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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 2° bimestre

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL -2° BIMESTRE - 11-04-2016
Existe uma trilogia de pilares que apoiam toda a estrutura jurisdicional que são JURISDIÇÃO, AÇÃO E PROCESSO
JURISDIÇÃO: Função do juiz que deve pacificar os conflitos, esse é um poder do estado, a jurisdição também é um dever, dever do Estado de pacificar os conflitos. Jurisdição é um poder dever do Estado.
-CARACTERISTICAS
UNIDADE: a jurisdição é UNA, todos os juízes exercem a mesma função, desde o juiz ao ministro e essa função é jurisdicional, todos os juízes exercem a mesma função, por tudo separados por limites de competência; 
INDELEGABILIDADE, não se pode delegar a outros a função jurisdicional; 
IMPARCIALIDADE: não só como característica, mas como direito fundamental a jurisdição é imparcial, o juiz deve ser previamente instituído, respeito ao juiz natural, no impedimento por suspeição do juiz, pois este não pode estar interessado na causa, não pode ter vinculo intersubjetivo com as partes, nem dos advogados.
INÉRCIA: os processos não começam sozinhos, dependem da iniciativa de uma das partes interessadas, não serve nem u estado de oficio e nem outra pessoa, a pessoa precisa tirar a jurisdição da inercia para fazer valer seus interesses;
SUBSTITUTIVIDADE: ela substitui a vontade inicial das partes, o resultado no final do processo, substitui a vontade inicial do autor, para todos os efeitos, não pode voltar a traz, não pode decidir a voltar como se não tivesse tido o processo, o resultado é obrigatório, inclusive com emprego de medidas coercitivas, força (penhora, multa busca e apreensão, mandar prender). Vão obrigar a parte a cumprir com a decisão, mesmo que seja contrario ao seu interesse;]
EXCLUSIVIDADE: tendência a formação da coisa julgada material, característica que só adere as decisões judiciais, tem a imutabilidade da decisão, que garantem em larga medida a segurança jurídica; a decisão não vai mais ser revista ela fica em definitiva, imutável. DEFINITIVIDADE/ IMUTABILIDADE. 
MONOPOLIO DO ESTADO : só o Estado presta a jurisdição, mas agora com a possibilidade da arbitragem o monopólio não é absoluto (a arbitragem serve para bens disponíveis e patrimoniais) neste caso o arbitrário dá o direito da decisão somente julga o mérito, mas ainda cabe somente ao Estado o monopólio da força. 
 COMPETENCIA
-LIMITE DO EXERCICIO DA JURISDIÇÃO: o juiz só exerce a jurisdição nos limites da competência ao qual foi determinado, um não pode exercer a mesma função do ouro (o ministro do STF não pode ir à vara cível de colombo e o juiz de colombo não pode julgar no STF) a competência é o limite do exercício da jurisdição. Essas competências são todas fixadas em abstrato (ex. todos os casos dessa jurisdição só julga matéria bancaria).
-CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO: existem critérios para a fixação
Os critérios de território e do valor ligam-se a competência relativa, e a competência relativa é definida por critério vinculado ao interesse das partes, ou seja o que é conveniente, pratico para ambos ou para uma delas.
Os critérios funcional é ligado a pessoa e a matéria, são tomados em conta pelo legislador, para estabelecer regras de natureza absoluta, interessam a jurisdição, visam maior racionalidade, eficiência e segurança da atuação dos órgãos jurisdicionais. Todos os elementos necessários para estabelecer a competência devem constar na petição inicial: 1- território (dom das partes, localização do bem, onde se deu o acidente etc); valor atribuído a causa, matéria (causa de pedir), em razão da pessoa (identificação das partes) e função (o que levará a necessidade de identificar quem tem a competência originária para a causa)
Todos os critérios são utilizados simultaneamente para indicar a competência de determinado órgão jurisdicional
MATÉRIA: cuida do assunto da qual é fixada a demanda, (objeto da demanda) da matéria ex. justiça do trabalho, eleitoral. Dentro da justiça cível tem a divisão especializada em razão da matéria. (justiça de família). (tem penal e não penal, dentro do não penal tem trabalhista, eleitoral e residualmente sobra a justiça cível, dentro da cível tem as demais divisões). Em razão da matéria será sempre de natureza absoluta. A matéria interfere na fixação do primeiro grau de jurisdição (emprego na justiça do trabalho, divórcio não consensual na vara de família). Esta gera incompetência absoluta e pode ser decretada de oficio.
PESSOA: pessoa que está no polo da demanda ex. Justiça Federal (quem vai entrar com um órgão da união é Justiça Federal ) não importando a matéria. Ex Definida pelo art 109 na CF
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
Outro exemplo é a competência por prerrogativa de função é a hipótese do litigante com foro privilegiado.
HIERARQUIA/FUNCIONAL: a própria hierarquia determina a fixação de competência, como a competência originária dos tribunais. (STF, STJ) se não for originário o residual sobe para a justiça comum justiça de primeiro grau. Dai vai para o território (ex homologar sentença estrangeira)
TERRITÓRIO: depois de verificados acima se verifica o foro do município do réu. Poder de cada órgão jurisdicional incide em todo o território nacional, mas há uma repartição geográfica de atribuições, essa delimitação recebe o nome de foro, mas conforme o ramo do judiciário há variação do termo empregado, os juízes de direito dos estado atuam dentro dos limites das comarcas, os juízes federais nas seções e subseções judiciárias. Os tribunais regionais federais nas respectivas regiões. em regra quando o critério for territorial para analisar a competência o vicio é relativo, mas Tem exceção no art 47§1 parte final e 2° que gera incompetência absoluta.
Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.
