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direito constitucional 2° bimestre

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19-04-2016
PROCESSO LEGISLATIVO
O direito tem condições de criar a si mesmo. Direito é produzido através de um processo, um conjunto desencadeado de vários atos jurídicos, de procedimentos. O processo legislativo pode ser entendido como um conjunto de regramento voltado à elaboração de atos normativos primários, o processo legislativo é a produção democrática do direito, pois quem faz as leis representam o povo. O objeto do poder legislativo é a lei que é produzida pelos atos legislativos são aqueles previstos no art. 59 da CF.
Ato normativo primário inova na ordem jurídica, tem o papel de criar direito, faz surgir novas leis.
Ato normativo secundário: derivado do primário tem a capacidade de apenas regulamentar o ato normativo primário, regulamentar a legislação que já existe. O objeto do ato normativo secundário são os regulamentos, 
Ex. a lei ordinária que é uma politica publica, e o ato secundário que vai regulamentar essa lei, quais requisitos para a nova politica publica, esse vai detalhar, possibilidade de condições de executoriedade da lei.
A medida provisória está no art. 59, é um ato normativo primário, mas é criada pelo poder executivo e não pelo legislativo, é um ato atípico do executivo, críticos dizem que não deveria estar no rol do art. 59. 
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
Existem três espécies de processo legislativo quanto ao procedimento: 
- Processo legislativo ordinário: que se destina a elaboração das leis ordinárias.
-processo legislativo sumário: a constituição exige um prazo para elaboração da lei art. 64§1.
Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.
§ 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação.  .
§ 3º A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior.
§ 4º Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos de código.
-processo legislativo especial: são destinados a todas as demais espécies legislativas, todos os demais atos legislativos. (lei complementar, emenda constitucional...).
Não podem as constituições estaduais e as municipais não podem contrariar o processo legislativo, é um direito público subjetivo do parlamentar. O devido processo legislativo tem tamanha relevância e importância que o parlamentar tem a garantia que a elaboração das leis vão seguir o devido processo. Caso não seja observado, pode o parlamentar impetrar o mandado de segurança. Essa é a única hipótese de controle preventivo pelo judiciário. Através do mandado de segurança.
Elaboração de leis ordinárias, que é a regra geral: quando a constituição não estabelece o ato normativo é a lei ordinária.
O processo legislativo ordinário é composto por três fases:
- FASE INTRODUTÓRIA: fase da iniciativa do projeto de lei, onde certas pessoas ou órgão por meio da iniciativa faculdade atribuído pela constituição apresentam o projeto de lei; o projeto de lei geralmente tem inicio na câmara dos deputados, essa é a regra (só vai iniciar no senado quando a iniciativa for do senado) (quem pode propor projeto de lei está no art. 61 CF- senado, ministério publico, supremo tribunal, tribunais superiores e a iniciativa popular). A iniciativa pode ter vários concorrentes, vários propondo, mas quando for determinado deve estar taxado na constituição. Quando o PR deve ter a iniciativa e outro que não for o legitimado propor, depois de sancionada, a sanção do presidente da republica não supre o vicio da origem.
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoais da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;  .
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;  . 
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.  .
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
A inciativa das leis cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara do Senado ou do Congresso nacional; ao presidente da Republica; ao Supremo Tribunal Federal; e aos cidadãos por meio de iniciativa popular (os legitimados iniciam o processo legislativo).
A regra geral é a iniciativa comum (geral ou concorrente) na qual a legitimidade para iniciar o processo legislativo sobre determinada matéria não é atribuída com exclusividade a um titular (acontece com matéria tributária que é atribuída ao executivo e legislativa).
A iniciativa exclusiva é restrita apenas a um legitimado: caso de matérias reservadas ao Presidente da Republica art. 61§ 1 acima; Câmara dos Deputados 51, IV; Senado 52, XIII, tribunais 93, 96, II b e 99§2 e ao Ministério Publico 127§ 2°. São normas de observância obrigatória, são definidas de modo taxativo pela Constituição, não se presumem não comportam interpretação extensiva.
- FASE CONSTITUTIVA: pode ser dividida em discussão, votação, aprovação e sanção.
Discussão: momento da deliberação parlamentar a cerca do projeto da lei, ocorre no plenário e nas comissões permanentes, as quais são responsáveis por examinar a constitucionalidade e o conteúdo do projeto, emitindo o parecer técnico.
Votação: em regra a votação do projeto de lei ocorre no plenário de ambas as Casas. Todavia, quando o regimento interno dispensar a competência deste, a votação poderá ser feita nas comissões, salvo recurso de um décimo dos membros da casa art. 58§2,1.
58-§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;
O quórum mínimo para a sessão é a maioria absoluta, regra geral para deliberações da câmara e do senado, mais da metade dos membros do órgão no qual a deliberação será tomada.
Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioriados votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
Emenda: a apresentação de emenda pode ser feita por qualquer legitimado do art. 61, mas apenas os parlamentares podem apresentar emendas supressivas ou modificativas, e os demais legitimados podem apresentar emendas aditivas, e deve ser considerado como nova proposição. E cada alteração feita em uma Casa deverá se analisada pela outro segundo art. 65§ único, e apenas a parte emendada será analisada e não o projeto todo.
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.
