos intrínsecos da laringe (exceto o m. cricotireoideo), e um ramo sensitivo, que 
distribui na mucosa infraglótica. 
 
 TRAQUEIA 
 Mediana, superficial e vertical. Situa-se na região cervical anterior, inferior à laringe, 
anterior ao esôfago e posterior a glândula tireoide (istmo). 
 Incicia-se na margem superior da primeira cartilagem, apenas suas quatro primeiras 
cartilagens estão localizadas no pescoço. Continua-se no mediastino através da abertura 
superior do tórax. 
 
 ORGÃOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 FARINGE 
 Tubo músculo-mucoso, mediano e o mais posterior. Situa-se anterior à coluna vertebral 
e atrás das cavidades nasal, própria da boca e da laringe. 
 Comunica-se com estas por meio dos cóanos, istmo das fauces e ádito da laringe, 
respectivamente. 
 Apenas a parte laríngea da faringe se localiza no pescoço. 
 Na parte laríngea, além do adito da laringe há o recesso piriforme, canal mucoso entre a 
prega ariepiglótica e a membrana tireo-hioidea por onde os líquidos deglutidos passam 
para o esôfago e a constrição faringoesofágica, faixa de transição entre o musculo 
constritor inferior e a faringe e a musculatura esofágica. 
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
 A túnica mucosa da parte laríngea da faringe está firmemente aderida a tela submucosa, 
que se apresenta espessada (fáscia faringobasilar). 
 Na parte laríngea, encontram-se os músculos constritor médio (parte inferior) e inferior 
da faringe, que formam a parede látero-posterior do órgão. 
 As fibras mais inferiores do musculo constritor inferior da faringe constituem sua parte 
cricofaríngea, que atua como um esfíncter e que, junto com as fibras superiores da 
túnica muscular circular do esfago, forma a constrição faringoesofagica. 
 
 ESÔFAGO 
 Tubo músculo-musculoso mediano e posterior, situa-se anterior à coluna vertebral e 
posterior à traqueia. 
 Continuação da faringe, se inicia na constrição faringoesofágica, passa pelo tórax, perfura 
o diafragma e termina no cárdia. 
 No adulto, possui cerca de 25 cm de comprimento, tendo a parte cervical 
aproximadamente 4 cm. 
 A túnica muscular na parte cervical é formada predominantemente por musculatura 
estriada esquelética 
 Drenagem linfática superficial: 
1. Linfonodos submentuais: recebem vasos linfáticos que drenam o mento, lábio 
inferior, assoalho da boca (mucosa) e ápice da língua. 
2. Linfonodos submandibulares: recebem vasos linfáticos que drenam parte lateral do 
nariz, lábio superior, gengivas e língua (parte anterior do corpo). 
3. Linfonodos occipitais: recebem vasos linfáticos que drenam o terço superior do 
trígono posterior, isto é, a metade superior do trígono occipital. 
4. Linfonodos mastoideos: recebem vasos linfáticos que drenama parte superficial 
superior da orelha e da região parótida. 
5. Linfonodos cervicais anteriores superficiais: recebem vasos linfáticos que drenam a 
pele da região cervical anterior, platisma, a musculatura infra-hioidea e a metade 
superior da laringe (mucosa e músculos). 
6. Linfonodos cervicais laterais superficiais: recebem vasos linfáticos que drenam o 
musculo esternocleidomastoideo, o terço médio do trígono posterior, isto é, a 
metade inferior da orelha, a veia jugular externa e a região da glândula parótida. 
 Drenagem linfática profunda: 
1. Linfonodos cervicais anteriores profundos: recebem os vasos linfáticos que 
drenam o istmo da glândula tireoide e a parte cervical da traqueia. 
2. Linfonodos cervicais laterais profundos superiores: recebem vasos linfáticos que 
drenam a metade superior da veia jugular interna, nuca, orelha, raiz da língua, 
palato, a metade inferior da laringe (mucosa e músculos), a faringe (parte nasal), 
a cavidade nasal e os cóanos. Pertence a esta cadeia o júgulo-digástrico. 
3. Linfonodos cervicais laterais profundos inferiores: recebem os vasos linfáticos 
que drenam a metade inferior da veia jugular interna, a parte cervical do 
esôfago, as fauces, as partes oral e laríngea da faringe, o trígono omoclavicular e 
os lobos da glândula tireoide. Pertence a esta cadeia o linfonodo júgulo-omo-
hioideo. 
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
Raiana
Highlight
4. Linfonodos supraclaviculares: recebem vasos linfáticos que drenam a região do 
ângulo júgulo-subclávio (ângulo venoso de pirogoff), a fossa supraclavicular, a 
parte superior da parede torácica e as partes mediais do ombro e da mama. 
 