VALOR DA CAUSA: hipóteses dos juizados especiais, causas pouco complexas (baixo valor) pode ser no juizado especial da justiça comum até 40 salários mínimos e acima de 60 SM vai no outro toda a causa tem valor, causa sem conteúdo econômico tipo FAZER, ainda se determina um valor. Importante no que diz respeito ao primeiro grau de jurisdição, nos juizados especiais cíveis um dos parâmetros é o valor da causa, (até 40 salários) também é um principio nos juizados especiais Federais (até 60 salários). Em algumas hipóteses é de competência relativa, porém o limite do valor impede que a causa seja julgada (portanto é absoluta) mas a causa de menor valor pode ser julgada no fórum central (relativa)
Os três primeiros critério fixam critérios de fixam critérios de natureza absoluta (vícios inafastáveis, insanáveis o juiz incompetente nunca será competente para julgar aquela demanda) neste caso pode ter que reiniciar o processo com o juiz competente. E os dois últimos fixam competência de natureza relativa (se a parte interessada no local do foro não se manifesta o juiz passa a ser competente,) o juiz que era incompetente passa a ser competente em razão da inercia da parte interessada, se o juiz perceber o processo continua de onde o processo parou e dá continuidade no novo juízo. Vicio relativo que se convalida no curso do processo
18-04-2016A incompetência absoluta não se convalida, nem com o passar do tempo, é insanável e poder ser reconhecido de oficio pelo juiz sem que nenhuma parte reclame, pode ser conhecido a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição, inclusive sem a manifestação de oficio, sendo insanável é remetido ao juiz competente a julgar. Não corre risco de prescrição, e vai ser julgado pelo juiz competente, todos os demais atos podem ser convalidados. E pode ser reconhecido até depois do transito em julgado de sentença. Antes da ação rescisória, que em média é dois anos. Art 966, II. NCPC
A incompetência de natureza relativa, não sendo um vicio tão grave, não podem ser reconhecidos de oficio (depende da iniciativa da parte interessada para se manifestar) se convalido, e o vicio deixa de ser vicio, isso se d´´a pela inercia da parte interessada. PRORROGAÇÂO DA COMPETENCIA RELATIVA: quando um juiz relativamente incompetente se torna competente pela inercia da parte interessada. (tem contratos com clausula de eleição do foro). –o prazo para alegar a competência relativa do juiz que é o prazo da defesa. A competência pelo valor da causa é concorrente, a parte pode escolher qualquer uma das duas DO JUIZADO ESPECIAL da justiça comum, JÁ O Juizado especial federal tem competência absoluta.
29-04-2016
Dos limites da jurisdição nacional
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
Art. 21.  Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; não interessa de onde vem a obrigação o tribunal é cometente pra julgar porque a obrigação deveria ser cumprida no brasil, interessa se a obrigação teria que ser cumprida no Brasil
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. Ato ocorrido, praticado no brasil (turistas no Brasil por fato ocorrido no Brasil)
Parágrafo único.  Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.- não importa onde está a sede da pessoa jurídica, se tiver alguma sede no Brasil, também pode ser julgada no Brasil
Art. 22.  Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: novidade na justiça brasileira
I - de alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; quem recebe os alimentos pode pedir do seu próprio domicilio e autoridade brasileira pode também julgar (existem países que estão conveniados que executam a sentença do julgamento no brasil)
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos; para facilitar o credor estrangeiro pode vir no brasil e pedir a competência brasileira para julgar- o réu não precisa ser brasileiro, basta que ele possua vínculos financeiros e renda
II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;- reclamar na aliexpress produtos que vieram da china, pode até ter uma decisão mas nada vai garantir o cumprimento da decisão.
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
São hipóteses de competência concorrente
Art. 24.  A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.
Parágrafo único.  A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.
litispendência, fenômeno que ocorre quando há duas demandas idênticas tramitando no mesmo tempo e uma delas devem sair do sistema sob pena de serem julgadas por juízes diferentes- mesmas partes, mesmas causas e mesmo pedido. Se as duas forem no mesmo território nacional, uma delas deve ser extinta e é a mais recente- garantia de coerência no sistema judiciário.
O art 24 fala em competência concorrente entre nacional e estrangeira, se a demanda for idêntica não se extingue a demanda nacional, o juiz não deve se preocupar, a demanda continua tramitando aqui e outra no outro pais. Neste caso vale o processo que transita em julgado em primeiro.- este art se relaciona com atr 21 e 22. 
Art. 23.  Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:- somente a autoridade brasileira
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;- precisa ser o iventario no brasil, não pode se fazer fora.
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.- a partilha do bem, possibilidade de dividir os bens se os bens estão no brasil a partilha deve ser efetivada aqui.
Art. 25.  Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.- pode se pedir o foro estrangeiro, quando tiver uma clausula que peça o foro estrangeiro, não vai caber a autoridade brasileira. Se o réu ...
§ 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste Capítulo.
§ 2o Aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o.
Precisa ter competência de uma autoridade em abstrato para julgar aquela demanda. Para cada demanda vai haver apenas um juízo competente, todas as varas cíveis de Curitiba representam um mesmo juízo competente, que vai distribuídas para uma das 23 varas que possuem a mesma competência. Existem regras para resolver conflitos de competente, quando dois juízes estão em conflito para resolver a mesma demanda ou quando nenhum juiz é competente para resolver determinada demanda. 
Para se descobrir o juízo competente, deve se iniciar pelo órgão de cúpula. Se verifica de cima para baixo
STF 102,I CF. para dar inicio verifica as competências originárias do STF, ex. ADIN.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;  
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;
h) (Revogado pelaEmenda Constitucional nº 45, de 2004)
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;  
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; 
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político;
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.  
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.  
STJ 105, I CF
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;  
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;  
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;  
II - julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;  
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: 
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; 
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.  
TRF –tribunal regional federal 108, I mandato de segurança
Justiça Federal de 1 grau 109 CF. hipóteses que atraem a justiça federal e verifica qual foro no § 1 e 2.
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I - processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;
c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;
d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;
e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoadomiciliada ou residente no País;
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; 
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;
VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;
X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
XI - a disputa sobre direitos indígenas.
§ 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.
§ 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal
Justiça comum, se exclui todas as hipóteses acima para designar na justiça comum, e determinar qual localidade. Na justiça comum se descobre qual o foro- 
Para verificar as varas do TJ estão escritas na constituição estadual e o foro de primeiro grau no CPC
. Art 51 do CPC e109§ 1 e 2 da CF- foro de domicilio do réu – se a união for autora, ela deve ir ao município do réu para demanda. Se a união for demandada, o autor escolhe: seu próprio domicilio, lugar do fato, no, lugar onde a coisa está, ou no distrito federal que é o domicilio da união, sem que se implique em incompetência relativa. Neste caso o autor escolhe essa regra beneficia o autor. Na justiça federal essa é a regra 
Art. 50.  A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.
Art. 51.  É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União.
Parágrafo único.  Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
Art. 52.  É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único.  Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado.
Art. 46 regra geral é no domicilio do réu. Porque o autor tem prazo prescricional muito maior que o réu. 
Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.
§ 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.- beneficia a fazenda pública, no caso do Estado.
Todas as hipóteses de competência relativa em caso do réu não reclamar o juízo se torna competente
O art 47 tem hipóteses de competência territorial absoluta. 
Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição (escolhidos sobre as partes do contrato) se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. Se a demanda falar sobre imóvel e ste direito real a ser debatido nessas 5 hipóteses é competente o foro da situação da coisa. Onde é o endereço da coisas (usucapião, direitos de posse de imóvel –reintegração de posse, manutenção de posse interdito proibitório).