Emenda em projeto de iniciativa exclusiva no art. 63: conteúdos em projeto de lei por iniciativa exclusiva pode ser alterado por emenda apresentada por parlamentar, a constituição confere ao legitimado apenas a definição do momento inicial do processo legislativo, não a palavra final sobre o conteúdo da futura lei.
Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º-; -II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.
É imprescindível que a emenda em projeto de iniciativa exclusiva guarde pertinência com o objeto do projeto de lei apresentado, sob pena de usurpação direta da iniciativa atribuída com exclusividade.
A constituição veda projetos de emendas com aumento de despesas nos projetos referentes à organização dos serviços administrativos das câmaras.
Aprovação: o quórum mínimo para aprovação de leis ordinária é a maioria relativa, simples, após a aprovação o projeto seguirá para autografo, sendo posteriormente enviado para o presidente da republica para a sanção. Caso seja rejeitado o projeto será arquivado
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
A matéria constante de projeto de lei arquivado ou não sancionado só poderá ser novo objeto na mesma seção legislativa, mediante iniciativa da maioria absoluta.
A seção legislativa corresponde a um período anual no qual estão compreendidos dois períodos legislativos semestrais, não deve ser entendido com legislatura cuja duração é de quatro anos.
Sanção: é a deliberação do chefe do poder executivo, é o momento final da fase constitutiva, pode ser expressa, manifestada no prazo de 15 dias ou tácita, quando silencia neste período. Quanto à extensão pode ser total ou parcial, é por meio da sanção que o projeto se transforma em lei.
 Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.
§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores.  .
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação fina.
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
Veto: discordância do presidente aos termos de um projeto de lei, um direito, um poder ou um poder-dever. No veto jurídico tem a analise da constitucionalidade do projeto de lei, o veto politico aquele que considera o projeto é contrário ao interesse publico.
Só pode haver rejeição integral ou parcial nunca um acréscimo ou adição. O veto parcial deve abranger todo o texto do artigo, inciso, ou paragrafo, ou alínea, não podendo incidir sobre algumas palavras ou expressões.
O veto é relativo, podendo ser rejeitado pela maioria absoluta dos membros da casa em seção conjunta.
 A mais complexa do processo, vai compreender a deliberação. Discussão do projeto, votação, após a votação, a aprovação do projeto e após a sanção ou veto. Nesta fase de discussão o projeto vai passar pela comissão que vai analisar a constitucionalidade e pela comissão temática que vai apreciar o conteúdo e desta fase vai resultar o parecer técnico (constitucionalidade + conteúdo). Então vai para a votação, na fase da votação esse parecer é levado para plenário, mas, dependendo algumas matérias previstas no regimento interno da casa não precisam ser levadas para plenário, mas nesse caso pode haver recurso da decisão e a matéria vai para plenário ou comissão (1/10 dos parlamentares da casa devem recorrer). A lei ordinária é aprovada com maioria simples regra do art. 47. Se o projeto for rejeitado o projeto só pode ser reapresentado na mesa seção legislativo (no mesmo ano) mediante proposta da maioria absoluta art. 67. Se o processo for aprovado vai para a casa revisora que é o senado, se tivesse o inicio no senado iria para os deputados. Indo para o senado, se o senado propuser uma emenda ele volta para a câmara doa deputados aprovar, a emenda só deve voltar para a casa que iniciou se tiver uma alteração substantiva, se a emenda for para alterar a técnica não precisa voltar. Se o projeto for rejeitado no senado ele deve morrer ali ou seguir o art. 67. Depois pode ocorrer à sanção ou veto o chefe do poder executivo concordar ou não com aquele projeto de lei. Essa sanção pode ser expressa ou tácita. Quando o presidente diz que sanciona o projeto de lei e tácita é diante do silencio, quando o presidente não sanciona e decorre o prazo de 15 dias ocorre à sanção tácita. Quando o presidente da republica pode fazer o veto integral ou parcial, integral quando veta o todo, e o veto parcial, para artigo, paragrafo, inciso ou alínea. Art. 66§2 e 3. CF. o veto deve ser sempre motivado, e o motivo pode ser de ordem jurídica ou politica. É possível que o congresso derrube o veto com uma seção conjunta com maioria absoluta. 66§ 4. Se foi aprovada o ato já foi constituído (quando a iniciativa é do presidente da republica a lei pode ser emendada pela câmara de deputados ou senado, existem dois limitações, a emenda não pode mudar o projeto a ponto de desfigura-lo, tirar a originalidade daquele projeto e a ementa não pode implicar em aumento de despesa).
- FASE COMPLEMENTAR: ocorre a promulgação da lei e a publicação: nesta fase o ato já está constituído. Já é lei, nesta fase tem a promulgação da lei que é um atestado de existência da lei e dar executoriedade da lei. Após a promulgação vem à publicação, dar publicidade ao ato legislativo e a lei passa a ser obrigatória, pois se presume que chegou ao conhecimento da sociedade.
PROJETO LEGISLATIVO SUMÁRIO... ART. 64 o que difere o processo legislativo do sumário é a fixação de prazo máximo para apreciação do projeto de lei. O Presidente da republica poderá solicitar ao congresso nacional urgência na apreciação de projeto de lei de sua iniciativa. A cada casa terá 45 para aprecia-lo (o prazo não corre em período de recesso) quando acaba o prazo o projeto deverá ser incluído na ordem do dia, sobressaltando sobreas demais deliberações, salvo se estas tiverem prazo constitucionalmente determinado.
Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.
§ 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação.  .
§ 3º A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior.
§ 4º Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos de código.
Portanto quando tem a solicitação de urgência pelo Presidente da republica, único legitimado, a apreciação do projeto de lei deverá ocorrer no prazo máximo de 90 dias, sendo ampliado mais 10 na hipótese de emenda do senado.
 PROCESSOS LEGISLATIVOS ESPECIAIS- emenda constitucional tem o papel de reformar a constituição, a emenda é a materialização da manifestação do poder constituinte derivado, seu tramite está previsto no art. 60 CF. como é um ato legislativo com maior força tem certas limitações que a constituição impõe no seu tramite, todos previstos no art. 60§ 4 da CF:
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
 -Limitações de ordem formal: diz respeito ao processo, procedimento. 
Somente legitimados podem da iniciativa a emenda constitucional, como o presidente da republica, 1/3 dos deputados e senadores e mais da metade mais uma das assembleias legislativas da maioria relativa. A aprovação precisa de 3/5 dos membros de cada casa. Emenda é promulgada no congresso, não precisa da sanção do presidente da republica.
No caso de proposta emendada pelo presidente da republica, a casa iniciadora será acamara dos deputados. A discussão proposta apresentada por mais da metade das assembleias poderá ter inicio o senado. As propostas apresentadas por pelo menos um terço dos membros de cada casa terão inicio na respectiva casa.
-De ordem material: cláusula pétrea, núcleo protegido pela clausula pétrea não pode ser alterado nem por emenda constitucional, só é possível abolir clausula pétrea com uma nova constituição.
 -limitação circunstancial: existem três circunstancias ondem não podem ter aprovação de emenda constitucional, intervenção federal, estado de sitio e estado de defesa não pode haver emenda constitucional. Art. 60§ 
-Limitação temporal: 60§5: não pode ser reapresentado o projeto de emenda rejeitado pelo prazo de um ano (na mesma seção). 
LEI COMPLEMENTAR- Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.
Mesmo tramite da lei Ordinária, mas há necessidade da Maioria Absoluta para aprovação, pois esta vai complementar a lei constitucional. Duas correntes uma fala que a lei complementar é superior à lei ordinária, pois é aprovada por maioria absoluta. 
As leis complementares se diferenciam das leis ordinárias por dois aspectos, formais: pois o quórum mínimo para aprovação de lei ordinária é maioria simples enquanto a complementar é maioria absoluta. A diferença material: a lei complementar deve regular apenas matérias previstas na constituição e a lei ordinária tem campo residual, podem tratar matérias que não estejam reservadas a outras espécies normativas.
Quando a constituição atribui à determinada matéria à reserva de lei complementar, essa não poderá ser regulamentada por lei ordinária, medida provisória ou lei delegada.
DECRETO LEGISLATIVO
Objetivo: veiculares matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional art. 49- tem objetivo de materializas as competências de exclusividade do Congresso nacional pelo decreto legislativo e o procedimento é o Regimento Interno. É um ato normativo primário elaborado para a veiculação de matérias de competência exclusiva do Congresso nacional, o procedimento de elaboração do decreto é disciplinado pelo congresso nacional. 
A iniciativa depende o presidente da republica ou de membros ou comissão do próprio congresso nacional, o quórum da aprovação é de maioria relativa. 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvado os casos previstos em lei complementar;
III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
VI - mudar temporariamente sua sede;
VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem as artes. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;  
VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem as artes. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º.
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referente a atividades nucleares;
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.
Maneira de Manifestação ao presidente da republica 
RESOLUÇÃO 
Objetivo veicular matérias de competência privativa de cada casa e também do congresso nacional (art. 51 e 52) procedimentos de Regimento Interno
São atos normativos primários, elaborados pela câmara dos deputados, o senado ou congresso, veicular determinadasmatérias de suas competências definidas, em regra pelos regimentos internos, a iniciativa é de qualquer membro do congresso, sendo que a discussão e votação ocorre na casa que pedir não á sanção.
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
III - elaborar seu regimento interno;
IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observada os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;  .
II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; 
III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
c) Governador de Território;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da República;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
IV - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;
V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;
VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;
IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;
XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;
XII - elaborar seu regimento interno;
XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observada os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.  .
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
PROCEDIMENTO COMUM
Iniciativa
Casa iniciadora- comissões=> aprovam ou rejeitam- se não for consensual vai ao plenário, precisa 50% mais um para iniciar a cessão, se rejeitado vai para arquivo e se aprovado vai para a casa revisora. 
Na casa revisora ode se decidir se vai emendar o projeto, se vai aglutinar outros projetos juntos, e volta para a casa iniciadora que analisa e manda para a sanção ou veto. Dois tipos de vetos vetam jurídicos (viola a constituição-toda a parte do projeto, não somente uma palavra) veto politico quando o Presidente acha o projeto contra o interesse publico. O veto deve ser motivado. Se acontecer o veto o presidente manda para o congresso nacional analisar o veto e ver se concordam e possivelmente derrubar o veto.
PROCEDIMENTO SUMÁRIO – Quando um projeto do presidente demora mais de 45 dias, para todo o congresso para discutir o projeto.
Promulgação da lei e publicação do ato legislativo, fase iniciadora necessária.