 Palpação de linfonodos: a palpação de linfonodos submentuais e/ou submandibulares é 
importante para detectar disseminação de infecções ou possível metástase neoplásica. Uma 
linfadenomegalia (aumento do linfonodo) também pode ser sinal de linfoma primário ou 
doença viral. 
 Palpação do pulso carotídeo: a palpação do pulso da artéria carótida comum é um 
procedimento fácil e confiável. A referencia anatômica é o sulco entre a traqueia e os 
músculos infra-hioideos, profundamente à margem anterior do musculo 
esternocleidomastoideo, no nível da margem superior da cartilagem tireóidea. A ausência 
deste pulso indica parada cardíaca. 
 Punção da veia subclávia: em geral, utiliza-se mais a veia subclávia direita para punção e 
acesso venoso central, com introdução de um cateter siliconado. Este acesso é instituído 
para a administração de nutrição parenteral, líquidos e medicamentos e aferição da pressão 
venosa central. 
 Punção da veia jugular interna: em geral, utiliza-se mais a veia jugular interna direita para 
punção, por ser mais reta e direta, para obtenção de acesso venoso central. Este acesso é 
instituído para fins diagnósticos (amostra seriada de sangue) ou terapêuticos (quimioterapia 
ou diálise). 
 Laringite: inflamação aguda ou crônica, difusa ou localizada, da túnica muscosa da laringe, 
em geral por fricção excessiva das pregas vocais (mal uso da voz). Apresenta-se por disfonia 
(rouquidão) ou afonia temporária, ardor a passagem do ar e leve dispneia (em crianças). 
 Nódulo da prega vocal: pólipo na túnica mucosa da prega vocal (glote), causado pela fricção 
excessiva em geral pelo mau uso da voz por tempo prolongado. Apresenta-se por disfonia e 
dor a fonação, sem dispneia. Fatores de risco: tabagismo, alcoolismo, mudanças hormonais e 
estresse. 
Raiana
Highlight
 Manobra de valsava: expulsão forcada do ar contra a boca fechada e as narinas tapadas, 
direcionando o ar para a tuba auditiva, com aumento da pressão intratorácica, diminuição do 
retorno venoso ao coração e aumento da pressão arterial. 
 Faringite: inflamação aguda difusa da túnica mucosa da faringe, causando odinofagia (dor à 
deglutição) e disfagia (dificuldade de engolir). Em geral, é provocada por infecção viral ou 
bacteriana transmitida por via aera (neste caso com caráter sazonal), mas pode ter etiologia 
variada (traumática, química, etc). 
OBSERVAÇÃO: 
 Artéria carótida comum (esquerda ou direita): esta artéria se ramifica em: 
1- Artéria carótida interna (direita ou esquerda) 
2- Artéria carótida externa (direita ou esquerda) 
 Artéria carótida interna: penetra no crânio através do canal carotídeo dando origem a três 
ramos colaterais: artéria oftálmica, artéria comunicante posterior e artéria coriódea 
posterior. E mais dois ramos terminais: artéria cerebral anterior e artéria cerebral média. 
 Polígono de Willis: 
A vascularização cerebral é formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas 
artérias carótidas internas direita e esquerda. As vertebrais se anastomosam originado a 
artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores 
que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais. As 
artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma artéria 
cerebral anterior. 
As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria 
comunicante anterior.As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais 
carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores. 
 Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. Seus ramos colaterais são: artéria tireoíde 
superior, a. lingual, a. facial, a. occipital, a. auricular posterior e a. faríngea ascendente. Seu 
ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar. 
 A artéria subclávia (direita ou esquerda), logo após o se início, origina a artéria vertebral que 
vai auxiliar na vascularização cerebral, descendo em direção a axila ela, a subclávia, recebe o 
nome de artéria axilar, e quando finalmente atinge o braço seu nome muda de novo mas 
agora para artéria braquial (umeral). Na região do cotovelo ela emite dois remos terminais 
que são as artérias radial e ulnar que vão percorrer o antebraço. Na mão essas duas artérias 
se anastomosam formando um arco palmar profundo que origina as artérias digitais 
palmares comuns e as artérias metacarpianas palmares que vão sofrer anastomose.

Outros materiais