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.
02-05-2016
-REGRA GERAL- CPC 46
- FORO DA SITUAÇÃO DA COISA CPC 47 §1 E 2
-FORO DO DOMICILIO DO AUTOR DA HERANÇA- CPC 48- Neste caso a pessoa que faleceu de cujos ou falecido. Ultimo domicilio do autor da herança se tiver domicilio certo e no brasil. Não importa onde estão os bens nem os herdeiros.
Art. 48.  O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Parágrafo único.  Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:
I - o foro de situação dos bens imóveis;
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.
-FORO DO DOMICILIO DO AUSENTE – CPC 49- Art. 49.  A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
Aquele assim declarado por sentença judicial, aquela pessoa que desaparece sem deixar procurador. Desaparecida e tem bens a serem geridos, e para que os herdeiros não fiquem sem saber como gerir os bens e até pode haver partilha dos bens. Este mesmo pode deixar até testamento antes da ausência
-FORO DO DOMICILIO DO REPRESENTANTE DO INCAPAZ CPC 50- Art. 50.  A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.
 Não é o incapaz é o representante deste.
OUTRAS
-EXCEÇÕES CPC 53- altera o CPC de 73, antes era da mulher, agora a norma é mais isonômica
Art. 53.  É competente o foro: para demandar e para ser demandado
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimentoou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; neste caso o autor pode abrir mão do foro sem prerrogativa de incompetência relativa;
III - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;*** regra do código de defesa do consumidor, se for relação de consumo o foro é de domicilio do consumidor. E conta também a competência absoluta.
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu; se a demanda tratar de obrigações que a pessoa jurídica contraiu, não precisa ir a sede, o que aplica a demanda pode ir na agencia ou sucursal.
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica; 
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; se for de cunho obrigacional, fazer e não fazer e deve escolher onde a obrigação deve ser cumprida ou o domicilio do réu
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; competência absoluta, por conta dos direitos previstos no estatuto do idoso art 80 do estatuto do idoso.
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício; cartórios e lugares de escrituras, se forem contra estas, em caso de ação de dano- regra nova, a sede destes mesmos
IV - do lugar do ato ou fato para a ação:
a) de reparação de dano;
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. O mais utilizado, para acidente de transito o autor pode escolher o seu domicilio ou a regra geral do domicilio do réu
 -CDC-101 -ESTATUTO DO IDOSO art 80
   Art. 80. As ações previstas neste Capítulo serão propostas no foro do domicílio do idoso, cujo juízo terá competência absoluta para processar a causa, ressalvadas as competências da Justiça Federal e a competência originária dos Tribunais Superiores.
-TJ/PR- constituição estadual art 101, VII
Art. 101. Compete privativamente ao Tribunal de Justiça, através de seus órgãos:
VII - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os deputados estaduais, os juízes de direito e juízes substitutos, os Secretários de Estado, os membros do Ministério Público e os Prefeitos Municipais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, e, nos crimes comuns, o Vice-Governador do Estado; Alínea com redação dada pela Emenda Constitucional nº 16/2005. Redação Anterior: “a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Deputados Estaduais, os juízes dos Tribunais de Alçada e juízes de direito e juízes substitutos, os Secretários de Estado, os membros do Ministério Público e os Prefeitos Municipais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, e, nos crimes comuns, o Vice-Governador do Estado;” b) os mandados de segurança contra atos do Governador do Estado, da Mesa e da Presidência da Assembléia Legislativa, do próprio Tribunal ou de algum de seus órgãos, de Secretário de Estado, do Presidente do Tribunal de Contas, do Procurador-Geral de Justiça, do Procurador-Geral do Estado e do Defensor-Geral da Defensoria Pública; c) os mandados de injunção e os “habeas-data”; d) os “habeas-corpus” nos processos cujos os recursos forem de sua competência, ou quando o coator ou paciente for autoridade diretamente sujeita à sua jurisdição; e) as ações rescisórias de seus julgados e as revisões criminais nos processos de sua competência; f) as ações diretas de inconstitucionalidade e de constitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais contestados em face desta Constituição e a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional; g) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais; h) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; i) as causas e os conflitos entre o Estado e os Municípios, inclusive entre as respectivas entidades da Administração indireta; j) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias do Estado, ou entre estas e as administrativas municipais; VIII - julgar, em grau de recurso, os feitos de competência da justiça estadual, salvo atribuídos, por lei, órgãos recursais dos juizados especiais; Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 16/2005. Redação Anterior: “VIII - julgar, em grau de recurso, as causas não atribuídas por esta Constituição expressamente à competência do Tribunal de Alçada, ou, por lei, órgãos recursais dos juizados especiais;
-JUSTIÇA FEDERAL
CF 109,§§1 E 2 repetição do artigo CPC-51
Art. 51.  É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União.
Parágrafo único.  Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
Se a união for autora é o domicilio do réu, se for o autor contra a união, é do réu, do autor e da localização da coisa e este da situação da coisa é de incompetência absoluta
Tanto a CF quanto o CPC só fala em União (empresa publica e autarquia) mas quando se fala em território só fala União e não fala em autarquia, o STJ veio dizendo que não se aplicava o 51 também as autarquias mas o STF manda interpretar extensivamente. E se aplica sim extensivamente as autarquias e empresas publicas, mas o STJ continua não aplicando.
Sociedade de economia mista não tem foro na justiça federal, pois não é empresa publica e não cabe o artigo anterior.
CPC-52 SIMETRIA entre os entes federados, a mesma regra da união se aplica igualmente aos estados, regra nova.
Art. 52.  É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único.  Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado.
06-05-2016
COMPETÊNCIA (CONTINUAÇÃO)
-MOMENTO DE FIXAÇÃO
Perpetuação jurisdicione: já existia regra no ordenamento anterior art. 43
Art. 43.  Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
Comarcas com mais de um juízo com as mesmas competências, o caso vai a um juízo que vai fazer um sorteio que vai distribuir. Mas onde tem uma única vara, lá também tem um cartório distribuidor nestes tem o registro de todas os processos. Mas onde há vara única apenas registra, onde tem várias varas, distribui-se. Este o momento que o juiz vai analisar os critérios de distribuição de competência. O juiz leva em consideração os critérios no momento da distribuição
Se houver modificação da vara, ele deixar de existir, foi suprimido o órgão judiciário, ou alterou a competência absoluta. Antes que julgava acidentes de trabalho ou assédio eram julgados na justiça comum, mas por emenda foi transferida para a justiça do trabalho, então a justiça do trabalho se tornou absolutamente competente e os casos foram transferidos para a justiça do trabalho.