LEI DELEGADA: a ultima foi na época do Collor. Foi inclui da no Ordenamento jurídico brasileiro na emenda 4/61 por Jânio Quadros era constituição de 46. Presidentes centralizadores por todo o mundo. Tal emenda instituiu o parlamentarismo e lei delegada, e na lei delegada se solicita no congresso nacional permissão para editar uma lei. O congresso escolhe o conteúdo da lei, por um tempo determinado. 
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
Isso se manteve n ordenamento jurídico até hoje no art. 68 CF. existem dois tipos de leis delegadas, a do § 1 e do § 3. Neste do § 3 o presidente escolhe o assunto da lei e solicita ao congresso e o congresso decide se vai aprovar o pedido ou não, esta lei não pode ser emendada. O quórum é maioria simples. 
A lei delegada é um ato normativo primário elaborado pelo presidente da republica após delegação externa corporis do Congresso nacional, uma exceção ao principio da indelegabilidade.
A elaboração da lei delegada tem inicio na iniciativa solicitadora exclusiva e discricionária do PR, devendo indicar o assunto a ser tratado, a solicitação deve ser submetida à votação em seção bicameral, sendo aprovado por maioria relativa, à delegação tem forma de resolução e deve especificar o conteúdo e os termos de seu exercício. O congresso pode estabelecer restrições como ex. período de vigência. O prazo máximo para a delegação é uma legislatura. O congresso pode disciplinar a esma matéria por meio de lei ordinária.
Interna corporis e externa corporis existia na CF 46. O plenário delegava a competência para determinada comissão para votar um projeto. Isso não existe mais.
Delegação típica: todo o restante do processo legislativo se esgota no interior do poder executivo. Após o retorno da resolução o presidente elabora o texto normativo, promulga e determina sua publicação.
Delegação atípica: o congresso nacional determinará o retorno do projeto ao legislativo para apreciação e votação única, é vedada qualquer emenda, ou o projeto é aprovado ou rejeitado e arquivado.
O congresso nacional pode sustar atos normativos que exorbitem os limitesda delegação legislativa e esta sustação terá efeitos ex nunc, e tem atos indelegáveis no art. 68 § 1, não podem ser objetos de delegação.
MEDIDA PROVISÓRIA: categoria especial de atos normativos primários emanados do poder executivo, que se revestem de força, eficácia e valor de lei.
Tem características que diferenciam as medias provisórias das leis: 1- órgão competente é o chefe do poder executivo; 2- caráter excepcional e efêmero; 3 - precariedade, pois podem ser rejeitadas a qualquer momento elo congresso nacional; 4- perda de eficácia desde o inicio (ex tunc) e 5- relevância e urgência. Processo legislativo a parte. Ato normativo primário, com força de lei. Editada pelo chefe do executivo. Art. 62. Novo ato editado pelo presidente em casos de medidas de urgência. É importante nossa estrutura constitucional foi votada com ideia de parlamentarista, com o plebiscito foi decidido o presidencialismo, por isso existe o presidencialismo de coalisão. A medida provisória produz efeitos imediatamente.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.  .
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
I – relativa a:  
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; 
b) direito penal processual penal e processual civil;  .
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;  .
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; 
II – que vise à detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; 
III – reservada a lei complementar;  .
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos artes. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.  .
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional. 
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.  .
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.  .
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. 
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.  .
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.  .
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.  .
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. 
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta se manterá integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.  .
Os pressupostos são relevância e urgência, simultaneamente, precisa os dois. Quando começou a existir tinha durabilidade de 30 dias om possibilidade de reedição. Mas como eram reeditadas diversas vezes ( o plano real foi medida provisória e foi reeditado quatro vezes até o congresso fazer virar lei). Até 11/07/2001, foi promulgada a emenda que reformou medida provisória, teve delimitação temática no § 1 art. 62. Art. 167§3. . Hoje a medida provisória dura 60 dias e não pode mais ser editada e esses 60 dias é o prazo para o congresso nacional transformá-la em lei
-relevância e urgência
-temporária= 60 dias (prorrogável uma vez por igual período) se não for convertida em lei em 60 dias pode ser prorrogada por igual período. A contagem do prazo da medida provisória fica suspenso no período de recesso.
Perde eficácia (ex tunc)
-delimitação temática.
Quando vai transformar a medida provisória em lei, forma uma comissão mista onde verifica a possibilidade de se emendar a medida provisória (tem casos de uma lei tratar de diversos assuntos, se trata de uma medida provisória emendada, porem isso não é o correto, a emenda deve se tratar do mesmo assunto da medida).
A medida provisória deve ser levada a plenário e votada em até 45 dias, senão tranca a pauta e a lei deve ser discutida. As mediadas provisórias, antes de serem apreciadas no plenário da câmara e do senado, são encaminhadas para uma comissão mista de deputados e senadores que apresentará um parecer sobre sua aprovação, em seguida remetida a câmara dos deputados, devem analisar a presença dos pressupostos constitucionais: relevância e urgência, após serem aprovadas por maioria simples, são encaminhados ao senado para analisar os requisitos constitucionais e em seguida deliberar sobre o mérito. Aprovada em ambas as casas a medida provisória é convertida em lei, remete ao presidente que determina a publicação da lei. A sanção só será necessário se a medida provisória sofrer alguma alteração no congresso nacional.