Se a lei não alterar a competência absoluta ou não suprimir o órgão judiciário, outros casos não são relevantes
Art. 62.  A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes. A competência absoluta não está a disposiçãodas partes, não importa o negócio, neste caso são cláusulas nulas.
-MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA RELATIVA
Art. 63.  As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. Em relação a competência relativa a clausula de foro é opcional, se nada for tratado em contrato se usa a regra geral
§ 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. O contrato deve ser escrito e o foro deve estar determinado
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. Mesmo que ocorra falecimento vale as clausulas
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. Uma exceção de controle do juiz em relação a competência relativa, o juiz pode alegar que foi de forma abusiva e não reconhecer a clausula e usa a regra geral.
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão. Se o juiz não reconhecer de oficio se o juiz não fizer ou não controlou, se o réu não alegar preclui, mesmo que a causa tenha sido abusiva –precluir 
É uma cláusula de eleição de foro, em regra pode em qualquer contrato, desde que es partes acordem
Primeira hipótese é anterior ao processo 
+VONTADES DAS PARTES CPC63 antes não se falava em disposição de normas processuais as partes. A competência relativa pode ser modificada, essa modificação pode derivar da vontade das partes ou de imposição legal. A modificação voluntária pode ser expressa ou tácita, expressa quando ocorre convenção de eleição de foro e tácita quando o autor propõe ação em juízo relativamente incompetente e o réu não alega a incompetência.
+CONEXÃO: constitui liames de afinidades existentes entre duas ou mais ações, que faz com que justifiquem a reunião dos processos. Isso faz com que o juiz que não tinha a competência relativa passe a tê-la.
 definições legais conexas duas ou mais ações. devem ter identidade o pedido e a causa de pedir. Existem no processo: Partes, causas e pedido. Caso quando a pessoa foi atropelada e pediu perdas e danos e entrou com o pedido, mas depois de um tempo houve depressão e pode se entrar na mesma demanda com dano moral. As partes são as mesmas, as causas foram as mesmas e acrescentou o pedido que foi diferente, se fosse tudo igual seria litispendência. 
Foram dois os objetivos do legislador a determinar a possibilidade de reunião, o primeiro é o principio de economia processual, já que em função de mencionada afinidade, é comum que a mesa fase probatória possa ser partilhada por ambas as ações e as provas, que deverão dar origem a duas sentenças, o segundo objetivo é evitar existência de decisões logicamente contraditórias.
Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. Sentença é decisão de juiz de 1 grau. Então julga separado
§ 2o Aplica-se o disposto no caput:
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; ex. uma ação de execução de penhora de imóvel e a parte alega que fez o negócio coagida, o mesmo juiz julga os dois casos
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. Existem títulos que preveem mais de um tipo de obrigação, fazer e pagar quantia e até com datas diferentes e as duas serão reunidas por conexão
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. O juiz fundamenta a necessidade de julgamento conjunto.
+CONTINECIA: no causa de continência é a mesma coisa, o objeto é mais amplo e engloba o da primeira demanda.
Art. 56.  Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.
O objeto da segunda demanda é maior e engloba o da primeira, repete o mesmo pedido, porém desta vez engloba mais pedidos. Ex. Primeiro você pede dano material e depois você repete o mesmo pedido e adiciona o dano moral.
A conexão é mais comum pois é mais lógico acrescentar o pedido do que ficar repetindo.
Art. 57.  Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas. Quando um caso maior for distribuído ele permanece e engloba o menor, ou este se extingue.
+juízo prevento: aquele para que a petição inicial foi registrada em primeiro lugar
Quando surge a necessidade de reunião de diferentes processos (conexão ou continência) é comum que os casos se distribuam em diferentes juízos, mas eles devem ser reunidos e o juiz é aquele que em primeiro lugar correu a prevenção, ele atrai para junto de si as outras ações.
Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.
Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.
Dá se a prevenção em razão de dois critérios ambos cronológicos, o registro ou distribuição da petição e no juízo em que houver havido distribuição a petição inicial, e a prevenção ocorrem tanto em primeiro com em segundo grau de jurisdição. A pretensão é impedir que a ação tenha sorteio por uma vara que decida de forma contraria a tese veiculada a ação este desista da ação e ajuíze uma nova, idêntica. Esta ação vai ser distribuída para o mesmo juízo. Além disso a parcial alteração dos réus não afasta a necessidade de distrubuição por dependência.
ROTEIRO PRÁTICO PARA DEFINIÇÕES DE COMPETÊNCIA
Verifica-se se a causa compete a alguma jurisdição estatal ou se houve convenção arbitral;
Não havendo convenção arbitral, verifica se a causa está entre aquelas que se submetem com exclusividade ou em caráter concorrente, a jurisdição brasileira
Submetendo-se a jurisdição brasileira, cabe examinar se a matéria de litigio implica a competência de um dos ramos especializados do judiciário (trabalho, militar);
Verifica-se a causa insere-se entre as de competência originária do STF ou STJ
Se não for, consiste em examinar se a União, autarquia, fundação, ou empresa publica federal é parte na ação- (será da Justiça Federal caso contrario, estadual ou do Distrito Federal;
Seja de competência da Justiça Federal ou da Estadual, deve se verificar as regras de competência territorial (em qual região federal ou ente federado) está o órgão competente;
A seguir é preciso observar se a causa é de competência originária de juiz de primeiro grau ou de tribunal (TRF no caso de justiça federal e tribunal de justiça no caso de justiça estadual)
Sendo a competência originária de um juiz de primeiro grau, deve –deve se definir o for competente com critérios de competência territorial- deve se observar a clausula de eleição de foro ou foro prevento se houver;
Definido o foro a etapa subsequente é a identificação do juízo (vara) competente, quando houver mais de uma naquele foro (desde já não esteja definida por prevenção); isso de faz por verticalização da matéria (vara de família, vara de falência) ou da pessoa (vara da fazenda publica). Havendo mais de um juízo competente no mesmo foro a distribuição é feita por sorteio para um deles.
+INCOMPETENCIA: será alegada com uma questão preliminar de contestação. O réu deve contestar toda a matéria de defesa no mesmo ato. As defesas processuais também deve ser feitas na contestação
 Todo o juiz tem competência para primeiramente pronunciar sua incompetência, por manifesta e obvia cabe a ele primeiro decidir a questão (cabe recurso)
Instrumento de controle de competência:além da arguição de incompetência pela parte, em caso de incompetência absoluta pode ser verificada de oficio pelo órgão jurisdicional , tem também o controle de competência no curso do processo, incidente de conflito de competências (quando dois são igualmente competentes para a mesma causa (conflito positivo) ou negam sua competência atribuindo um ao outro (conflito negativo)
Art. 64.  A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.