14 dias-emitir parecer
14 dias- discutir e votar-câmara dos deputados
14 dias discutir e votar-senado federal
Três dias volta à câmara dos deputados- 45 dias
Caso onde Michel Temer tentou burlar a regra de trancar a pauta para regime de urgência tentando votar o que interessasse nas seções extraordinárias. MS 27931, Rel. Ministro Celso de melo.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.  .
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria
I – relativa à.
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;  .
b) direito penal processual penal e processual civil; 
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; 
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; 
II – que vise à detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;  .
III – reservada a lei complementar.
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos artes. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazode sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional. 
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.  .
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.  –SESSÃO LEGISLATIVA- 1 ANO.
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)- EMITIR DECRETO LEGISLATIVO- REGULANDO AS RELAÇÕES JURIDICAS ENTABULADAS NO MOMENTO DE VIGENCIA DA MEDIDA PROVISÓRIA, ISSO ACONTECE QUANDO A MEDIDA PROVISÓRIA E REGEITADA OU PERDE A EFICÁCIA POR DECURSO DE PRAZO. (POR MEDIDA DE SEGURANÇA JURIDICA SE PRESERVA OS NEGÓCIOS JURIDICOS QUE FORAM FEITOS SOB A VIGENCIA DA MEDIDA PROVISÓRIA). E QUANDO NÃO EMITIDO O DECRETO LEGISLATIV É CONSERVADA NO ORDENAMENTO.
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta se manterá integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001). QUANDO A MEDIDA PROVIS´RIA É CONVERTIDA EM LEI, ENQUANTO VAI PARA A SANÇÃO, NESTE PERÍODO A MEDIDA PROVISÓRIA CONTINUA VALENDO.
A MEDIDA PROVISÓRIA QUANDO ENTRE EM CONFLITO CONTRA UMA LEI QUE ESTÁ VIGENTE, ELA NÃO REVOGA A LEI, APENAS SUSPENDE A EFICÁCIA DESTA LEI.
É possível a apresentação de emendas ao texto originário, facultando ao parlamento ampliação e restrição de ser conteúdo. O presidente da republica pode vetar as alterações.
A medida provisória pode ser rejeitada expressa ou tacitamente por decurso de prazo. Em ambos os casos perderá sua eficácia desde sua edição
A constituição veda a reedição na mesma seção legislativa, de medida provisória rejeitada expressamente ou por decurso de prazo.
04-05-2016
PODER EXECUTIVO
 SISTEMAS DE GOVERNO: identificam a forma de distribuição e articulação dos poderes políticos do Estado, em especial, o executivo e o legislativo, conforme estes modelos, as funções dos chefes de estado e chefe de governo são exercidas pelas mesmas pessoas ou por pessoas distintas. O chefe do Estado representa a unidade estatal, colocando se acima das lutas politicas e zelando pela continuidade do estado e harmonia dos poderes. O chefe de governo é responsável por tratar as diretrizes politicas do estado
-presidencialismo: inaugurado na constituição Norte Americana de 1787, foi à solução encontrada para solucionar o problema da ausência do monarca. Nesse sistema, as chefias de estado, de governo e da administração publica são reunidas em uma só pessoa.
Uma das virtudes é a legitimidade do chefe do poder executivo que, na maioria das vezes adotam o sistema escolhido por eleição direta, o voto torna é um sistema mais aberto a transformações profundas na sociedade. Tem maior estabilidade administrativa e previsibilidade de atuação estatal. Barroso destaca a concentração do poder em uma só Figura, como risco de regimes autoritários e maior possibilidade de crises institucionais graves causadas pela falta de apoio da maioria do governo. No Brasil é adotado desde a primeira constituição republicana, tendo sido interrompido um breve período.
No Brasil pós ditatorial o padrão de governança vem sendo denominado presidencialismo de coalizão- relação entre os podres executivo e legislativo, união entre sistema presidencialista e as coalizões partidárias.
-parlamentarismo- primeiro ministro designado pelo parlamento- origem remonta a Inglaterra tem como características distintas- um- divisão do poder executivo entre um chefe de estado e um chefe de governo; 2 – a responsabilização deste ultimo perante o poder legislativo. O deslocamento de uma parcela da atividade executiva para o legislativo acaba por fortalecer a figura do parlamento nesse sistema.
O chefe de estado exerce funções protocolares, de representação simbólica, pode ser um presidente ou um monarca.
O chefe do governo é o primeiro ministro que atua como chefe de gabinete, em geral esse chefe é do próprio poder legislativo e indicado pelo partido àquele que teve a maioria nas eleições parlamentares.
Caso o governo perca apoio, por questões éticas ou politicas, o parlamento pode aprovar uma moção de desconfiança, levando a queda do gabinete, e o governo pode pedir ao chefe de estado uma medida excepcional, a dissolução da legislatura em casos de obstrução continua pelo parlamento. Esse sistema é adotado na Dinamarca, Espanha, Holanda, Japão, Reino Unido entre outros.
-semipresidencialismo: combina os dois sistemas clássicos, destaca-se a limitação dos poderes do parlamento e a titularização pelo chefe de Estado de poderes próprios e efetivos e não apenas as funções cerimoniais ou simbólicas. O chefe do Estado é o Presidente da Republica, eleito diretamente pelo povo e tem funções relevantes como nomear o primeiro ministro, dissolver o parlamento, propor projetos de lei, conduzir a politica externa.
O primeiro ministro é responsável pelas decisões politicas cotidianas, sua investidura e permanência no cargo estão sujeitas a provação da maioria parlamentar, pode ser substituído a qualquer tempo, esse sistema é adotado por ex. em Portugal, Polônia, Colômbia e Finlândia.
Art. 60 §4 § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
Ou seja, não tem na constituição a previsão de que é proibido mudar o sistema de governo por meio de emenda constitucional.
-06-04-2016
TRIBUNAL DE CONTAS: exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das entidades estatais mediante controle externo. Não integra nem é subordinado ao poder legislativo é uma instituição constitucional autônoma.
NATUREZA JURIDICA: órgão constitucional autônomo
Próprias exclusivas e indelegáveis, a constituição prevê o tribunal de contas como um órgão constitucional autônomo. Ele vai ser um órgão que exerce uma atividade de controle de atos administrativos onde tenham dinheiro publico envolvido
O controle é gênero, pois existe o controle interno e o controle externo, o controle interno é quando o próprio órgão exerce controle sobre seus próprios atos administrativos. O controle externo é quando o órgão fora da estrutura vai exercer o controle art. 70 da CF.
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.  .
Controle interno Prof. Marçal: o controle interno da atividade administrativa é o dever poder imposto ao próprio poder de promover a verificação permanente e contínua da legalidade da oportunidade da atuação administrativa própria, visando a prevenir ou eliminar efeitos ou aperfeiçoar a atividade administrativa promovendo as medidas necessárias para tanto.
O controle externo pode ser exercido pelo:
-poder judiciário
-parlamento legislativo
-tribunal de contas- esse é o sistema que vamos estudar
Estrutura do TCU
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II - idoneidade moral e reputação ilibada;
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
II - dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal. POSSUI três AUDITORES NOMEADOS APÓS APROVAÇÃO EM CONCURSO PUBLICO PARA SUBSTITUIR MINISTROS EM SEUS AFASTAMENTOS E IMPEDIMENTOS OU EM CASO DE VACANCIA E ESTES EM SUBSTITUIÇÃO TERÃO AS MESMAS GARANTIAS E IMPEDIMENTOS DO TITULAR.
Para serem candidatos os membros de qualquer tribunal deverão se afastar de suas funções até seis meses antes das eleições.
A finalidade vai acompanhar avaliar e julgar em alguns casos as atividades dos agentes públicos, todos os atos administrativos praticados pelos agentes públicos, muitas vezes até empresas privadas vão ser avaliadas pelo tribunal de contas, pois vão receber dinheiro público. Os membros do tribunal de contas da união são chamados de ministros, são nove os ministros do tribunal de contas, eles são indicados. Três ministros são indicados pelo chefe do executivo e devem ser aprovados pelo senado, ele deve indicar alternadamente um auditor, um membro do ministério publico e um membro de sua escolha, o auditor é de carreira, passou em concurso publico e o membro do ministério publico deve ser vinculado ao tribunal de contas art. 130. Estes membros tem as garantias parecidas com as do judiciário, inamovibilidade, vitaliciedade. O órgão tem autonomia financeira. Os outros seis membros são indicados pelo congresso nacional, com os seguintes requisitos, 
-mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade. 
-idoneidade moral e reputação ilibada;
-notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos, financeiros ou de administração publica;
- mais de 10 anos de exercício de função que exija tais conhecimentos
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II - idoneidade moral e reputação ilibada;
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;
II - dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.  
§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal
Pelo principio da assimetria as mesmas regras do tribunal de contas da união se aplicam aos estados, no estadual são 7 membros que são chamados de conselheiros e as regras para o ingresso são os mesmos. 3 conselheiros são indicados pelo governador e obedece a mesma ordem um auditor, um do ministério publico e um de livre escolha e estes devem ser aprovados pela assembleia legislativa.
As principais funções de um modo genérico do tribunal de constas:
-fazer o controle externo da gestão do dinheiro publico;
- fiscalização contábil, financeira e orçamentária de todos os entes da administração direta e indireta e das unidades administrativas do poder legislativo e do judiciário art. 71.
ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS art. 71:
- fiscalizatória: ex. Art. 71, III, IV, V e VI. 
-judicante: ex art. 71, II.
- sancionatória: art. VIII
-consultiva: emitir pareceres, inciso I;
-informativa: inciso 7. 
-corretiva: inciso IX e X.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI - fiscalizar a aplicaçãode quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.
Algumas vezes ocorre que o tribunal de constas faz controle de constitucionalidade incidental, suma 347, apreciar a constitucionalidade incidental das leis e dos atos do poder publico. 
O processo administrativo do tribunal de contas deve obedecer o processo legal, tem contraditório, muitas vezes pode ser revista pelo judiciário, que pode ser mantida ou anulada a decisão.
27-04-2016
O PARTIDO POLITICO NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
Premissa art. 1°CF democracia
Limites- princípios constitucionais
Soberania nacional: compromisso com os valores nacionais
Pluripartidarismo: tem haver com o pluralismo politico, institucionalização do pluralismo politico que é um dos fundamentos do estado
Regime democrático: democracia dentro dos partidos, para que os mais influentes não interfiram nas decisões politicas.
Direitos fundamentais da pessoa humana: não pode ser criado partidos que afrontem ou desrespeitem direitos fundamentais. Mas cada partido é livre para interpretar os direitos fundamentais como quiser.