§ 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.
§ 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. O JUIZ NÃO DÁ SEQUENCIA SE NÃO DECIDIR SE ELE VAI JULGAR
§ 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. NÃO É EXTINTO O PROCESSO, ELE SÓ VAI REMETER AO JUIZADO CORRETO. No juizado especial onde as partes vão sozinhos reclamar no balcão o juiz alega a incompetência e manda as partes buscar o juizado correto.
§ 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. MEDIDAS DE URGENCIA POR JUIZO INCOMPETENTE, MANTEM OS EFEITOS E REMETE AO JUIZO COMPETENTE.
Art. 65.  Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.
Parágrafo único.  A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.
Art. 66.  Há conflito de competência quando:
I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;
II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;
III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. CONEXÃO E CONTINENCIA.
Parágrafo único.  O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo.
PERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO
 Determina-se a competência com base nos fatos existentes e nas normas em vigor no momento do ajuizamento da ação. Posteriores alterações fáticas serão irrelevantes. Tem exceção, quando a mudança superveniente implicar supressão (extinção) de um órgão judiciário, ou alteração de competência absoluta.
Ex se uma nova comarca é criada, as ações que em tese seriam de competência dela mas já estão em tramite em outra comarca, nessa permanecerão, mas se uma comarca é extinta, as causas desta comarca deverão ser remetidas ao juízo de outro foro. 
A criação de uma vara especializada (família) em uma comarca onde não tinha varas especializadas, a aão deve ser remetida para o novo juízo, mesmo que já estivesse em tramite pois a inovação gera uma competência absoluta.
13-05-2016
A AÇÃO
-conceito: contrapartida natural a proibição de tutela privada. Direito a uma tutela jurisdicional adequada, efetiva e tempestiva mediante processo justo. Quando o estado proíbe a autotela, surge para os jurisdicionados o direito de provocar a jurisdição, tirar a jurisdição da inércia, o Estado não age de oficio, depende da provocação da parte interessada. A violação do direito material que dá ensejo ao processo, é um direito autônomo, sem a violação do direito material não existe o direito de ação, sempre que houver violação ou ameaça ao direito material ,surge o direito de ação, de provocar a tutela jurisdicional. Se desdobra direito de obter a tutela jurisdicional em tempo hábil. E as duas dependem uma da outra.
Quando se diz que alei não excluirá afirmação de direito , não é necessário ser titular de um direito para propor uma ação, o direito de afirmação traz implícita possibilidade de sua efetiva apreciação pelo poder judiciário.
O exercício do direito de ação resulta na instauração do processo e, a partir dai, as normas processuais regulam tudo quanto se refira à ação, como resultado do exercício desse direio
Ação não é um ato solitário, uma simples demanda (o requerimento inicial de tutela jurisdicional.) passa por várias fases até chegar ao julgamento.
Ação desenvolve-se com objetivo de permitir o julgamento do mérito e no caso do reconhecimento do direito material, ainda se mantem presente para exigir que os meios executivos da sentença e procedência propiciem a efetividade da tutela do direito.
O direito de ação como direito de tutela jurisdicional adequada determina a previsão
-procedimento com nível de cognição apropriada tutela do direito pretendida
- de distribuição adequada do ônus da prova, inclusive com possibilidade de modificação
- de técnicas antecipatórias idôneas e distribuir isonômicamente o ônus do tempo do processo, seja em face de urgência, seja da evidencia. 
-De formas de tutela jurisdicional com executividade essencial fundamental.
-de técnicas executivas idôneas
- de standards para valoração probatória pertinentes a natureza do direito maerial de batidos em juízo
Na fase sincretista não havia:
Fase autonomista
Estamos na fase instrumental:
1856- polemica entre Windscheld e Muther:Windche disse que eram face da mesma moeda e muther desenvolveu um texto para criticar windshi os direitos não eram faces da mesma moeda, o direito material o autor exercita em face do réu e o direito de ação eu exercito em face doestado. Depois ele mudou de opinião
1949- Liebrman e as condições da ação tem muitas teorias a respeito do processo e muitas aceitas pelo direito brasileiro o cod de 73
REGULAÇÃO PROCESSUAL DO EXERCICIO DA AÇÃO: esse direito se subemte a regras processuais, devendo repeitar requisitos próprios, se eles estiverem presentes configura-se a admissibilidade da ação, dando ensejo ao processo de conhecimento, se profira a sentença de mérito, pela procedência ou improcedência do pedido formulado pelo autor. Legitimidade e interesse processual, se não houver uma delas o juiz por fim no processo sem o julgamento do mérito.
O SISTEMA ADOTADO PELO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO: não se usa mais o termo condições de ação e adotou-se o termo pressupostos processuais das condições de ação, chamando todos de pressupostos de admissibilidade de tutela jurisdicional, mas por não haver sentido em diferenciar a condição de ação do pressuposto processual.
INTERESSE PROCESSUAL: interesse de agir compõe se de dois aspectos que traduzem a necessidade- utilidade . Configura-se interesse com a necessidade de proteção jurisdicional e a utilidade e adequação das providencias pleiteadas para supri-las. O interesse nasce da necessidade da tutela jurisdicional do Estado, invocada por meio adequado, que determinar é o resultado útil, a presença do interesse não determina a procedência do pedido, mas viabiliza a apreciação do mérito, permitindo que o resultado seja útil.
LEGITIMIDADE DAS PARTES: autor e ´reu deve ser partes legitimas , deve haver ligação entre eles e o objeto do direito firmado em juízo. O autor deve ser o titular do direito e o réu é preciso que haja relação de sujeição diante da pretensão do autor.
-LEGITIMAÇÃO ORDINÁRIA: aqueles que figuram nos polos opostos do conflito apresentados pelo autor correspondam aos que figuram como autor e réu.
-LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA: (substituição processual e legitimidade extraordinária em sentido estrito): terceiro juridicamente interessado (procurador, ministério publico
Teoria das condições da ação: ele diz que existem 3 planos no processo como um todo: plano da ação; do processo e do mérito, o juiz deveria ultrapassar os planos da ação e do processo para julgar o mérito. O juiz deve ver se a ação existiu par. Pressupostos formais para dar validade ao processo e só depois ele deveria julgar o mérito. Para ele eram preciso 3 condições para dar legitimidade no processo
-legitimidade: legitimidade para a causa, legitimidade das partes devem ser legitimas para a causa, significa que ninguém pode pleitear direito alheio em nome próprio (verificar se a parte autora é efetivamente quem se declara como titular do interesse aser tutelado(o juiz analisa através dos fatos));o réu também tem que ser legitimo, (o réu legitimo é aquele que deve responder pelas consequências jurídicas da narrativa de fato) a legitimidade se vincula aos dois polos. Se a parte não for a legitima, o juiz pode julgar o processo improcedente sem o julgamento da demanda. (na investigação de paternidade o Ministerio publico pode assumir o direito alheio por conta da lei que autoriza).
-interesse: interesso do autor na prestação jurisdicional, a utilidade da própria jurisdição, haver violação ou ameaça concreta de direito material. Não pode agir preventivamente antes do vencimento da prestação pedir medidas. Não pode demandar por divida em atraso depois da mesma paga. Tem que haver necessidade do estado interferir na relação. O interesse pode desaparecer no andamento da demanda, ou seja, quando pode perder o objeto. (em caso de falecimento de parte interessada quando a pessos precisa de uti e morre antes).
-possibilidade jurídica do pedido: tem que ter as partes a causa de pedir e o pedido. As partes devem ser bem individualizadas. A causa precisa dos fatos e os fundamentos jurídicos do pedido. Precisam achar as normas jurídicas e as consequência, e depois devem ter o pedido de fato. O resultado do processo deve ser permitido expressamente ou pelo menos não vedado pelo ordenamento. Pedidos fática mente impossíveis (cobrar o terreno na lua e exigir a escritura). Mas existem alguns pedidos só podem ser declarados impossíveis depois de alguma análise de mérito. A consequência deve estar prevista no pedido e no ordenamento se ouver outra previsão que não a do pedido, o juiz somente vai julgar improcedente.
O mérito retira da ação a possibilidade jurídica do pedido, no novo CPC tentando trazer esta possibilidade
-Carência da ação: quando falta algum dos pressuposto existe a carência da ação. 
-Posição do novo CPC. O cod de 2015 extinguiu as condições de ação. mas diz que quanto os pressupostos são meros obstáculos que impedem o juiz de julgar o mérito. Porém a teoria é inteiramente válida, se aproveita para colocar em uma ordem mais atual. Hoje não se pode ver o direito de ação como tirar a jurisdição da inercia, o direito de ação é satisfeito quando a demanda acaba. A tutela jurisdicional efetiva em tem hábil em processo adequado.
Processo adequado, justo. Todos os direitos fundamentais do devido processo respeitados. 
Em um tempo adequado e ver o resultado de forma plena. 
CPC 17 e 18 - Art. 17.  Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
Art. 18.  Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único.  Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.
Art. 19.  O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
Art. 20.  É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
Art. 312.  Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.
O momento que se considera a proposta ação da demanda, o momento que ela foi protocolada
337,§2° elementos da ação, impressão digital de cada ação, se for idêntica há a litispendência, se for parecido teremos a conexa.
Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.
§ 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.
497 e ss. Tratam da efetivação da sentença, a atividade satisfativa integra a jurisdição. (não basta a sentença e deve trazer meios de cobrar, ex. multa) cod adotou o novo conteúdo do direito de ação.
Art. 497.  Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.
Parágrafo único.  Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo.
485, VI quando não á interesse ou legitimidade da parte o juiz não julgará o mérito. 
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.
§ 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
§ 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
§ 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
§ 6o Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.
§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
20-05-2016
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES para classificar as ações de dois tipos
1- TIPO DE TUTELA JURISDICIONAL: o Termo ação pode ser utilizada como sinônimo de tutela jurisdicional, terminologicamente inadequado, mas se utiliza o termo ação como um sinônimo do direito de inovar a tutela jurisdicional.
 CONHECIMENTO: ação de conhecimento é quando o autor pretende obter sentença de mérito. Situação de incerteza então o juiz precisa conhecer os fatos para tomar uma decisão decidir o mérito, o juiz não conhece dos fatos, a situação demanda uma situação probatória, a situação jurídica é colocada em uma situação de incerteza. Acertar o ordenamento jurídico pra dizerquem tem razão.
 EXECUÇÃO: aqui o juiz já parte de uma certeza para tomar a decisão, seja de uma sentença anterior que ele mesmo deu, ou de um documento a quem a lei confere força executiva (títulos executivos extra judiciais) titulo judicial ex laudo arbitral. O juiz pede a execução da sentença caso a parte se recuse a cumprir. Art 783 a 785 CPC. Pratica atos de materialização do conteúdo do titulo executivo. Satisfativas, definitivas pede-se que o juiz investigue os fatos ocorrido e defina qual norma que está incidindo no caso concreto
 URGENCIA tutelas ditas como provisórias as tutelas cautelar sempre precisa ter um risco ao resultado útil do processo, o resultado precisa ser efetivo, se a decisão for depois não vai mais adiantar (casos de vida ou morte, UTI, Medicamentos) são dadas com base na aparência do direito, chamado de cognição sumária o juiz dá um julgamento com base na aparência do direito, não com certeza e por isso é provisória, o juiz pode rever, o tribunal ´pode reformar, surgimento de novas provas
 - CAUTELAR; pode ser utilizada para a tutela de conhecimento como de execução, visa resguardar o resultado útil do processo (medidas acautelatórias que tentam preservar o bem até o resultado do processo
 -ANTECIPADA ; vai ter somente a fase do conhecimento, o juiz vai tentar antecipar os efeitos da sentença, esta tutela se vincula com a sentença do mérito, vai usufruir da sentença antes que o processo acabar.
Tanto a tutela antecipada como a cautelar podem ser pedidas antecedentes ao processo, você pede primeiro e depois dá a entrada ao restante do processo.
 A tutela antecipada como de uma Home Care (UTI em casa) pode ser pedida em forma de tutela antecipada, em caráter antecedente, sem o pedido principal se a parte contraria cumprir com a ordem e depois não entrar com recurso, não precisa mais entrar com o pedido principal e se estabelece, sem coisa julgada, e em dois anos , se não recorrer, tem efeitos definitivos.
Se satisfaz não acautela e se acautela não satisfaz.
O juiz pode antecipar a tutela na sentença, pois a apelação tem e feito suspensivo, e em caso de recurso a tutela já está garantido
 EVIDÊNCIA tutela provisória. Divide um pouco a tutela antecipada sem fundamento da urgência, quando o juiz entender que o reu está de proposito protelatório, ou quando o réu usa do direito de defesa, algum bem peculiar e difícil de ser comprovado, pra inverter o onus do tempo o juiz pode antecipar a tutela em face da outra parte, o réu enrolando para não cumprir. Antecipar com base na evidencia do direito. mandato de securitização do processo civil, quando a parte tem provas plausíveis, e o réu não tem provas suficientes acontece a tutela de evidencia.