Além dos limites existem as exigências constitucionais para criação dos partidos
Necessidade do partido ter caráter nacional: o caráter nacional e âmbito nacional, o partido deve ser registrado no DF por ser nacional, e não pode ter o âmbito regional
Prestação de contas: deve ser feita anualmente (até 30/04 de cada ano) origem dos recursos e destinação. Receitas que recebeu e gastos que executou.
Funcionamento parlamentar AR 12 e 13 da lei 9096/95: o partido fazer parte das bancadas e lideranças nas casas legislativas.
Os partidos políticos sofrem algumas vedações:
O partido não pode receber receita oriunda de origem estrangeira;
Utilização de organização paramilitar. Significa que o partido politico tem que seguir o regime democrático
Garantias conferidas pela constituição aos partidos políticos
Autonomia partidária. Desde que não incida nas proibições e respeite os princípios constitucionais o partido é livre ele tem autonomia para estabelecer suas regras de organização, funcionamento e disciplina partidária. Esta autonomia não significa que o partido esteja imune ao ordenamento jurídico.
Democracia interna;
Fidelidade partidária. Assume duas dimensões, a primeira é ser fiel a proposta do partido, votar de acordo com os princípios e ideais do partido. A segunda dimensão é não sair do partido que o elegeu, pois o mandato é do partido. O entendimento atual é que o cargo majoritário (prefeito, senador) se o cargo é decorrente do poder legislativo em regra se perde o mandato.
Disciplina partidária: a possibilidade de o partido fazer sua própria disciplina e os filiados obedecer.
Acesso ao fundo partidário
Acesso a radio e televisão gratuitos.
O partido politico é dotado de personalidade jurídica de direito privado; Quando é criado ele é registrado como pessoa jurídica.
O partido politico não integra a estrutura estatal, por isso não é admitida a interferência do Estado no partido.
-união- pessoa jurídica de direito publico interno
-republica federativa – pessoa jurídica de direito publico externo
10-05-2016
PODER EXECUTIVO
Presidencialismo de coalizão (sergio Abranches)
Parlamentares- ministros e secretários, se elege o presidente da republica e ele nomeia dentro do poder executivo seus ministros e secretário. O presidente nomeia os ministros para agradar os partidos, tipo venda de cargo mesmo.
- PRESSIDENTE E VICE PRESIDENTE DA REPUBLICA ART 76
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
- SUCESSÃO E SUBSTITUIÇÃO ART 79 
Substituição ocorre quando há impedimento temporário, pode ser voluntário (licença ou viagem) ou involuntário (doença ou cirurgia)
Sucessão, é definitiva, se dá com a vacância do cargo, pode ser com morte, renuncia, incapacidade absoluta 
Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder- lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.
Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
§ 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.
Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição.  
Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.
-ATRIBUIÇÕES: como chefe de estado o PR representa o Brasil nas relações internacionais, e como chefe de governo, trata de negócios de natureza política. Como chefe de administração publica, exerce funções de natureza administrativa. A nomeação de ministros do STF e dos tribunais superiores e de magistrados do TRF, TRT e TER, faz parte da função de chefe de estado. Anoação de governadores de território, procurador geral fa republica, presidentes e diretores do banco central e a advocacia geral da união faz parte das atribuições da chefia de governo, que também pode convocar e presidir o conselho da republica. O conselho de defesa nacional, da chefia de estado.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI – dispor, mediante decreto, sobre:  
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;  
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagosVII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
X - decretar e executar a intervenção federal;
XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;  
XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;
XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;
XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;
XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;
XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
 -poder regulamentar: 
Decreto- veicula o regulamento, para fiel execução das leis, competência exclusiva e tem possibilidade de delegação
Especifica a lei
-não pode inovar a ordem jurídica 
Regulamento: ato geral e abstrato, de competência privativa, expedido com a finalidade de produzir as disposições operacionais uniformizadoras necessárias para a execução da lei. Deve se limitar a fiel execução da lei, não podendo inovar na ordem jurídica, seu objetivo não é interpretar a lei, e sim torna-la aplicável. É uma disposição operacional uniformizadora necessária a execução de lei cuja a aplicação demanda a atuação da administração publica- Celso Antonio Bandeira de Melo. Nem toda a lei é passível de regulamentação, somente aquelas em que há espaço para uma atuação administrativa.
-MINISTROS DE ESTADO: Atos terciários: são auxiliares do Presidente da Repulica, cujas atribuições decorrem diretamente da constituição. Cabe-les, expedir instruções para viabilizar a execução das leis, decretos e regulamentos.
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;
II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.
Referendo/ ratificação; atos normativos expedidos pelo Presidente da republica
Cadeia de responsabilização.
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;
II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.
Funcionários públicos: a competência de cada ministério é desempenhada por servidores públicos. Tem a administração centralizada e descentralizada.
- RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPUBLICA: reflete uma conquista básica do regime democrático.
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
CRIMES COMUNS – JULGADOS NO STF: são definidos pela lei penal e podem ser cometidos por qualquer pessoa
CRIMES DE RESPONSABILIDAE- JULGADOS NO SENADO FEDERAL: são infrações politico administrativas praticáveis apenas por pessoas investidas de certas funções, cuja a sanção é a perda do cargo e inabilitação para o exercício da função publica
SÓ O CHEFE DO PODER EXECUTIVO DA UNIÃO TEM IMUNIDADE A PRISÃO, ele não pode ser preso enquanto está correndo o processo. Art. 86 § 3. §4 prerrogativa de irresponsabilidade penal relativa. Restrito ao campo penal, significa que ele pode ser responsabilizado por atos administrativos e atos cíveis.
Os atos do PR que atentarem contra a constituição serão considerados crimes de responsabilidade. A autorização para a instauração do processo por crimede responsabilidade deve ser dada pela Câmara dos Deputados, por dois terços de seus membros, o processo e julgamento, quando autorizador, são de competência exclusiva do Senado Federal
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; 
-procedimento de Impeachmant- lei 1079/ 1950. Também tem a ADPF 378 Qualquer cidadão pode denunciar o Presidente, o ministro, por qualquer ato do art. 85
A câmara dos deputados autoriza a acusação. 
É um julgamento politico 2/3 dos votos 66%.
Vai para o senado
Comissão- vota o parecer- maioria simples.
Pode ter o parecer aprovado e o plenário vota o parecer com 2/3
Se aprovado é instituído o processo de impedimento
Aprovado acontece o § 1, a presidente fica suspensa por 180 dias.
Quem preside a seção é o presidente o STF (Lewandowski) os senadores que julgam, 
Então vai ser provado juridicamente se houve ou não crime de responsabilidade. Se em 180 dias eles não terminarem o processo o presidente retorna as funções.
- substituição- IMPEDIMENTO TEMPORARIO-voluntário- viagem, licença
 - involuntário- DOEÇA E CIRURGIA
-sucessão- IMPEDIMENTO DEFINITIVO- renuncia -morte
ORDEM DE SUCESSÃO art. 80 e 81
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
§ 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.
1 VICE
2 PRESIDENTE DA CAMARA
3 PRESIDENTE DO SENADO
4 PRESIDENTE DO STF
- 2 PRIMEIROS ANOS DE MANDATO- eleições em 90 dias indiretas
- A PARTIR DO 3 ANO DO MANDATO- 30 DIAS 
-LEI 1395/51
ART 82- MANDATO DE 4 ANOS EC 16/1997
- Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição
Nos crimes comuns, a competência para processar e julgar o presidente é o STF, no crime comum abrange todas as modalidades de infrações penais, inclusive delitos eleitorais eas contravenções (júri não se aplica so presidente), precisa de autorização de 3/3 da câmara dos deputados, a condenação pode levar a perda do cargo. Durante a vigência do mandato, ele só pode ser responsabilizado por crimes cometidos no exercício das funções ou em razão delas. A inabilitação por 8 anos só ocorre nos crimes de responsabilidade.
O Presidente tem a prerrogativa de imunidade a prisão cautelar, (não cabe a governadores e vice-presidente)
RESPONSABILIDADE DOS GOVERNADORES: a competência originária para crimes comuns é o Superior Tribunal de Justiça, a instauração depende de previa autorização da assembleia legislativa. Ele tem imunidade a prisão antes da condenação definitiva
Em crime de responsabilidade o governador será julgado no STJ em tribunal especil composto por 5 membros da Assembleia Legislativa e cinco do TJ, sob a presidência do TJ.
RESPONSABILIDADE DOS PREFEITOS: quem vai processar e julgar os crimes comuns é a câmara Municipal. Crimes eleitorais é o TER. crimes em detrimento de bens, serviços e interesses da união será o TRF
RESPONSABILIZAÇÃO POLITICO ADMNISTRATIVAS DOS AGENTES POLITICOS:
~11-05-2016
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES NOS ESTADOS
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
DOGMATICA CONSTITUCIONA EMANCIPATÓRIA IGUALITARIA
DOUTRINA CONSTITUCIONAL DA EFETIVIDADE FILTRAGEM CONSTITUCIONAL
Ler curso de direito constitucional- Marcelo Novelino
Curso de direito constitucional- Dirley da cunha Jr
Curso de direito constitucional de Gilmar mendes e Paulo Gonet
Impeachment
- governador
Assembleia Legislativa-maioria absoluta- autoriza o procedimento
- tribunal misto é constituído
5 deputados/ 5 desembargadores
2/3 dos votos
Sumula 722/STF somente União legisla sobre impeachment
- prefeito
Câmara municipal DL 201/1963
CONSELHOs art. 89
Intervenção Federal, estado de defesa e estado de sitio
Estabilidade dos institutos democráticos
DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI - o Ministro da Justiça;
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.
Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:
I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
§ 1º O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião do Conselho, quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério.
§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República.
De defesa nacional art. 91
- soberania nacional
-defesa do estado democrático
Guerra e paz
-estado de defesa e de sitio
-áreas estratégicas do território nacional
-faixa de fronteiras 150 Km para dentro, sempre tem quartel e forças armadas nessa região.
-recursos naturais- ex terras raras.
Do Conselho de Defesa Nacional
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - o Ministro da Justiça;
V - o Ministro de Estado da Defesa;  
VI - o Ministro das Relações Exteriores;
VII - o Ministro do Planejamento.
VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.  
§ 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;
III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;
IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.
§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional.
PODER JUDICIÁRIO
-Exercem a jurisdição
- A jurisdição e una- o poder judiciário não é uno, pois vivemos numa federação e existe vários órgão no poder judiciário art. 92.
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça;  
II - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

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