2- EFEITO DA SENTENÇA- as ações de conhecimento
 DECLARATÓRIA: passa por todas as sentenças, mas esta pode ser somente declaratória, não precisa mais nada o juiz só pode declarar que a relação jurídica existiu ou não, ele pode declarar e assim constituir uma relação jurídica. Quando o juiz declara divorcio na sentença ele vai constituir uma situação nova. Pode também declarar que houve rompimento de situação jurídica e condenar o réu numa sanção. O autor se limita a pedir uma declaração jurisdicional acerca da existência, inexistência ou modo de ser de determinada situação ou relação jurídica, ou a respeito de falsidade ou autenticidade de tal documento, eliminar duvida. Precisa haver uma crise de incerteza entre dois ou mais sujeitos. Pode ser positiva ou negativa quando declara que não existe crédito (negativa) ou quando declara a existência de uma relação jurídica. Consegui declaração de que tal direito existe.
 CONSTITUTIVA,: declaração de um direito acompanhada da constituição, modificação ou desconstituição de uma situação jurídica. Da efetividade ao que no plano material chama-se direito POTESTATIVO. Declara a existência de direito protestativo e lhe dá atuação constituir, o divorcio por exemplo, resolução de contrato por adimplemento. também pode ser positiva e negativa. Negativa quando desfaz, e positiva quando cria determinada situação jurídica
 CONDENATÓRIA: além da declaração da existência de um direito, a condenação ao réu de seu cumprimento, se não houver cumprimento espontâneo haverá a necessidade de uma execução. A sentença condenatória autoriza a posterior execução a consequência de pagar quantia é a condenatória propriamente dita. 
 -EXECUTIVA: espécies de ações executivas latu sensu, são espécies de ação que contem um passo além daquilo que a parte obtém uma ação condenatória. Há uma autorização para executar, a sentença já está apta a produzir efeitos . trata-se de um modelo onde o juiz age de oficio sentença que condena o réu a entregar coisa e o juiz vai determinar os métodos a se realizar isso. A execução se faz através dos títulos, art515, títulos executivos judiciais executados mediante cumprimento de sentença o 784 titulos executivos extrajudiciais, documentos em que a lei confere força executiva, não precisa a fase de conhecimento destes, ação, ou tutela ou processo de execução, 
Existem a faze da liquidação, e quando a sentença é ilíquida tem a faze da liquidação onde o juiz vai analisar para definir o valor. 
 -MANDAMENTAL- tem o objetivo a obtenção de sentença em que o juiz emite uma ordem, cujo o descumprimento, por que a receba caracteriza a desobediência a autoridade estatal passível de sanções, inclusive de caráter penal. O juiz utiliza medidas coercitivas que obriguem psicologicamente , fazer com que o réu voluntariamente cumpra a decisão, é mais vantajoso cumprir do que deixar de cumprir. (multa, nas obrigações de fazer e não fazer). O descumprimento total ou parcial constitui ato atentatório á dignidade da justiça, assujeitamento incide em multa de até 20¢ o valor da causa (ou 10 vezes o salário mínimo).
PLURALIDADE DE AÇÕES EM UM MESMO PROCESSO permite-se sucessivas ações sejam providas dentro de um mesmo processo, até em fases distintas (fase de liquidação, faze de execução) se o réu pretende opor ao cumprimento proverá um ato de impugnação ao cumprimento que gera uma nova fase. 
Em tutelas urgentes, será formulada dentro do próprio processo em curso. Se ainda não há um processo, a ação urgente implica a instauração do processo e depois se formula ação principal. E essa regra não gera um novo processo
SINCRETISMO não precisa mais de processo separado, estamos nos sincretismo, onde todos os tipos de tutelas podem ser feitas todos no mesmo procedimento, não precisa mais de ações separadas, todas no bojo da mesma ação. 
DEFESA DO RÉU- EXCEÇÃO
BILATERALIDADE DA AÇÃO E DO PROCESSO: o réu tem o direito de ser ouvido pelos órgãos da jurisdição , por isso o processo tem uma natureza eminentemente dialética conforma uma lição clássica, permite-se que uma parte pratique um ato e a outra parte pratique um ato em resposta . por vezes há a necessidade de sucessivas manifestações das partes, o juiz também participa do debate, o dialogo se aplica também nas provas por elas produzidas. O processo em contraditório não se exaure na sistemática ação e reação há também a presença a atuação conjunta no processo. E ainda há a ampla defesa
CONCEITO DE EXCEÇÃO: termo multisignificativo: primeiro exceção defesa: significa toda a atividade do réu pela qual busca demonstrar a improcedência do pedido. Abrange a formulação de argumentos . Exceção defesa é sua atividade defensiva.
CARACTERISTICAS DA EXCEÇÃO: a exceção é um direito publico, uma vez que exercitável em face do Estado e não, ao menos diretamente contra o autor.
-A exceção é autônoma e independente da existência do direito material, o ´reu tem direito a defesa ainda que não amparado ao direito material 
-A exceção tem natureza abstrata, pois não é o direito do réu a um julgamento de procedência do pedido, mas sim de que seus argumentos e provas sejam considerados no julgamento do pedido.
NATUREZA DA EXCEÇÃO: exceção não é ação pois não há interesse de agir doréu, apenas se defender, pois em caso de o réu vencer ele não ganha nada.
Defesa não é dever, mas um direito e ônus: a omissão do ´reu gera um prejuízo somente a ele mesmo. O réu não recebe pena por não se defender, apenas sofre um prejuízo se a pretensão do autor for acolhida. Sua falta gera a revelia.
CLASSIFICAÇÃO DAS DEFESAS
- MATERIAIS: versam a cerca da própria situação de direito material que se está a discutir, são também chamadas de defesa de mérito
DIRETAS: mera negação dos fatos alegados pelo autor
INDIETAS não nega os fatos, mas alega outros que impedem modificam ou extinguem o direito do autor
-PROCESSUAIS: dizem respeito as condições da ação, pressupostos processuais, impedimentos processuais, invalidades dos atos do procedimento. Devem ser alegadas antes da defesa do mérito. Também são chamadas de defesas preliminares.
DEFESAS DILATÓRIAS OU PEREMPTÓRIAS
DILÁTÓRIAS: aquela que tem o condão de, se acolhida, apenas retardar, dilatar, o procedimento afim que o defeito apontado pelo réu seja corrigido (ex. incompetência)
PEREMPTÓRIA: aquela que reputa procedente, gera a extinção do processo, sem o julgamento do mérito, trata-se de defeito processual que não comporta a correção do processo (ex. existência de coisa julgada)
EXCEÇÕES EM SENTIDO ESTRITO E OBJEÇÕES: 
EXCEÇÕES EM SENTIDO ESTRITO: é aquela que o juiz não pode conhecer de oficio e cuja a ausência de alegação pelo interessado no momento cabível gera preclusão (perda do direito de alegá-lo)
OBJEÇÃO: pode ser arguida pela parte, mas também pode ser conhecida de oficio pelo juiz, a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição. Logo se o réu não alega no prazo de defesa não fica preclusa a faculdade de posteriormente apresenta-la (pode sofrer sanções pela negligencia, mas não a preclusão).
23-05-2016
PROCESSO
PROCEDIMENTO: NÃO CONFUNDIR PROCESSO COM PROCEDIMENTO: o procedimento consiste no conjunto coordenados de atos destinados à emanação de um ato final, por ele tem se o encadeamento de atos de modo tal que o resultado do cumprimento do ato antecedente funciona como pressuposto autorizador da pratica do ato seguinte, assim sucessivamente até o ato final. Cada ato tem existência autônoma, mas não tem a finalidade autônoma.
PROCESSO: Toda vez que no procedimento conceder-se o direito de contraditório, forma-se uma relação jurídica entre os participantes do contraditório e aquele que coordena o procedimento então formula-se o processo = procedimento + relação jurídica processual. 
Processo jurisdicional: há processos estatais- jurisdicionais legislativos, administrativos- e não estatais- clubes, sociedades etc. no caso dos processos jurisdicionais o juiz atua sempre como um terceiro estranho em relação ao objeto do processo
RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL: Aquela que se estabelece entre o autor, juiz e réu. Há outros participantes (amici curiae) e os assistentes. Também tem os terceiros intervenientes que assumem a condição de parte.
RELAÇÃO PROCESSUAL: o estado não pode prestar o direito de qualquer forma, deve respeitar o modelo constitucionalmente válido, o instrumento é o processo- jurisdição, ação- processo. O processo assim como a ação são tipos de tutela jurisdicional pelo estado, tem uma definição abstrata, é o instrumento para várias prestações jurisdicional do estado. Colocadas a disposição de quem vai a invocar, sem jurisdição não há processo, sem direito de ação não tem processo, sem ação não tem jurisdição.
A relação que se forma entre as partes e o estado, a relação jurídica processual, as características dessa é relação são :
-AUTONOMA: a relação processual não se confunde com a relação de direito material, a relação processual é autônoma em relação ao direito material. Mas é dela subordinada, a relação processual justifica a existência do direito material, mas guardam a relação de autonomia, a pessoa pode provar que tem razão, mas mesmo assim não vai ter o ganho por causa de relações processuais, essa relação jurídica de direito processual incidem as normas jurídicas processuais, e sobre o direito material incidem as demais normas., que não sejam as processuais. O que diferem é a relação que elas tem em si. São planos diferentes, o juiz pode não chegar no plano do mérito por não ultrapassar o plano do processo.
-TRILATERAL: é integrada pelo autor, pelo réu e pelo juiz, embora outras pessoa participem, elas não fazem parte, sejam outros membros auxiliares, o ministério publico etc. as vezes a participação do ministério publico não existe o processo, mas não é parte. Todos os demais não integram a relação processual, a sentença só vai surtir efeitos contra estas partes. Litisconsórcio tem mais partes em cada polo da demanda, um réu, dois réus, três réus, 2 ou mais autores.- as partes e o juiz, o restante são participes. AMICUS CURIAI. Era conhecido nas ações de controle concentrado de constitucionalidade. Entidades que tem interesse no debate que talvez tivesse interesso no efeito erga omnes. (comunidade médica, composições bem formada no assunto para ter voz, opinião abalizada, conhecimento técnico) agora em demandas do CPC vai ter este tipo de entidade, em ações de interesse. Qualquer processo tem potencial que seus fundamentos transbordem os interesses, criar precedentes para outros casos, precedentes de qualidade.
-TRIANGULAR: há direitos, ônus e deveres atribuídos a todas as partes do processo, inclusive ao juiz
-PUBLICA: porque o juiz é um membro do estado presente nesta relação, é o direito em face do estado
-COMPLEXA E DINAMICA: não se encerra na pratica de u único ato, é um conjunto de atos . que são concatenados com um determinada fim que é de resolver a controvérsia, é dinâmica pois envolve muitos atos, que vai se desenvolver sempre pendendo ao fim do processo
MOMENTO DE FORMAÇÃO CPC 312+240: essa relação se forma, em dois momentos: propositura da demanda, e o segundo é quando a relação se aperfeiçoa na propositura da demanda ar.t 240. 
Art. 312.  Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.
Art. 240.  A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
-AUSENCIA DE CITAÇÃO Na propositura da demanda o autor vai tirar a jurisdição da inercia, enquanto a relação se estabelece apenas entre autor e juiz é uma relação precária, há quem diga que nem existe processo, uns vão dizer que é condição de existência, outros vão dizer que é de validade. Os efeitos que se, ou seja antes da citação, é precária, e com a citação é aperfeiçoada, mas a citação deve ser válida na forma da lei. A citação inválida anula tudo. Em regra é necessário que se perceba que o réu recebeu. Na ausência de citação a relação se estingue, é nesse sári que as duas etapas seja cumpridas, a propositura da ação e a citação válida do réu.
PROCESSO E PROCEDIMENTO
Processo: finalidade, instrumento para a correta prestação jurisdicional, de forma adequada para o conflito deixar de existir. Conceito de cunho finalístico, teleológico que traduzida num método que se servem as partes para buscar a solução do conflito levada a juízo; o alcance dessa finalidade se dá pela aplicação do ordenamento jurídico ao conflito. Processo tem sua origem terminológica PROCEDERE significa segui a diante. Organização encadeada de atos processuais.
Procedimento: é a forma, caminho, fases que tem que seguir até chegar ao final da demanda. É o mecanismo pelo qual se desenvolve os processos diante do órgão de jurisdição.
Processo e procedimentos somados compõem a relação jurídica processual ( o primeiro como substancial e o segundo como formal) com toda a sua complexa sequencia de atos, entre si interligados, de forma a proporcionar condições para a existência do provimento jurisdicional que resolva

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